Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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José Augusto 01/02/2022

Envolvente
Primeiro livro que leio sobre sátiras e o primeiro livro de Voltaire, fascinante a maneira como ele descreve e crítica filosofias da época e também de dias atuais. Muito bom
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Aécio de Paula 28/10/2020

Cândido, ou o Otimismo - Voltaire
Estava até gostando, mas da metade até o fim achei um porre.
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Ester479 13/01/2024

A miséria e a dor estão em toda parte.
É inegável o quão atual o livro ainda é. Voltaire é genial em suas críticas. Critiacando a hierarquia da nobreza, racismo, machismo, desigualdade social... Denunciando o totalitarismo da Inquisição.
Pra mim, a melhor sacada foi os 2 únicos lugares bons do livro, serem fora da Europa, assim, "escapando da guerra, da perseguição religiosa, do crime, da escravidão e do dominio do dinheiro". "Ambos descritos como lugares de paz, pois estão protegidos das relações violentas que imperam no continente europeu e nos lugares sob seu domínio. Em ambos tampouco há a distinção social da nobreza ou a busca frenética pelo dinheiro"
Mas, apesar de entender, e concordar com a mensagem do livro, eu achei muito chata a história, não consegui achar graça. Preferia algo na mesma premissa, mas num estilo mais Dostoiévski (onde o enredo fica em segundo plano, se é que faz sentido descrver assim).
Esse livro me lembrou Pinocchio (o live action), cada minuto era uma coisa diferente que estava acontecendo. O que tornou o livro tedioso. Vou ter que citar Jojo Todynho aqui: "Gente, vocês não param em casa né? Espírito do andarilho."
Tefhyy 13/01/2024minha estante
Ksksk
Grande filósofa


Ester479 13/01/2024minha estante
Não sigo a Jojo, mas me acabo com os memes dela que viralizam KKKKKKKK




Bruno 10/04/2024

A viagem ao mundo em busca do melhor dos mundos
Há muitas características "superficiais" nesse livro que podem impedir os leitores desavisados de se aventurar em suas páginas. A começar pelo título estranho, que remete a algo filosófico, talvez confuso, e fora de alcance. Em seguida, o autor: "Voltaire" é um nome que assusta e nos induz a pensar em um filósofo de séculos passados, inacessível em suas ideias, do qual só é possível ter contato, de forma obrigatória, em aulas de ensino médio.

Não poderíamos estar mais enganados...

Voltaire consegue fazer desse livro, publicado em 1759, algo extremamente atual e, principalmente, fácil e gostoso de ler. Por meio de uma escrita cômica e uma narrativa fluida, regada por uma avalanche de acontecimentos frenéticos, o autor nos entrega uma estória sobre a inquietude e a complexidade humana frente às incertezas do mundo.

A busca desenfreada de Cândido pelo "melhor dos mundos possíveis" o torna refém de uma série de fatalidades, que o enredam em uma trama que seria "cômica se não fosse trágica". Apesar de tudo, o leitor consegue perceber claramente toda a crítica social que Voltaire deixa intrínseca ao enredo.

Ao final, após tantas andanças, aventuras e exposições de ideias que consomem a alma humana, a mensagem que se pode ter é a mais verdadeira e acalentadora possível.

De todo modo, fica a questão: é possível conquistar o melhor dos mundos possíveis?
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Carolina.Gomes 19/03/2021

As desventuras de Cândido
Cândido é um jovem rapaz que vive em um castelo em Westfália, cujo barão é o pai da bela Cunegundes.
Dentre os moradores do castelo está Pangloss, filósofo otimista e preceptor de Cândido, que sustenta a ideia de ser aquele o ?melhor dos mundos possíveis?.
Cândido, se apaixona pela filha do barão e é expulso do castelo porque são flagrados juntos.
A partir daí, tem início uma sucessão de desventuras bizarras e cômicas que me fizeram dar boas risadas.
As situações vividas por Cândido muito se assemelham àquelas vividas por D.Quixote.
Um clássico curtinho e imperdível! Recomendo!
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Errante aprendiz 28/05/2020

A honra que é ser fiel
Não só ser fiel aos seus princípios mas ser fiel à sua amada, mesmo depois de toda a série de deteriorações. Essa grande obra que, fora inspiração de muitas novelas e minisséries no mundo e até mesmo no Brasil, demonstra o quanto um amor fiel contrasta a mais forte das vivências.

No todo, muito emocionante.
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Diogo Crema 14/09/2023

Cândido ou o Otimismo - Voltaire - França - 1759

Um sátira, muito bem escrita, com uma narrativa super veloz, onde Voltaire crítica, ridiculariza o pensamento Otimismo.

Precisamos lembrar, que o Otimismo na época de Voltaire era uma linha de pensamento filosófico, e não utilizado como nos dias de hoje.

Cândido, é claramente um ataque ao pensamento "fatalista", que tendia a justificar todas as coisas através de um "destino" ou uma "vontade divina".
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Fernanda 09/08/2022

Um clássico otimistakk
Dedico essa resenha a minha irmã que odiou o livro...
Entendo que, sim, é repetitivo e em vários momentos os acontecimentos podem até ficar desinteressantes, mas a escrita é super fluida depois que se acostuma (afinal, é um livro da metade do século XVIII) e a sucessão dos fatos é muito cômica. Outrossim, os capítulos curtos e bastante diretos dão um tom cínico e sarcástico para o livro que complementa a ingenuidade, enquanto principal característica de Cândido, propositalmente irritante e desconexa.
Com isso, recomendo a todos a leitura dessa obra.
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Lucas1429 29/09/2022

O Amor, este soberano dos corações
Figura mítica do que foi a Era das Luzes, Voltaire não era apenas iluminista por vocação, desmembrava com robustez as vertentes morais e sociais. Brincava de justiceiro em abnegar de sua noção para tecer críticas infindáveis aos modos comportamentais e sistêmicos da época. Francês de nascença, enveredou pelo mundo ao passo que chocava os países deste em suas afrontosas declarações ao coletivo intelectual e judiciário. Na pretensão de confrontar a tolerância religiosa, satirizou os pensamentos do filósofo Leibniz, que formulara o princípio da pretensão do mal do mundo como não referente a Deus, o homem se responsabilizava por seus atos naturais, além de seu otimismo pregado – o homem teria que honrar sua racionalidade adquirida.

A obra foi composta num tempo curto, e curta também é sua apropriação editorial. A narrativa é fluída, leve, ágil e divertida, mesmo para um compilado assinado há séculos anteriores. Apoiado nos romances de aventura, o jovem Cândido, expulso do castelo em que vivia na Alemanha, após beijar a filha do barão, sua exímia musa, Cunegundes, experimenta uma odisseia global; passa pelas artimanhas geográficas e políticas da Europa, América e Ásia, um pouco do que experimentara o próprio autor, em atos punitivos que seus escritos lhe causaram. Seu protagonista segue justamente à ciência moralista de Dr. Pangloss, um conselheiro que fazia as vezes do vocativo de Leibniz, para intuir que independentemente de percalços, tudo sempre seria bom e gratificante. Até o sermão dois.

Na saga instituída ao herói, ele se depara com figuras de seu passado, percorre os passos da amada, passando pela Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o terremoto de Lisboa, os autos da fé, à ilusória Eldorado, à mágica Veneza, e experimenta o amargor da compleição corrompida do ser humano: é aí o xeque mate da novela, o palpável estertor da condição de seus componentes terrestres, a predileção pela cobiça, inveja, morte, traição, e demais substantivos que moldam o integrante societário. Cai por terra a temática de Pangloss, e se aproxima da evolução objetivada, a sensação de incompletude, mesmo que através do humor – aqui, ri-se muito.

Cândido, o Otimista, enervado diante de tamanha provação pessoal, abdica de interagir ao reino perfeito e idealizado sob as condições conformistas que sua criação o elevou. Numa fala, próximo à sua conclusão capitular (trinta, ao total), Martinho, a célere oposição de Pangloss, desatina à esgarçada melancolia pessimista universal. Mas, entremeado às lições apreendidas e vividas, o Otimista aprende a equilibrar supressões e a encarar uma fórmula individual, cultivando “seu próprio jardim”. Em suma, dada a peripécia Voltariana ao leitor, é a sensibilidade crítica em ater às mãos um registro inquieto em sua forma e em sua irresolução – "Se este é o melhor dos mundos, como serão os outros?" hoje, pouco mudou e o otimismo virou bula de antidepressivo.

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Alexandre Melo @livroegeek 03/08/2021

Foi uma leitura relativamente rápida, (eu que demorei pra me dedicar) de linguagem acessível. A edição da Penguim conta com ótimas notas de rodapé que auxiliam na observação do panorama histórico.

Voltaire critica a visão fundamentalista das coisas, mostrando que a trajetória humana está suscetível tanto a sucessos quanto a desgraças, e que as pessoas, por vezes, escolhem o pior caminho, mostrando a imprevisibilidade da vida.
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Deco 10/12/2021

É preciso cultivar nosso jardim.
De maneira divertida e satírica, Voltaire brinca com as varias correntes filosoficas deterministas de sua época. Faz graça com as hipocresias eclesiasticas, com reis falidos, filosofos que pregam o que não acreditam e, principalmente, a enfadonha vida da nobreza.

Essa versão, contendo numerosas notas de rodapé é ótima para se compreender, na plenitude, o cenário e os personagens cidados pelo autor.
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Roneide.Braga 02/10/2021

???
?Ele se mistura tão bem aos negócios deste mun do, disse Martinho, que bem que poderia estar em meu corpo, como em todos os lugares. Mas eu lhe confesso que passando os olhos sobre este mundo, ou melhor, sobre este corpúsculo globular, penso que Deus o abandonou a um ser daninho. Com a exceção, como sempre, de Eldorado. Nunca vi uma cidade que não desejasse a ruína da cidade vizinha, uma família que não quisesse exterminar alguma outra família. Por toda parte os fracos execram os poderosos diante dos quais rastejam e os poderosos os tratam como um rebanho do qual se vende a lã e a carne. Um milhão de assassinos arregimentados, correndo de um lado a outro da Euro pa, exerce o assassinato e o assalto à mão armada com disciplina para ganhar seu pão, pois não existe trabalho mais honesto. E nas cidades que parecem gozar de paz e nas quais as artes florescem, os homens são mais devorados pela inveja, por cuidados e inquietudes, do que uma cidade sitiada o é pelos flagelos que suporta. As tristezas secretas são ainda mais cruéis do que as misérias públicas. Em uma palavra, vi tantas coisas e tantas sofri, que sou maniqueísta.

- Existe portanto o bem, replicou Cândido.

- Pode ser, disse Martinho, mas não o conheço.?
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Julinhafox 16/10/2020

Cândido, ou o otimismo
"Uma vez que tudo é feito para um fim, tudo é necessariamente feito para o melhor dos fins"

Minha primeira leitura de Voltaire.
História cheia de ironias, mundos e olhares distintos, com muita criatividade e crítica.
(quero morar em El Dorado!)

"Há províncias onde a metade dos habitantes é louca, algumas onde as pessoas são muito espertas, outras onde as pessoas são geralmente bem pacíficas e tontas, outras onde têm espírito; e em todas, a principal ocupação é o amor, a segunda é a maledicência e a terceira, dizer tolices"
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Lea.0 28/05/2022

Minhas expectativas estavam altas demais
Bom, essa foi minha primeira experiência com a literatura de Voltaire. Devo deixar bem explícito que o mesmo é meu iluminista favorito, e além disso, eu não li nenhum livro de qualquer outro iluminista até o presente momento. Pois bem, com isso, sigamos..

Eu havia projetado mais filosofias e menos contexto e viagem ao longo da obra, porém não foi isso que aconteceu. Eu entendo que Voltaire não escreveu explicitamente sua filosofia mas sim à aplicou em uma história ficcional. Mesmo com isso, sinto que foi mais história do que sua filosofia, digo, ele não fala tanto sobre sua filosofia tanto quanto fala do trajeto de Cândido na Europa. Isso acabou me deixando bem desanimada durante a leitura.
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