A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Aline no mundo das maravilhas 03/09/2022

Tenso
Um livro muito sombrio e sofrido.
A protagonista fica sem notícias de seu esposo por dois anos, passado esse tempo ela comete adultério e tem uma filha desse romance. Isso numa época de muito puritanismo.
Seu castigo será carregar a letra A bordada em si para que todos possam ver seu pecado. Ela não diz quem é o pai da criança. Esse pai passa o livro inteiro sendo corroído pela culpa de não ter assumido sua parte nesse pecado.
O esposo desaparecido volta, fica sabendo da situação e se torna um tormento na vida desses dois.
Um livro que fala muito sobre as consequências das escolhas, vingança e hipocrisia.
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Marquim 02/09/2023

#9 - A letra escarlate
Esta obra de Nathaniel Hawthorne foi escrita em 1850. No entanto, ela se passa no século XVII, em Salém. Já no início da obra nos deparamos com uma cena de julgamento público, em que a protagonista, Hester Prynne, nos é apresentada com um bebê (sua filha) em seus braços. Ela é condenada a ficar exposta publicamente por pelo menos três horas a todos os habitantes da região. Depois disso, deverá, por toda a sua vida, carregar consigo um distintivo que a caracteriza pelo pecado cometido: adultério. Assim, a letra “A”, escarlate, bordada em sua roupa, volta e meia aparecerá no decorrer da narrativa.

Eu achei muito interessante o começo da obra em si. No entanto, para que se chegue ao início propriamente dito da narrativa, é necessário perseverança. Digo isso porque o prólogo do livro, “A alfândega”, é, por vezes, cansativo e pode levar o leitor a desanimar e a querer abandonar a obra. Após a leitura de toda a história é que se pode perceber com clareza a importância que esse prólogo teve para a elaboração do drama da vida de Hester.

A aura de mistério que envolve a história da protagonista é também bem construída. No quarto capítulo, mais ou menos, já se sabe quem é o pai da filha de Hester (Pearl). Contudo, isso não torna a história maçante. Os desdobramentos que o “crime” de Prynne tem são mais profundos. Há muitas passagens no texto que me deixaram impressionado. Uma delas diz respeito à duplicidade que uma pessoa pode viver por viver em uma mentira e tentar aparentar algo que não é realmente. O autor diz que quem vive assim leva uma vida miserável, a qual não pode ser descrita.

A condenação de Hester Prynne e a maneira como os transeuntes se comportavam quando de seu julgamento também me levaram a uma reflexão bastante interessante para os dias atuais. A dignidade do ser humano nunca é considerada quando alguém comete algum crime ou pecado. O que se busca sempre é fazer justiça, a qual, na maioria das vezes, é unilateral. Por essa razão, as pessoas riem ou se alegram com a condenação mais cruel possível de uma adúltera, de um assassino, de um ladrão, etc. Não existe espaço nem possibilidade para o perdão. E depois todos fazem campanhas para a difusão do amor, da compreensão do outro, da aceitação do outro como ele é... Que bagunça vivemos atualmente!

Vamos ler, galera!
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Mateus 13/01/2023

A
A letra escarlate. A história de uma mulher que comete adultério, sua filha, um clérigo safado e um médico 🤬 #$%!& no séc XVII. Eu fiquei é com desgosto conforme eu ia lendo esse livro, dos clássicos é o mais fraco que li. Fora as ressalvas às críticas a religião e a política, o livro é recheado de divagações extremamente desnecessárias, o que faz da leitura uma tortura em alguns momentos, com personagens nenhum pouco atrativos, especialmente os secundários. Eu esperava muito mais.
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Sa | @umadose.de.literatura 05/11/2023

Para refletir sobre a moral humana
A história iniciou muito bem, eu estava amando completamente! Mas aí começou a ficar muito chata... Uma pena tudo ir de ladeira abaixo assim, sempre tive uma expectativa altíssima com esse livro. No geral foi uma boa história, põe a gente pra refletir sobre questões morais e essência humana.
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Thiago 05/11/2023

Decepção do início ao fim
É até difícil começar a resenhar este livro, pois não sei por qual aspecto iniciar. Vou tentar dividir em três partes: preâmbulo, apresentação/notas de rodapé e livro em si.
Adquiri o livro antes de conhecer algo sobre ele pela beleza da edição da Panda Books (é uma coleção, inclusive) e, qual não foi minha surpresa ao ver Ayn Rand dizendo que o considerava um romance perfeito n'O Manifesto Romântico. Essa afirmação me motivou a lê-lo em seguida, cheio de sofreguidão.
Fiquei mais que assustado ao iniciar a apresentação e me deparar não com um pouco de descontração, mas com uma forçação de barra absurda. A responsável pela apresentação e notas de rodapé parece estar conversando com algum pateta ou usando as técnicas mais espalhafatosas de comediantes stand up, o que causa um sentimento péssimo no leitor. Ela chega ao ponto de passar um parágrafo comentando sobre "os pê" e "os pu" querendo dizer "peregrinos" e "puritanos". É bizarro. E as notas rodapé durante o livro são tão ruins quanto, é praticamente insuportável.
O livro propriamente dito não é muito melhor. A introdução do autor toma quase um sexto da obra e é um pouco arrastada, com um grande conteúdo autobiográfico. O início da trama é muito cativante, os personagens e a situação da adúltera são escritos de forma a envolverem o leitor, que se coloca naquele ambiente de preconceito, moralismo e rigidez. No entanto, acabei tendo um spoiler e o mistério não foi realmente misterioso, o que causou uma sensação esquisita. Se a ideia era expor logo a resposta para que não fosse um livro de detetive, por que não fazer isso no início - em vez de após a metade - para explorar melhor? Do jeito que foi conduzido, não ficou nem lá, nem cá. O fato dos temas serem bons e atemporais não mitiga as frustrações da condução da obra.
Infelizmente, uma experiência decepcionante...
lara a 17/01/2024minha estante
sinceramentw, minha opinião, desde a cena do cadafalso em que o pastor fala com ela, se voce ler toda a fala dele, fica evidente esse tal "mistério" que voce falou, concordo que a introdução foi cansativa, mas sobre esse mistério pra mim desde o começo não existiu, porque eu ja havia percebido quem era o pai.




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Arianeolga 24/03/2021

Chato
Achei que iria melhorar no final, mas só passei raiva. Já basta as raivas do dia a dia...

Logo no começo já suspeitei de quem era o pai.
Talvez seja interessante pra quem gosta de saber como era a vida na época, já que foi uma história baseada em um manuscrito de um caso de traição da época...
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Pedro Oliveira 02/04/2021

O livro pode não ser dos mais divertidos pra quem está acostumado com leituras mais contemporâneas. A forma que o autor escreve requer bastante atenção pra capturar dentro das descrições de fatos e personagens as críticas intrínsecas aos valores e situações naquele ambiente e por vezes é um pouco monótono e desafiador. Apesar disso, os temas discutidos ao longo da estória (patriarcalismo, fundamentalismo religioso, adultério, maternidade e afins) mostram o real valor dessa obra. Destaco a carga crítica valiosíssima e o posfácio da edição. Acho muito justa a importância atribuía a ele dentro da história da literatura mas admito que não é do tipo que agrada à todos os públicos hahaha
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Micarla5 16/05/2022

?O amor é injusto??
Ler "A letra Escarlate " é uma forma de conhecer os costumes de uma sociedade antiga,em seus preconceitos e julgamentos. Mas será que é tão antiga assim? Obviamente não! Os anos passam,o cenário pode até mudar,mas as pessoas que estão nele,com seus costumes enraizados,provavelmente não.
Neste livro encontramos um amor proibido e suas consequências,mas também damos de cara com a imperfeição humana e sua sutil arte da mentira e da vingança.
Aqui,reconhecemos nossas imperfeições e nosso hábito de julgar mesmo quando cometemos os mesmos erros;reconhecemos o sofrimento,a renúncia e a verdade que sempre prevalece,mas muito além disso,a força de uma mulher capaz de renascer e lutar contra tudo e todos.
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Thauany 13/11/2021

Um bom final
O clássico em dados momentos é arrastado transformando a leitura um pouco alongado mas o final da história é muito interessante.
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Sírius_⭠09/01/2022

?QUE LIVRO!!!!?
Essa leitura foi o meu 1 objetivo do ano e,sem dúvidas, um objetivo maravilhoso!!!
Com toda certeza:o livro me ensinou e surpreendeu muito!

Ao longo da leitura percebemos um contexto não tão distante do atual,ou seja,uma sociedade que ,pautada em preceitos religiosos e muitos preconceitos,forma verdadeiros "juizes" capazes de julgar e condenar a vida alheia, quando na verdade todos temos pecados,mas é sempre mais fácil condenar ao outro do que a mim mesmo.

Desse modo,o autor nos surpreende e ensina bastante a não confiar apenas no que os nossos olhos veem,mas também a reconhecer a fragilidade humana ,de modo que nem tudo é como parece,assim como muitas pessoas não são o que de fato aparentam ser e que no fundo, todos nós carregamos segredos,virtudes,sentimentos bons e ruins.

?Então,amei muito esse livro !!! RECOMENDO DEMAIS!?
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Pati 17/01/2022

Sobre ser mulher
Resumiria esse livro em: homens machistas, fracos e vingativos x uma mulher forte, que mostrou não precisar de homem para enfrentar uma cidade inteira julgando-a por viver um amor e ainda por cima, criando sozinha uma filha!?
Esse livro é sobre o que é ser mulher desde os primórdios. E ponto.
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Patricia.Cerutti 07/02/2022

Hoje vou contar um pouquinho as minhas impressões sobre este livro, considerado clássico da literatura norte-americana, escrito em 1850, me indicado pela @patialbieri e lido com o grupo do @calcinhasliterarias no mês de abril. Mas não quero aqui falar do livro, e sim de Hester.?
Hester! Uma mulher misteriosa. Um mulher que nunca chorou uma lágrima pela sua fraqueza. Uma mulher que se resignou e aceitou o que a vida lhe trouxe. Uma mulher que amou em silêncio.?
Esta mesma mulher foi julgado e condenada a uma vida de miséria. Julgada por um adultério, por ter engravidado da pequena Pearl e por nunca ter contado quem era o verdadeiro pai da criança. E esse julgamento a obrigou a trazer no peito a letra A gravada. Letra essa que parecia sangue do seu sangue, parecia estar gravada a ferro no seu peito, mas que para mim, sempre pareceu cinza. Até o momento que Hester e o Reverendo Dimmensdale tem uma conversa na qual ela resolve se livrar da letra que traz consigo.?
Eis que naquele momento, sua filha Pearl, que parece em alguns momentos uma pequena fada e em outros uma pequena bruxa, não a reconhece como mãe e implora que a mãe recoloque a letra escarlate sobre o peito. Mas o que realmente a menina não sabe, que o seu futuro, o futuro de sua mãe e do reverendo estão traçados. ?
Eis que Hester é uma mulher de fé e entende este futuro marcado e fica resinada a viver a vida que lhe é possível.?
Será que, por essa história ter se passado em Salém do século XIX, tem relação com a bruxaria contada naquela época? Será que Hester é uma mulher que merece amar e ser amada? E qual a relação entre o reverendo, o médico, a pequena Pearl e Hester??
Então, acho que essa é uma boa maneira de você tentar entender a literatura americana do século XIX.?
E, se assim como eu, se sentir tentado a abandonar este livro logo no começo, não o faça, pois a história se torna surpreendente com o desenrolar. Vale a pena a leitura até o final.?
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