Restos Humanos

Restos Humanos Elizabeth Haynes




Resenhas - Restos Humanos


118 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


@_leandropaixao 02/02/2023

Não funcionou comigo...
Um livro policial investigativo que teria tudo pra dar certo, Annabel encontra o corpo de sua vizinha em estágio avançado de decomposição e isso é aterrorizante, principalmente pelo fato de absolutamente ninguém ter sentido falta da senhora. A partir de então de tempos em tempos casos como esse começam a aparecer de forma mais frequente. Annabel trabalha na polícia e começa junto a seus colegas a investigar o caso até chegar no responsável.

Acredito que a maioria das pessoas tiveram o primeiro contato com a autora através do livro "No Escuro" assim como eu (inclusive recomendo muito)... Mas com esse livro aqui não deu, os personagens são mal desenvolvidos e a história mal elaborada.
Tem sim partes interessantes apesar de breves, assim como a premissa do livro que é retratar a solidão, se você morresse em casa, quanto tempo levaria para que alguém sentisse sua falta e descobrisse que não está mais entre nós?
comentários(0)comente



Raffafust 10/04/2014

Depois de ler No Escuro da mesma autora fiquei com vontade de ler mais livros dela, encantada com a forma de suspense "noir"que ela apresentou no primeiro, Restos Humanos segue o mesmo padrão de qualidade e prende o leitor do início ao fim da trama que é muito bem costurada, não deixando furos ou duplas interpretações.
Por mais que a sinopse não fale muito, talvez para não estragar as surpresas, aqui nessa resenha vou falar um pouco mais, não estragando as surpresas que o livro tem aos montes mas atiçando ainda mais - acredito- a curiosidade de quem pretende lê-lo.
Annabel Hayer é uma solteirona que vive somente com seu gato e tem uma mãe enferma com a qual se preocupa e a visita todos os dias. Seu trabalho é como analista criminal e já virou rotina saber de assassinatos e todo o outro tipo de morte que ocorra na cidade.
No entanto, a visão que ela tem da morte muda quando sua gata entra na casa da vizinha e elas descobrem um corpo em decomposição da própria. Shelley, a vizinha quarentona, mal costumava sair na rua e tinha tempos que Annabel não via mais Graham, a quem ela acreditava ser o marido dela.
Mas ao ver a vizinha naquele estado ela se interessa mais em saber o como ela morreu e também se sente ameaçada, pois se vê daquela forma no futuro, sem ninguém que sinta sua falta.
Quando sua mãe morre ela surta ainda mais se sentindo sozinha e com a obsessão de descobrir mais sobre Shelley ao se deparar com mais corpos mortos quase da mesma forma na cidade nos últimos tempos.
A cada capítulo narrado por Annabel descobrimos com ela mais um pouco das vítimas, com notícias do jornal e logo depois com depoimentos dos já finados, sabemos o que os levou a morte, de uma forma bizarra digamos assim.
O jeito como chegaram cabe ao leitor desvendar, assim como também descobrir no meio do livro ou até mesmo antes quem está por trás das mortes, mesmo que direta ou indiretamente.
A autora nos impressiona ao entrar na mente de um serial killer, se é que podemos chamar essa pessoa assim, porque seus métodos são no mínimo inovadores.
Entre o medo da morte de um personagem e o prazer - literalmente - de outro com corpos em decomposição ( ou como diz o título restos humanos) vemos até onde o ser humano pode chegar com suas esquisitices.
Doente, perverso e ainda assim brilhante, o livro é fantástico, é para fechar a última página com medo, mas não de fantasmas, mas do ser humano!
comentários(0)comente



She King 19/12/2020

Restos Humanos
Livro: restos humanos
Autora: Elisabeth Haynes
315 páginas
Editora: intrínseca
Gênero: Thriller psicológico, suspense e mistério.

CONSIDERAÇÕES SOBRE O LIVRO

O que significa a solidão?

Pergunta difícil, porque cada pessoa é única e tem sentimos diferentes sonhos e ambições.
Talvez a solidão seja aquela em que sentimos enquanto estamos no meio de pessoas, familiares, amigos e conhecidos de trabalho. Aquela solidão que ninguém nota a solidão da cidade grande, aonde nem seus vizinhos te conheçam. Ou pior ainda, a solidão da perda, do afastamento de parentes e amigos.
Neste thriller psicológico Elisabeth Haynes aborda esse assusto de uma forma genial.
Personagens palpáveis, que nos deixam tristes, com vontade de ajudar de alguma forma.
Ela também nos trás um personagem intragável que faz dos seus dias uma busca incessante por essas pessoas solitárias, e aos olhos dele, tentar ajudar de alguma forma a pessoa se livrar dessa solidão.
Restos humanos é um livro que retrata o desespero e a maldade humana na maior potência possível.
A meu ver esse livro não deve ser lido por adolescentes, eles não entenderiam a profundidade da narrativa, porque a maturidade e os anos nos deixam mais sensíveis a alguns assuntos. E além do mais os jovens de hoje em dia são mais fracos da cabeça do que um passarinho bebê que caiu do ninho.

RESENHA DA EDITORA:

Você conhece bem seus vizinhos? Saberia dizer se eles estão vivos ou mortos?

Ao encontrar por acaso o corpo de uma vizinha em avançado estado de decomposição, Annabel Hayer, que trabalha com análise de informações para a polícia, fica horrorizada ao pensar que ninguém — e isso a inclui ela mesma — sentiram falta daquela mulher. De volta ao trabalho, ela vasculha os arquivos policiais e encontram dados que mostra um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses em sua cidade. Conforme aprofunda a investigação, Annabel parece cada vez mais convencida de estar no rastro de um assassino, e é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria fragilidade. Será que alguém perceberia se ela simplesmente desaparecesse? Um thriller psicológico extremamente perturbador, Restos humanos fala de nossos medos mais obscuros, mostrando como somos vulneráveis — e a facilidade com que vidas podem ser destruídas quando não há ninguém que se importe com elas.






comentários(0)comente



Carolina165 12/01/2021

Que livro!!!
Este livro é:

SENSACIONAL, INTENSO, INCRÍVEL, FORTE, ESPETACULAR, ORIGINAL, VISCERAL, PUNGENTE, PROFUNDO, e ainda fugiu de todos os clichês possíveis.

Minha única ressalva foi o final que esperava que fosse mais substancial, e a autora ainda omitiu uma informação importante a respeito do destino da Annabel, o que me deixou com muita raiva pois estava curiosa para saber.

Mas fora isso...

FAVORITEI SEM DÚVIDA!!!

EXTRAORDINÁRIO!!!
Érico 12/01/2021minha estante
Já me convenceu, está na lista...


Rafaela.Regina 12/01/2021minha estante
se for trocar eu me interesso !


Carolina165 12/01/2021minha estante
Que bom Érico! Foi uma leitura que adorei e recomendo muito


Carolina165 12/01/2021minha estante
Não tenho pra troca Rafa ?




ToniBooks 10/05/2022

A transformação
Uma intrincada teia de histórias que exploram o que fatores como desaprovação familiar, rejeição social, infidelidade, abandono, solidão e falta de autoestima podem fazer com uma pessoa.
comentários(0)comente



Pandora 02/02/2015

"Vá para casa. E tranque a porta." Na verdade, faça exatamente o contrário: saia, conheça seus vizinhos, faça amigos, mantenha contato com a família, faça cursos, se ocupe. Não se isole. Não desista.
Me interessei pelo livro por achar que era um suspense policial, mas ele é bem mais do que isto. É um livro que nos coloca diante de uma questão muito mais séria: "Se eu desaparecer, alguém sentirá a minha falta?" Estamos tão tecnologicamente paramentados, temos tantos conhecidos, mas quão frágeis são nossas relações sociais?
Gostei do livro todo, inclusive do final, que alguns criticaram. Os personagens não são super heróis; são pessoas comuns, com qualidades, defeitos e fragilidades e não há julgamento da autora sobre nada. Ela apresenta a história e que cada um tire suas conclusões. Acho que talvez este livro toque mais profundamente pessoas mais velhas, que já passaram por muita coisa na vida e que já experimentaram ou experimentam a solidão. Para mim, foi uma leitura reflexiva e importante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



jbueno2023 30/07/2023

Bom
Achei um pouco arrastada a narrativa. Gostei mais dos livros "No escuro" e "Vingança da maré ". Tem partes interessantes e um final pouco vingativo.
comentários(0)comente



Henrique_ 28/01/2016

Mais do mesmo
Quanto ao gênero, trata-se de um livro policial investigativo que aborda o tema sobre a vida solitária. A autora nos convida a refletir a respeito do nosso isolacionismo social. Com base nisso, ela trabalha uma das consequências negativas de não estarmos em contato com familiares, amigos, vizinhos, etc. quando estamos fragilizados por algum trauma. A narrativa é dinâmica, tranquila, um tanto óbvia. Fora o tema que é interessante, o livro é mais do mesmo.
edu basílio 28/01/2016minha estante
gostei da sua apresentação sintética, mas muito eficaz.
a temática do livro me desperta interesse...


Marcos.Medeiros 24/04/2016minha estante
O que gostei desse livro, que tem mesmo um enredo muito batido no mundo dos livros policiais, é o assassino e a protagonista dividindo a fala ao longo do livro. Ver tudo sob o ponto de vista dos dois e como a estória se entrelaça ao longo do livro foi algo bem legal. Indo demais pra todo mundo!
Não é brilhante como algo nunca feito, mas ao que ele se propõe, na minha opinião, cumpre de forma muito satisfatória.




Rafa 24/12/2020

Ao encontrar por um acaso o corpo de uma vizinha em avançado estado de decomposição, Annabel Hayer fica horrorizada ao pensar que ninguém sentiu falta daquela mulher. De volta ao trabalho, ela vasculha os arquivos policiais e encontra dados que mostram um aumento significativo de casos como aquele nos últimos meses em sua cidade e fica convencida de estar no rastro de um assassino! Mas também é obrigada a enfrentar os próprios demônios e a própria fragilidade!

Vou começar falando do que eu mais gostei do livro, o MO do assassino! Achei muito original como ele produzia suas vítimas. A autora conseguiu mostrar essa parte da trama muito bem, com boa fundamentação teórica, não deixando nada vago nesse sentido!

Mas é só! Do resto não gostei de nada!

A narrativa foi muito lenta e não me prendeu em nenhum momento. Eu não via a hora de parar de ler a meta diária que eu tinha. Pra ajudar, na diagramação a letra ficou pequena e o espaçamento muito curto. Os personagens também não me cativaram. Não consegui criar algum tipo de conexão com eles. Mesmo a protagonista que tinha pra me agradar, teve sua história mal desenvolvida ao meu ver.

Entendo que autora quis passar a mensagem que a solidão pode ser perigosa, cruel e muito triste, mas pra mim, faltou profundidade nessa hora. Nas histórias da vítimas sobrou descrição e faltou emoção. E olha que me emociono bem fácil!

Enfim, pessoalmente, Restos Humanos não foi uma boa experiência literária!
comentários(0)comente



Lyta @lytaverso 01/11/2021

Restou a dúvida se é bom ou ruim
Tem uma premissa interessante por se tratar de um serial killer um pouco diferente do habitual mas é um pouco extenso demais, na minha opinião, o que deixa a trama um pouco desgastada sem necessidade. Apesar de conter pontos de vistas intrigantes também possui algumas coisas que foram difíceis de engolir (no sentido de acreditar mesmo) o que me distanciou da história e não me deixou criar apego a nenhum personagem mas nesse último caso não sei dizer se foi por esses pontos difíceis de acreditar ou se foi pelo formato que a autora optou por fazer, alternando a narrativa em dois personagens. Mas não é ruim, traz um debate interessante, principalmente para alguns países, não é o caso do Brasil (não vou falar o motivo porque seria spoiler).
Dilalilac 02/11/2021minha estante
Faltam 100 páginas pra eu acabar, mas é como você disse... Não precisava ser tão extenso... Estava gostando muito, mas em algum ponto começou a me cansar... Estou cogitando desistir kk


Lyta @lytaverso 02/11/2021minha estante
Não sei em que ponto exatamente você tá pq eu "li" pela Alexa mas eu achei interessante no final a parte do interrogatório, se ainda não chegou nessa parte vale a pena esperar um pouco mais. Mas entendo sua vontade, tem uma barriga enooorme do meio pro final, cansa mesmo.




Bruna 18/04/2021

Acho que poderia ter sido mais interessante.
Mesmo o assassino sendo um dos narradores do livro, meio que fica umas questões no ar que eu particularmente não gostei. Já começa que o cara é muito nojento. (Mas todos eles não são? Me refiro aos assassinos ksksks)

Eu achei o final meio... Triste em questão de emoção. Poderia ter sido um pouco mais elaborado. Parece que a autora teve uma ideia ótima mas deu aquela preguicinha de terminar, sabe?

3 estrelas e meia... Lembrando que ele ganhou uma estrela pela capa e outra pela gata que tem na história. Rsrs
comentários(0)comente



Jessica Becker 23/12/2016

"Restos Humanos": um romance policial sobre a solidão
"Se eu desaparecer, alguém sentirá a minha falta?" "Se as pessoas pararem de olhar para você, você para de existir? Isso quer dizer que você não é mais uma pessoa? Isso quer dizer que você já está morto?"

Na era digital é bastante incomum encontrar pessoas que não sejam adeptas das redes sociais ou da telefonia móvel. Entretanto, o que deveria servir como meio para enriquecer as relações humanas, tendo em vista as várias tecnologias que permitem entrar em contato com o outro a qualquer hora do dia e em qualquer lugar, está sendo usado para substituí-las. Resultado disso, o ser humano está cada vez mais recluso em sua casa e refugiado na sua rede social, onde ele pode manter relações mais superficiais, fingir ser quem quiser, mascarar seus verdadeiros sentimentos. E é justamente sobre os sentimentos da solidão e da dor que vai tratar, de uma maneira peculiar, o livro Restos Humanos, da inglesa Elizabeth Haynes.

Na obra, Annabel Hayer é uma quarentona que vive sozinha com sua gata e trabalha com análise de informações para a polícia. Ao sentir um cheiro muito forte vindo da casa ao lado, ela decide averiguar e encontra o cadáver em avançado estágio de decomposição de uma vizinha que não via há meses. Ninguém, inclusive a própria Annabel, tinha sentido falta dela.

Utilizando os meios de que dispõe, a protagonista faz uma busca nos registros e descobre um número alarmante de casos semelhantes a esse num curto período de tempo, num determinado lugar. Tudo leva a crer que as mortes foram provocadas. Mas, quem provocou esses óbitos? Teriam sido as próprias vítimas? Ou foi uma outra pessoa? Como poderia ter sido qualquer uma dessas hipóteses, levando em consideração que os laudos indicavam morte por causas naturais?

"Ela estava linda à beira da morte, enraizando-se nela, animada com isso. Não sentia dor, raiva ou medo. Ela se aproximava do fim como todos deveriam fazê-lo, com consenso, graça e em perfeita paz." (pág. 106)

Logo de cara ficamos sabendo que Annabel estava certa: há sim o envolvimento de um indivíduo nas mortes. Isso porque Haynes alterna as narrativas entre protagonista, vítimas e vilão, possibilitando ao leitor explorar a mente de cada um dos personagens e ter um melhor entendimento sobre eles.

Annabel e as vítimas são pessoas comuns e desinteressantes, possuem qualidades e defeitos, poderiam ser qualquer um de nós. Vi muitas pessoas reclamando da protagonista por sua passividade no início da trama, algumas até a chamaram de insossa. Mas o fato dela ser passiva serve a um propósito, não foi em vão ou por mera coincidência que Haynes atribuiu isso a ela. Ademais, conheço algumas pessoas apáticas ao nível Annabel, então essa característica trouxe mais veracidade à personagem e, consequentemente, à história.

Já Colin é o legítimo psicopata. Covarde, incapaz de se imaginar no lugar do outro, não sente remorso e não acredita que o que está fazendo seja errado. Seu modus operandi e sua arma são o que há de inovador na literatura policial, e suas vítimas são selecionadas a dedo: pessoas solitárias e reclusas, que estão passando por um momento de dor e não veem mais sentido em viver. Ele se aproxima das vítimas fragilizadas e utiliza a mente delas para matá-las, as convencendo de que não há nada errado em desejar a própria morte, confiscando seus celulares e as instruindo a trancar a porta e a dormir, a deixar-se morrer. Nunca havia visto algo semelhante e achei brilhante essa forma de atuação do assassino. Se é que é possível chamá-lo de assassino.

"O suicídio é algo ativo, algo que se faz; isso exigiria que eu me lançasse num processo envolvendo alguma atividade. Não: o que eu queria era a ausência de atividade. Queria cessar. Queria ficar deitada e imóvel e deixar o mundo seguir em frente." (pág. 194)

Outro ponto a favor do livro escrito por Elizabeth é a falta dos clichês que tanto me incomodam no romance policial. A história se passa na Inglaterra, portanto não há motivos para um policial ou investigador americano estar envolvido. E é assim que permanece a história toda, ao contrário de várias outras obras do gênero em que, apesar de se passar em outro continente, o autor sempre encontra um jeito de incluir um americano nas investigações - nada contra os americanos, apenas não aguento mais o estereótipo de que o detetive americano é o único capaz de solucionar os enigmas! - . Além disso, os policiais não estão lidando com "o pior caso de suas carreiras", nem estão prestes a se aposentar, muito menos retornando depois de um longo período de férias que foram obrigados a tirar graças a um caso mirabolante que foi "o pior caso de suas carreiras" até esse novo surgir. É sério, não aguento mais esses clichês!

Mais um motivo para ler a obra - e outro clichê que não ocorre por aqui - é que não surge um romance entre a personagem principal e alguém que a esteja acompanhando no caso. Existe um personagem masculino que se torna um bom amigo para ela. Mas apenas isso. Um relacionamento amoroso entre eles ficaria muito forçado e Haynes nos poupa disso.

"Eu odeio essa mesquinharia, essa safadeza, o modo como fingem ser amigos o tempo todo e então estraçalham sua presa verbalmente na sua ausência." (pág. 55)

Diante de todos os pontos apresentados, é possível concluir que Restos Humanos traz à tona um tema de grande importância para a sociedade hiperconectada e individualista de hoje. É possível verificar também o quanto é relevante o apoio de amigos e familiares que, com muita paciência e empatia, sejam capazes de identificar um pedido de socorro perdido em meio à tristeza e irritabilidade, como aconteceu em determinada situação na obra. Além da premissa inédita no gênero policial e da psicopatia na dose certa, a obra não peca nos clichês e prende o leitor da primeira até a última página.

site: https://www.acervodajess.com/blog/restos-humanos-um-romance-policial-sobre-a-solid%C3%A3o
Felix 17/01/2017minha estante
Ótimos comentários sobre esse título, aumentou mais meu interesse em lê-lo.


Nicole Krueger 27/04/2017minha estante
Concordo muito com você! Até comprei nas mesmas condições e também foi surpreendida positivamente hahaha O Colin é um personagem fascinante, de certa forma.




Nath 12/02/2024

Resenha Pobre Leitora
Conheci a autora pelo livro "No Escuro", que foi uma das minhas leituras preferidas na época e achei que Restos Humanos seria tão bom quanto. Me enganei. Não que seja um livro totalmente ruim, mas é maçante, arrastado, me deixou com um sentimento de cansaço, como se a leitura tivesse sido pesada. De fato, não é uma leitura fácil graças ao tema, mas não foi isso que me deixou com tal sensação.

Annabel é uma analista de informações que trabalha para a polícia e acha sua vizinha em avançado estado de decomposição em sua própria casa, esquecida por todos. Após esse choque inicial e fazendo buscas nos dados de sua cidade, Annabel descobre que diversos corpos estão sendo encontrados em diferentes estados de decomposição, esquecidos por parentes e vizinhos, aparentemente morrendo de causas naturais ou fome. Mesmo que ninguém dê importância para o assunto, Annabel sabe que encontrou algo relevante e que pode fazer parte de um crime horrível.

Esse thriller basicamente nos traz um novo modus operandi para um serial killer, mesmo que o vilão da história não se considere como tal. O livro alterna entre a visão de Annabel e de Colin, com algumas passagens com breves relatos sobre a vida das pessoas que foram encontradas mortas e o motivo que as levou ao esquecimento. Podemos tirar uma reflexão bem lá no fundo de Restos Humanos, sobre prestar mais atenção nas pessoas à nossa volta, lidar melhor com pessoas com depressão e tendências suicidas, mas talvez eu esteja forçando um pouco nessa análise, querendo espremer alguma lição.

As partes narradas por Colin são asquerosas, o cara é realmente doentio e me peguei fazendo caretas de desgosto conforme lia. Ponto positivo para a autora, conseguindo criar um vilão que atinge o leitor. As partes de Annabel são interessantes com todo o trabalho policial, mas também são arrastadas e ela não é exatamente uma personagem cativante, mas digna de dó. O desfecho do livro foi muito rápido após toda a enrolação, e para mim, foi totalmente insatisfatório. Inclusive, Annabel não teve a evolução que a personagem precisava.

Apesar de todas as críticas, não considero que tenha sido uma leitura completamente ruim, a autora fez uma história que eu acho que tira até o leitor mais ávido do gênero da zona de conforto, mas faltou certa emoção.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



118 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |