Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Mari 10/10/2022

Gosto, maaaaas...
O livro é muito bacana e de um tipo de literatura que me atrai muito. Idas e vindas no tempo e no espaço que mobilizam que lê. Contudo, há certa dicotomia entre Oriente e Ocidente queme incomoda um pouco, como se este fosse o berço do avanço e, aquele, a permanência do atraso.
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Diego Vertu @outro_livro_lido 07/09/2022

A mais bela face que a Terra já mostrou ao sol.
Samarcanda é um livro que explora a vida do polímata Omar Khayyam. Sendo uma ficção histórica o livro acompanha a peregrinação de Omar por todo o oriente médio. Ao ganhar de um juiz um caderno na cidade de Samarcanda Omar escreve seus Rubaiyat (poesia em 4 versos) enquanto registra os versos, Omar encontra personagens históricos: Xás, Vizir e até o fundador de uma série de assassinos.
Séculos depois Benjamin Lesage faz uma busca sobre o Rubaiyat que é dado como desaparecido, levando Benjamir fazer uma viagem ao oriente médio a procura do livroo. Em sua viagem de volta Lesage está a bordo do famoso Titanic junto com o livro de Omar.
Achei o texto primoroso, tornando-se um documento com pontos fiéis à história do oriente médio. Confesso que tive dificuldade na leitura e a achei bem arrastada. Não me conectei muito com as personagens e as vezes tive a impressão que alguns relatos não levaram a nada. Tinha grandes expectativas mas acabei me frustrando. Guardarei o livro para quem sabe uma releitura pra quando tiver mais preparado.
Bia França 20/11/2022minha estante
Também esperava mais...




Anne 06/09/2022

Terra do Sol
Samarcanda é um livro dividido em quatro partes, sendo as duas primeiras dedicadas a contar a história de Omar Khayyam, poeta e astrônomo persa de uma relevância histórica enorme; e as últimas duas para contar o destino do seu manuscrito.
Para fazer uma boa resenha, precisaria de muito mais conhecimento da história política persa, e até da atualidade. Mas me limitarei ao pouco que sei, e o pouco que sei se deve ao livro.
Em sua época, Khayyam se vê enrolado na política de sua terra, mesmo a detestando. Um juíz que o admira como sábio quando ainda é muito jovem, dá de presente a ele um livro em branco para que faça um manuscrito com suas poesias. A única coisa que pede em troca é que dedique esse livro a ele, uma tentativa esperta de se eternizar. Khayyam aceita então o desafio e se lança a escrever o manuscrito que hoje já inspirou Fernando Pessoa e Manuel Bandeira, para citar os mais próximos.
Enquanto se empenha nessa tarefa, Khayyam vive a vida a seu tempo. Se apaixona, se casa, faz amigos.. um deles que virá a se tornar o maior pesadelo do seu povo, Hassan Sabbah, líder de uma seita islâmica e considerado o fundador da ordem dos Assassinos, responsável por uma futura reviravolta na vida de Kayyam.
Até que isso aconteça, no entanto, leva a sua vida da forma mais próxima àquilo que aprecia, olhando o céu, bebendo vinho, ao lado de sua amada quando esta não está envolvida com a vida no Palácio, pois sua esposa é ninguém menos do que a conselheira da Sultana.
As últimas duas partes do livro são dedicados a contar a história da Pérsia em meados de 1900, a luta por uma constituição, pela democracia, e para não ser esmagado pelos pés gigantes dos poderosos tradicionais. E ainda, ao supremo e infeliz destino do valioso manuscrito após tantas turbulências em sua história.
A história é profunda e educativa. Para quem gosta de panoramas históricos é um prato cheio. Para quem gosta de um romance, também é recheado de vida cotidiana e amores impossíveis.
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Quérol 31/08/2022

Queria ter gostado mas...
Eu tentei gostar de Samarcanda, mas tenho um sério problema com histórias nessa vibe "epopeia". Não me conectei com os personagens, estava zero interessada com o desenrolar da história. Mas não posso negar que é um livro muito bom, bem escrito e de uma riqueza enorme. Por isso minhas estrelas. Muitas vezes o problema não está no livro né, mas em nós.
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Caroline Vital 28/08/2022

Incrível!
Extremamente bem escrito! Quase virou um favorito (algumas passagens descrevendo as questões políticas da época são meio chatas).
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Bianca 22/08/2022

Oriente
Independente da época retratada no livro, vemos um belo olhar sobre o Oriente através de um precioso manuscrito, personagem principal desta história. Enriquecedor.
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Chele 13/08/2022

O livro gira em torno de um manuscrito redigido em torno dos idos anos 1000 d.C. na região do oriente médio. Dividido em duas partes; a primeiro acompanha os último anos do autor do manuscrito no meio ao caos da civilização mulçumana persa, já a segunda gira em torno da última pessoa a ter contato com o manuscrito passado em sua maior parte na busca dele. Misturar realidade e ficção é muito delicado e uma arte que nem todos dominam. Amin tenta compilar mais de mil anos de história em pouco mais de trezentas páginas, uma manobra arriscada e audaciosa. Por diversas partes o enredo fica arrastado e enfadonho se perdendo entre fantasia e realidade.
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Lais.Lagreca 20/07/2022

Para viajar no tempo e aprender por meio de um belo e bem construído texto
POR QUE LER O LIVRO
“Um manuscrito oriental que atravessou os séculos, conquistou o Ocidente e encanta o mundo ainda hoje é o mote da trama épica e envolvente construída pelo autor franco-libanês Amin Maalouf. Com essa obra, ele venceu o Prix Maison de la Presse de 1988. Samarcanda é um romance histórico memorável que conduz habilmente os leitores desde a Pérsia medieval até o náufrago do Titanic.”

Gosto muito de romance histórico, pois viajo no tempo passado e reflito sobre o presente. Apreendo coisas novas sem o peso de um texto acadêmico.
A escrita de Samarcanda é bonita e envolvente. As personagens são complexas e o cenário é encantador.

Vale a pena!!



Samarcanda é a Pérsia de Omar Khayyam, poeta, livre-pensador, filósofo, matemático e astrônomo genial. Samarcanda é o Oriente do século XIX e do inicio do século XX, a viagem para um universo onde os sonhos de liberdade sempre souberam desafiar os fanatismos. Samarcanda é a aventura de um manuscrito nascido no século XI, extraviado com as invasões mongóis e recuperado seis séculos depois.
Escrito no estilo colorido e poético dos velhos contos orientais, eis-nos perante um romance que é ao mesmo tempo uma apaixonada meditação sobre a verdadeira essência da Pérsia, nos séculos XI e XII e o século XX em que despontam os anseios de reformas democráticas e de emancipação patriótica.Uma vez mais, Amin Maalouf deslumbra-nos com o seu extraordinário talento de narrador.
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Vanessa.Benko 14/07/2022

Os pássaros feridos escondem-se para morrer
Um livro que me conquistou mais pelo conhecimento agregado do que pela narrativa. Ler ele fazia com que eu me sentisse no Oriente, viajasse nas histórias e disputas e me interessasse mais pela rica cultura de lá.
Uma cultura que é pura poesia. Até mesmo os fatos reais parecem que foram pintados para serem memoráveis. Também senti a valorização que o conhecimento e leitura podem agregar e principalmente nos servir de proteção. O personagem principal nos dá várias lições de como a sabedoria só é construída em cima de instrução. Mas só adquirir conhecimento não basta, é precisar saber aplica-lo da maneira correta. Vivência e experiência, elas garantem nosso futuro.
Tantas batalhas, disputas em busca de domínio. Destruir o dominador opressor. Escolher amigos, identificar inimigos. Esse é o contexto por de trás da busca de um livro célebre. A verdadeira poesia está neste livro, na sua busca ou na história?
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Andre.Thieme 12/07/2022

Sobre o amor ao oriente
Geralmente me agrada a leitura de livros da região árabe, apesar de não procurar ativamente para a leitura. Grata indicação da TAG, o livro Samarcanda nos leva a conhecer a produção de conhecimento que sempre foi muito efervescente para fora da Europa, apesar de nem sempre termos contato ao longo da nossa educação. A história em si, nos coloca em contato com diferentes personagens em momentos históricos importantes para compreender a Pérsia de forma muito mais próxima. A leitura é muito fluida e bastante envolvente. Com personagens da realidade histórica e fictícios, ajudam a avançar a leitura e uma compreensão maior do que se passa em cada momento.
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Vicky 06/07/2022

Apaixonante
"Samarcanda" é um livro personifica a história de um grande poeta do oriente, Omar Khayyam, e da trajetória de seu manuscrito. Para quem é entusiasta, ou curioso, sobre os povos, costumes e tradições dessa região, o livro é um prato cheio. Diversas vezes fui buscar o significado de uma palavra e me perdi olhando as imagens de paisagens e pessoas locais. É um livro longo, em algumas partes cansativo mas que no final percebemos a obra de arte que é sua composição.
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Ana 01/07/2022

Samarcanda: o livro do manuscrito
O livro é interessante, se passa no Oriente: conta a história do manuscrito escrito em Samarcanda ou não?
Pérsia (atual Irã), Iraque, uma região em constante conflito religioso, fanatismo. Dar para entender as razões das muitas guerras, de um outro ponto de vista que não somente a religião? as muitas interferências estrangeiras que perduram no tempo até os tempos atuais. Samarcanda no meu ponto de vista é um romance político.
A dificuldade foi decorar os nomes dos personagens devido às diferenças culturais.
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Dayane.Farinacio 26/06/2022

Pra mergulhar no Oriente
Resumidamente, essa história atravessa séculos (oito, se não me engano) de acontecimentos que orbitam um livro. Nem tudo que acontece é consequência do livro, mas ele sempre está presente de alguma forma e acho que essa questão ficou bem amarrada. Além do mergulho na cultura do Oriente (na região do Irã, mais especificamente), um ponto muito legal do livro é explorar as intrigas e movimentos políticos da região. Isso foi, inclusive, o mais emocionante pra mim, o que eu mais curti. Sendo uma ficção história, nem tudo é totalmente verdade ou ocorreu exatamente daquele jeito, mas dá uma noção.
Outra coisa beeem positiva é que a história traz personagens femininas muuuito legais. Elas são fortes, complexas, ardilosas, inteligentes, têm influência política, e não são submissas, como às vezes somos levados a pensar.
Não é um livro rápido nem tão fácil de ler, porque muitas vezes precisei reler alguns trechos pra entender o que tava rolando ou relembrar quem era o personagem (são muitos títulos aos quais não estamos habituados), mas acredito que isso se deve ao desconhecimento sobre a cultura da região.
Como ponto "negativo", percebi apenas dois momentos em que resolução dada pelo autor me pareceu meio abrupta. Uma mais pro meio e outra bem no final. Especialmente porque essa do meio envolve personagens centrais.

Em termos de elementos, ele traz treta, romance, aventura, achei bem completinho.

De fato, se não fosse pela TAG eu jamais teria lido esse livro (primeiro porque não tá no hype e segundo porque não é uma cultura com a qual estou familiarizada, então não chamaria tanto a minha atenção), mas super valeu a pena! Me despertou a curiosidade sobre o Oriente Médio, me levou a pesquisar questões que o livro aborda e se, futuramente, outra obra sobre esse tema aparecer, com certeza ficarei mais inclinada a ler.
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