Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Josana.Baltazar 06/03/2022

O livro nos coloca dentro de uma realidade histórica do oriente que para mim era desconhecida, fiquei oscilando entre ficção e realidade, a história do manuscrito, cidades sitiadas, cultura. Depois a obsessão pela busca do documento perdido com um final surpreendente, indico muito
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Jessica Becker 05/03/2022

Samarcanda
Obra de fevereiro da TAG Curadoria, "Samarcanda" é um livro sobre um livro. Desafiadora em alguns momentos, mas ainda assim interessante e envolvente, a obra mescla fatos históricos da Pérsia e do naufrágio do Titanic com ficção. Mais um livro que não conheceria se não fosse pelo clube.
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Lusia.Nicolino 04/03/2022

Viagem incrível pela história do livro da história!
Precisava de um livro assim, depois de algumas aventuras por autores novos e releituras.
O livro sobre a história de um livro, uma ficção histórica tão bem construída que acredito em tudo que foi narrado. Vamos por partes, como a construção de Maalouf. Na primeira delas vamos conhecer Omar Khayaam, poeta nascido em Samarcanda, mais que poeta, filósofo, matemático e astrônomo, que dedica a simplicidade de sua vida a escrever os Robayat, quadras quase singelas. Enquanto Omar tenta se afastar das intrigas políticas, podemos conhecer fatos históricos, uma Pérsia dominada e explorada por grandes potências de um lado e o fanatismo, a luta pela resistência até o nascimento da seita dos Assassinos. Na segunda parte, vamos sofrer com a tentativa de resgate do livro de Omar, que oitocentos anos depois de sua morte impacta a vida de muita gente, mas naufragou com o Titanic. Samarcanda começa exatamente assim: “No fundo do oceano Atlântico há um livro. É sua história que vou contar.” Como será que termina?

Quote: "– Ignorava que um ateu pudesse exprimir uma opinião sobre questões de nossa fé! Omar dá um sorriso cansado mas inquieto.
– O que o autoriza a me chamar de ateu? Espere ao menos ter me ouvido.
– Não preciso ouvir. Não é a você que este verso é atribuído: ´Se Tu punes o mal que faço com o mal, qual a diferença entre Ti e mim, diga?´ O homem que profere tais palavras não é um ateu? Omar dá de ombros.
– Se não acreditasse que Deus existe, não me dirigiria a Ele!"


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Rayssa Bonissatto @livrosdarayssa 03/03/2022

Idade média, secúlo XX e 2022?
Samarcanda é composto por dois livros: na primeira metade acompanhamos Omar Khayyam entre 1072 e 1131, já na segunda, Benamin O. Lesage, no final do século XIX e início do século XX.
Mas no fundo é um livro só: uma ode ao Rubaiyat, obra escrita por Khayyam e como esta foi perdida e recuperada nos eventos históricos da Idade Média e Contemporânea da região do Oriente que corresponde ao Irã.
Como todo romance histórico, ficção e realidade se mesclam, lacunas históricas são preenchidas com ficção.
Os personagens principais se veem nos bastidores de grandes eventos políticos: Khayyam vendo as intrigas da corte e sua linha sucessória, Lesage nas tentativas de destituir um poder absoluto e firmar a Constituição no Irã. Mesmo desejando se afastar do turbilhão político, eles são diretamente afetados. Até as personalidades e ações dos personagens principais e coadjuvantes são muito similares.
Os paralelos não param aí: não só entre os dois recortes históricos, vemos eventos se repetirem ainda hoje. O obscurantismo e perseguição aos detentores de saber científico se faz presente (pois é, perseguição à ciência! Mais 2020 impossível!). Além disso, acompanhamos o surgimento de grupos extremista, ações imperialistas, invasões de países, intrigas geopolíticas (oi? 2022?). Lendo esse livro foi impossível não lembrar de Edmund Burke ("Um povo que não conhece sua História está fadado a repeti-la.").
Samarcanda não é um livro para qualquer leitor, muito menos um livro de fácil leitura. É necessário assumir sua ignorância a respeito do Oriente e saborear, pesquisar, estudar. Possivelmente (e infelizmente) é esse o motivo de eu não ter aproveitado a leitura, foi cansativa uma vez que a escrita é muito evasiva, ela tergiversa. Não fiquei presa à leitura, principalmente na segunda metade em que achava inclusive enfadonha. Mas paciência, pode ser que no futuro, em outro momento, opte por reler e reavaliar essa experiência, só espero não notar que a humanidade continuará a repetir os mesmos eventos.
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Tuyl 02/03/2022

De positivo, a perspectiva histórica de uma região em duas épocas muito interessantes. Porém, tive dificuldade em me conectar com o enredo do livro....
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sahlongatto 02/03/2022

Uma grande aula
No começo senti muita dificuldade na leitura, mas aos poucos fui engatando e gostando da história. Confesso que alguns personagens passaram batidos até o final do livro, mas o aprendizado que temos sobre a Pérsia, sues influentes e suas batalhas, é simplesmente extraordinário.
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Gisele567 02/03/2022

Samarcanda
Samarcanda é uma obra que narra a história de um livro, de como é em quais circunstâncias essa obra teria sido escrita e de como foi perdida e rerncontrada.
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Mariana 01/03/2022

Grandioso
Samarcanda é um grande romance histórico, com cenários incríveis da Pérsia e extremamente rico em dados culturais.
A primeira parte do livro é dividida em dois capítulos que contam a história do grande matemático, poeta e filósofo Omar Khayyam e de seu lendário livro, que depois seria conhecido como Rubayat - que na verdade é o nome do gênero de poesia por ele adotado.
Quem tem amor aos livros vai ficar tocado com a narrativa, que busca reconstruir o surgimento da obra de Khayyam e de como o livro teria sido perdido e reencontrado no decorrer dos séculos.
Esses primeiros capítulos destacam ainda dois outros personagens históricos poderosos, o vizir Nizam Al-Mulk e Hassan Sabbah, fundador da seita dos Assassinos, e que me ajudaram a entender um pouco mais sobre o atual Irã.
Como essa primeira parte se passa na Idade Média, ficou um pouco difícil saber o que de fato é História, o que foi baseado em lendas e o que foi inventado pelo autor. Mas assim são os romances históricos e não vejo grandes problemas, já que o cinema, mesmo, faz isso o tempo todo...
A segunda parte do livro nos transporta para 8 séculos depois e tem um tom mais político ao tratar da Revolução Constitucional do Irã. Confesso que nesta etapa a narrativa e os personagens não me agradaram tanto quanto na primeira e acabei diminuindo um pouco o meu ritmo de leitura. Mas é inegável o trabalho de pesquisa do autor e a grandiosidade de sua obra! Recomendo muito a leitura.
Carolina.Gomes 02/03/2022minha estante
Não conhecia, Mari! Gostei.


Mariana 06/03/2022minha estante
Foi o livro da TAG do mês passado, Carol!




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Zelinha.Rossi 28/02/2022

?Que belo instante nos é dado viver!?
Esse livro é maravilhoso em inúmeros sentidos (não é à toa que foi favoritado): a trama é excelente e prende do início ao fim, a narrativa é impecável, a experiência cultural trazida por ele é muito rica, ele me permitiu conhecer a história de uma região (antiga Pérsia e atual Irã) da qual eu nada sabia e, além de tudo, seu personagem principal é um livro (o que me fez lembrar de outra obra que amo, ?Memórias do livro?): o Manuscrito de Samarcanda, contendo os Rubaiyat (poemas em quadras) do matemático e astrônomo Omar Khayyam, em que uma importante cópia acabou naufragando junto com o Titanic. Perfeito!

?Não se surpreenda. A realidade tem duas faces, os homens também.?

?As palavras, boas ou más, são como flechas: quando se atiram muitas, uma delas vai atingir o alvo.?

??as qualidades necessárias para governar não são as mesmas necessárias para chegar ao poder. Para bem gerir o Estado, é preciso esquecer-se de si, interessar-se apenas pelos outros, principalmente pelos que mais sofrem; para chegar ao poder, é preciso ser o mais ávido dos homens, pensar somente em si, estar pronto para destruir os amigos mais próximos.?

?Nenhuma causa é justa quando se alia à morte.?

?É com os sultões e juízes que é preciso falar com circunlocuções. Não com o criador. Deus é grande, não tem o que fazer com nossas pequenas aparências e nossas pequenas reverências.?

?Atualmente os viajantes são apressados demais, têm pressa de chegar, de chegar a qualquer preço, mas não se chega apenas no fim do caminho. A cada etapa chega-se a algum lugar, a cada passo é possível descobrir uma face escondida do nosso planeta; basta olhar, desejar, acreditar, amar.?

?Não posso fazer nada, você não pode fazer nada, há momentos em que não existe decisão boa, é preciso escolher o que se vai lamentar menos.?

?Triunfar contra um déspota não pode ser o maior objetivo; luto para que os persas tenham consciência de que são homens livres, ? que tenham fé neles mesmos, em sua força, que encontrem seu lugar no mundo de hoje? (esta citação me fez pensar imediatamente na situação da Ucrânia contra a Rússia de hoje)
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Will Monteath (autor) @willmonteath 28/02/2022

Marsacanda
Interessante. Cenas bem legais. Mas? demasiado confuso. Me encontrei perdido mais vezes do que gostaria.

De qualquer maneira, vale a leitura.
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Fla 28/02/2022

Samarcanda
A história gira em torno de um manuscrito de poesias. Parece simples, mas relata uma Pérsia complexa e personagens intensos e verdadeiros em seus propósitos.
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Arielstrb 28/02/2022

Talvez pretensioso demais
Até o segundo livro de Samarcanda, eu estava totalmente apaixonada e envolvida pela história, crente que iria ser pelo menos um quatro estrelas. Mas depois disso a história se tornou confusa, enfadonha e eu ousaria dizer até mesmo um pouco fraca. O final foi completamente abrupto e tenho a impressão de que o autor tentou fazer coisas demais em um único livro. Talvez se fosse contando só uma das histórias, ele seria mais do meu agrado.
Apesar de tudo, eu gostei bastante da maioria dos personagens. Pude criar identificação com vários deles.
Uma pena não ter funcionado pra mim, pq realmente queria gostar desse livro.
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Vilamarc 28/02/2022

Pérsia Surpreendente
Excelente indicação para a TAG Curadoria do jornalista Guga Chacra, um profundo conhecedor da história, da política e da cultura do Oriente médio.
Um romance ambientado na Persia em dois momentos distintos e surpreendes.
Como fio da meada o livro de Omar Khayyam que atravessa quase um milênio e embala dois emocionantes romances.
Esse livro de Amin Maalouf é também uma aula para todos que desejam conhecer mais o oriente com suas peculiaridades e surpresas.
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davioved 27/02/2022

Rubayat
Um dos livros mais incríveis que já li! Pela maneira que se escreve e narra a história, de um (além de astrônomo, matemático, filósofo, cientista, sábio) escritor, me parece que o próprio Omar Khayyam escreve o livro. Que é lindo, traz lindas passagens, lindas descrições, lindas paisagens, as lindas cidades, e também a guerra. A disputa entre oriente e ocidente, domínio, território, poder, angústia, poesia, paixão. Que beleza nos traz Maalouf, Omar, Hassan, Nizam, Benjamin, Djahane... Que tanto conhecimento nos traz esse livro: toda uma cultura que não temos acesso, que não buscamos conhecer, tantas palavras, termos, moedas, objetos, vestimentas, comidas, literatura... um mundo desconhecido e cuja brilhante porta de entrada, sob o reluzir do Sol do Oriente, está em Samarcanda.
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