Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Bela 10/11/2022

Pobre Lucy Snowe
Nada a dizer além de que este livro me deixou extremamente melancólica, mas que entendo o desenlace que tomou a história.
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Arieska 12/10/2022

Villette
Cada vez que termino uma obra escrita por uma Brontë, tenho mais certeza de que Charlotte é minha favorita entre as irmãs. Essa obra é um calhamaço, 856 páginas que eu queria vencer logo, mas pela curiosidade e não pelo cansaço.
Nossa heroína Lucy Snowe teve durante sua vida muitas dificuldades, muitos "adeus" repentinos, muitos revezes, e em todos eles deu o exemplo da paciência, da cristandade, de fé no futuro. Em quantos momentos eu me senti agoniada, meu coração acelerou de raiva e ela se manteve em paz. Quantos momentos eu me via gritando e retrucando caso estivesse em sua situação, e ela mais uma vez dava o exemplo da superioridade que somente a consciência tranquila permite. Quantos personagens mesquinhos, egoístas e odiáveis passaram pela vida dela sem que ela se abalasse.
Vejo nessa obra um ensinamento de conduta, de razão e lógica: muitas vezes nossos sentidos nos enganam, sempre há algo palpável e sensato que explica o que parece ser sobrenatural.
Indico muito essa obra, que a meu ver merecia tantas adaptações quanto a sua colega "Jane Eyre". Quem sabe a BBC ou outra empresa não decide nos presentear com algo assim no futuro.
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Isa ð¦ 29/09/2022

Esse final...
Meu Deus, Charlotte Brontë, como você me faz sofrer, e como eu, mesmo assim, ainda te amo. As construções de personagem aqui são impecáveis, e tão boa quanto a história é acompanhar os diferentes julgamentos, as vezes até contraditórios, que a protagonista consegue fazer do caráter das pessoas. Jornada triste e solitária, tão característica das irmãs Brontë, que termina com uma pitada de desespero. E que eu não consigo não amar.
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Iasmin Morais 21/08/2022

Breves impressões
Dos livros que já li da autora esse foi o mais difícil. Compreender os pensamentos e sentimentos tão profundos da protagonista Lucy, exige muito esforço! Suas palavras transmitem o que passa no ponto mais profundo do seu ser. Como pode alguém expressar tanta tristeza? Finalizo o livro com a mente cheia de reflexões. Nunca senti tanto por um personagem! Que mulher!
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Pseudônimo Bettina 14/08/2022

Uma decepção
Eu tinha expectativas muito altas em relação ao livro, mas... não deu. Gostei muito da história, do enredo, mas, Infelizmente, não terminei, porque não sou capaz de ler um livro onde a protagonista xinga a Fé Católica de forma tão feia e arrogante como acontece nessa obra. Um livro no qual a personagem principal diversas vezes insulta os Santos (chamando-os de coisas como farsantes vaidosos e falsos místicos), fala mal de Roma (usando do nome de Deus para isso), faz zombarias ao Papa e etc. Para que ninguém venha dizer que é a isso era só a opinião dela e que ofensas não acontecem, sinalizo que leia lá pelo cap. 10. Pelo menos foi até onde eu consegui ler, então não sei se acontece ainda mais para a frente. Nenhuma expressão cultural desculpa um desrespeito assim: Não entendo o motivo de uma escritora vir e insultar seus leitores, independentemente de quem ela seja. Não critico as irmãs Brontë nem seus fãs, de jeito nenhum, mas quero fazer a advertência para que nenhum dos meus venha a ficar tão triste quanto eu fiquei quando precisei abandonar um livro que eu esperava que seria perfeito.
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Dri 15/07/2022

Arrebatador
O último romance escrito por Charlotte Bronte e o único que eu ainda não tinha lido das irmãs Bronte. Lucy Snowe é uma heroína ímpar e me pergunto o quanto ela tem de sua criadora, Charlotte Bronte. O romance é igualmente ímpar, nunca li nada parecido. Demora um pouco para entendermos o estilo da trama, dos personagens. Lucy é uma narradora nada confiável e omite informações cruciais para o entendimento da história. O que posso adiantar é que ela é uma jovem sofrida, solitária, inteligente e forte como uma rocha. Pode-se contar nos dedos, em mais de 800 páginas, os momentos em que ela desabou. Além disso, ela proclama ao longo do romance "que há pessoas que nasceram com a estrela da felicidade e outras não". Apesar de todo seu pragmatismo, me emocionei com seus piores momentos de solidão e com seu maior momento de felicidade. Perfeito, 5 estrelas, afinal de contas, a história foi coerente do início ao fim às crenças de Lucy.
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Pseudônimo Bettina 14/08/2022minha estante
O arrogante protestantismo da Lucy foi a minha única razão para abandonar o livro


Scoobercaah 15/08/2022minha estante
Eu indico você a tentar voltar e concluir a história,entendo você não concordar com o protestantismo dela, então continue pelo Catolicismo do Professor Emanuel, tem falas dele que me cativou principalmente no final do livro. ?




PietA0 06/07/2022

Villette
Tenho que dizer que o início foi bem chato e cansativo de ler, era meio confuso e muito lento, mas o final teve uma baita melhora. O maior problema do livro é essa confusão de pensamentos da Lucy e fica até meio complicado entender direito o que ela sente a respeito dos acontecimentos em torno de sua vida, mas o livro é tão grande que uma hora você acostuma com essa caracteristica marcante da protagonista. Lucy é uma incógnita, fria e um tanto insensível, e isso é o melhor nela. Apesar de pensar muitas coisas e nos confundir muito, é uma protagonista bem divertida, sarcástica e com a língua bastante afiada quando quer. O mais interessante na história de Villette é que me parece algo muito real, com ações e acontecimentos que realmente ocorrem diariamente, além dos personagens serem muito humanos e sem esses ideais românticos de "amor platônico", mas sim, apenas pessoas egoístas e interesseiras. Enfim, um livro que representa bem a época em que foi escrito.
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Karina 17/05/2022

Devagar
Villette é um livro de ritmo lento, devagar quase parando. Lucy não é uma protagonista perfeitinha. Tem ciúmes, explode, tem medo... E o melhor: é feminista. Numa época em que as mulheres eram meros acessórios e posses, Lucy luta para ser independente.

Em Villette ela constrói uma vida para si como professora, faz planos para o futuro. E como o mundo é um ovo, reencontra muota gente.

Shippei com o professor mesmo, esse bad boy das antigas hahaha mas o bom era que Lucy respondia à altura (ou caía em lágrimas, a pobre).

Mas aquele final ??? queria a volta e o felizes para sempre. Se tiver naufragado... Te mato dona Brontë, te mato.
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Pérola 30/04/2022

O tipo de livro que te faz sentir.
É um livro incrível, mas muito denso. Talvez se você não estiver acostumada a ler clássicos, não vá gostar do modo como é escrito (rico em detalhes, muitas descrições e linguagem mais rebuscada).
Em vários momentos (principalmente nos capítulos finais), eu pude sentir como se tudo aquilo estivesse acontecendo comigo mesma, de tanto que senti afinidade com Lucy Snowe (acho que pelo fato de compartilhar de algumas inseguranças dela). Confesso que meu coração disparou e se emocionou de uma forma que nenhum outro livro jamais conseguiu fazer. Eu terminei minha leitura com os olhos cheios de lágrimas e profundamente abalada.
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Jess 26/04/2022

Como lidar com a solidão de espírito?
Demorei mais do que gostaria pra fazer essa resenha, mas vamos lá. Villette é a última obra escrita por Charlotte Brontë, publicada antes ainda d'O Professor, e próximo da sua morte. Tendo lido todas as suas outras obras anteriormente, consigo visualizar que Villette foi o fechamento perfeito pra uma escritora que começou muito boa, e que encerrou se consagrando. Acompanhamos as memórias de parte da vida de Lucy Snowe, uma jovem inglesa órfã de família que se vê completamente sozinha em certa altura da vida, e decide desbravar o continente mudando-se para Villette, uma cidadezinha no litoral francês. Em pouco tempo é empregada em um pensionato interno para mulheres como professora, sendo comandada de perto por Madame Beck, a diretora.

Entre encontros com o passado, desavenças com colegas e afastamento de suas alunas, Lucy está longe de ser a mulher apática ou desinteressante que os outros personagens enxergam. É uma moça de sentimentos profundos, sensibilidade aflorada e uma complexidade que atiça totalmente a nossa vontade de descobrir mais. Possuindo a característica inerente de todas as protagonistas femininas da Charlotte, Lucy não aceita vida fácil nem conforto em forma de esmolas: uma mulher que batalha pelo pão que come, que segue seus princípios em prol do teto acima da cabeça, e que não se deixa levar por leviandade ou por intolerâncias desmedidas, no caso de ser protestante num lugar de católicos.

Confesso que o começo foi mais lento e difícil de passar, e o final me deixou revoltada mais pelo sentimento que me causou, quem leu entende. Ademais, por ler em um clube de leitura trouxe só mais cultura e encanto nesse livro pra mim, já que as meninas adicionaram demais à história do livro, principalmente com informações tiradas da própria biografia da Charlotte, como ela tinha um apreço e um zelo extremos com essa obra em especial, onde ela colocou tudo de si.
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bia 20/04/2022

Muito lento e muito bom
Eu normalmente termino os meus livros muito rápido, mas esse foi o mais demorado que já li já vida. Não que a escrita seja longa e arrastada, ela na verdade é dinâmica e bem direta, mas acho que todo o contexto da história me fez se arrastar um pouco. É também um livro que não me surpreendeu muito, foi bem próximo do que eu já esperava considerando a autora, mas mesmo assim foi uma história que não me arrependo de ter lido.
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