A letra escarlate

A letra escarlate Nathaniel Hawthorne




Resenhas - A Letra Escarlate


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Fernanda.Lopes 22/04/2024

Um clássico pouco conhecido
A história de Hester Prynne se cozinha em fogo lento, mas nem por isso menos chocante que outros livros que contam histórias sobre a opressão das mulheres na história.

A leitura foi muito fluida e fiquei surpresa com o final. Uma história de culpa, vergonha e hipocrisia deliciosa.
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Daiane316 17/06/2023

Uma história de dor e fragilidade humana.
Eis um dos livros mais tristes que já li.
Publicada originalmente em 1850, A letra Escarlate, exibe a eterna luta entre amor e liberdade assim como o poder da sociedade sobre o indivíduo e de suas obrigações para com ela. É um livro que aborda temas como paixão, ciúme, hipocrisia, fraude e mentiras a partir da perspectiva de uma sociedade puritana em que contrariar as leis, significa quebrar princípios religiosos, um espetáculo de narrativa que evidencia uma triste e mesmo assim bonita, história de dor e fragilidade humana.
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Marquim 02/09/2023

#9 - A letra escarlate
Esta obra de Nathaniel Hawthorne foi escrita em 1850. No entanto, ela se passa no século XVII, em Salém. Já no início da obra nos deparamos com uma cena de julgamento público, em que a protagonista, Hester Prynne, nos é apresentada com um bebê (sua filha) em seus braços. Ela é condenada a ficar exposta publicamente por pelo menos três horas a todos os habitantes da região. Depois disso, deverá, por toda a sua vida, carregar consigo um distintivo que a caracteriza pelo pecado cometido: adultério. Assim, a letra “A”, escarlate, bordada em sua roupa, volta e meia aparecerá no decorrer da narrativa.

Eu achei muito interessante o começo da obra em si. No entanto, para que se chegue ao início propriamente dito da narrativa, é necessário perseverança. Digo isso porque o prólogo do livro, “A alfândega”, é, por vezes, cansativo e pode levar o leitor a desanimar e a querer abandonar a obra. Após a leitura de toda a história é que se pode perceber com clareza a importância que esse prólogo teve para a elaboração do drama da vida de Hester.

A aura de mistério que envolve a história da protagonista é também bem construída. No quarto capítulo, mais ou menos, já se sabe quem é o pai da filha de Hester (Pearl). Contudo, isso não torna a história maçante. Os desdobramentos que o “crime” de Prynne tem são mais profundos. Há muitas passagens no texto que me deixaram impressionado. Uma delas diz respeito à duplicidade que uma pessoa pode viver por viver em uma mentira e tentar aparentar algo que não é realmente. O autor diz que quem vive assim leva uma vida miserável, a qual não pode ser descrita.

A condenação de Hester Prynne e a maneira como os transeuntes se comportavam quando de seu julgamento também me levaram a uma reflexão bastante interessante para os dias atuais. A dignidade do ser humano nunca é considerada quando alguém comete algum crime ou pecado. O que se busca sempre é fazer justiça, a qual, na maioria das vezes, é unilateral. Por essa razão, as pessoas riem ou se alegram com a condenação mais cruel possível de uma adúltera, de um assassino, de um ladrão, etc. Não existe espaço nem possibilidade para o perdão. E depois todos fazem campanhas para a difusão do amor, da compreensão do outro, da aceitação do outro como ele é... Que bagunça vivemos atualmente!

Vamos ler, galera!
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Micarla5 16/05/2022

?O amor é injusto??
Ler "A letra Escarlate " é uma forma de conhecer os costumes de uma sociedade antiga,em seus preconceitos e julgamentos. Mas será que é tão antiga assim? Obviamente não! Os anos passam,o cenário pode até mudar,mas as pessoas que estão nele,com seus costumes enraizados,provavelmente não.
Neste livro encontramos um amor proibido e suas consequências,mas também damos de cara com a imperfeição humana e sua sutil arte da mentira e da vingança.
Aqui,reconhecemos nossas imperfeições e nosso hábito de julgar mesmo quando cometemos os mesmos erros;reconhecemos o sofrimento,a renúncia e a verdade que sempre prevalece,mas muito além disso,a força de uma mulher capaz de renascer e lutar contra tudo e todos.
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adjalina.menezes 25/03/2022

Hester Prynne - A heroína da letra
Que primor de clássico, não à toa considerando o primeiro grande livro da literatura americana.
Não é uma obra de fácil leitura, tanto pelo conteúdo quanto pela escrita.
No início há um pequeno relato autobiográfico do autor, que me fez atrasar um pouco a leitura devido as divagações descritivas.
A letra escarlate representa um emblema que a protagonista Hester Prynne deve ostentar devido ao adultério cometido. E devido essa pena recebida sofre todo o tipo de humilhações e provações. Não bastasse a insígnia, a ignomínia (palavra repetida incontáveis vezes) se materializa na sua ffilha Pearl, fruto de seu pecado.
O fato é que o calvário de Prynne e como ela sustenta com tenacidade a sua culpa faz com que ela evolua superando as opressoras leis de Deus e dos homens.
Mais palavras seriam necessárias pra descrever por completo essa obra. A escrita esmerada e descritiva do autor torna a leitura um pouco demorada mas não enfadonha.
Paralelo às reflexões sobre o comportamento humano, o livro trás um breve porém consistente panorama histórico da sociedade norteamericana recém instalada no estado de Massachusetts.
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Carolina Del Puppo 23/05/2023

Não perdi nenhum segundo ao ler esse livro, só foram ganhos
Eu chorei com a perfeição que é a escrita desse autor, eu poderia ficar aqui só elogiando as escolhas das palavras, mas, óbvio que a história faz jus a sua denominação de clássico. Qualquer escritor sonharia em ter tal maestria ao tecer ideias tão verdadeiras, pensamentos tão harmônicos de forma tão competente quanto Hawthorne fez em sua obra magna, a letra escarlate.
Sensacional ?
Menard 24/05/2023minha estante
Bah quero ler também!




Aline no mundo das maravilhas 03/09/2022

Tenso
Um livro muito sombrio e sofrido.
A protagonista fica sem notícias de seu esposo por dois anos, passado esse tempo ela comete adultério e tem uma filha desse romance. Isso numa época de muito puritanismo.
Seu castigo será carregar a letra A bordada em si para que todos possam ver seu pecado. Ela não diz quem é o pai da criança. Esse pai passa o livro inteiro sendo corroído pela culpa de não ter assumido sua parte nesse pecado.
O esposo desaparecido volta, fica sabendo da situação e se torna um tormento na vida desses dois.
Um livro que fala muito sobre as consequências das escolhas, vingança e hipocrisia.
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ElisaBrubs 16/08/2023

A leitura do autor é fluida, e bem humorada. Consegue fazer uma crítica à sociedade puritana da época e a posição da mulher naquele meio.
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Marina H. 16/08/2023

Denso e cansativo, mas tem seu valor.
Um livro denso, cansativo, daqueles que precisam ser lidos com atenção e pausas pra reflexão. Em se tratando de um clássico tão antigo, é normal que o estilo e vocabulário causem, por vezes, certo distanciamento e exaustão ao leitor. Além disso, há que se destacar a presença de questões sociais que, toleráveis nos séculos passados, hoje podem (e devem) ser lidas e entendidas como não mais aceitáveis. Ainda assim, é um romance importante na literatura americana e vale a leitura. Um retrato interessante de uma época, das tradições e inconsistências de uma sociedade puritana. Ah, por fim, vale dizer: se você assistiu o filme de 1995 com Demi Moore e não gostou (bem-vindo ao clube), vale a pena dar uma chance pro livro, que traz outras abordagens e passa por caminhos bem diferentes dos traçados na (péssima) adaptação audiovisual. Por outro lado, se não assistiu, pode continuar assim... não tá perdendo nada.
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BArbara 08/10/2022

Romance e sociedade
O livro narra a vida de Hester Prynne, quem é punida por adultério e obrigada a levar uma letra escarlate no peito, que revela e lembra do seu pecado. Pela rigidez da sociedad puritana, Hester é afastada e rejeitada por todos, de modo que ela assume a educação da sua filha e o uso da letra escarlate em completa austeridade, como sofrimento para expiar as suas culpas na vida terrena.
No livro mostram como os outros lidam com a sua culpa de modos diferentes e deixa em evidência a crítica para uma sociedade em que se cada pessoa revelasse seus pecados, provavelmente todos teriam que usar uma letra escarlate no seu peito.
A escrita do autor pode ser descritiva demais e às vezes se torna entediante, são mais as reflexões do que as situações, então é um livro recomendado para quem gosta de aprofundar nos símbolos e na crítica social, mas do que para quem está procurando um romance ou uma história entretida.
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laura 27/04/2022

denso e ligeiro ao mesmo tempo
é um livro bem bom, eu confesso que esperava que fosse mais paradão, mas na realidade é bastante fácil de ler. a história em si é rápida de matar se você tiver algum conhecimento de filme e literatura, acho que no fundo eu já sabia qual era o x da questão desde o meio da história. enfim, eu gostei, não é nada tão marcante mas vale sim o passatempo, os detalhes sobre a realidade religiosa da nova inglaterra da época são muito marcantes na história, é a raiz de todo o enredo e por conta desta temos o desenrolar dos fatos. não chega a ser uma presença tão pesada, e a crítica final é muito bem esclarecida.
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giovana 25/05/2022

a trama é muito boa, principalmente depois que descobrimos quem é o pai da Pearl, só acho que o ritmo é muito ruim e tem muitas descrições sem necessidade, deixando o livro cansativo
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Arianeolga 24/03/2021

Chato
Achei que iria melhorar no final, mas só passei raiva. Já basta as raivas do dia a dia...

Logo no começo já suspeitei de quem era o pai.
Talvez seja interessante pra quem gosta de saber como era a vida na época, já que foi uma história baseada em um manuscrito de um caso de traição da época...
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Pedro Oliveira 02/04/2021

O livro pode não ser dos mais divertidos pra quem está acostumado com leituras mais contemporâneas. A forma que o autor escreve requer bastante atenção pra capturar dentro das descrições de fatos e personagens as críticas intrínsecas aos valores e situações naquele ambiente e por vezes é um pouco monótono e desafiador. Apesar disso, os temas discutidos ao longo da estória (patriarcalismo, fundamentalismo religioso, adultério, maternidade e afins) mostram o real valor dessa obra. Destaco a carga crítica valiosíssima e o posfácio da edição. Acho muito justa a importância atribuía a ele dentro da história da literatura mas admito que não é do tipo que agrada à todos os públicos hahaha
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