Villette

Villette Charlotte Brontë




Resenhas - Villette


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Mari 29/06/2021

Assim como Jane Eyre, temos uma protagonista sem família próxima, disposta a encontrar seu lugar no mundo e estabelecer vínculos com outras pessoas.

Conseguimos sentir toda a solidão de Lucy Snowe e como isso se manifesta de diferentes formas, em diversos momentos.

Mais uma vez o tema religião é muito presente na história e, neste caso, ela ressalta as diferenças entre o protestantismo e o catolicismo, fazendo leves críticas ao segundo.

Particularmente me desagrada como suas personagens se atraem por homens desagradáveis, grosseiros e condescendentes, mas que com o tempo se mostram gentis aos olhos delas. A sensação é que elas não escolhem, mas são escolhidas por esses homens que as veem como mais fracas e desprotegidas. Elas são tão solitárias que se contentam com qualquer possibilidade de vínculo afetivo (pelo menos é como eu interpreto).

Apesar de ser demasiadamente longo (ao contrário de Jane Eyre e Shirley, achei a leitura arrastada em alguns momentos), é uma ótima história, com belas passagens e boas reflexões.

Fãs da autora vão gostar.
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John 22/06/2021

Lá se vão 15 anos desde que tive contato com os livros das irmãs Brontë, lendo O morro dos ventos uivantes da Emily e me encantando . Aos poucos fui então tendo contato com a Charlotte através de Jane Eyre, que foi uma das leituras mais prazerosas que tive na vida. A narrativa em primeira pessoa nos faz viver mais intensamente a história da personagem, e em Villete não seria diferente. Narrado em primeira pessoa pela protagonista Lucy Snowe, uma órfã que busca seu lugar no mundo. A leitura começou um pouco contemplativa, observando o cotidiano de sua vida, o passar dos dias e a jornada de Lucy até a cidade de Vilette onde se passa 80% do livro. Somos então apresentados a personagens de um pensionato para senhoritas, que irão compor a vida de Lucy, trazendo momentos divertidos, aflições e claro uma pitada de amor. A história tem um certo ar de autobiografia já que alguns fatos da vida da Charlotte servem como base para lugares e personagens. O livro em sua reta final instiga a querer ver onde em fim irá se estabelecer a vida de Lucy, traz um quentinho no coração em muitas passagens e tem um final em aberto para o leitor decidir escolher o que vem em seguida.
PS: Sou fã de finais felizes e depois de sua trajetória eu escolhi o melhor dos finais.
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Samara 04/06/2021

Uma escrita que na maior parte do tempo, muito se assemelha com a de Jane Austen, sem perder a véia gótica e sobrenatural das Brontë. Ao longo das setecentas e poucas páginas, acompanhamos uma jovem mulher que sai do seu lugar de "estabilidade" para batalhar como professora em um ambiente totalmente diferente, fora da sua zona de conforto, sem, no entanto, abrir mão da sua independência e solitude. A vemos amadurecer e, por consequência, mudar sua visão sobre vida, os outros personagens e sobre si mesma. Um calhamaço tão prazeroso que mais parece um velho amigo. "Não se perturbe mais um coração calmo e gentil; que as mentes alegres tenham esperanças."
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Serfelizlendo 28/05/2021

Um bom livro e uma ótima lição de vida!

Eu quase voltei a amar a escrita da Charlotte Brontë ao ler "Villette".
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Este livro nos conta a estória de vida da Lucy Snowe que posso lhes adiantar ser uma pessoa complexa, intensa e nem um pouco fácil de se lidar.
A grande verdade é que teve uma boa infância, foi até protegida, isto até que o destino seguiu o seu curso e ela se viu só.
Sem apoio e recursos, teve que se adaptar para sobreviver. E é isto que ela é, uma sobrevivente!
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Eu gostei muito mais dessa estória do que acreditei ser possível.
A força da personagem principal e sua capacidade de se adaptar as mais variadas situações foram tocantes.
Não achei que fosse fria ou sem coração, mas sim, o resultado que o seu exigia.
Embora, não tenha visto com bons olhos algumas atitudes que tomou e que hoje seriam verdadeiros absurdos punidos com anos de prisão. Infelizmente, na época era algo normal e ao se curvar para agir como a sociedade esperava foi que a estória de Lucy tomou um novo rumo.
O estilo de narrativa é lindo.
Possuí passagens muito belas sobre a natureza e a relação que está tem com o ser humano.
O toque espiritual foi sutil e deixou a leitura mais prazerosa ao passar a mensagem de que: mesmo quando tudo já foi de mal a pior, ainda devemos ter esperança.
Diferente de muitos outros romances da mesma época!
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Acredito que seja uma boa escolha de leitura para quem já está habituado a ser clássicos.
Não estou desestimulando ninguém, mas se a pessoa não tiver uma certa noção de como é ler algo assim poderá achar lento / chato e, principalmente, não irá absorver tudo o que este livro tem para oferecer.
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Amo a capa dessa edição!
Tem uma ótima diagramação e não cansa muito para ler.
A única coisa que me incomodou foi o peso, mas não poderia ser diferente, afinal são mais de 800 páginas.
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Vale muito a pena ser lido!
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Eu continuo admirando muito mais as obras das outras duas irmãs. E vocês, já leram algo delas? Têm vontade?
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Alice 08/05/2021

Um clássico kkkkkkk, leitura um tanto densa, mas o livro tem uma trajetória linda, onde ela se descobre e percebe como as aparências enganam e que a melhor coisa na vida é você se adaptar e seguir o seu coração. O fim é ambíguo mas feliz, recomendo muito pra quem quer uma escrita diferente e uma mudança
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Lucas.Gomes 05/05/2021

"Se a vida é uma guerra, parecia ser meu destino combatê-la"
?Não há nada como encarar tudo o que você faz com uma expectativa modesta: isso mantém a mente e o corpo tranquilos; enquanto as noções extravagantes podem levar ambos a um estado febril.?
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Ellen Rayane 21/04/2021

Romance de época
Muito cansativo, o livro todo foi muito lento e no fim os desfechos foram superficiais...
Amei Jane Eyre e fui cheia de expectativa pra leitura e não gostei muito...
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Mey 21/04/2021

?Villette? é o segundo livro publicado pela Charlotte Brontë, mesma autora de Jane Eyre. O livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista, Lucy Snowe, uma jovem solitária que parte para a cidade de Villette, para poder trabalhar e se sustentar.

A escrita da Charlotte continua tão incrível, quanto em Jane Eyre, mas diferente do livro anterior, em que temos uma personagem forte tomando as rédeas da sua vida, aqui só temos uma narradora, nada confiável, que vive apaticamente. Lucy é uma observadora, que deixa com que vida a leve, sendo apenas uma testemunha da vida. E isso me irritou bastante!

A história tem um pouco de romance, que não são vividos por Lucy, que até nesse quesito vive a vida dos outros. Ela só se apaixona por homens que viveram grandes histórias de amor com outras mulheres. Só pro final da história é que vemos uma relação amorosa real dela com outro personagem.

O livro tem um toque gótico com a aparição de uma feira fantasma que aterroriza Lucy. Esse mistério segue por todo livro e só no final você entende o que verdadeiramente aconteceu. Não posso negar que esse foi um dos pontos que mais me prendeu na história.

Concluindo, ?Villette? é um livro que tinha tudo para ser uma história incrível com uma personagem feminina independente, mas que deixa a desejar pela a falta de protagonismo. Não é ruim, porque a escrita da Charlotte é incrível, mas é sim uma leitura arrastada e cansativa, que melhora só nas últimas 100 páginas e salva pelo final interessante.
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Cris 18/04/2021

De todos os livros lidos das irmãs Bronte, foi o que mais gostei. Cheio de surpresas e acontecimentos inesperados. Descreve muito bem as características dos personagens que até parece que você os conhece na vida real, além de que, vivenciamos o cotidiano da personagem principal, Lucy Snowe.
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Nicole710 16/04/2021

Bom livro, porém um pouco confuso...
Gostei bastante da história e da personagem principal, o que não me fez amar o livro foi que achei várias cenas confusas, pra mim ficou um pouco desconexo as vezes, também não consegui visualizar bem os cenários pelas descrições, mesmo assim é um livro muito bom, com bastante conteúdo histórico, várias reviravoltas interessantes e muita profundidade.
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Cinara... 24/03/2021

"Nenhuma zombaria neste mundo jamais soa tão vazia a meus ouvidos como essa de me mandarem cultivar a felicidade. Que tal conselho significa? A felicidade não é uma batata, para ser plantada em um terreno e cuidada com adubo. A felicidade é uma glória brilhando sobre nós lá do alto, vinda do Céu. Ela é orvalho divino que a alma, em algumas de suas manhãs de verão, sente pingando sobre si das flores do amaranto e dos frutos dourados do Paraíso. "

Só confirmando, eu realmente amo as irmãs Brontë!
Villette consegue nos transportar para outra época, para outros costumes e para outros cheiros! É quase palpável o cenário! Eu queria entrar no livro e morar lá, vestir as mesmas roupas e tomar chá ?
As personagens femininas das Brontë são extremamente fortes e cheias de personalidade! Lucy Snowe é inspiradora, no meio de tanta solidão sua força de vontade de encarar a vida nos faz querer encarar a vida também! ?

Sobre a edição eu amooo, e amooooo a diagramação da Martin Claret, super grande e confortável, e eu fico olhando para essa capa hipnotizada querendo entrar lá ?
Comparei tradução com a da Pedra Azul e inglês do Kindle, não achei nada de errado, nem erros de digitação!! Pra mim está perfeita! As palavras em francês foram mantidas e tem um dicionário no final do livro! Acho que dá um charme as palavras em francês como no original!
A edição é gigante por causa da diagramação, a lombada quebra mas vale muito a pena continua lindooooo!
Elisabete 24/03/2021minha estante
Adorei sua resenha.Parabéns! ???


Cinara... 24/03/2021minha estante
Obrigada Elisabete ?


Cybele 26/03/2021minha estante
Sua resenha me encheu de vontade de ler. Já vai para os desejados.


Cinara... 26/03/2021minha estante
Cybele espero que goste ?




Hangla 17/03/2021

Villette
A primeira coisa que tenho a falar sobre esse livro é sobre sua beleza, poucas vezes vi um livro bonito assim, a edição está simplesmente maravilhosa. Sobre a escrita, Charlotte Brontë é uma escritora sem igual, a forma que o sarcasmo é usado no texto, a construção dos personagens, a profundidade que ela consegue dar à eles, perfeito. Cheguei até o último capítulo sem saber o que realmente aconteceria. Enfim, adorei o livro, um clássico que realmente vale a pena.
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Tamiris 09/03/2021

Adorei !
É uma história com muitas reflexões, fala sobre solidão nas duas vertentes boa e ruim, sobre a sociedade como vê a mulher principalmente no caso da protagonista que e é responsável pelo seu sustento, sem depender do casamento ou de berço, dos relacionamentos e como algumas vezes a classe social vê as pessoas conforme suas amizades e patrimônios.
Tem também algumas discussões sobre o protestantismo e catolicismo como um acaba tendo uma imagem deturpada do outro e preconceituosa muitas vezes. E um pouco de mistério gótico com uma freira fantasma.

Lucy é uma personagem surpreendente, forte, corajosa, desconfiada e sabe se posiciona de acordo com seus valores e crenças, não se deixa levar pelas emoções e acaba tomando atitudes com bastante reflexão.

A história revela partes autobiográficas como no relacionamento com o professor, a construção da cidade de Villette. Ela traz bastante citações e elementos bíblicos que são parte de sua educação com um pai pastor.

O final me deixou mexida, meu coração quer acreditar em um final, mas tudo levar a crer em outro. Na verdade em sua construção original tem um final, porém foi suavizado a pedido do seu pai.

Em minha opinião é melhor ou igual a sua obra mais aclamada Jane Eyre. ??
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Lamyla 02/03/2021

Villette acompanha Lucy, uma mulher jovem que se encontra sozinha no mundo, sem herança ou segurança. Para seu sustento muda-se para uma cidade chamada Villette, onde a maior parte da trama se passa.

A autora manteve por grande parte do livro a personagem lutando contra seus traumas e seus pensamentos. Apesar de muito sóbria e calma, Lucy como todos tem o desejo de encontrar a felicidade. Mas Bronte sempre que a levou ao alto, trouxe para baixo amarrada pelos pés para "o seu mundo real". Claro que ela tornou Lucy forte, a fez ser uma grande mulher e profissional, mas nunca a deixou abandonar a melancolia.

O livro deixa bem claro que algumas pessoas vem a terra com luz, com caminhos cobertos de alegrias e que outros pertencem a outra estrela, onde uma névoa os acompanha. A verdade é que esse livro me pareceu mais falar sobre o quanto Bronte sofria, ao invés da Lucy.

Eu gostei, um clássico, mas de coração, acho que com um parágrafo Bronte teria curado as feridas em nós deixadas pelo livro, talvez a intenção dela fosse curar sua própria ferida.

Obs.: Uma critica a edição, o livro é lindo, mas o fato de ter colocado todas as traduções de francês no final do livro tornou a leitura mais difícil, uma edição com tradução no final da página deve ser bem mais gostosa.
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