Morreste-me

Morreste-me José Luis Peixoto




Resenhas - Morreste-me


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fepopi 07/12/2022

Poético
Neste livro, José Luís Peixoto é poético ao tratar da morte de seu pai. O livro é curtinho; ideal para quem quer conhecer Peixoto e procura uma leitura de um dia. Vale a pena. Achei de um lirismo belo.
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André Vedder 12/10/2022

Um livro tão curto em páginas mas grandioso em conteúdo.
José Luís Peixoto escreve sobre o luto de uma forma tão linda e dolorosa que emociona da primeira a última linha. Impossível não terminar a leitura tocado pela sensibilidade do autor, que soube de forma brilhante expressar a maior dor que podemos sofrer em vida, que é a perda de um ser amado.

"Como eu, esperavam; não a morte, que nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pálida de que, se não a virmos, ela não nós verá."
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Tais203 19/09/2022

Uma leitura marcadamente poética, na qual a realidade e as memórias se entrelaçam, causando diversas bifurcações para a saudade e a despedida.

▪️Uma narrativa sobre perda, luto, saudade, despedida, amor e esperança.

● Por meio de uma escrita imagética, conseguimos acompanhar as diversas memórias que insistem em habitar nos recônditos mais profundos das lembranças do personagem.

●Compreendemos sua dor, pois as palavras são capazes de nos permitir senti-la.

¤ Uma obra curta, mas que carrega em si a imensidão que habita a alma humana.

"Tudo o que te sobreviveu me agride. Pai. Nunca esquecerei".
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Vinder 05/09/2022

Tão pequeno e tão intenso. Falar e escrever sobre a morte de alguém próximo nunca será fácil e o autor o faz de uma forma muito verdadeira e profunda.
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Edu 03/07/2022

Um luto palpável
Não se deixe enganar por essa leitura curta de uma tarde. As palavras pesam em cada página e nos soa familiar no passado, no presente ou no futuro.

A homenagem que o autor faz ao seu pai nesse livro é uma carta de despedida, uma declaração de amor, um pesar fúnebre e um lamento de uma ausência.

O autor faz o tempo parar, retroceder e correr para poder lidar com a saudades de seu pai, mas de uma maneira tão familiar que consegue nos tocar.

O luto não é mórbido, mas ele pesa com as memórias dos dias, do sorriso e das palavras que são indeléveis na memória e no coração.
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Leti 22/06/2022

Tocante
Escrita linda, uma homenagem emocionante e que aperta o nosso coração. Luto é um tema difícil, e o livro trouxe para mim um conforto gostoso e uma saudade que verdadeiramente nunca vai embora.
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Lurdes 17/05/2022

O que você diria ao seu pai, após sua morte?

Um pai amoroso, presente, parceiro.

José Luís Peixoto nos presenteia com esta carta poética dirigida a seu pai.
Não é um conto, não é só poesia, embora todo o texto seja muito poético.
Chamei de carta poética, mas poderia ser uma carta de despedida
Mais que tudo é uma declaração de amor, tocante, sofrida mas tão, tão bonita.
A dor da perda e da lembrança dos momentos de dor são suplantadas pelas lembranças amorosas, pelo legado deixado pelo pai.

Quem já perdeu alguém muito querido e amado sabe bem como é este sentimento.
Buscar lembrar daqueles pequenos momentos, gestos, palavras amorosas que é o que conseguimos preservar, quando a pessoa não está mais ao nosso lado.
Lembrei muito de quando perdi meu pai, também de câncer, há vários anos e, recentemente, na perda da minha mãe, por Covid.
As lembranças dos momentos felizes, dos gestos, das risadas é uma necessidade para que possamos seguir em frente e enfrentar a ausência.
As lembranças tentam preencher o vazio irremediavel que se forma, ao termos a certeza de que novas memórias não serão mais criadas.

Lemos com os olhos marejados, mas a delicadeza do autor nos acalanta.

Um amigo, que ainda tem seu pai vivo, me disse que leu e teve que dar um abraço em seu pai.

Não deixe nunca de dizer às pessoas que você ama, sejam seus pais, avós, tios, irmãos, amigos, o quanto elas são importantes para você. Estes momentos também serão doces lembranças quando não os tivermos mais do nosso lado.

Uma leitura comovente.
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Miguel Luís Nogueira 03/05/2022

Livro de texto fluído, poético, sobre a desilusão que a morte causa ao revelar a irrealidade do sonho da vida. O quão frágil é a vida que é e depois não é mais. O autor se despede do pai que foi um bom homem (sempre cuidadoso para com sua família) e adquire consciência da injustiça da morte e com a qual nós, penitentes, temos de nos sujeitar.
Bairral 12/07/2022minha estante
Aguardando leitura




FlorCavalcanti 17/04/2022

Poético desde o título.
Profundo, delicado e intenso, uma prosa sobre a perda que corrói e muda definitivamente a nossa vida.

"Tudo o que te sobreviveu me agride"

É um livro lindo.
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Mari Pereira 16/04/2022

Um lindo livro-poema sobre a perda, a memória, o luto. A escrita é bastante bonita, comovente e não é do tipo que parece só um amontoado de frases citáveis.
Uma leitura rápida, de um fôlego só, mas que segue repercutindo por dentro.

"Dizia nunca esquecerei, e esta tarde lembrei-me."
Wagner269 17/04/2022minha estante
N consegui terminar esse livro


Mari Pereira 17/04/2022minha estante
Pq? Pra mim é um livro de um fôlego só...


FlorCavalcanti 17/04/2022minha estante
Sim, Mari, sentei pra ler achando q ia dar uma pequena pausa, mas foi de um fôlego só. Gostei demais!


Wagner269 17/04/2022minha estante
N curti muito Mari, achei um pouco cansativo. Já é o terceiro livro que tento do autor. Achei ele muito poético na época, vou tentar novamente. Na época n curti a vibe!




marie 16/04/2022

"O frio entrava e, dentro de mim, solidificava."
Prosa poética sempre tocou-me profundamente, sempre tão fluidas e envolventes, além de claro, belas.
Talvez eu tenha um fraco por esse tipo de livro. A morte sempre foi muito presente na minha vida e apesar de ser algo inevitável não me peça aceitação. Vive-se o luto! Sofra! E saberá se pode seguir em frente.
Junto este com 'A morte de Ivan Ilitch', na categoria não consigo lidar com a eminente morte do meu miserável pai.
Ao contrário do meu, o pai presente na obra de Peixoto é um homem bom, cuidadoso e paternal. Aquele que honra e resguarda sua família e filhos. Não deixei de chorar, apesar disso...
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renanlp 26/03/2022

Pequeno só no tamanho.
Há tempos uma leitura não me emocionava tanto! Potente e sensível do início ao fim. Pequeno no tamanho, mas imenso em seu significado e em tudo o que mobilizou em mim durante a leitura.
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Rafael Mussolini 12/03/2022

Morreste-me
Morreste-me do José Luís Peixoto (Dublinense, 2015) é mais um exemplo de livro que nos atravessa por tratar de um tema que muito nos aflige: a morte. A literatura é um dos instrumentos que temos em mãos que mais se aproxima de uma relação corajosa diante do fim, simplesmente por falar sobre. São inúmeras as obras que surgem como uma forma de seus autores vivenciarem o luto e quando o fazem, muitas vezes acabam levando pela mão milhares de leitores que também precisam dar vazão a suas próprias perdas.

Neste que foi o primeiro livro escrito pelo premiado escritor, já nos deparamos com a potência de seu texto poético. As palavras desfilam diante de nós explorando uma estrutura textual muito fluida. Quase como se faz em um diário, Peixoto descarrega sentimentos e temas universais que afloram diante do processo de luto, portanto, é uma obra que conversa intimamente conosco, seja pelo medo da perda em si, pela pretensão de aprender a lidar com a mesma ou até mesmo com o afloramento de lembranças de quem perdeu alguém muito importante.

Em “Morreste-me” José Luís se despede de seu pai com um texto tão profundo e amoroso que lemos acompanhados de ternura e angústia. Ternura, pois cada palavra, cada frase, cada parágrafo consegue desenhar a relação de amor que existia (existe) entre esse pai e esse filho. José Luís está despedindo não só de um pai, mas de uma figura de referência em sua vida, de um homem que admirava, onde as mais simples palavras e ações se eternizaram em memória afetiva.

"Se pudesse tinha-te protegido. Chamavas-me pelo nome, chamavas-me filho, e ouvir o meu nome na tua voz, e ouvir o filho no fio cálido da tua voz era uma emoção funda. S pudesse tinha te protegido. A esperança, pai. De três em três semanas, cinco manhãs seguidas viam-te ir ao tratamento; eu, teu filho, via-te ir ao tratamento e doía-me a vida, doía-me a vida que em ti e negava, a vida a gastar-te, ainda que a amasses, a vida a derrubar-te, ainda que a amasses."

A angústia também se faz presente ao ponto que o autor narra sua incredulidade e sua dor diante de uma ausência que foi se projetando aos poucos. A angústia se projeta nos pequenos golpes e estratagemas que inventamos para nós mesmos a fim de evitar que a morte se faça presente. Seja numa pausa para uma conversa informal onde “nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pálida de que, se não a virmos, ela não nos verá.” Enquanto acompanha a partida lenta de seu pai, José Luís fala de sua dor oceânica, e enquanto fica suspenso num tempo presente em que tem a morte como companhia, a vida se mostra bela e intensa ao narrar também as lembranças mais fortes de seu pai.

"É o teu rosto que encontro. Contra nós, cresce a manhã, o dia, cresce uma luz fina. Olho-te nos olhos. Sim, quero que saibas, não te posso esconder, ainda há uma luz fina sobre tudo isto. Tudo se resume a esta luz, fina a recordar-me todo o silêncio desse silêncio que calaste. Pai. Quero que saibas, cresce uma luz fina sobre mim que sou sombra, luz fina a recortar-me de mim, ténue, sombra apenas. Não te posso esconder, depois de ti, ainda há tudo isto, toda esta sombra e o silêncio e a luz fina que agora és."

Ficamos diante de um narrador que explora diversas fases e faces do luto. De um narrador que se revolta contra a natureza da morte e ao mesmo tempo a entende. De um narrador que tem sua rotina devastada por uma perda e tenta se apegar às minúcias do cotidiano para encontrar conforto. De um narrador que questiona as leis da existência e da não existência, que tenta respirar um ar que agora parece irrespirável. “E este lugar que era mundo, agora, vazio oco quer ser mundo ainda”.

site: https://rafamussolini.blogspot.com/2022/03/morreste-me-do-jose-luis-peixoto.html
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Roberta.Campos 18/02/2022

Que coisa mais linda esse livro? Poético e sensível. Perdi meu pai há pouco tempo e foi impossível não se emocionar.

?E também o tempo será de novo, e também a vida. Sem ti e sempre contigo.?
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Carol Bazanini 14/02/2022

Lindo.
Recentemente perdi meu avô e enquanto fazia essa leitura tive a sensação de que entendi melhor o meu pai. Tenho certeza de que ele sentiu a morte dele com o mais profundo pesar, eles eram realmente muito próximos.
É um livro para guardar no fundo do coração e ler sempre que bater a saudade. Faz você se lembrar da importância que determinadas pessoas tiveram e ainda tem na sua vida.
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