Filme Noturno

Filme Noturno Marisha Pessl




Resenhas - Filme Noturno


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Dani do Book Galaxy 06/04/2019

Eis que me torno uma Cordovita
Talvez com uma das capas mais lindas da minha estante, “Filme Noturno” foi um livro que me surpreendeu da primeira à última página.

Eu sempre tive curiosidade em lê-lo – principalmente por causa dessa capa tão intrigante, com o título em efeito holográfico e a foto misteriosa no fundo -, e eis que o acho dando sopa em uma vendinha de livros usados no Largo 13.

Porém, “Filme Noturno” se mostrou bom muito além da capa. Gostei também da estrutura narrativa do livro, intercalando a história com recortes de jornais, artigos e outras fontes de informação, que dão profundidade e o contexto necessário à história sem interromper o fluxo narrativo.

As fotos são outro toque interessante também, apesar de às vezes eu preferir imaginar as personagens ao invés de ver fotos delas. Isso se aplica, sobretudo, à Ashley uma personagem que aparece morta logo no começo do livro, mas nos acompanhará ao longo de toda a história.

Usando e abusando dessas referências de certa forma metalinguísticas, a autora conseguiu criar um universo dentro de outro - o universo de Cordova – um pseudo Hitchcock, com toques ainda mais sombrios - dentro do livro. É uma dimensão dentro de outra, o mistério e os acontecimentos se entrelaçando de tal forma que não sabemos o que é real e o que é imaginação.

Uma das cenas foi descrita de uma forma que me lembrou muito Stephen King – conseguiu provocar dentro de mim uma sensação um tanto pesada, porque era exatamente o que a personagem estava sentindo. Eu me senti confusa junto com ela, perdida, como se dentro de um sonho. Quando um livro provoca essa sensação de ‘sonho’ em mim... BAM! Sei que fui fisgada.

Outro ponto alto no livro foi a construção de Ashley, essa personagem onipresente, que mesmo aparecendo morta no início do livro, está LÁ o tempo todo - e criamos afinidade com ela, torcemos por ela, aprendemos a amá-la - ou temê-la?

Também me apeguei muito às personagens protagonistas - Scott, Nora e Hopper, um trio muito heterogêneo e com uma química excelente, que me emocionou e deixou meu coração acelerado em diversas passagens.

O ritmo do livro começa lento, mas vai acelerando loucamente para dar uma ou outra freada brusca, nos deixando sem fôlego e sedentos por mais – o que vai acontecer depois? POR QUÊ isso aconteceu? Quem eram aquelas pessoas? E como esse mistério vai se resolver?

Olha, que aventura! Se a autora aparecesse com mais 10 livros falando sobre Cordova, eu leria sem pestanejar.

site: https://bookgalaxy.com.br/filme-noturno-de-marisha-pessl-resenha/
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Kath 09/03/2019

Livo Incrível, vale muito a pena ler!
"O fato de as pessoas atualmente não aprenderem, serem fracas, medíocres, tão apáticas quanto a esse presente da vida como se tudo não passasse de um mero comercial da Pepsi; não o culpo por se recolher. Você tem visto o mundo atualmente, McGrath? A crueldade, a falta de vínculos? Se você é artista, estou certo de que não pode deixar de pensar para que serve tudo isso. Estamos vivendo mais, estabelecendo laços sociais com as nossas telas, e nosso poço de sentimento fica mais raso. Logo não passaremos de uma piscina formada pela maré, depois um dedal de água e então uma microgota." (Filme Noturno, p. 71)

Me interessei para ler Filme Noturno por causa da chuva de recomendações que o livro tem e não é nada atoa. Na história nós conhecemos o jornalista investigativo Scott McGrath, um homem cujo trabalho está praticamente acabado por causa de um comentário infame sobre um prestigiado diretor de cinema chamado Stanislas Cordova. Isso não lhe rendeu apenas a perda do emprego, mas do casamento e da sua filha Sam que ele só vê em fins de semana programados.

Contudo, a vida está prestes a presentear Scott com uma oportunidade quando a filha de Cordova, Ashley, aparece morta em um galpão aparentemente suicídio embora o jornalista se recuse a acreditar nisso e suspeita que a jovem foi assassinada. Em especial porque, noites antes, Ashley apareceu para ele como um fantasma. Descobrir a verdade sobre a morte da garota prodígio lhe daria a chance de cavar o passado de Cordova e obter de volta a confiança do público que perdeu.

Enquanto usa todos os meios para descobrir os últimos passos de Ashley Cordova, entram no seu caminho Nora, uma garota praticamente sem teto que sonha ser atriz, e Hoper, um garoto problemático que, aparentemente, tem alguma relação com ela, mas se recusa a dar detalhes. Porém, quanto mais avança na investigação com os dois jovens à tiracolo, mais a corda de Stanislas aperta em volta do seu pescoço. Como um carrasco fantasma, o misterioso diretor de filmes de terror parece perseguir e assombrar o jornalista.

Viajando pelos últimos dias da garota, as possibilidades a respeito de Ashley enveredam por caminhos sombrios, envolvendo ocultismo, cultos satânicos, maldições e até mesmo sacrifício humano. Seria possível? O mundo obscuro de Cordova leva Scott a mergulhar em seus filmes e, aos poucos, deixar para trás sua sanidade. O jornalista fica de tal modo obcecado com sua matéria que atravessa o mundo da ficção criada pelo diretor, o ceticismo que outrora guiava seus passos e a realidade que conhecia. Mas em meio a essa jornada, Scott corre o risco de perder muito mais que apenas a razão para conseguir respostas à matéria da sua vida e mesmo apesar disso ele está mais que disposto a ir até o fim.

Eu juro que não sei como falar desse livro. Nada do que eu diga vai chegar nos pés da experiência de lê-lo. Tudo é montado de uma forma tão real que a gente chega a esquecer que é um livro e começa a imergir no filme noturno de Cordova no qual Scott é preso pelas ruas sombrias e sujas de Nova Iorque. A diagramação também é um aditivo que corrobora com tudo isso, foi magistral a concepção da arte desse livro, os documentos e os detalhes tão minimamente planejados influenciam nossa mente a crer que aquela história é real e, vez ou outra, você se pega no google pesquisando coisas que não existem na realidade. O mérito também vai para o poder criativo de Pessl, Cordova foi concebido de tla modo que é impossível não acreditar que ele era apenas fictício, li poucos livros que me puxaram dessa forma para dentro da história.

Se posso dizer algo sobre Filme Noturno é: leia. Apenas adentrando o mundo real de Pessl você vai conseguir entender os limites da criação e a manipulação da realidade de forma tão magistral. Está, com certeza, na lista dos melhores livros que já li. Mais que recomendado.
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Mônica Gonçalves 27/01/2019

Um bom passatempo, leitura fácil, escrita básica. A parte mais legal é ficar imaginando os filmes do Cordova...
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Bruno.Dellatorre 22/01/2019

Odiei
Chato. Irritante. Se acha muito mais assustador do que é de fato. Tem muitas pontas soltas. Os personagens são horríveis e babacas. Só de lembrar já me deu raiva. Acho que nunca li um livro tão ruim quanto esse. Pior maneira de começar o ano. Pior livro de 2019 - ainda em janeiro.~

Edição: na verdade, o pior do ano agora é Therese Desqueyroux.
Jéssica Santos 22/01/2019minha estante
Kkkk ri com sua resenha. Meu Deus; vou passar correndo desse livro ?




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Caroline.Rota 08/01/2019

Ótimo mas não como eu esperava
Gostei demais desse livro, mas teve muita coisa nesse livro que me incomodou. Tive a impressão varias vezes que ali já podia ser o final é aí a autora de alguma forma queria reanimar e jogar algumas coisas no ventilador sendo que algumas não eram realmente necessárias. Outra foi que o final, já que já estávamos ali mesmo, não precisava ter sido tão desesperado, por que não contar afinal a conversa do Scott com Cordova?
Tirando isso, foi uma leitura extremamente prazerosa. A autora conseguiu desenvolver um mundo muito interessante esse de Córdova e seus filmes
Morcegos Literários 06/03/2020minha estante
Oiii tem interesse em me vender???




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Lay 30/11/2018minha estante
Pensei a mesma coisa em relação ao plot. Quando ele menciona que estava dentro de um filme, eu já pensei que era aquela a tacada da autora. E já fiquei imaginando um monte de coisas, mas aí quando o rumo mudou. E ele não estava num filme de fato, fiquei decepcionada. Fiquei decepcionada também pelo final não mostrar a conversa de Scott e Cordova. Ele é um personagem narrado por todo mundo, dizendo que é sombrio, intenso e enigmático. Queria ter essa experiência, ver como é a pessoa, e não ler sobre o que outras pessoas disseram....


Malu Drummond 05/12/2018minha estante
Sim!! Concordo muito com você, acho que mostrar a conversa deles era essencial. Fiquei curiosa sobre Córdova o livro inteiro, o livro acabou e essa lacuna ficou aberta... Infelizmente, pra mim, o fim estragou tudo que tinha pra ser um livro excelente.


Lay 05/12/2018minha estante
Verdade!!! É uma pena, pois tinha tudo pra ser excelente em todos os aspectos




Vivi 13/11/2018

Lido ( 86)
Sinopse: Com uma narrativa ágil, pontuada por recortes de jornal, páginas da internet, relatórios policiais e bilhetes manuscritos, Filme Noturno é um thriller que mantém o leitor preso até a última página.
Em uma noite fria de outono, Ashley Cordova é encontrada morta em um armazém abandonado em Manhattan. Embora a polícia suspeite de suicídio, o jornalista Scott McGrath acredita que exista algo mais por trás dessa história. Seu interesse pelo caso não é gratuito: Ashley é filha do famoso e recluso diretor de filmes de terror Stanislas Cordova, um homem que não é visto em público há mais de trinta anos e que, no passado, teve um papel trágico na vida de McGrath.
Impulsionado por vingança, curiosidade e necessidade de descobrir a verdade, o jornalista é atraído para o horripilante e hipnótico mundo de Stanislas. Da última vez que chegou perto do cineasta, McGrath perdeu o casamento e a carreira. Dessa vez, pode acabar perdendo muito mais.
***** Era pra ser mais um triller, um suspende mas não Marisha Pessl fez muito mais que isso incluiu um terror e muitas outras coisas mais e como resultado .... a vontade de devorar livro.
É uma história que vai muito mais elem do que se possa esperar. Mas não posso negar que quasee la próximo ao final ele desacelera e perde um pouco a pegada mas, o final é muito bacana e responde à todas as questões de uma forma magistral.
Entenderam né, que adorei !!!!
Não dá para escrever muito sobre esse livro você tem que ler e sentir toda a essência que a autora quer nos passar.
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Isla Wolff 16/11/2018minha estante
Oi Bea, tudo bom?
Quanto ao livro, acho que:
1- existe a lenda a respeito das sereias nessa ilha, das quais são criaturas místicas e adotadas por Ash. Dado momento diz no livro que o mantra da família é "ir sempre atrás das sereias"
2- Acredito por gostar da cultura mesmo, uma vez que a tatuagem feita por ela e por Hopper ser um símbolo tradicional chinês, o Quelin.
3- foi comentado que ela podia estar alucinando por conta dos remédios, aí acredito que houve o isolar para se suicidar, longe dos olhos dos demais.


Isla Wolff 16/11/2018minha estante
4- difícil dizer, mas notei que o Hooper gostava dela e talvez não queria ficar procurando coisas ruins a respeito, preferiu manter a imagem intacta que ficou em seu consciente das memórias compartilharas.
5- acredito quentou pra assustar mesmo, pra mostrar que ela sabia um segredo dele. Mas fica em aberto se é algo sobrenatural ou dedicação da parte de Ashley.
6- ela sabia pelo jeito, que Scott teve um problema jurídico em relação ao Cordova anos antes, talvez por saber também da profissão dele- jornalista investigativo, jogou a isca para que o mesmo fosse atrás.
7- A Cleo comentou que seria uma bruxariam do bem, a fim de proteger quem recebia o levitã, então, como o pai dela veio a passar por diversas situações tensas, talvez proteger a menina seria uma boa.


Isla Wolff 16/11/2018minha estante
8- acho que ela não sabia o certo, como comentei antes, foi uma isca pra ver se alguém mordia. Pelo Scott ser jornalista investigativo, tinha chance de ele ir atrás.
9- olha, essa justificativa que vou te dar, como sugestão, carrega para todos os livros que já leu e os que pra ler: nem tudo precisa ter uma explicação óbvia e sinalizada, fica em aberto para que tu tire conclusões baseado em que leste; sempre é ótimo isso na hora de trocar ideia com os amigos, pois cada um percebe coisas diferentes e fica bem interessante. Eu sou fã de finais abertos e bem amarrados como este. Esse livro é um grande paralelo entre ciência e "fé"/crenças. Mostra como alguém cético como o Scott (ou nós mesmos), podemos perceber tantas coisas, tantos lados, sem um certo ou errado, sem julgar a crença do outro. ;)


Isla Wolff 16/11/2018minha estante
10- exatamente isso, na história percebemos através os personagens esses lados facetadas das coisas, adorei a tua análise. Os personagens tb possuem essa mesma indicação, alguns céticos, outros pendem para o lado mágico e tb tem o meio termo. Acho que Ash vendo o padre e percebendo que o mesmo pendia pro lado da magia, quis dar um "sustinho" nele, pra ver se saia do pé do pai dela (pois ambos tinham um caso e a filha não curtia) hehehe


Lais.Pedrecal 10/12/2018minha estante
Depois dessa resenha percebi que: a história foi beeem superficial; dei estrelas demais; e não entendi essa hype toda




Rafael 14/06/2018

Bom livro
A trama do livro é boa e envolvente, disso não tem como negar. Sem falar que o modo como a autor o fez, com recortes de informações intercalados, semelhante a um dossiê jornalístico, contribui e muito pra imagem aterrorizante e cult que o livro quer passar. Já ouvi também que existe um site com mais informações ainda sobre esse livro, o que significa tudo ser um ponto estratégico da autora.
Porém...
O problema maior esta, creio, na sua estrutura. São mais de 600 páginas de história, o que é perigoso e não recomendado para um gênero policial (Thriller se preferir). Por causa disso, espere muita informação, páginas mais complexas e algumas outras arrastadas. Isso cansou e bastante, confesso, e talvez esse seja o principal motivo de tantos leitores acharem esse livro mediano. O que não é verdade.
Essa é a única ressalva que faço. Em geral, é um livro de 600 págs que poderiam ter no máximo 400.
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bloodymary 01/06/2018

Era melhor ter ido ver o filme do Pelé
Não é ruim, mas não me prendeu (assim como para muitos outros leitores pelo que vi), não é nem o caso de ser uma narrativa arrastada, acontece bastante coisa, e exatamente nesse excesso que vai se perdendo.
McGrath consegue as informações através de muitas pessoas, com muitos diálogos expositivos e que simplesmente aparecem soltam uma informação e fim, ae vem outro problema, subplots desnecessários. A tal Ashley que supostamente é plot principal se perde logo de início e boa parte do livro é necessário que os personagens fiquem falando dela pra você lembrar.
O 'mitoso' Cordova tem uma cara de Lars Von Trier com um pouquinho do Banksy e de início é bem interessante, mas então parece que a escritora foi pelo caminho mais preguiçoso de deixar o leitor imaginar o conteúdo dos filmes do diretor, as vezes esse recurso da certo - não foi o caso dessa vez - temos o tempo todo alguém falando sobre as coisas "macabras", "aterrorizantes", "horrendas", só que isso vai perdendo a força.
Mas há também coisas legais como as páginas da Internet, de revistas e fotos manipuladas, uma versão de Orfanato da Senhorita Peregrine no Reddit.
Lais.Pedrecal 10/12/2018minha estante
Melhor tradução da minha opinião pra esse livro. Achei ele superestimado




Carolina 26/05/2018

Não é tão ruim, mas não me prendeu
Ok, não é um livro ruim, mas parecia não acabar nunca. É tão longo e tão cansativo que não deu. A vida é muito curta para perder tempo com livros mais ou menos.
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