Proposta Inconveniente

Proposta Inconveniente Meg Cabot




Resenhas - Proposta Inconveniente


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Joana 13/06/2014

PIRATAS, CARA, PIRATAS!
Eu já expliquei a tempos como funciona meu relacionamento cheio de expectativa e frustração com os romances históricos assinados pelo pseudônimo de Meg Cabot, e agora vou contar como funciona quando essas expectativas são alcançadas e o livro se torna algo muito FUCKING INCRÍVEL. Para entender tal efeito do livro na minha pessoa, foque nesse gif (que não é exatamente um gif). Este sou eu agora, eu sou este nesse momento. BUTIRAMPENDAU-IEU!

Proposta inconveniente, O MELHOR ROMANCE HISTÓRICO QUE CABOT JÁ ESCREVEU, conta sobre Payton, que foi criada praticamente em alto mar, pelo pai e irmãos mais velhos. Ela nunca teve muito contato com o mundo feminino, de fitas e anáguas, e por isso, sempre foi muito diferente das outras moças solteiras. Principalmente, muito diferente da srta. Whitby, noiva de Connor Drake, capitão de um dos barcos de seu pai, além de melhor amigo de seus irmãos. Paixão antiga de Payton também.

A sinopse já revela que Payton não é uma mocinha de romance histórico comum. Na verdade, comum é uma palavra que não se aplica à ela. Até seu irmão mais velho, Ross, casar com Georgianne, ela não tinha nenhuma influencia feminina na sua vida. Ela pragueja, usa calças, e quer um navio no seu aniversário de 19 anos. Ela é totalmente afrente da época, acreditando no feminismo, na sua capacidade de exercer função de marinheira, sendo simplesmente brilhante e irônica como toda protagonista, independente do gênero, deveria ser. Mas, né, é ainda melhor se tratando da Londres de 1830.

Esse livro é simplesmente a melhor coisa que Meg já escreveu como Patricia (e olha que sou apaixonada por Retrato do meu coração). O humor está mais afiado que nunca, a protagonista é tão ousada e sarcástica quanto suas personagens de young adults contemporâneos, e os irmãos de Payton tem os diálogos mais incríveis e realisticamente engraçados. Quando Drake está junto, então, nem se fala. Os cinco (seis quando Georgianne está junto) trocam farpas, piadas internas e falam ao mesmo tempo até que todos fiquem confusos. Mas o leitor não, ele não se perde - pois Cabot se encarregou de apenas diverti-lo, não tornar um jogo da copa do mundo com jogadores muito rápidos.

Admiro meu controle de não ter tocado nesse ponto até dado parágrafo. O elemento que ganhou, que fez diferente, que foi tão one of a kind que deveria ter sido o ponto alto da resenha, repetido desde o primeiro parágrafo. Vamos lá: esse é um romance histórico com *BUTIRAMPENDAU-DAU* piratas. PIRATAS, CARA, PIRATAS! Como a vida no mar é um elemento muito forte, e livros da autora normalmente tem um plot mais policial, dessa vez ela misturou com piratas. Sim, gente, os amigos do Hook. Piratas, saqueadores, caras maus. É TÃO AWESOME, tão único e inusitado.

Existem muitas coisas que fazem de Proposta inconveniente um livro pra lá de sensacional. Ele é diferente, em meio a tantos clichês que cercam o gênero, ele se destaca sendo extremamente divertido e bem escrito. O romance é maravilhoso e muito bem conduzido, se diferenciando pelo fato de Payton já começar a história apaixonada, e não o comum de só ter sentimentos depois. E, bem além, de lindo e bem humorados, TEM PIRATAS. Encerro meu caso. Você deve ler.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/proposta-inconveniente-patricia-cabot.html
Bianca232 03/07/2014minha estante
adorei!




Nathy @peculiareslivros 09/04/2023

Uma ótima leitura
Tirando os comportamentos dos irmãos dela, da negligência do pai dela e alguns momentos de Drake, além de alguns comportamentos infantis de Payton, achei um ótimo livro, e amei as aventuras que eles enfrentaram! A Payton foi em busca do melhor para si, mesmo sendo diferente do usual, e admiro muito isso. A coragem dela foi incrível. Realmente é um livro que vale a pena!

Recomendo para quem gosta de romances de época com aventura.

site: https://www.instagram.com/p/CCQ9rGlDeHU/?igshid=MDJmNzVkMjY=
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Sam 13/07/2014

De verdade esperava bem mais desse livro afinal de contas é de uma das minhas autoras preferidas, porém, não foi bem assim, em minha opinião achei a estória toda um pouco maçante, repetitiva e ao casal principal faltou romantismo;Portanto perto de todo o resto que foi criado pela Patricia esse é certamente o livro que menos gostei de todos que já tive a oportunidade de ler;Uma pena mas essa é somente a minha opinião.
Silvana Barbosa 13/07/2014minha estante
Ainda não li este, mas os últimos romances desta autora achei meio repetitivos , como se ela tivesse pego os anteriores ,juntado tudo , sacolejado e tirado uns pedacinhos pra formar um novo .Uma pena , pois gosto da forma que ela escreve .


Sam 16/07/2014minha estante
Verdade Sil....não queria acreditar mas este foi meu maior desapontamento com um livro da Patricia até agora....Pena pois ela tem a receita perfeita do sucesso mas as vezes erra a mão.


Sandra 08/01/2015minha estante
Sam, concordo com vc. Cheguei a pensar em abandonar a leitura, mas acabei insistindo e no final acho que deu uma melhoradinha. Mas realmente, nada como os outros livros da autora como Aprendendo a Seduzir.


Mia Fernandes 15/08/2015minha estante
Também esperava mais dele... por ser histórico também. É o segundo histórico que eu não gosto. E olha que eu amo a Patrícia Cabot. Mas, nesse realmente faltou química nos protagonistas, mesmo com todas aquelas cenas sensuais. Ficou repetitivo, irritante e maçante. Uma pena :(


Itala 27/01/2016minha estante
Também acho que faltou romantismo pois ele só fala e demonstra que a ama quando eles estão fazendo sexo. O início prometia ser interessantes mas eu achei que aos poucos a personagem perdeu um pouco sua identidade e se transformou na pasta gosmenta que todas as personagens de romance se transformam quando são beijadas pelos amados... rs


Sol 23/02/2016minha estante
Concordo com você.




Aline Memória 19/09/2014

Se você quer piratas, procure outro livro...
Passei minha adolescência lendo os livros da Meg Cabot e, quando descobri seus livros como Patricia Cabot, comecei a ir atrás de todos, sendo o que mais me chamou a atenção este: basicamente por que sempre fui fascinada por histórias em navios, (com ou sem), piratas, etc...

Eu esperava uma aventura ou pelo menos uma história bem construída que unisse esses elementos, mas acabei me decepcionando com este livro, e esse não foi um dos únicos motivos.

A sacada da autora para inserir a protagonista - Payton - em um mundo tão masculino foi boa, mas o mocinho foi um desastre. O que Payton sente pelo capitão Drake eu entendo - tem toda aquela aura de primeiro amor, de crescer com o amigo dos irmãos -, mas não fica muito claro o sentimento que ele sente por ela. Pareceu algo simplesmente carnal, sexual, não só por ele ter "percebido" o que sentia por ela após ela finalmente se vestir como mulher, mas também por que toda vez que parecia que teria algum gesto de carinho entre os dois, tudo se encaminhava para o sexo... Sei que este é um dos pontos desse tipo de livro, mas o Drake era um cara experiente, não era nenhum adolescente sem experiência para sair por aí atacando a mulher como se fosse um animal... Assim, faltou sentimento entre os dois, além da atração sexual que a autora fez questão de ressaltar, em várias partes da história.

O romance mesmo, o sentimento entre os personagens, que a Meg/Patricia Cabot consegue construir tão bem, ficou totalmente de fora. A história também, e principalmente no final, parece que perdeu o foco. E o único pirata que aparece na história é tão inútil no desenrolar da mesma que até esqueci que ele existia. O final então, perde totalmente a noção, e transforma até mesmo a Payton, que era uma personagem inteligente, porém, impulsiva, em uma total idiota.

Outra coisa que me irritou foram as repetições em excesso, como quando se referiam à "nobre srta. Payton Dixon" (esse "nobre" era mesmo necessário em todo parágrafo?) ou a constante alusão aos "pequenos" seios da Payton. Já ficou bem claro o tamanho deles, achei desnecessária a quantidade de vezes em que isso foi frisado.

Sei que um livro não foi bom para mim quando o termino não pensando nos momentos bons, mas sim com raiva dos personagens e do rumo que a história tomou: foi exatamente o que ocorreu com este.

Adoro o toque de feminismo que a Cabot acrescenta em suas histórias, sendo suas heroínas sempre a frente de seu tempo, e isso é um dos (poucos) pontos positivos do livro.

Enfim, eu não recomendaria este livro da Patricia Cabot. Sei que muitos gostam dos livros da série Rawlings, mas para mim o melhor até agora é A Dama da Ilha (mesmo com sua capa horrível).
Itala 27/01/2016minha estante
Concordo. Não há demonstração de carinho do Drake sem ser no sexo. Até pra convencer ela a se casar ele tem que usar o sexo, não pode simplesmente se declarar pra ela. E o final foi muito decepcionante. Achei até que tinha mais porque... rs




Pérola 13/06/2022

Divertido
Esse livro é perfeito pra sair de uma ressaca literária. Me diverti bastante lendo, ele flui bem. Uma das minhas partes preferidas foram deles juntos na ilha ?
Debora.Patricia 17/04/2024minha estante
Falou em ilha já amo. Vou iniciar agora a leitura.




Polly 27/04/2020

Esse livro já começa com uma premissa super diferente: Payton é uma moça totalmente fora dos padrões sociais, criada por seu pai e irmãos em meio a navios e navegações. Enquanto as outras moças sonham com debut e bailes, ela sonha em ter seu próprio navio.
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No entanto, em uma época onde mulheres são criadas para fazerem bons casamentos, sonhar com tal profissão é algo que não é bem visto. Na verdade, espera-se que ela esqueça seus sonhos para fazer um casamento vantajoso.
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Como nada é fácil, o único homem por quem já foi Apaixonada, Drake, está prestes a se casar e ela testemunhará essa união.
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Drake, como o típico mocinho de livros de época, só percebe que também tem sentimentos por ela às vésperas de seu casamento.
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Todos estão reunidos para o tal casamento, Payton vê a noiva de Drake com um inimigo comercial e começa a desconfiar da moça. Claro que ninguém acredita nela.

Muitas coisas acontecem e caberá a Peyton salvar seu amado, ao mesmo tempo em que viverá uma grande aventura.
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Tudo o que disse anteriormente soa bem promissor né? Romance de época que se passa em meio a embarcações, aventura, traições... uma premissa incrível para um romance de época inesquecível... no entanto, o livro deixa a desejar.
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Payton tem 21 anos e se comporta como uma menina de 14, seus irmãos então nem se fala. Na verdade poucos são os personagens não imaturos.
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Quanto a trama, esta promete mas não cumpre. Achei o desenvolvimento bem arrastado e o climax da história é resolvido muito rápido, sem grande alarde, deixando aquele 'gosto' de: mas era só isso?
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Enfim! Foi uma leitura envolvente (a escrita da Patrícia é ótima), divertida, que foi um ótimo passatempo, no entanto, acabou não entregando o que prometia.
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Babi 01/03/2020

Payton é uma jovem, que ao crescer numa família de marinheiros, sempre foi acostumada a passar sua vida  no mar. Mas ao completar 19 anos, seus irmãos mais velhos decidem que está na hora dela casar e deixar a vida marítima de lado.
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Mas o grande desejo de Payton é se tornar uma grande capitã e provar a seus irmãos que uma mulher pode comandar um navio tão bem quanto qualquer homem.
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Além de sua paixão pelas navegações, Payton também é apaixonada pelo Capitão Connor Drake, o melhor amigo de seus irmãos. Mas este só percebe seus sentimentos pela mocinha na véspera de seu casamento com outra mulher.
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Quando o navio dos noivos parte para as Bahamas , ele é atacado por piratas rivais e resta a Payton se infiltrar no navio inimigo e tentar salvar a vida de seu amado. O resgate faz com que Payton e Drake se unam mais ainda e a chama dos sentimentos cresça ainda mais.
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Eu amei esse romance do início ao fim! Aqui temos uma mocinha audaciosa e fora dos padrões, além de um mocinho bem encantador também. O enredo é diferente dos outros Romances de época que já li e isso tornou a historia melhor ainda.
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Nesse livro Meg (Patricia Cabot) mantém sua escrita fluida e gostosa de acompanhar, com suas mocinhas a frente de seu tempo. Por fim, só posso dizer que amei!

site: https://www.instagram.com/p/B9IWFKuDtTD/
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Lars_lim 03/06/2021

Tem tudo o que se precisa pra ser INCRÍVEL
Pra começar, TEM PIRATAS E UMA PROTAGONISTA MARAVILHOSA! A Payton é literalmente a protagonista de romances de época que todos que curtem esse gênero sonham: forte, decidida, um humor ácido perfeito e carregada de sarcasmo, totalmente fora de seu tempo e essa é uma das razões pelas quais o livro é tão perfeito. Outro ponto: O ROMANCE. Simplesmente impecável em cada detalhe, cada olhar e toque que demonstra um amor crescente entre os dois, além de existir o fogo da paixão avassaladora que a gente conhece tão bem KKKKKKKKKK

Acho que já li umas 3 vezes mas a leitura nunca me cansa, isso tudo porque sempre parece que é a primeira vez! Leiam, eu juro que vocês não vão se arrepender.
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Stephanie 02/01/2024

Capitão Drake e Payton Dixon
Já li outros livros da Patrícia Cabot, mas esse foi enfadonho.
O casal não convenceu, a história que tinha tudo pra ser boa, não foi.
Payton foi criada no convés dos navios da empresa de seu pai, então seu sonho era ser capitã e ter o navio Constant, o mais rápido da frota. Ela é apaixonada por Drake.
Drake está de casamento marcado com Becky Whitby que eles resgataram há algum tempo.
Payton vê Becky conversando com Marcus Tyler, um inimigo da companhia do pai e interrompe o casamento para anunciar isso.
Eles viajam para se casar em uma ilha, mas descobrem que o navio que ele ganhou, o Constant, vai ser perseguido.
No mar, ele decide enfrentar o navio pirata e é colocado em perigo quando outro navio vem também.
Verigo, navio dos Dixon, tenta ajudar, mas já estão levando Drake para o outro navio, Payton se disfarça de homem e consegue entrar lá para salvá-lo.
E muitas outras coisas acontecem... hahahah
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Ju 12/06/2020

Lindo romance de época entre uma não convencional dama e um capitão que se envolve numa farsa e é salvo pela dama apaixonada que luta contra todos por seus sonhos e seu grande amor
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cici 04/06/2021

plot perfeito, mas jogado fora.
Antes de tudo, queria dizer que não sirvo para ler romance de época. Meu lado feminista (isto é, eu toda) se incomoda demais com o machismo extremo da época. Já tentei relevar, justamente por ser da época, mas não consigo. Jamais gostarei de mocinhas submissas, da sociedade renascentista ou de heróis pateticamente mandões. E me orgulho por isso. Talvez esse seja um dos porquês da nota ter sido baixa - não consigo (e não quero) ser tolerante a isso, nem mesmo nos livros de época.

A sinopse do livro tinha uma premissa diferente das que já vi, e essa (e a capa, que apesar de não ter nada a ver com o livro em si, é bonita) foi a principal razão para eu ter escolhido um romance de época para ler. Nada novo sob o sol: Achei bem ruim. Só dei duas estrelas pela ambientação, que é bem boa. O resto é só ladeira abaixo.

A personagem mais interessante, de longe, é a Payton. Apesar de ter alguns momentos que me estressaram, em que agia de forma um pouco submissa e como as damas da época, é uma boa protagonista. Admiro personagens femininas fortes, corajosas e desafiadoras. Mesmo.

Mas esse Drake, que protagonista péssimo. O pirralho só foi melhorar bem lá pro final, porque até então só agiu como um chato mandão, mal agradecido e machista (tá vendo o porquê de eu não servir para ler essas porcarias?). Quase desisti do livro por causa do mesmo. Se antes eu reclamava que a Cabot não inovava e só fazia par romântico nerd e metido a perfeito, agora eu agradeço - antes um gênio que não vacila nunca no livro do que um Drake da vida.

Apesar de ter lido em dois dias e de ter sido uma leitura consideravelmente fluída, várias vezes cogitei desistir do livro - e mais que a metade das vezes foi graças à raiva que senti do Ross e da Georgina. O irmão mais velho da Payton é uma criatura odiosa e desconexa, que simplesmente não aceita a felicidade da irmã, e a cunhada me deu nos nervos com esse jeito influente e mansinho. Os outros dois irmãos foram meio neutros, o que, nesse livro, chega a ser algo positivo.

Tudo podia ter sido melhor. Tudo mesmo, mas não foi. O plot perfeito jogado fora.

P.S.: E que proposta inconveniente é essa? Cacei o livro todo e ainda não entendi qual seria o razão do livro ser intitulado assim. Não notei nenhuma.

P.S.2: O dia em que a Cabot parar de colocar rivalidade feminina nos livros, vai cair AQUELE toró. Alguém precisa dar um toque nessa mulher.
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Lu 29/06/2014

Eu já tive a minha fase Meg Cabot. Com o passar dos anos, comecei a gostar mais de seus livros para adultos, inclusive os romances históricos hot que ela escreve como Patricia Cabot. Deles, "A rosa do inverno" e "Retrato do meu Coração", que tratam da família Rawlings, continuam sendo os meus favoritos.

Comprei "Proposta Inconveniente" de forma impulsiva e quase automática. Só quando cheguei em casa é que eu percebi que a história girava em torno de piratas, navios... e minha mente foi diretamente para Jack Sparrow, duelos de espadas cuidadosamente coreografados e tesouros misteriosos.

Hummmm. Não. Você não vai encontrar isso aqui.

Se o que você está esperando é uma história de ação, o livro da Patricia não lhe dará isso. As poucas cenas são raras e rápidas e, devo dizer, não muito bem descritas. O foco da história está concentrado no contraste da criação meio selvagem de Payton e as regras rígidas da sociedade Vitoriana. E, é claro, em sua paixão pelo gatíssimo Capitão Drake.

Payton é uma boa protagonista. É fácil ficar o lado dela, e sentir empatia quando seu desejo de ser capitã de um navio é repetidamente negado por sua família. Ela é auêntica, corajosa e idealista. Como muitas das protagonistas criadas pela Meg. Por isso, é fácil esquecer Jack Sparrow e mergulhar em seu plano maluco de resgate. Nesse aspecto, a Patricia foi bem esperta: concentrou a maior parte dos acontecimentos na cela de Drake. Mas isso não importa: a narrativa envolvente e as cenas smoking hot protagonizadas pelos protagonistas farão com que você esquecça quaisquer queixas sobre a condução da história, desenvolvimento de personagens, etc.

É justamente nas últimas 50 páginas que o livro desanda: imagino que a autora tenha ficado sem ideias de como finalizar a história, e por isso, a história dá duas ou três reviravoltas totalmente desnecessárias. O final acaba sendo bonitinho, mas burocrático. Com gosto de filme velho da Sessão da Tarde.

Fica mais fácil ver defeitos na história quando a trama desanda assim, logo no final. Acho que é sempre algo decepcionante. É, sim, um livro divertido e envolvente... mas que não atinge todo o seu potencial, acho. Definitivamente, não é o melhor trabalho da Patricia Cabot. O que me frustra é que ele poderia ter sido, se ela tivesse tido coragem de ir um pouquinho além do arroz com feijão dos romances históricos hot.

Eu recomendo se o que você quer ler é um romance histórico hot levinho e sem grandes complicações na trama.
Aline Memória 02/09/2014minha estante
Todo livro que eu venho ver aqui ultimamente tem resenha sua, Lu! Que coincidência! haha
Eu, como uma boa fã de Patricia Cabot e piratas, aguardava ansiosamente pelo lançamento deste livro aqui no Brasil desde que vi que existia!
Só que como não estou mais acompanhando os lançamentos e nem ando mais com muito tempo pra ler (quase nada, nesse fim de faculdade), me surpreendi ao vê-lo em livraria, e logo comprei.
Assim que der um tempo, espero devorá-lo ;]


Lu 05/09/2014minha estante
Oi, Aline!

Não tenho certeza se isso é bom ou ruim! Hahahaha!

Enfim, é uma leitura leve e bastante hot. Mas ficou devendo no quesito "piratas". Depois me conte o que achou!


Rose 24/08/2023minha estante
Ah Lu, também me decepcionei, estava procurando algo no estilo A rosa do inverno ou Aprendendo a seduzir, mas nem se compara, fiquei decepcionada.




Mia Fernandes 04/05/2020

Proposta Inconveniente – Patricia Cabot - volume único
É um livro da Patrícia Cabot (pseudônimo da renomada Meg Cabot). É um romance histórico. Têm piratas. Todos os gritinhos que soltei quando soube deste livro e a sinopse foram totalmente silenciados quando me deparei com a irritante Srta. Payton Dixon e os demais tripulantes deste barco que naufragou antes de conquistar a América.

“Eles a trataram como um quarto irmão a vida inteira, e agora esperavam que ela se comportasse como uma irmã submissa e respeitosa. No entanto, sempre que surgiam algum tipo de evidência de que Payton pertencia ao sexo feminino, eles se recusavam a aceitar, empacados feito mulas.”
A jovem Payton Dixon fora criada no mar, como se fosse mais um menino no meio de seus outros três irmãos. Crescera com toda a liberdade que a roupa masculina pode proporcionar, além dos todos os trejeitos de um moleque. Entretanto, debaixo daquelas calças largas e coletes, existia uma garota. E o coração desta menina deu o primeiro sinal de vida quando vira Drake Connor. Connor fora contratado pelo seu pai, para ser capitão de um nos navios da empresa da família Dixon. Mas, somente quando Connor conhece a Srta. Becky Whitby e decide casar com ela é que Payton percebe que perderá o seu capitão, por quem sempre fora apaixonada. Na véspera da cerimônia, por insistência de sua cunhada, Georgina, Payton veste o seu primeiro vestido, com aquele espartilho que faz com que respirar seja algo irrelevante. Mas, o poder do espartilho, faz com que Connor perceba que Payton é uma mulher, com suas formas femininas realçadas por aquele bendito espartilho.

Payton acaba descobrindo que a pobre órfã, Srta. Becky Whitby está mais para a Úrsula, a bruxa do mar, já que esta estava de conchavo com inimigo do capitão Connor, o pirata Vicent. Mesmo munida desta informação, ela não consegue impedir o casamento, já que ninguém dá a mínima para o que ela fala e os noivos partem no navio rumo a Nassau para se casarem por lá. Todavia, uma emboscada fora armada e Payton é a única que pode salvar Connor. Será que Payton conseguirá resgatar o homem que ama?
“Deixe a cargo da nobre Srta. Payton Dixon bagunçar o mais solene dos eventos. Ela parece ter um dom especial para descobrir a fonte mais próxima de problemas e se jogar de cabeça nela.”

Foram tantos os erros e decepções que fica bem difícil defender este livro. A protagonista que fora criada para mostrar a força da mulher e a sua independência se tornou uma personagem irritante e incoerente, e em alguns momentos submissa. Seus irmãos a criaram como um menino e quando finalmente percebem que ela é uma MENINA tentam tirar toda a liberdade que outrora ela tinha. O linguajar fora muito incoerente e em nada brilhante, com algumas palavras que não se encaixavam no contexto histórico. Os acontecimentos foram rápidos, mas o grande problema foi o final, que parecia que a autora não sabia como encerra este tormento literário.

Tem muitas cenas de sexo. Payton que era uma garota virgem, logo na sua primeira vez se torna uma profissional do sexo. #falomesmo. Foram bem carregadas na tinta e na quantidade de cenas sensuais, mas que só conseguiu me irritar do que apreciar e torcer pelo casal protagonista. Faltou química entre os personagens, por mais beijos quentes fossem descritos, eles não me convenceram.

O final perfeito para mim seria se largassem Payton e sua trupe numa dessas ilhotas com uma arma e bastante rum, para ver se de ressaca ela se torna um pouco mais tragável.

Este foi o meu terceiro livro da Patrícia Cabot. O melhor continua sendo Aprendendo a Seduzir, mas por enquanto eu a tirei da minha lista de autores favoritos. Somente vou acompanhar Meg Cabot dando vida a minha xará.

xoxo
mia fernandes.
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Eliza Carvalho 07/10/2020

Cabot sempre é diva na escrita. Livro bom. Cliché, mas bom.
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