O Que Me Faz Pular

O Que Me Faz Pular David Mitchell
Naoki Higashida




Resenhas - O Que Me Faz Pular


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PS Amo Leitura 27/04/2016

Muito bom
"O livro é narrado pelo próprio escritor: Naoki Higashida. Naoki nasceu em 1992 e foi diagnosticado com autismo severo. Mesmo com suas limitações, ele conseguiu realizar algo inédito como escrever o livro. E nesse livro vamos conhecer suas percepções de tempo e vida, e como compreender uma mente autista.

Quando eu iniciei a leitura, logo pensei que encontraria como seria a vida de Naoki e como ele conseguiu se comunicar e socializar com algumas pessoas. Mas o livro nos mostra perguntas que gostaríamos de saber sobre o autismo. O que todos têm curiosidade em saber, porque eles se comportam de determinada maneira, porque evitam contato visual, porque repetem frases... Naoki esclarece em poucas páginas as dúvidas de todos.

É um livro curto e que pode ser lido em apenas um dia (assim como eu fiz hoje!) e que te faz ver o autismo de forma diferente. Para pais com crianças autistas, garanto que este livro é um grande aprendizado, mas para mim, foi uma grande descoberta e um grande ensinamento, pois esse livro me mostrou tudo o que eu realmente não sabia sobre o autismo."

Resenha feita no blog PS Amo Leitura.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2016/04/resenha-o-que-me-faz-pular.html
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Edi 23/04/2016

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O que me faz pular/

Naoki Higashida escreveu esse livro com apenas treze anos, um relato autobiográfico, singelo e tocante sobre o autismo.

Naoki sofre de um autismo severo que o impede de se comunicar de maneira clara com as pessoas, para resolver isso sua mãe inventou uma prancha de alfabeto, a parti dai Naoki passou a apontar para as letras e assim ir formando palavras, surgindo então esse livro.

O livro é dividido em partes: temos uma especie de questionário, onde o próprio, responde perguntas comumente feitas a autistas, como:
â¢POR QUE AS PESSOAS COM AUTISMO FALAM TÃO ALTO E DE FORMA ESTRANHA?
â¢POR QUE VOCà DEMORA TANTO PARA RESPONDER?
â¢POR QUE VOCà INSISTE EM REFAZER CERTAS AÃÃES?

Além disso o livro também conta com alguns contos espalhados de forma aleatória, e um conto final extremamente tocante e pessoal, intitulado: Estou bem aqui.

Gostei, admito não ter contato nenhum com o autismo, portanto 99% do que li foi uma completa novidade, me senti tocada e vi meus pré-conceitos ruir. Partia da máxima que um autista não possui Empatia, mas como uma criança sem empatia conseguiria vislumbrar sentimentos nas outras pessoas e transforma-los em contos belíssimos?

Não tenho uma resposta, mas afirmo que em relação ao Naoki, ele é um menino rico em sentimentos e com um desejo latente de voar, ser livre.
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"Preso aqui dentro deste corpo desobediente, com sensações que não temos como compartilhar de forma adequada, existe uma luta constante para sobreviver"
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instagram: @dna_bookz
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Dri - @oasisliterario 16/03/2016

O Que Me Faz Pular
O livro 'O Que Me Faz Pular' faz o leitor se colocar no lugar do autor Naoki Higashida e de todos os autista que são julgados por não pertencer ao que chamamos de "normal".
Naoki escreveu o livro quando tinha apenas 13 anos, porém, isso não o impediu se realizar esse feito com grande sabedoria e aptidão. Ele nos mostra o quanto é dificil ser autista e também ser aceito na sociedade em que vivemos.
O livro é estruturado em perguntas, comumente feitas à pessoas que possuem autismo, e em respostas genuínas de Naoki. O autor também nos agracia com um conto escrito com a intuição de mostrar o quanto é difícil não conseguir se expressar.
Com características próprias, 'O Que Me Faz Pular' é um daqueles livros que te faz refletir bastante e ficar com a ideia "Eu vou levar isso para o resto da minha vida".

site: https://www.instagram.com/p/BBN757rFxze/
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Lili 30/01/2016

Emocionante
"Para os autistas, viver é uma batalha sem trégua."

Que livro lindo. É muito emocionante pensar que um autista sente de maneira consciente tudo o que o autor nos descreve. É até difícil para nós, que consideramos o autismo uma espécie de deficiência mental, entendermos que ele sente (e identifica) tudo o que descreve neste livro.

Depois de tudo o que ele nos respondeu e tudo o que ele declarou que espera de nós, só posso desejar que todas as pessoas "normais" tenham algum tipo de contato com este livro e estas informações. Assim teremos a chance de recebermos um pouco melhor estas criaturas tão especiais quanto NORMAIS que são os autistas.
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Gui Olí 05/01/2016

Mexeu demais comigo...
O Naoki é um japonês autista que escreveu esse livro ainda criança, aos 13 anos. Parte do livro é um tipo de entrevista, em que ele conta um pouco da sua vida e responde dúvidas comuns em relação às crianças autistas. Ele também conta pequenas histórias entre suas respostas e termina o livro com um conto, “Estou bem aqui”.

O mais impressionante é que sua comunicação escrita é feita utilizando uma prancha com ideogramas que montam o alfabeto japonês, formando sílabas e, claro, as palavras. E foi assim que o livro nasceu.

Preciso fazer uma menção honrosa à introdução do livro, feita pelo David Mitchell, pai de um garoto autista, que “descobriu” o relato original de Naoki e traduziu para o inglês, dando vida à edição que ganhou o mundo. David pesquisou muito sobre o autismo para tentar compreender o filho, mas relatos clínicos ou de autistas adultos nunca eram suficientes. Só se deu por satisfeito quando chegou até ele o livro de Naoki. O livro clareou muitas coisas para David, e ele e quis ajudar a difundir a obra para que outros pais tivessem a mesma sorte.

site: http://www.paulosergiomoraes.com.br/o-que-me-faz-pular/
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Minha Velha Estante 31/12/2015

Oi, gente,

Hoje vamos conhecer o Naoki, ele é um garoto de 13 anos, autista, com dificuldades para se comunicar verbalmente, que resolve escrever um livro sobre a sua condição. Motivo suficiente para ficar curioso e querer ler o livro? Sim! Mas o livro vai além!

"... sinto uma tremenda inveja de pessoas que conseguem identificar o que seu cérebro está dizendo e ter a capacidade de agir da forma adequada. Minha mente está sempre me mandando para pequenas missões, não importa se quero realizá-las ou não. E, se não obedeço, preciso enfrentar a sensação de horror que me invade. É como se eu estivesse sendo empurrado da beira de um precipício para cair num tipo de inferno."

O livro é basicamente preenchido por perguntas e respostas dadas pelo autor. Perguntas que, para nós, são verdadeiros mistérios indecifráveis, terão respostas extremamente simples que nos ajudarão a entender o mundo do autista.

"Veja bem, para nós o autismo é normal, então não temos como saber o que os outros chamam de "normal". Porém, a partir do momento em que aprendemos a nos amar, não sei bem se faz diferença termos autismo ou não."

Você começa a se emocionar já com o prefácio escrito pelo pai de Naoki e sua narrativa de como é especial ser pai de uma criança autista e fazer parte desse mundo.

Um dos fatos que mais me surpreendeu ao longo da narrativa foi a maturidade com que Naoki responde cada pergunta, que em nada se assemelha à maturidade da maioria das crianças de 13 anos. Sem contar o bom humor que ele tem para narrar fatos inusitados. Além das perguntas, o livro ainda conta com alguns contos escritos também pelo Naoki.

Um livro realmente esclarecedor, que consegue delinear o mundo íntimo do autista por ser escrito por um, e não por mais um teórico especialista no assunto.


Um livro que deixa a certeza de que amor, compreensão, solidariedade e calor humano é tudo o que todo ser humano precisa, independentemente de suas diferenças.


site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/12/leitura-da-drica-o-que-me-faz-pular.html
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Matheus Fellipe 15/09/2015

... faz querer me transformar num pássaro e voar para algum lugar distante...
Sabe quando lemos um livro e dele tiramos coisas para nossa vida? Então, esse é um desses livros.

Conhecer a mente de um autista, ainda por cima por uma pessoa que possui a “doença” foi uma experiência e tanto. Foi muito mais intenso e real do que qualquer psicólogo, médico ou estudante do caso poderia escrever. Além de ser autista, Naoki só tinha 13 anos quando terminou seu livro. Isso me fez pensar um bocado, pois eu com 19 anos, e sendo uma pessoa “normal” não conseguiria escrever algo com tanta maestria, com tanta delicadeza e carinho.

Em vários momentos, antes e depois da leitura, tentei me colocar no lugar do autor, tentei imaginar como seria querer me comunicar com alguém e não conseguir, querer a liberdade e não ter poder sobre ela, almejar ao máximo fazer algo que aparentemente seria fácil e “normal”, e saber que minhas capacidades são limitadas, querer ser EU mesmo, por mais que muitos olhares e bocas me castiguem e desaprovem...

“Não conseguir falar significa não compartilhar o que a gente sente e pensa. É como ser um boneco que passa a vida toda em isolamento, sem sonhos ou esperanças”. — Pág. 27

Eu vi, pelos olhos e sentimentos do autor, que não é nada fácil ser um autista. Acho que o mesmo se aplica a qualquer deficiência, dificuldade ou doença. As poucas páginas me abriram um pouco mais a mente com respeito às frágeis pessoas que convivem com suas dificuldades dia após dia como fortes lutadores, lutadores estes, que tem como ringue o ambiente em que vivem, e tem como adversários pessoas e tarefas. Acho que deve ser complicado ser esse tipo de lutador, mas acredito que cada vitória para eles, deve ser bem mais saborosa que as nossas, pois há um sentido, coragem e vontade em tudo que fazem.

“... quando pulo, é como se meus sentimentos rumassem ao céu. Na verdade, minha necessidade de ser engolido pela imensidão lá em cima é suficiente para estremecer meu coração. Quando estou pulando, posso sentir melhor as partes do meu corpo — as pernas saltando, as mãos batendo —, e isso me faz muito, muito bem. [...] ... ao pular é como se eu estivesse me libertando das cordas que me prendem. Quando salto eu me sinto mais leve. Acho que o motivo pelo qual meu corpo é atraído para cima é que esse movimento me faz querer me transformar num pássaro e voar para algum lugar distante”. — Pág. 87/89

Falando um pouco da estrutura do livro: ele foi escrito da seguinte forma: como título de cada capítulo, uma pergunta (sempre sobre coisas que todo mundo se pergunta ao ver um autista ou uma pessoa com necessidades especiais), em seguida a resposta mágica e sincera de Naoki, com seu experiente conhecimento e a inocência de uma criança. É, ao mesmo tempo, forte e delicado. Naoki é inerente, tem um estilo e uma graça só dele. O livro é pequeno em formato, mas tem um grande e maravilhoso conteúdo.

A edição está linda, tanto na capa, como na diagramação. Há algumas gravuras no interior, e um conto escrito por Naoki, que traz mais uma amostra de seu maravilhoso dom literário.

“ [...] Não estou sozinho quando estou com as letras. Elas são muito mais fáceis de controlar do que as palavras faladas, e podemos estar com elas sempre que quisermos”. — Pág. 89

Dei 5 estrelas, não só para o livro, mas para o autismo. Acho que esse livro deveria ser lido por todas as pessoas, e para todas as pessoas (pois há quem não saiba ou consiga ler). Deveria ser divulgado e exposto em todas as livrarias para que todos conheçam ou tenham a chance de conhecer (com essa resenha pretendo atingir mais algumas pessoas).

Comente aqui em baixo se você já leu esse livro, se conhece ou tem contato com algum autista, e se for de sua vontade leia e divulgue esse livro.

site: http://coisasdeumleitor.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-que-me-faz-pular-naoki.html
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Symon 04/09/2015

O autismo de uma forma incrível e cativante.
O maior exemplo desse brilhantismo é O Que Me Faz Pular publicado em 2007, quando o jovem tinha apenas 15 anos. Nessa obra, Naoki responde diversas perguntas que acabam por quebrar o silêncio do autismo e nos revelar o quão equivocadas são nossas percepções sobre essa condição. Juntamente com as respostas, temos alguns textos do garoto, tudo nos ajudando a ver um pouco o mundo sob os olhos dele.

Uma coisa bastante interessante sobre O Que Me Faz Pular é a forma como foi escrito. Naoki, como qualquer autista, tem bastante dificuldade em comunicar-se oralmente. Como ele próprio explica, a mente de um autista é uma bagunça, eles não tem uma ordem nas memórias, não possuem uma noção da ordem em que as coisas aconteceram, nem mesmo controle sobre suas ações. Por isso, a maioria prefere não falar, por vergonha ou por medo de falar algo idiota, ou sem sentido para os demais.

"[...] As palavras que queremos dizer e aquelas que conseguimos dizer nem sempre coincidem. [...] Eu nunca consigo dizer o que quero de verdade. Ao contrário, palavras que não tem nada a ver com nada escapam da minha boca"

Para driblar as dificuldades de comunicação, a mãe de Naoki criou uma tábua de letras, com a qual o garoto foi aprendendo a expressar-se. O Que Me Faz Pular foi fruto do trabalho dele com o auxilio da mãe, que escrevia o que o garoto expressava através da tábua.

As belas ilustrações que preenchem o livro são da dupla de artistas Kai e Sunny
Além dos grandes problemas de comunicação, também são abordados comportamentos que costumeiramente parecem estranhos para as pessoas "normais", formas de ver o mundo, opiniões de Naoki sobre a sua condição e sobre as ideias erradas que as pessoas tem. Inclusive, outra pergunta que me chamou bastante a atenção e inclusive me emocionou um pouco foi sobre "ficar sozinho". Muitos pensam que autistas gostam de ficar sós, são antissociais, contudo, Naoki mesmo fala que tudo é uma questão de altruísmo da parte deles.

"Não posso acreditar que qualquer ser humano deseje mesmo ser deixado só. [...] O que incomoda as pessoas com autismo é que nós ficamos muito ansiosos com o fato de causar problemas para vocês e deixá-los nervosos.[...] A verdade é que amamos ter companhia. Mas, como as coisas nunca dão certo, acabamos nos acostumando com a solidão sem querer perceber como isso aconteceu."

Uma coisa que sempre pensei e tentei praticar, não me considerando melhor por isso, é que pensar como o outro, ou tentar colocar-se em seu lugar, experimentar um pouco, mesmo que na imaginação, do que deve ser a vida do outro pode ajudar muito no entendimento, na convivência, numa vida melhor para ambos. Pelo que li, Naoki pensa da mesma forma. O trecho, que também é um pedido, faz parte do prefácio magnifico que o garoto escreveu.

"[...] Minha grande esperança é poder ajudar um pouco, explicando do meu jeito o que acontece na mente das pessoas nessa condição. [...] Não se pode julgar uma pessoa pela aparência. Mas, a partir do momento em que você entende o que acontece dentro do outro, vocês dois podem se tornar bem mais próximos. Do seu ponto de vista, o mundo do autismo deve parecer um lugar extremamente misterioso. Portanto, por favor, pare um pouco e ouça o que eu tenho a dizer."

Quanto a escrita, o livro é bastante simples e direto. As explicações de Naoki nos fazem sempre refletir sobre aquilo que é abordado. Eu mesmo criei uma certa rotina de 5 ou 10 perguntas por dia para ter tempo de pensar sobre o assunto e tirar minhas conclusões. Além de tudo, a introdução de David Mitchell, autor e responsável, juntamente com sua esposa, pela adaptação da obra para o inglês, nos faz mergulhar de forma sutil nesse universo do autismo, nos dando uma certa noção do que veremos pela frente e dos impactos que o livro de Naoki deixou na própria vida do autor e do relacionamento com seu filho, que também possui autismo.

Sem sombras de dúvidas, O Que Me Faz Pular é um livro incrível, profundo e esclarecedor. Todos deveriam ter o prazer, e a vontade, de lê-lo e poder tirar da cabeça tantas conclusões erradas, tanta coisa que na maioria das vezes só piora a condição de um autista, que só o deixa mais deprimido e solitário. Um livro absolutamente perfeito para quem busca entender o autismo de uma forma real e próxima.


site: http://www.blankpagers.com.br/2015/08/o-que-me-faz-pular-de-naoki-higashida.html
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Rafa 05/07/2015

Eu achei a proposta interessante, de aprender um pouco mais sobre autismo pela voz de um autista. Além disso, vocês sabem que eu tenho um fraco por histórias de superação e a superação desse menino foi enorme.

Naoki, aos 13 anos, conseguiu, através de muito esforço, se comunicar através da escrita. Com o auxílio de sua mãe e de profissionais, eles elaboraram uma espécie de teclado, para que ele pudesse se expressar, já que seu tipo de autismo é daqueles extremamente severos para a comunicação.

O livro é estruturado através de perguntas e respostas, coisas como por que você não olha as pessoas nos olhos? Por que não gosta que lhe toquem? Por que você pula?

Ele tenta responder o que pode, mas também não age como dono da razão, ele admite que tem coisas que simplesmente são e que ele não tem as respostas, faz parte da sua personalidade. Entretanto, ele também tenta generalizar, não sei se ele tem contato com outros autistas, mas ele fala utilizando a primeira pessoa do plural, como "fazemos isso porque..."

É um livro bem singelo, mas bonito na sua simplicidade. Como eu disse, o menino teve que se superar muito para conseguir se comunicar apesar das suas dificuldades. Mesmo falando expressamente de sua condição, dá para notar que ele é um menino adolescente como os outros, com desejos e aspirações, ele almeja ser escritor "quando crescer", embora já seja.


site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
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Andrea 30/04/2015

O que me faz pular
O que me faz pular é um livro que deveria ser lido por todas as pessoas. Primeiro porque ele foi escrito por um garoto autista e, se um garoto autista para para escrever um livro ele deve ser lido. Segundo, o livro traz muitas respostas sobre o comportamento de pessoas autistas. Escrito em um esquema de perguntas e respostas, Naoki nos abre às portas para dentro de sua própria mente.


site: http://reticenciasliterarias.blogspot.com.br/
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Eder Duarte 23/03/2015

Quando as vezes brincamos de falar que uma pessoa é autista por ela estar afastada num canto, nem imaginamos na bobagem que estamos dizendo. Ser autista está muito além do isolamento social, muito pelo contrário, os autistas querem desesperadamente se comunicar e fazer parte das interações humanas mais comuns, mas eles não conseguem. Estão presos dentro deles mesmos, sem controle de suas ações, sem saber se expressar e reconhecer emoções. Eu não consigo mensurar o quão desesperador e triste deve ser viver assim, só quem é autista poderia nos dizer como é viver dentro desse mundo. Nesse livro incrível e emocionam encontramos exatamente isso. Um relato puro e surpreendente de um menino autista. Naoki aprendeu a se comunicar através da escrita e se agarrou a isso com toda sua força. Por meio desse livro ele rompe o silêncio do autismo e mostra as pessoas fantásticas e fascinantes que se encontram presas nessa redoma inquebrável. Tudo o que li me fez pensar em como o mundo é misterioso e cruel as vezes, mas o mais importante de tudo é a mensagem que esse garoto maravilhoso nos passa: Somos iguais a vocês no fim das contas. Temos sonhos e sentimentos, portando não desista de nós, tenham paciência e tentem se colocar no nosso lugar.
Sandra 31/03/2017minha estante
Achei lindo!




Joy 04/02/2015

Simples, objetivo, mas que vale a pena ler.
Um livro com uma temática diferente que abrange o modo como podemos observar o mundo e pensar mais no próximo. Quando soube desse livro, fiquei extremamente interessada, mesmo sem saber o que esperar.

Naoki Higashida tem 22 anos mas, escreveu esse livro quando tinha somente treze. É surpreendente o quão bem ele escreve nessa idade. No começo de cada capítulo há perguntas que as pessoas normalmente fazem para autistas ou dúvidas gerais que somente quem vive nessa situação pode explicar.

O modo como ele descreve os desafios diários de sua vida, os medos que tem, as explicações bem diretas do porquê pessoas autistas fazem ações específicas é impressionante. Ler esse livro é importantíssimo para compreendermos as dificuldades que esses indivíduos passam e como são heróis do dia a dia de suas próprias vidas.

Além de esclarecer dúvidas, Naoki escreveu contos e fábulas em seu livro, que demonstram como ele se sente em relação ao seu corpo e o modo como as pessoas o tratam; são simples histórias que dizem muito.

Não tenho muito o que escrever sobre o livro, só lendo para entender, a simplicidade com que ele descreve as dificuldades das pessoas autistas. Essa resenha ficou bem pequena, pois o o livro não tem muitas páginas e é bem direto no assunto.

Bom, é isso! Gostou da resenha? Visite o blog! :3
http://choqueliterario.blogspot.com.br/

site: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/01/falando-sobre-o-que-me-faz-pular.html
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Islê 29/01/2015

"Mas quando pulo, é como se meus sentimentos rumassem em direção ao céu."
"[…] Aprendi que cada ser humano, com ou sem deficiências, precisa se esforçar para fazer o melhor possível e, ao lutar para alcançar a felicidade, ele a alcança."

Escrever um livro já é difícil. Escrever um livro com 13 anos, é ainda mais. Então imagina só, um garoto de 13 anos autista escrever um livro. É praticamente impossível. Mas não para o Naoki Higashida, que escreveu seu primeiro livro com perguntas e respostas sobre autismo, tirando duvidas de como o autista se sente em relação ao mundo e aos seus sentimentos.
De um jeito diferente ele nos apresenta um universo que pouco conhecemos. Logo na introdução que é dada pelo David Mitchel, pai de um autista, entendemos um pouco dos problemas que ele tem que enfrentar com o filho todos os dias. O livro possui um grande sensibilidade e é até difícil acreditar que o livro foi feito pelo menino, ele tem a maturidade incrível e as respostas que dá para cada pergunta me deixou de queixo caído, o que nos leva a pensar no final, o que é ser normal?
Por que, o que o autista faz, pra ele é normal, o que fazemos é diferente pra eles e é normal para nós. Acho que a questão da normalidade vem de dentro de cada um de nós, basta aceitarmos a diferenças de todos.

No final do livro vem um conto lindo que fala sobre a morte e o renascimento. Recomendo esse livro a todos, principalmente a pessoas que tem contato com autistas, pois ajudará bastante. O livro é super rápido de ler e totalmente emocionante, com certeza uma das melhores leituras que já fiz.

site: http://instagram.com/maquiando.palavras/
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Thamires 21/01/2015

O que nos faz pular ?
Naoki teve seu primeiro livro publicado quando ainda estava no ensino fundamental, mas o que diferencia ele de outros jovens escritores é que ele sofre de autismo severo, uma doença que torna para ele e as pessoas que o tem a comunicação verbal uma barreira quase intransponível.

Por fora Naoki parece com uma criança "normal" como ele costuma ouvir das pessoas de fora, tudo para diferenciar ele e sua condição das outras não autistas. A doença faz com que na maioria das vezes ele não seja compreendido da forma correta, especialmente quando ele sofre de ataques incontroláveis como movimentar-se freneticamente, sair correndo de um local sem motivo aparente ou até mesmo a repetição de tarefas e frases que não fazem sentido para quem o ouve.

O livro escrito por ele ao meu ver não busca trazer a explicação da doença -até por que muitos médicos ainda não a tem- mas ele vem tão singelamente e de um jeito delicado explicar a sua condição e esclarecer alguns por quês que muitas pessoas que convivem com autistas começaram a se fazer. O que me faz pular é feito de diversas dessas perguntas que são respondidas por Naoki que são tão claras quanto nenhum livro médico e descritivo poderia ser ao tentar falar sobre o autismo.

Já convivi com uma pessoa autista de perto e quando li o livro, vi que eles infelizmente por falta de conhecimento são incompreendidos. Sempre quis saber o por que geralmente os autistas ficavam tão isolados e calados, andavam de cabeça baixa e tinham certos mantras particulares a seguir. Não queria desvendar suas mentes, apenas interagir. E o autor trouxe luz a essas e tantas outras perguntas.

Emocionante. A cada relato um pedido de desculpas dizendo que nunca quis causar transtorno ou sofrimento para as pessoas a sua volta, toda vez que cometia um deslize mesmo sem saber. E por vezes um apelo pedindo para que as pessoas compreendam a condição dos autistas e que o tratem de maneira carinhosa mesmo quando não entendem as suas motivações. Uma pessoas como Naoki não pode ser vista como apática, tem amor em suas palavras ao mostrar tão simplesmente as lutas diárias e constantes que impõe barreiras grandes como muralhas para crianças como ele. Como dificuldade de achar as palavras certas para se expressar; para ele é um exercício que para nós seria como ter a perspicácia de achar uma bolinha preta em meio a centenas coloridas, tornando assim a comunicação inviável e quase impossível. Ou ter que correr sem uma motivação aparente pois seu corpo o "obriga" a faze-lo e em momentos como esse a sua mente não controla seus movimentos.

Um talento que para mim veio de um lugar inesperado depois de conhecer suas dificuldades. Mas em momento nenhum o jovem autor demonstra um pedido de pena e sim compaixão de quem lê o seu livro. Criativo e que me surpreendeu com o seu conto no final intitulado Estou Bem Aqui, que finaliza mostrando que através das palavras ele se mostrou (ou melhor deixou ser mostrado)um ser humano tão inspirador que muitos de nós -colocados na caixinha dos "normais"- deveríamos ser. Assim como Naoki. O que me fez pensar: o que me motiva? O QUE ME FAZ PULAR.

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/
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Giselle 13/12/2014

Um ótimo livros sobre o autismo. Normalmente, livros sobre autismo são escritos por pesquisadores, pessoas que superaram o autismo, ou pessoas que conhecem outras pessoas com autismo. O diferencial é que esse foi escrito por um menino autista. Os capítulos são de perguntas e respostas, nem todas as respostas fazem muito sentido, mas nos dão uma noção do que se passa na mente de uma pessoa com autismo.
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