Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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Lea.0 28/05/2022

Minhas expectativas estavam altas demais
Bom, essa foi minha primeira experiência com a literatura de Voltaire. Devo deixar bem explícito que o mesmo é meu iluminista favorito, e além disso, eu não li nenhum livro de qualquer outro iluminista até o presente momento. Pois bem, com isso, sigamos..

Eu havia projetado mais filosofias e menos contexto e viagem ao longo da obra, porém não foi isso que aconteceu. Eu entendo que Voltaire não escreveu explicitamente sua filosofia mas sim à aplicou em uma história ficcional. Mesmo com isso, sinto que foi mais história do que sua filosofia, digo, ele não fala tanto sobre sua filosofia tanto quanto fala do trajeto de Cândido na Europa. Isso acabou me deixando bem desanimada durante a leitura.
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Daniel 03/02/2022

Bem legal a aventura de cândido e péssima de ser vivida, assim como de todos que o acompanhavam por vários lugares.
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Bíh948 23/03/2024

"? O que é otimismo? ? perguntou Cacambo. ? Ai de mim! ? disse Cândido. ? É o furor de defender que tudo está bem quando estamos mal."

Há alguns anos atrás tive contato pela primeira vez com essa obra, através de um "Aulando Livros" que meu professor de filosofia dava durante o ensino médio. Ele contava a história de uma maneira super interativa e fácil de entender. Me lembro até que me usou de exemplo para ser a Cunegunda (ou Cunegundes no original) e eu achei aquilo muito divertido. Lembro também do quanto aquela aula me deixou reflexiva.

Agora, alguns anos depois, já na faculdade e querendo me aprofundar mais em leituras de filosofia, que sempre foi algo que me encantou, eu me deparei novamente com esse livro.

Apesar de ser contado como uma sátira e ter várias situações bem cômicas, esse livro é muito pesado, porque te faz questionar tudo sobre a sua existência. O mundo é intrinsecamente bom ou ruim? E por que o é? Se Deus é bom e criou o mundo à sua semelhança, então o mundo também é bom? Então todas as coisas ruins que acontecem todos os dias são para um bem maior? E se o mundo não é bom e Deus não faz nada quanto à isso, então Deus é ruim? Ou foi o homem que corrompeu o que havia de bom no mundo? São algumas das várias perguntas que me fiz.

O conto traz várias críticas à religiosidade, à escravização da população negra, à subjugação das mulheres e dos pobres, entre outros, que se utilizam de uma moral cristã como modo de dominação política e social. Se utilizam do otimismo como modo de apaziguar qualquer tipo de questionamento ou retaliação dos oprimidos contra os opressores. Afinal, esse é o melhor dos mundos possíveis, e tudo acontece por uma razão, e quando você morrer você será recompensado no céu pelo seu sofrimento em terra, e assim a vida segue...

Achei a linguagem fácil de entender, acredito que muito por conta da tradução. As imagens eram incríveis e eu adorei que o artista trouxe elementos modernos para serem comparados à narrativa, como aquela imagem do jorrnalista "enforcado" pela ditadura empresarial-militar. A história em si é muito interessante pelo seu teor filosófico, mas confesso que às vezes acabava ficando um pouco repetitiva, principalmente quando os personagens "morriam" e depois apareciam vivos umas duzentas vezes kkkkkk

O Cândido é um personagem bem intrigante. No final, parece que ele cria um certo senso crítico, mas durante a maior parte do livro dá pra ver que ele se prende muito à presença de algum "guru", alguém para lhe dizer o que fazer e pensar. Quando isso não acontece, ele se sente perdido. A ingenuidade dele em vários momentos causou uma certa raiva em mim. Inclusive, há uma passagem que diz "Cândido, que havia sido criado para junca julgar nada por si mesmo".

Entretanto, há momentos em que ele corrompe sua candura. E isso acontece durante a história toda. Há momentos em que algo péssimo acontece, e ele começa a questionar a filosofia do Pangloss, mas logo após, algo de bom ocorre e ele lhe dá razão. Acredito que a vida também é assim, nunca tenho certeza sobre o que pensar dela, já que está sempre mudando.

Pangloss também é um carinho curioso, já que no final ele mesmo diz que não acredita muito em sua própria teoria, mas que se apega à ela.

Acho que é essa um pouco da mensagem que o final tenta passar, de que às vezes precisamos precisamos deixar de lado um pouco as indagações filosóficas e construir a nossa própria história, sem se questionar muito sobre o sentido das coisas. Talvez apenas não haja um sentido. Entretanto, ainda estou em dúvida se eu gostei do final ou não. Não acho que ele realmente tentou dar uma resposta à tudo, mas mesmo assim tive a sensação de que foi um tanto simplista demais.

Ah e gostei muito dos vários locais onde se passa a história, principalmente em Eldorado. Achei tão interessante! Um lugar de uma lenda indígena da época da colonização bem aqui na América do Sul. Um lugar feito de ouro e pedras preciosas e que chegou a atrair vários europeus buscando riqueza. Como foi que eu nunca ouvi falar disso?! É tão legal! Quero saber mais sobre.

Pra acabar com essa resenha gigantesca kkkkkkk, o final do livro me lembrou um trecho de Paradise do BTS, que sempre me acalenta quando eu penso que não tenho sentido na vida, e que diz que tudo bem não ter: Está tudo bem parar; Não há necessidade em correr sem ao menos saber o motivo; Está tudo bem não ter um sonho; Contanto que haja momentos em que você sinta felicidade.

Enfim, ainda pensarei muito nesse livro. Não dá pra absorver tudo de uma vez
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Luci_books 20/08/2023

Não peguei a vibe.
Conclui o livro apenas por ser uma leitura conjunta com algumas amigas, caso contrário teria abandonado pela metade. O ritmo do livro é muito repetitivo, um capítulo é de pura desgraças e no próximo a situação se ameniza, por aí vai? assim como todos os livros tem sua mensagem e seus pontos fortes, mas aos meus olhos ressaltou muito os pontos baixos. Pretendo ler sobre a obra e sobre Voltaire em um futuro próximo para compreender melhor este clássico.
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Teo Sales 21/04/2023

Conto formidável! Voltaire não perdoa nada nem ninguém em suas críticas. Satiriza reis, nobres, padres e também a corrente filosófica de Leibniz, que pregava à época em que a obra foi escrita que este mundo, que não era perfeito, ao menos era o melhor deles (ou o Otimismo do título).
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Antonio.Junior 03/10/2021

Bom humor recheado de ironia
Um livro bastante divertido, apesar de que muitas vezes você questione a sí próprio: "Eu deveria estar rindo disso mesmo?". Enfim, um livro curto, fluído e bem-humorado. O autor definitivamente não possuía escrúpulos na lingua.
Eduardo 03/10/2021minha estante
me interessei quando vc disse q o autor não tem escrúpulos na língua


Stuart.Gregory 04/10/2021minha estante
esse livro é bom demais




alexandra165 26/11/2021

não consigo avaliar o livro objetivamente.
percebi a presença das metáforas e a crítica forte ao otimismo, mas esse jeito do livro me desanimou.
tudo é contado com muita naturalidade e é extramemente exagerado, além disso o livro falhou se estava tentando me fazer pensar.
porém, se vc gosta de livros de humor um pouco ácido e que nos faz pensar, talvez esse livro te agrade.
não recomendo :)
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Daniel1841 21/08/2021

Absurdamente incrível
Esta é uma leitura deliciosa, com capítulos curtos, em que cada um representa um episódio vivido por Cândido, Pangloss, Cunegundes e outros. Claramente uma crítica ao otimismo, mas cheio de crítica social e religiosa!
Impossível parar de ler! E cuide do seu jardim (leia pra entender)!
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Guilherme 27/01/2024

Bom
"(...)o homem tinha nascido para viver nas convulsões da inquietação ou na letargia do tédio.(...)"
Cândido é um eterno otimista, ou melhor, Voltaire talvez Voltaire tenha tido a intenção de mostrar que a vida é uma sucessão de desastres, mas o que conta é como reagimos a eles... ou talvez, eu só esteja filosofando errado... De todo jeito gostei bastante do livro, é rápido, dinâmico, de fácil leitura. Vale muito a leitura.
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Bruna.Lourenco 08/05/2021

Gênio
Obra prima que demorei pra ler e que levanta muitas reflexões. Somos mais Pangloss ou Voltaire? Ambas as reflexões e visões tem sua razão, afinal, são faces da mesma moeda.

Buscar o melhor dos mundos sem deixar de cultivar o próprio jardim talvez seja a solução.
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Tefi 06/09/2023

"Devemos cultivar o nosso jardim"
Cândido é um clássico citado em diversos outros livros e presente na lista de livros citados por Rory Gilmore em Gilmore Girls (Rory Gilmore Book Project) que fiquei extremamente feliz por ter lido.

O livro conta a história de Cândido, um otimista - no sentido filosófico do termo - que mesmo após perder tudo e passar por inúmeros sofrimentos, segue tentando acreditar que o mundo em que vive é o melhor mundo possível. A obra foi lançada em 1759, mas consegue conversar e é possível se traçar inúmeros paralelos com a contemporaneidade.

A história é engraçada, tem um ritmo frenético, com críticas a escravidão, a misoginia (mesmo sem tratar nesse termo), a nobreza, a igreja e a todos. É uma sátira em que tudo de ruim que pode acontecer IRÁ acontecer, mas o leitor ir enquanto acompanha.

Tem uma frase no livro que gostei muito, "Vamos trabalhar sem filosofar. É o único jeito de tornar a vida suportável", que pode ser traduzida pela máxima: a ignorância é a mãe da tranquilidade.

Cândido é um dos melhores livros que li em 2023, e a edição da Antofágica é primorosa como sempre. Preciso ressaltar os textos do posfácio que tornam a obra AINDA melhor, além das ilustrações, tradução original e dicas de novas leituras.

Assim como Cândido e a Europa após o lançamento do livro passaram a repetir a máxima "Devemos cultivar o nosso jardim", eu repito: leiam Cândido. É uma leitura indispensável para a formação de qualquer leitor.
Mel Fernandes 18/09/2023minha estante
Estou lendo ainda e estou adorando cada página.




Gleison Marques 26/07/2022

Um bom livro para os GoodVibes
É fácil ser otimista quando tudo vai bem no cantinho de mundo que por acaso você conhece, vulgo sua bolha.

Volteire usa uma escrita irônica e por vezes cômica, não fossem os percalsos que nosso "herói" tem que enfrentar, para descrever o porquê da teoria otimista, de que vivemos nos melhores dos mundos, é errônea e até perversa.

A edição é muito boa e tem notas explicativas que ajudam muito a se nortear, quanto a fatos históricos e termos mais complexos.
cris 27/07/2022minha estante
Amo como seu olhar descritivo percorre a obra, ultrapassando todos os limites de meros leitores, com sua análise minuciosa. Parabéns meu amor! Obrigado por ser meu norte aqui também ??


Gleison Marques 27/07/2022minha estante
Obrigado também por ser minha influência e minha inspiração meu bem ?




funnyfani 06/06/2022

Experiência interessante
Esse livro é muito diferente dos livros de fantasia e romance que eu estou acostumada, mas eu gostei. E olha, realmente não achava que a leitura seria fluída, mas foi, apesar de ter cenas pesadas, tudo muda tão rápido que nem da tempo de ficar triste. As vezes eu fechava o livro e começaram a refletir um pouco, mas depois a curiosidade de saber o que viria depois vinha e eu voltaram a ler.

Confesso que fiquei impressionada como Voltaire usou os personagens para criticar a sociedade da época e em como algumas das críticas se aplicam nos dias atuais, apesar de ser um mundo completamente diferente e com outros ideais.

Não sei exatamente o que um professor de filosofia diria sobre o livro, provavelmente algo muito mais profundo, mas, sinceramente, posso não odiar filosofia, mas também não é minha matéria favorita kkkkk e ainda assim eu gostei do livro e acho que todos deveriam ler.

Bom, essa é a opinião de uma garota de 16 anos e eu não sei se você vai seguir meu conselho e ler o livro, mas se ler, garanto que não vai se arrepender.

Boa leitura.
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Carlos Souza 18/08/2021

"Tudo isso está muito bem dito, mas devemos cultivar o nosso jardim"
Eu não sou muito fã das obras do Voltaire, muito menos do seu pensamento, mas para tudo existe uma exceção.

Esta é uma obra sobre dualidades e esclarecimentos. Para melhor compreensão, acredito que seja interessante enxergar os personagens principais (Cândido, Pangloss e Martinho) como personificações dos seus próprios pensamentos, digo isso, porque eles praticam o que pregam (o que é bastante cômico, principalmente, durante os perrengues e desgraças que encontram ao longo das aventuras, ou melhor, das desventuras). Pangloss representa o mais puro otimismo, aquele que acredita que tudo que acontece é necessário, mesmo que isso ponha fim na sua vida (nesse personagem está o mais importante questionamento de Voltaire, sua afronta mais forte ao pensamento da época).
Martinho é o contraponto de Pangloss, o sujeito que materializa o pessimismo, aquele que foi devorado pela vida, que não vê alegria e nem sentido nos acontecimentos mais corriqueiros. Eles são duas pontas da mesma linha, entretanto, essa oposição não os leva ao conflito, não se agridem de maneira alguma, eles conversam constantemente e aprendem um com o outro. Por último, mas não menos importante, Cândido, o personagem mais complexo. Ele representa o ponto neutro entre Pangloss e Martinho, alguém que está em constante mudança, mesmo sendo instruído por Pangloss durante boa parte da vida, ele consegue formular críticas ao padrão que conhecia previamente. Um indivíduo que percebe a necessidade de realizar ações e não somente mantê-las no pensamento.
Para mim, o que mais vou guardar é o seguinte trecho: "Trabalhemos sem filosofar, essa é a única maneira de tornar a vida suportável", penso se é possível, e ao pensar já estou fracassando.
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Carlos 18/03/2021

QUE SE DANEM OS COACHS
Cosmopolita, o livro faz uma volta ao mundo, onde a injustiça é onipresente, contudo esta não é visível aos olhos do Candido (do latim: puro). Voltaire aqui é cômico, ácido, refinado e thrash me sentindo assistindo um filme tipo zumbilandia, a cada capitulo vinha um plot insano kkk. é uma leitura com situações pesadas (tortura, estupro, inquisição e canibalismo), mas a narração despojada deixa tudo comico (??). O livro é um classico, mas que serve de disparate aos coachs atuais que pregam OTIMISMO em situações descabidas
Carlos 18/03/2021minha estante
, me senti assistindo*


Dan 18/03/2021minha estante
Gostei do título da resenha! Rsrsrs




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