Morreste-me

Morreste-me José Luis Peixoto




Resenhas - Morreste-me


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Danni 31/01/2022

Um livro de memórias
Uma leitura poética do luto. Àquele sentimento que só quem passou sabe transmitir, embora seja, um tanto visceral. Você só entende a dor, a beleza e a poesia, após vivenciar tal experiência.

Livro curtinho, fluido, profundo.
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Anderson 07/01/2022

Pungente, nada menos que isso. Percorrer com o autor a dor da perda nas poucas páginas do livro é uma experiência dolorida.
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mateuspy 30/12/2021

José,
escreveste um livro em forma de oração. Honrasse a memória de teu pai, que vive em teu livro e contigo e agora também um pouco comigo e com meu pai. Chorei contigo como nunca havia chorado numa leitura. Não esquecerei.
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lala 28/12/2021

li para o vestibular, achei que seria chatíssimo e acabei me surpreendendo e amando a leitura, super recomendo
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Marcelo 27/12/2021

Resenha publicada no Booksgram @cellobooks
Vi a dica sobre esta leitura na página do @estantecoletiva_

Este foi o primeiro livro de José Luis Peixoto, que inicialmente foi lançado por uma editora independente em Portugal, e que o projetou como um escritor relevante e de sucesso.

Trata-se de um livro curtinho.... uma ficção onde um filho relata a morte de seu pai. Mas a poética está no relato do sentimento, nas memórias, no processo da morte, no adeus...

É um livro tocante, que nos coloca na posição do filho e da familia que perdeu o pai. Gera algumas identificações com nossa própria relação com nossos pais.

Gostei bastante da leitura.
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Laura.Brito 26/12/2021

A língua estrangeira de Peixoto
Como disse Proust, "os mais belos livros são escritos numa espécie de língua estrangeira". Ler Peixoto é descobrir uma nova língua dentro da portuguesa, é descobrir descrições do indescritível.
Morreste-me não trata apenas de morte, mas de viver para viver a morte de alguém. Impossível não emocionar-se e partilhar das dores descritas pelo autor: "procurei-te para lá da memória, nos cantos que só nós conhecemos, e não te vi. Vi apenas, no negro dos cantos antes iluminados, o negro da tua falta, a dor sem fim que só se pode sentir."
Com carinho de criança e profundidade adulta, Peixoto não apenas chora a morte como também presta homenagem ao pai - homenagem a qual compartilhamos para com todos nossos queridos que morreram-nos. É com seriedade e misto de tristeza e esperança que Peixoto norteia-se e norteia-nos em meio ao escuro que nos cabe depois do fechar dos olhos que queríamos olhar mais um pouco.
Morreste-me é um livro curto tal como a vida, para ler e absorver de uma vez só e cujo conteúdo acompanha o leitor para muito além das poucas páginas, para dentro da escuridão. Deste livro, "ficou o teu sorriso no que não esqueço, ficaste todo em mim". Um livro arrebatador.
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Marilia 26/12/2021

Emocionante
Um livro tocante, sensível e profundo. O autor escreve ao pai falecido e conduz o leitor por todos os sentimentos, dores e ausências que essa perda representa.
É um livro rápido, mas que segue presente e reverberando durante muito tempo depois da última página.
É uma leitura fácil, porém difícil por tudo o que representa.
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Andressa Klemberg 10/12/2021

Um livro pequeno em tamanho
E profundo em suas palavras e reflexões. Muito forte para quem vivencia o luto. É o retrato exato, nu e cru, dos sentimentos experienciados pelo autor. A escrita dele é poesia.
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@beonquita 22/11/2021

Chorei do começo ao final desse livro. José escreve de uma maneira muito sensível, muito mesmo. Foi muito importante pra mim ler essa carta nesse momento em que também vivencio o que ele viveu e o motivou a escrever. Também gostaria muito de ter te visto envelhecer, pai, também queria te ver bem velhinho a regar as plantas da casa, a cuidar das coisas, a caminhar na praça. Nunca esquecerei. Sua existência continua na minha.
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Janaina Edwiges 02/11/2021

Pai, meu pequeno filho.
Meu encanto por esta obra do escritor português José Luís Peixoto teve início no momento que pousei meu olhar sobre o título: Morreste-me! A utilização pronominal do termo é incomum no português falado no Brasil e carrega um significado importante sobre a perda de um ente querido. O processo da morte não se limita apenas àquele que deixa esta vida, uma vez que sempre se morre para alguém, seja um familiar, um amigo, um bichinho de estimação, a humanidade.

A percepção provocada pelo título foi o que me guiou durante a leitura da história, que retrata o luto de um filho pelo falecimento do pai. Mesmo que o mundo insista em continuar os seus movimentos - “tudo quer e tenta ser igual, sem ti as pessoas ainda vão para onde iam, ainda seguem as mesmas linhas invisíveis” - aquele filho detém a certeza de que a ordem foi alterada de alguma maneira e de que nada mais será como antes.

Morreste-me foi um livro que me despertou um sentimento de muita tristeza por aquela vida que se esvaiu aos poucos. As lembranças que o filho conta dos momentos em que estiveram juntos, o relato dos ensinamentos que recebeu, as realizações que o pai não terá chances de concretizar e o sofrimento provocado pela doença suscitaram um grande pesar em mim. No entanto, a tristeza que eu senti foi confortada por todo afeto, por todo amor daquele filho pelo pai, que viveria constantemente em suas lembranças. “Descansa, pai, dorme pequenino, que levo o teu nome e as tuas certezas e os teus sonhos no espaço dos meus. Descansa, não vou deixar que te aconteça mal. Não se aflija, pai”.

Embora seja um livro bem curtinho, Morreste-me é de um fervor poético que transborda a cada página e desperta um encantamento ímpar pela língua portuguesa. Terminei a leitura repleta de sentimentos de gratidão e orgulho por ser falante do português e poder apreciar tanta delicadeza, exemplo do que um escritor grandioso consegue criar com nosso belíssimo idioma.
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Isabelle Lopes 11/09/2021

O lirismo da perda e do luto
"como se houvessem lágrimas que pudessem conter o vazio que ficou dos gestos que não fazes, das palavras que não dizes, do olhar permanente que tinhas e já não podes ter".
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Gabms 06/09/2021

Sensível
Esse livro traz o sensível relato do autor sobre a morte de seu pai. Peixoto narra, de forma intensa e lírica, o momento em que lidou com a perda do pai.

É uma leitura breve. Acredito que seja interessante para todos que se interessam pelo tema luto e morte. De certa forma, Peixoto cria uma atmosfera que envolve o leitor. Me conectei com os sentimentos por ele expressados e me senti imersa no relato, como se eu estivesse vivendo aquele momento.
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