Um Livro para Amar 29/11/2020
Ele morre mas passa bem!
Sinopse: Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida...A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico.As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos. A espada do verão é o primeiro livro de Magnus Chase e os deuses de Asgard, a nova trilogia de Rick Riordan, agora sobre mitologia nórdica.
Quero começar já dizendo o seguinte: Annabeth Chase eu te venero!
Passando o momento, a família Chase realmente destoa no rolê.
Devo dizer que realmente subestimei este livro, motivos os quais nem me lembro. Mas agora, vou dar o devido crédito.
Me apaixonei praticamente no primeiro capítulo. Magnus não é burro, tem razão em ter medo da aproximação repentina da família e também confiar no tio, não me parece algo ruim de se fazer. Ok, ele acaba morto, mas eu também confiaria no meu tio. Então, não considero essa escolha burra.
Vamos aos fatos: Magnus Chase perdeu a mãe em um ataque de lobos há dois anos atrás, o apartamento pegou fogo, ele foi procurado para prestar depoimentos, mas como Magnus sempre foi meio problemático, as chances de não ser culpado pela morte da mãe era bem baixas.
Então, ele ficou morando na rua. Dois anos catando comida, tomando banho onde dava, e pasmem, estudando na biblioteca quando dava. Garoto esperto!
Magnus confia que o tio vai lhe contar mais sobre a morte de sua mãe e de onde está o seu pai (que ele nunca conheceu, mas que está vivo por ai), mas o tio primeiro lhe leva para uma ponte e pede para ele pegar uma espada que está ali no fundo do rio.
Bizarro não? Mas para quem conhece o Rick Riordan, a gente já espera coisas no mínimas diferentes acontecerem.
E bem, Magnus consegue tirar a espada, o que faz Magnus se questionar sobre o rolê que está se metendo, mas nem dá muito de pensar e um gigante de fogo aparece para uma luta livre com ele.
Então, como se a situação já não estivesse bem bizarra, Blitz e Hearth (sem amigos sem teto) aparecem e tentam defender Magnus com armas de plásticos. Claro que não dá certo, mas eles conseguem tempo para Magnus manejar a espada e ao menos lutar. Magnus vence a luta, mas morre.
Sim, isso mesmo. Ele morre! E não, não é o tipo, "morre mais é ressuscitado". Ele morre mesmo. Mas ao contrário da maioria, ele é levado até Valhala, por uma Válquiria e recebido como um jovem guerreiro para o exercito de Odin.
Então, Valhala é um grande hotel, que cobre os nove mundos. Os semideuses mortos em batalhas são levados para lá, onde podem treinar para lutar no Ragnarok. O treinamento é mio pesado, pessoal morre mas passa bem. Por que em Valhala dá pro guerreiro ressuscitar antes do jantar.
E por falar no jantar, é durante a comilança, é lhe destinado uma função para os recém-chegados em Valhala, isso levando em conta o heroísmo na morte do guerreiro. Claro que aprontam para cima do Magnus e ele faz papel de idiota na frente dos outros, o que faz de Sam (a valquiria responsável por levar ele para Valhala) perder o emprego e de as Nornas aparecerem para estudar o caso do Magnus.
E claro as bonitas dizem que o Magnus é filho de Frey (um deus nórdico) e ainda recitam uma profecia:
Escolhido por engano,
não era sua hora,
Um herói que, em Valhala, não pode permanecer agora.
Em nove dias o sol irá para o leste,
Antes que a Espada do Verão a fera liberte.
Os juízes não curtem nada a profecia e decidem deixar Magnus de escanteio no hotel até que tivessem certeza que ele não tem intenção de antecipar o Ragnorok. Mas bem, não é a primeira vez que encontramos um semi-deus, então claro que Magnus não fica no hotel e parte com Hearth e Blitz para encontrar a espada.
Nisso claro, eles encontram a Annabeth (prima de Magnus), que estava orgaizando nada menos que o velório de Magnus. Realmente deve ser bizarro ver o seu corpo em um caixão, mas Annabeth leva numa boa ver um Magnus mortinho da silva no caixão e o outro em pé falando com ela. Ai Annabeth é perfeita, ela deixa Magnus partir em sua missão e promete não contar a ninguém que ele de alguma forma está vivo.
Então temos encontros com cabeça falante dona de cassino, a cobra do mundo, deusas do mar que gostam de sucata, patos portais, arvores do mundo, competição de confecção entre anões, veados falantes, Thor roncador, gigantes, Loki, Hella.
É serio me apaixonei pela saga. O Magnus é um protagonista muito fácil de simpatizar e os outros personagens também. Já tinha lido sobre a diversidade que Rick Riordan aplica na saga, achei tudo tão natural, tão simples, tão fácil de se conectar e simpatizar. Rick Riordan é perfeito!
Ah claro, ainda temos referências ao Percy Jackson e a Contracorrente (ri demais) e aos heróis do Olimpo (Tadinho do Jason).
Super recomento conhecer a mitologia nórdica pelas mãos de tio Rick, faz toda a diferença. E quem disse que só existe uma forma de lutar? Nem sempre a luta se vence com espadas, Magnus que o diga.
site: https://umlivropamar.blogspot.com/2020/11/magnus-chasse-espada-do-verao.html