Lugares escuros

Lugares escuros Gillian Flynn




Resenhas - Lugares Escuros


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Tipo Coelhos 18/05/2016

Conheci Gillian Flynn em 2014. Sou apaixonada pelo Nine Inch Nails e pelo manda chuva Trent Reznor. Quando vimos que ele faria a trilha sonora de um filme em conjunto com o David Fincher, novamente, piramos.
Não tem qualquer coisa que os dois façam que seja ruim. É 100% match, amor a primeira vista.
Pois então, descobrimos que o tal filme, Garota Exemplar, era baseado em um livro e como bons leitores, corremos atrás para ler antes do lançamento do filme e saber como era.
Amei.
A escrita de Gillian Flynn é gostosa, fácil e envolvente. Ela tem umas idéias que como ela mesma descreve nos agradecimentos dos livros “ não sei como ele (o marido) consegue dormir ao meu lado, no escuro, sabendo a mente que tenho”. São tramas surpreendentes e evolventes. Por vezes você se pega prendendo a respiração ou com os olhos arregalados.
Me apaixonei por ela e logo comprei o objetos cortantes e lugares escuros.

Um dia faço uma resenha sobre os demais, mas o que vou falar agora é sobre o Lugares escuros, que acabei de ler.

Lugares escuros conta a história da família Day.
Libby day tinha sete anos quando sua mãe e duas irmãs mais velhas foram brutalmente assassinadas: estrangulamento, machadadas e tiros, com direito a bizarrices dignas de um ritual satânico: pentagramas feito com sangue das vítimas e o caos. O acusado? Seu irmão Ben Day, de 15 anos, que cumpre prisão perpétua desde então.
Libby conseguiu escapar fisicamente, mas sua vida nunca mais foi a mesma. Traumatizada daquele jeito que só quem leva uma vida de merda e cheia de infortúnios é capaz de entender, ela é desconfiada, agressiva e de certo modo, arrogante.
Libby, convicta de que foi o irmão quem assassinou a família e sendo a pessoa cujo depoimento selou a sentença, nunca parou para pensar profundamente nos fatos daquela noite macabra, considerando aquele um “Lugar escuro” demais para se visitar, até que ela é abordada por Lyle, um “administrador” do KC: Kill Club, que pesquisa e tenta solucionar casos de assassinatos em série ou sem solução. O KC não acredita que Ben matou a família: as evidências são fracas e o testemunho de uma garota de 7 anos não deveria ser prova o bastante para condená-lo, mas foi o que aconteceu. Movida puramente por ganância (e um certo desespero), uma vez que o KC está disposto a bancar a empreitada, Libby pela primeira vez pensa: “será mesmo que foi o Ben?” E começa uma jornada tentando descobrir o que aconteceu naquela noite.

O que eu mais gostei no livro foi o arranjo. Os capítulos são divididos entre Libby nos dias de hoje indo atrás de possíveis suspeitos e o ponto de vista de Patty (a mãe) e Ben no dia fatídico. Ao passo que a Libby vai descobrindo , o dia D vai chegando ao fim, terminando com o momento dos assassinatos casado com a descoberta. Esse método de escrita te deixa mega ansioso, porque o capítulo do Ben acaba de um jeito “PAH” e vc detona o próximo capítulo pra chegar logo e ver a continuação do Ben. Mega efetivo rs

O livro me deixou mega curiosa. Nem por um momento eu pensei que acabaria como acabou, embora o livro dê pistas, então PRESTE BEM ATENÇÃO! Acho que eu dei umas pescadas.
Acabei me afeiçoando aos personagens e quando acabou pensei: puxa, queria ver mais dessa família e também: ca****, mas que mundinho trágico.

O filme, como sempre, deixa um pouco a desejar. Achei uma produção bem fraca e embora com bons atores, definitivamente não vingou.
Acho q não vale muito a pena assistir não.

De toda forma, a Gillian é fantástica e tudo que ela lançar com certeza vou ler. Recomendo!

Nota 4 de 5

site: www.tipocoelhos13.blogspot.com.br
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Bela 18/05/2024

Bom livro, final meh
Eu amei a personagem principal e como ela tem sentimentos humanos e contraditórios, acho que foi isso que me sustentou na leitura. Gosto dos diálogos, dos personagens, mas ainda não sei se amei o final. É um bom livro.
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gabrielrjf 22/11/2016

Lugares escuros que me fizeram ficar ansioso para o desfecho.
"Nunca fui uma criança adorável e transformei-me num adulto detestável."

Não gostei da Libby.. a autora consegue justificar fracamente para mim o porque dela ser como é: um adulto det estável.. e nos mostra como as lembranças vão se moldando ao longos dos anos da maneira com a qual as vivênciamos. É muito interessante compreender como uma mentira pode se tornar uma verdade na vida de alguém, e como algo vivido na infância somado à colaboração positiva ou negativa das pessoas podem nos moldar na fase adulta e no que cremos.

Os pontos de vista são alternados entre presente (Libby) e passado (Paty e Ben)

A história para mim do presente foi chata! Muito chata.. não sei se porque queria muito viver aquele dia do massacre no passado e quanto mais as horas corriam (no passado o livro é narrado em somente um dia e com as horas no começo dos capitulos) mais ansioso ficava....

Confesso que não gostei muito de quem é o assassino de (pequeno spoiler) Paty e Debby, porém deu um ar mais real à história....

Para mim o grande personagem desse livro é o Ben, que observamos como várias pessoas que vivem a nossa volta podem ter o potencial para ser 'um Ben Day'... afinal a vida do menino mão era fácil e sei lá, poderia ter errado de forma pior ou de forma menor, mais concordem comigo, passar por tudo oq ele passou e ser quem é merece aplausos... Muitos aplausos... e por esse personagem incrível, sofrido, confuso, com erros mais amadurecendo da forma mais difícil, indico muito este livro...

Este livro também me fez pensar em como a falha de comunicação em casa pode afetar nossas vidas e que quando eu for pai, não começarei a tomar providência nenhuma sem antes falar com meus filhos!

Um abraço e boa leitura p vcs!
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Vanessa França 30/11/2016

Libby Day tinha sete anos quando sua mãe e duas irmãs foram assassinadas no "Sacrifício satânico" de Kinnakee, Kansas. Ela sobreviveu - e famosa testemunhou que seu irmão de quinze anos, Ben, era o assassino.

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Papo de Cinema

Vinte e cinco anos mais tarde, o Kill Club - uma sociedade secreta secreta obcecada por crimes notórios - localiza Libby e a bombardeia para detalhes. Eles esperam descobrir uma prova que possa libertar Ben. Libby espera lucrar com sua trágica história: ela vai se reconectar com as pessoas daquela noite e relatar suas descobertas ao clube - por uma taxa. À medida que a pesquisa de Libby a leva do clube de strip-tease do Missouri para cidades turísticas abandonadas de Oklahoma, a verdade inimaginável emerge e Libby se encontra de volta onde ela começou - na corrida de um assassino.

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Database

O que eu tenho gostado na escrita de Gillian Flynn com o Adulto, Objetos Cortantes e agora Lugares Escuros é a trama retorcida e personagens interessantes parecem estar presentes em todas as suas obras, mas uma parte maior do começo em ambos: objetos afiados e lugares escuros não tinha o gancho necessário. Com tanta história em volta parece que estamos lendo super lento.

livros
Falando Literaturas

Em Lugares Escuros, Flynn define o palco explicando o estado atual dos assuntos de Libby, bem como uma história geral de por que seu irmão está na cadeia e por que sua família está morta. As finanças de Libby estão em apuros. Ela recebe a proposta do Kill Club para se reconectar com as pessoas que cercam a noite mais trágica de sua vida, a noite em que seu irmão brutalmente assassinou sua mãe e duas irmãs enquanto ela escapava. Em troca eles vão pagar a ela. Ela precisa do dinheiro, então ela concorda.

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AdoroCinema

Como Libby investiga e entrevista as pessoas daquela noite, ela começa a reconstituir o que poderia ter acontecido naquela noite e no final encontra a verdade sobre o que realmente aconteceu. Uma vez que a investigação começa, eu estava completamente absorvido pelo mundo e, em última instância, precisava de respostas tão ruins quanto Libby.

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Papel Pop

Além do livro tem também o filme, estrelado por Charilze Theron, um suspense muito interessante e com um final surpreendente.

4 Gigante das Capas

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Jéssica 19/12/2016

Incrível!
Lugares Escuros foi mais uma grata surpresa que tive a partir da autora Gillian Flynn.
Essa mulher sabe como criar uma boa história de suspense!
Desde o início me vi envolvida com a personagem Libby e sua maneira nada delicada de ser. Revoltada, traumatizada, uma personagem totalmente ferida por dentro e por isso nada amável por fora.
O grande contexto do livro, o assassinato que ocorreu na família de Libby, em que sua mãe e irmãs foram mortas, é empolgante por si só. Mas todo um mistério é levantado em relação ao assassino, afinal, Ben Day, o irmão mais velho, foi acusado e preso devido a uma falta de álibi e a toda uma história bizarra envolvendo adoração ao Satanás, mas sem provas concretas de que de fato cometeu o crime.
Para desenvolver o suspense quanto ao que ocorreu nessa tragédia, a autora cria capítulos que se revezam entre Libby investigando o crime (no presente) e sua mãe Patty e Ben (no passado).
Eu particularmente devorei cada capítulo com muita rapidez. Os personagens são muito bem desenvolvidos, e a cada cena vamos tentando encaixar as pistas do crime.
O final me surpreendeu bastante. Fiz muitas hipóteses no decorrer do livro de quem seria o assassino ou assassinos, e só acertei uma e parcialmente ainda por cima! Também fiquei grande parte do livro com medo de me decepcionar com a revelação, afinal, para um morte tão brutal assim, os personagens e a história deveriam ficar muito bem amarrados, sem brechas. E ficaram!
Enfim, vale muito, muito mesmo o tempo investido nessa leitura.
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Franci 21/01/2017

LUGARES ESCUROS
Uma história maravilhosa,tudo ficou certinho,é vai além do que se espera de um thriller.
A autora destacou bem tudo que foi retratado sem deixar furos.Ela te faz acreditar que descobriu o final do livro,mas depois percebe-se que não era tudo que pensava.O que é bom pois é o que torna o livro sensacional.
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Desireé (@UpLiterario) 04/03/2017

Sombrio e avassalador. (@UpLiterario)
Aos sete anos, Libby Day perdeu quase toda a sua família, brutalmente, assassinada na fazenda em que moravam. Os dias calorosos de uma infância, primordialmente, tranquila escorreram junto com o sangue de sua mãe e suas duas irmãs. E o assassino? Seu próprio irmão mais velho; aquele que deveria protegê-las de todo o mal.
Anos mais tarde, vivendo nas sombras de uma outrora bondade midiática, fomentada pelo drama nacional da garotinha sobrevivente à chacina que dizimou sua família, Libby estacionou no tempo e vê apenas os dias passarem, sem forma e sem futuro. Os rendimentos decorridos das doações chegaram ao fim e, pela primeira vez na vida, ela terá que cuidar de si mesma. Mas como poderia encontrar um emprego normal, com um salário decente, se não havia normalidade alguma em sua vida?
Arrastada pelo ódio e por pura inércia, Libby prefere jogar sujo a render-se a um vida como a de qualquer um, e é nesse embalo que ela conhece um grupo de fanáticos, que analisam crimes bárbaros e defendem que seu irmão não é o verdadeiro assassino. Mas eles precisam da adorável Libby Day para desvendar esse mistério. E Libby precisará ter coragem para remexer no local mais escuro de sua mente e de seu passado.
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Gillian Flynn tem o dom de prender o leitor da primeira à última linha. E em Lugares Escuros não foi diferente. Distintamente das protagonistas de Garota Exemplar e Objetos Cortantes, Libby já surge como uma figura agressiva, nauseante e irritante, mas nem por isso deixa de ser uma excelente protagonista. Você precisa se colocar no lugar dela para entender o que é um mundo sem cores, onde nada parece despertar o mais singelo dos interesses. Não há vida. Não há nada de bom.
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A jornada para comprovar o assassino dos Days traz à tona outros segredos obscuros da família e Libby descobre que às vezes vale a pena iluminar e alcançar os lugares mais temidos de seu passado, independentemente do quão escuros eles possam parecer.
Uma história que vai mexer com você. Recomendo!

site: www.instagram.com/upliterario
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Byanca29 05/03/2017

Lugares Escuros - Gillian Flynn
Libby Day tinha apenas sete anos quando sua família foi brutalmente assassinada. Após a tragédia, a menina deu seu depoimento afirmando que seu irmão mais velho Ben Day, de quinze anos, era o assassino. Vinte e quatro anos depois, Ben está na cadeia por conta do crime, e Libbyacabou crescendo sozinha e com doações de pessoas comovidas com a tragédia.

Porém, agora aos 31 anos, Libby está ficando sem dinheiro. Ela sempre foi uma garota problemática e difícil de lidar, e como nunca trabalhou, essa opção estava sendo cada vez mais considerada, e menos desejada.

Até que um cara integrante de um clube que investiga crimes famosos e macabros (Kill Club) à localiza. O homem, e alguns outros integrantes do clube acreditam que Ben é inocente, e querem que ela ajude a procurar evidências para comprovar isso.

Nunca tinha passado pela cabeça de Libby que Ben poderia ser inocente, porém descobriu que poderia continuar lucrando com a tragédia procurando tais informações. E talvez até admitir que o depoimento daquela garotinha de sete anos poderia estar equivocado.

O livro é narrado em diversos pontos de vista. Entre eles o de Libby nos dias atuais, o da mãe dela, Patty Day no dia da tragédia, e o de Ben, também narrado no dia da tragédia.

E isso é super importante para a história, já que você vai intercalando os pontos de vista de cada personagem, e assim tentando descobrir o que realmente aconteceu na noite de 2 de janeiro de 1985.

As ultimas páginas desse livro me deixaram sem fôlego, e a divisão da narrativa foi essencial para isso. Porém ele mexeu muito comigo, de uma maneira meio ruim. Sou um ser muito sentimental, e as mortes me abalaram muito, era como se fosse real. Foi bem ruim. Porém amiguinhos, a leitura é excelente. Não se deixem levar pelo meu sentimentalismo.
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Fabiana 02/04/2017

Bom suspense
Alternando presente e a véspera do massacre, a autora nos conduz pelo fatídico dia, nos levando à solução surpreendente.
Também a mudança de pontos de vista oferece novas nuances.
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Arthur 17/04/2017

Lugares Escuros: as incertezas da memória
A trama de Lugares Escuros traz como protagonista Libby Day, sobrevivente e testemunha de um massacre relacionado a um culto satânico do qual foram vítimas sua mãe e suas duas irmãs. Seu irmão mais velho, Ben, é acusado do crime e a declaração testemunhal de Libby corrobora os demais indícios que o apontam como responsável, sendo ele, portanto, condenado à prisão perpétua. Assim, a menina, que, na época do massacre tinha apenas sete anos, cresce sob o estigma de “a pequena órfã” ou de “a única sobrevivente do massacre da pradaria”.

Vivendo às custas de doações enviadas a uma conta bancária para seu sustento, ela chega aos 31 anos extremamente resignada. Após ser informada por seu contador de que seu dinheiro está se esgotando, Libby recebe uma proposta um tanto peculiar: ser remunerada para apresentar “novidades” e evidências acerca do massacre que dizimou sua família. A proposta é feita por Lyle, um membro do Kill Club, uma sociedade secreta formada por pessoas obcecadas por crimes famosos que se reúnem a fim de discuti-los e buscar novas informações para melhor compreender ou até mesmo tentar solucionar ou comprovar teorias acerca de tais crimes. Vendo-se em uma complicada situação financeira, acentuada pela sua restrição a desenvolver qualquer tipo de atividade profissional por mera resignação, ela acaba aceitando, mas não sem antes ponderar e até mesmo se indignar.

Revisitando seu passado, instigada pelo oportunismo de continuar lucrando com a tragédia à qual sobreviveu, a protagonista vai buscar reafirmar a culpa do irmão, por quem alimentou uma profunda mágoa durante todo esse tempo. Entretanto, sua investigação vai fazê-la questionar o próprio depoimento, devido a possibilidades que não podem ser ignoradas que despontam a partir de determinadas descobertas. Conforme o caso vai sendo reexaminado e evidências até então ocultas começam a ser reveladas, o que emerge é o fato de que a memória não só é falha, como manipulável, podendo ser, além de vaga e nebulosa, fabular.

O grande mérito da autora em Lugares Escuros é a complexidade na construção da trama, não apenas do enredo, mas também dos personagens. A partir do movimento pendular entre passado e presente, que se dá por meio de capítulos que narram os dias atuais intercalados aos que apresentam os fatos que antecederam o massacre que ocorreu na fazenda da família Day, os detalhes vão se unindo como peças de um quebra-cabeça e gradativamente a verdade começa a vir à tona. No fim, não há pontas soltas, muito menos explicações não dadas ou fatos inexplicáveis.

Tudo é narrado por uma protagonista extremamente resignada, egoísta e amargurada. Toda a empatia com a qual foi abraçada ao longo da vida contrasta com a sua personalidade nada empática. Não bastasse ser oportunista, ela é também cleptomaníaca. Libby Day é uma personagem desagradável, mesquinha, até certo ponto detestável, porém todos esses traços revelam sua humanidade: alguém com qualidades e defeitos (ainda que os defeitos se mostrem muitas vezes maiores do que as qualidades).
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Clarisse 27/04/2017

nem tudo é o que parece
Mais um livro surpreendente de Gillian Flynn. Bem elaborado e cheio de tramas que nos prendem do início ao fim. Esta história gira em torno do mistério da chacina da Família Day. Em janeiro de 1985, a mãe, Patty (32), Michelle (10) e Debby (9) foram brutalmente assassinadas. A polícia apontou como principal suspeito o filho mais velho Ben (15), que não tinha um álibi para a noite do crime. A outra sobrevivente foi Libby (7), ela conseguiu fugir e se escondeu na neve. E testemunhou contra o irmão, pois acreditava que ele estava em casa e foi procurá-la na neve. Mais de 20 anos após os crimes, um grupo de aficionados por mistérios acredita não ter sido Ben o autor das mortes. Tal grupo propõe pagar Libby em troca de mais informações sobre os assassinatos. Libby começa, então, a se questionar sobre as lembranças que tinha daquela noite.
O livro é dividido em capítulos que apresentam o itinerário de Patty e Ben no dia do assassinato, separadamente, e o de Libby no tempo presente. A autora distribui as informações de forma tão atraente que fica difícil parar entre um capítulo e outro. Conforme estes personagens são apresentados nos faz questionar até que ponto uns são vítimas e outros são culpados. Ao longo do livro, diferentes personagens apresentam potencial de ser o assassino, mas a falta de motivo faz com que Libby descarte um a um. Após entrar em contato com o pai e conhecidos de Ben da época ela parece estar perto da verdade. Porém, não se dá conta o quão próxima chega do assassino e põe sua vida em risco novamente.
Mesmo após o criminoso ser revelado a autora não se apressa em encerrar a história. Além de apresentar o que realmente ocorreu, faz questão de juntar todas as pontas soltas. Ao final dá a impressão de se ter montado um grande quebra-cabeças. A chacina da família Day não representava apenas um mistério, mas foi o resultado da guarda de um segredo, de um auto sacrifício e de um erro de cálculo.

site: https://asvantagensdeterumblog.wordpress.com/
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Tatiana.Bianque 15/06/2017

Não chega a ser ruim mas...
Por ter gostado tanto de "Garota Exemplar" eu esperava mais dessa leitura, foi lenta e cansativa, poderia ter umas 100 páginas a menos, só de coisas desnecessárias, na minha opinião. O fato da protagonista ser uma vaca nem me encomodou, achei difetente e a história em si é interessante, mas a historia fica indo e voltando de um para o outro com intervalos de minutos, a história não anda. Nem o final me animou o suficiente, é claro que fiquei curiosa pra saber como foi e quem foi o responsável pela chacina da família Day, queria saber como ia terminar mas já não aguentava mais tanta enrolação. Pra mim não funcionou.... Por incrível que pareça eu gostei mais do Filme do que do livro!
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Joca 18/06/2017

Libby é mais uma ótima anti-heroína da Flynn, porém os flashbacks são muito chatos e de pouco interesse.
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Marselle Urman 22/06/2017

Um pequeno tesouro do crime sórdido
Difícil de largar - se pudesse, teria devorado ele inteiro de uma só tacada. Não podendo, lia em todo e qualquer intervalo comercial, preterindo atividades mais importantes. Sensação muito boa, e rara pra mim hoje em dia.

Personagens fundos. Reais. Até mesmo os secundários - como Magda, a senhora uber defensora de Ben Day - cheios de características especiais, vivos. Reabrindo o livro para continuar, ávida, e em três ou quatro palavras, já mergulhada de novo naquele mundo.
Cheio de segredos. De tanta coisa não dita, não descoberta. Tenho lá uma quedinha pela investigação de crimes antigos Cold Case, como o primeiro da trilogia Millennium ou Os Cinco Porquinhos de Dame Agatha. O último livro partilha algo com esse. Aprecio tanto a sutileza de Lady Agatha quanto as portas escancaradas de Flynn.
Como de hábito, Libby Day integra a parada das protagonistas desagradáveis. Vítima vitimada, ela é intragável até ser arrastada a enfrentar seu passado. No fim quase se sente simpatia por sua pessoa pincher.
E Patty. Patty é quase um livro à parte.

Aliás, o cuidado na elaboração de cada personagem faz com que seja justo dizer que ninguém é bom ou ruim per se - coisa que aprecio, a abolição do maniqueísmo - mas sim que cada um faz o seu melhor, dentro de sua visão de mundo.

A atmosfera geral ( rituais satânicos, death metal) não é muito mais que fumaça e espelhos, mas acrescenta. E tantos mal entendidos... Tantos segredos. O final, apesar de improvável de um ponto de vista racional, convence. Aliás, nenhuma ponta solta nesse roteiro.

Muito bom.

SP, 22/06/2017
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Monique 10/07/2017

Lugares escuros
Talvez, eu esperasse um outro final, por isso 3 estrelas.
O decorrer dos fatos são lentos e nem sempre os capítulos terminam com um suspense digno de se ficar curioso para o que vem depois.
A história cria várias pontas soltas que você precisa continuar lendo para perceber onde elas se ligam. Mas, tudo se responde.
Acho que é tudo. 250 a 300 páginas no máximo seriam suficientes para contar essa história.
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