Resenhas - Toda Luz Que Não Podemos Ver

Ivana M. 29/04/2024

"Toda Luz que Não Podemos Ver", escrito por Anthony Doerr, é uma obra-prima literária que cativa os leitores desde a primeira página até o último suspiro. Doerr tece uma narrativa intricada que entrelaça as vidas de duas personagens aparentemente desconexas durante a Segunda Guerra Mundial: Marie-Laure, uma jovem francesa cega, e Werner, um órfão alemão com um talento prodigioso para a engenharia de rádio.

Uma das características mais notáveis do livro é a habilidade de Doerr em criar imagens vívidas e atmosferas palpáveis através de sua prosa delicada e poética. Cada página é repleta de detalhes sensoriais que transportam o leitor para os cenários de guerra devastadores e para os momentos de beleza e esperança que surgem mesmo nas circunstâncias mais sombrias.

Além disso, a construção dos personagens é magistral. Marie-Laure e Werner são complexos e profundamente humanos, cada um lutando com seus próprios dilemas éticos e morais em meio ao caos da guerra. Suas jornadas pessoais são comoventes e inspiradoras, e é impossível não se envolver emocionalmente com suas trajetórias.

Outro aspecto notável do livro é a maneira como Doerr aborda temas universais, como amor, perda, sacrifício e redenção, de uma forma que ressoa profundamente com o leitor. Sua escrita habilidosa consegue capturar a essência da condição humana, destacando tanto a escuridão quanto a luz que existe dentro de cada um de nós.

"Toda Luz que Não Podemos Ver" é uma obra-prima da literatura contemporânea que merece ser lida e apreciada por todos. Com sua narrativa envolvente, personagens inesquecíveis e temas poderosos, este livro transcende as fronteiras do tempo e do espaço, deixando uma marca indelével naqueles que têm o privilégio de se perder em suas páginas.

Mariana 27/04/2024

É um livro muito bom. As mudanças de tempo e os diferentes personagens narrando deixam a leitura mais fluida.

Carolina 26/04/2024

Toda luz que não podemos ver
Livros sobre a Segunda Guerra sempre mexem comigo. Como uma espiral de sentimentos, girando até o fundo, talvez sentimentos não dessa vida, talvez sejam luzes que não podemos ver.
É uma leitura muito delicada. Não é objetiva, o sentimento precisa ser sentido para deixar a história te tocar. E, agora que terminei, consigo ver os detalhes.
"O mar de chamas", talvez seja uma maldição real, talvez não seja. Mas o autor fez pequenas referências à ela, e se agarrou à mesma para a vida de Marie. Talvez uma metáfora dolorosa, mas o suficiente para nos fazer sentir.
As mortes não me assustaram, mas sim a crueldade dela com a vida. A parte difícil é entender que é apenas ficção, e que na vida real a crueldade ultrapassa tudo que a mente humana é capaz de criar na arte. Mas Anthonny conseguiu, sutilmente, cavando fundo na parte mais delicada da guerra: as vidas comuns

sofi :) 25/04/2024

Toda luz que não podemos ver
Bom, mas ficou um pouco enrolada no meio da história, duzentas páginas podiam ter sido resumidas em cinquenta, mas a história tem uma proposta legal, e é bonitinha!

viniciusdreamer 24/04/2024

"E será tão difícil acreditar que as almas possam viajar também por esses caminhos? Que o pai dela e Etienne e Madame Manec e o rapaz alemão chamado Werner Pfenning possam arremeter ao céu em bandos, como garças, como andorinhas-do-mar, como estorninhos? Que almas voem por aí, transparentes mas audíveis se você escutar com cuidado? Elas flutuam acima das chaminés, passam pelas calçadas, deslizam para dentro do seu casaco, da sua camisa, dos ossos do seu tórax e dos seus pulmões, atravessam para o outro lado, o ar como uma verdadeira biblioteca e o registro de todas as vidas já vividas, cada sentença proferida, cada palavra transmitida ainda reverberando."

Julia Tomazin 24/04/2024

Emocionante, apesar de poder ser mais profundo.
Toda Luz que Não Podemos Ver, de Anthony Doerr – O livro, Ganhador do Prêmio Pulitzer de Ficção 2015, conta com sobre um romance arrebatador em meio às atrocidades da Segunda Guerra Mundial. O enredo acontece na França, em torno de Marie-Laure, garota francesa na cega e Werner Pfenning, um garoto alemão órfão.

Marie-Laure é filha de um chaveiro do Museu de História Natural de Paris, que é responsável por cuidar de milhares de fechaduras do local. Sua mãe faleceu no momento de seu nascimento e, devido uma doença ocular, aos 6 anos, a jovem perde a visão. Para ajudá-la, o pai constrói maquetes do bairro para ela possa se locomover de forma autônoma. A menina vivia no museu, aprendeu a ler em braile e, além de inteligente, era muito curiosa. Com a ocupação nazista em Paris, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo, levando consigo, provavelmente, o tesouro mais valioso do museu, objeto de desejo pelos nazistas.

De outro lado, Werner Pfenning vive com a irmã Jutta em um orfanato localizado num complexo de minas de carvão. O rapaz se interessava por física e tecnologia. Como outros jovens da época, Werner era obrigado a servir o nazismo e, devido seus interesses, consegue a função de rastrear transmissões ilegais e inimigas. Já consciente dos custos de seu trabalho, o rapaz é enviado para Saint-Malo onde seu caminho se cruza com o de Marie Laure e, lá, tentam sobreviver em meio a Segunda Guerra Mundial.

Já vi tanto criticas positivas, quanto negativas sobre esse livro. Apesar de achar que o autor deveria ter se aprofundado mais em alguns momentos e mesmo não sendo uma história inovadora, gostei e me emocionei muito com a ela. Gosto quando os livros sobre a Segunda Guerra não focam nos campos de concentração, tornando-a mais como um plano de fundo. Outro ponto que gostei foi o espaço que eles tiveram para tratar sobre a condição de Marie-Laure, tendo em vista que, quem não convive com deficientes visuais não consegue nem imaginar a vida pelas perspectivas deles. Recomendo muito a leitura!

"Abram os olhos e vejam o máximo que puderem, antes que eles se fechem para sempre"

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Sarah 22/04/2024

O livro retrata a história de Werner e Marie, ambos os os personagens são encantadores. Eu particularmente adorei todos os personagens da história, do início ao fim do livro todos os personagens possuem bem elaboradas e contadas, desde o pré guerra até ao pós.
A história te prende bastante a partir da metade do livro, no início nem tanto.
Ao final do livro eu esperava um super plot e acabei me decepcionando um pouco, entretanto não deixei de gostar do livro por isso!
Toda luz que não podemos ver foi um livro que li um pouco fora da minha bolha, e recomendo muito para quem tem interresse em ficção história ou quem está tentando ler um pouco de livros com marcos históricos de forma leve.

Vanessa.Giácomo 21/04/2024

Prolixo, sem eira e nem beira
É o segundo livro que leio desse autor, Anthony Doerr, e o sentimento é o mesmo quando na primeira experiência: tédio.

A escrita é ótima, isso não se escuta. Mas poxa, que livro arrastado!! E esperava um final que compensasse toda a verborragia. Ele não veio.

Martha 21/04/2024

Emocionante do inicio ao fim
Um livro que fala de guerra da forma como me desperta curiosidade.
Sobre as pessoas comuns dos dois lados e os impactos da guerra e, pela primeira vez que eu leio, do pós guerra.
Teve muita dor o livro todo pelo que os personagens principais estavam passando dos dois lados, mas tbm tem a poesia na esperança, na atitude pequeninha que faz diferença no meio de tanta crueldade.
O livro me emocionou desde o inicio.. e no final fiquei assim.. em choque. O livro conta a história de um menina francesa cega, filha de um funcionário do museu e de um jovem órfão alemão gênio, que vê numa escola da juventude hitlesita a esperança de não trabalhar mas minas de carvão. E como a vida deles se entrelaça.
O livro é perfeito e vale as mais de 500 paginas!!

Ká - @shotdaspalavras 18/04/2024

Marie-Laure é uma garotinha que precisou lidar com um fato muito triste em sua vida: a perda da visão.
Ela vive com o pai, que trabalha no Museu de História Natural de Paris.

Werner é alemão e vive com sua irmã em um orfanato. Ele é muito bom em consertar rádios.

Quando a França é invadida pelos alemães, Marie-Laure e seu pai são obrigados a deixar Paris para se proteger.

E é por aí que se percebe que essa é uma daquelas histórias comoventes que se passa durante a Segunda Guerra Mundial.

No meio deste grande fato histórico, ainda contamos com a lenda de uma misteriosa pedra preciosa.

Os capítulos são intercalados entre passado e presente, assim aos poucos vamos descobrindo o que acontece com Marie e também com Werner.

Apesar de ter sido uma leitura difícil e nem tão fluida o tempo todo, achei que os personagens foram bem construídos e todos tiveram seu desfecho nessa história.

Certamente este livro é uma forma de sentir como foi viver em uma época complicada, onde milhares de pessoas sofreram e que deixou grandes marcas no mundo em que vivemos.

Leticia2195 18/04/2024

Objetos são apenas objetos. Histórias são apenas histórias.
?Abram os olhos e vejam o máximo que puderem antes que eles se fechem para sempre.?

Comecei a ler esse esperando um do gênero romance, mas não era e a culpa dessa decepção é toda minha.

Achei muito interessante conhecer e acompanhar esses dois adolescentes com histórias tão diferentes e tão sofridas que tem seus caminhos cruzados por pouquíssimo tempo, mas que ainda assim tem um impacto tão grande um pro outro.

As reflexões, pontos de vista, atitudes e vivências da Marie e do Werner são muito emocionantes e mostram como uma guerra pode afetar a vida das pessoas de ambos os lados.

"Para Marie-Laure trata-se de uma crueldade dupla: que a vida continue, que a Terra continue girando, e não interrompa nem por um segundo o seu ciclo ao redor do Sol."

Daniela.Lopes 14/04/2024

Uma boa surpresa.
Confesso que esperava uma narrativa diferente, mas o livro se apresentou de uma forma muito mais enriquecedora.
O amor em suas várias versões.
Recomendo!

Amanda 13/04/2024

A vida é tão injusta...
"Toda luz que não podemos ver" se trata de uma ficção histórica que retrata a segunda guerra mundial de uma maneira muito interessante.
Nossos personagens principais são de dois países de potências (alianças) rivais, sendo Werner um órfão alemão, e Marie Laurie, uma Fancesa cega.
Foi muito interessante a maneira como o livro foi planejado, vemos periodos antes da guerra, durante a guerra e o no fim da mesma,porém de maneira alternada no livro e não cronologicamente, oque parece confuso, mas na leitura apenas aguça a curiosidade.
Apesar de extenso,o livro não é cansativo, pois tem uma escrita poética e cientifica ao mesmo tempo, carregada de sentimentos, além de os capitulos alternarem entre ponto de vista dos dois pensonagens, e que duram apenas 3 páginas no máximo cada,sempre terminando com um suspense, fatores que alimentam a vontade de continuar lendo para saber o desfecho do capitulo daquele personagem, e de ler só mais um capitulo e continuar em um ciclo vicioso.
Nunca havia parado pra pensar em como é a guerra para alguém que não enxerga, e também qual o lado dos soldados que entram na guerra e matam milhares, muitos sofrem lavagem cerebral,são obrigados ou tem a guerra como único meio de sobrevivência.
O livro não romantisa nada, a todo momento somos lembrados, do quanto a guerra é desumana e causa estragos que nem o tempo é capaz de consertar .
É um livro inteligente e que me deixou extremamente depressiva após o fim. Gostei tanto que assisti diversas video aulas sobre o periodo, após terminar a leitura, para entender melhor toda a situação da época .
Temos adaptação do livro na Netflix, estou ansiosa para assistir.

Samara.Heinzen 13/04/2024

Comovente
Gosto muito de histórias relacionadas a segunda guerra, e esta história além de incrível é diferente do que estamos acostumados. Uma narrativa repleta de sentimentos, que me envolveu demais. Me emocionei.

Wliver 11/04/2024

Uma história envolvente, com personagens cativantes. Achei apenas que o autor em alguns momentos é muito prolixo, e isso trava um pouco a leitura.