A Morte da Sra. McGinty

A Morte da Sra. McGinty Agatha Christie
Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - A Morte da Sra. McGinty


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Bia Machado 27/03/2011

Por que é que ela morreu, afinal? =D
"A Sra. McGinty morreu.
Como foi que ela morreu?
Esticando o pescoço assim como eu!"


Acredito que foi utilizando-se de uma cantiga de criança, existente no livro, que Agatha teceu todo o mistério envolvendo a morte dessa senhora. Sim, como o próprio título anuncia, a Sra. McGinty morreu. Não de morte natural, mas assassinada! E a arma do crime não é encontrada...

Mas, ah! Vejam só: há um culpado pelo assassinato, é claro! Todas as evidências apontam para ele! Com certeza, foi James Bentley! Alguém duvida disso na pequena Broadhinny? Pois ninguém duvida! Ele não precisava de dinheiro? Não estava desempregado? Não era um sujeito um tanto... estranho? Apesar disso, o superintendente Spence vai à procura de Hercule Poirot, incomodado: não acredita que Bentley tenha cometido o crime. Algo não bate na história toda. Mas que algo é esse?

E lá vai Poirot, enfrentar um período como hóspede na casa dos Summerhayes, para levantar pistas: como ele sofre, coitado! O casal não é lá muito higiênico, a casa está sempre uma bagunça, a comida é um verdadeiro desespero... Não é raro Poirot afirmar: "Como sofro!" Mas o dever o chama, ele precisa descobrir não como foi que a Sra. McGinty morreu, mas sim por quê. Provavelmente, ao descobrir isso, descobrirá quem foi o autor do crime, na verdade. Que pode ter sido, até mesmo... Bentley! Por que não?


Uma história muito bem amarrada, que me prendeu do início ao fim. Só posso dizer uma coisa: Mais um brilhante livro escrito pela Dama do Crime, onde vemos Poirot em ação, tendo como coadjuvantes Ariadne Oliver e Spence. Há espaço até para passagens divertidas, como quando Ariadne, famosa escritora, divaga sobre por qual motivo ela teria criado um personagem tão incomum como Sven Hjerson e, pior que isso, as pessoas tenham gostado dele!


"— Como é que vou saber? Como é que vou saber por que pensei num homem tão repugnante? Eu devia estar louca! Por que um finlandês se eu não sei nada sobre a Finlândia? Por que um vegetariano? Por que todos estes maneirismos idiotas que ele tem? Estas coisas acontecem. A gente tenta algo, parece que o povo gosta, e aí você continua; e antes que saiba onde está, você conseguiu alguém como este alucinante Sven Hjerson amarrado em você o resto da vida. E as pessoas escrevem e dizem o quanto nós devemos gostar dele. Gostar dele? Se eu encontrasse esse finlandês magricela, comprido e comedor de verduras na vida real, praticaria um crime muito melhor do que qualquer um que eu já inventei." (p. 144)


Enfim, diversão garantida para os fãs da autora!
Tiago 28/03/2011minha estante
Bia, gostei de sua resenha. Realmente, esse livro nos prende do começo ao fim. Eu ri tanto com o Poirot falando: "Como eu sofro" hahaha. E aquele sangue no feijão? Putz, ri de mais ali.


Kris Monneska - Conversas de Alcova 03/04/2013minha estante
É clássico da Agatha usar de histórias e cantigas infantis como inspiração pra livros, né? O Caso dos 10 negrinhos, os cinco porquinhos e sempre saiam obras primas.




Kássio 04/07/2020

Gostei
História fluida e boa de ler, personagens enigmáticos. Com uma pitada de humor com o Poirot.
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Lu 19/03/2023

Não vou me cansar da mente dessa mulher nunca juro e pensar que quando ela era viva chegava a escrever 1/2 livros por ano
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lary.â¡ 11/04/2021

Como sempre, apaixonada.
Agatha Christie e sua habilidade de me prender e me fazer entrar na investigação junto com os personagens. Incrível de verdade!
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William 08/04/2021

Uma história que mostra nem tudo é o que parece ser.
Para todos, o caso do assassinato da Sra Mcginty está resolvido, com o assassino preso e condenado a morte. Contudo o superintendente responsável pelas investigações, Spence, não está convencido e pensa que um inocente será enforcado. Ele resolve pedir a ajuda ao seu amigo, Hercule Poirot, para investigar o assassinato. E como diz o próprio Poirot, ele parte para a caçada, soltando os cães para todos os lados, para encurralar o verdadeiro/a assassino ou assassina, levando a cometer erros, revelando quem é. Poirot ao longo da trama consegue inocentar o condenado e descobre um intricado mistério de 4 fotografias publicadas num jornal de mulheres assassinas do passado e começa a investigar quais suas relações com a morte da Sra Mcginty. A história é muito boa, acompanhado de doses de humor, no estilo Hercule Poirot e muitos mistérios vão aparecendo ao longo da trama. E o final, é surpreendente.

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MilaMagalhães 06/12/2021

Maravilhoso!
Comprei esse livro sem muitas pretenções e que grata surpresa foi ler! Uma leitura super tranquila, criei 5500 teorias e no final não acertei nenhuma :( rsrs. Esse foi o livro que mais gostei das atitudes do Poirot, diferente de outros que li, nesse ele estava menos arrogante. Menção honrosa para a presença da Sra. Oliver!
Super recomendo!!!!!!
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Lucas1806 27/09/2022

A chave do mistério está em ver além das aparências.
Agatha Christie realmente sabe como emocionar, empolgar e surpreender. Neste romance nem tão conhecido, contudo excelente, Hercule Poirot deve correr contra o tempo na investigação da morte brutal de uma empregada doméstica para impedir que um inocente seja condenado a morte, acusado injustamente do crime devido às estranhas circunstâncias e seu comportamento recluso e misterioso.
O excêntrico detetive belga logo se depara com uma rede intrincada de questões a serem respondidas, incluindo a vida quase perfeita da população da cidade, todos distintos e aparentemente incorruptíveis, mas com muitas histórias nem tão românticas manchando seus passados, máculas que não podem vir a tona em hipótese alguma.
Como em outras obras da autora, há até mesmo plots de romance na trama, dando um tom satisfatoriamente otimista e sentimental à literatura policial clássica. A Morte da Sra. McGinty também nos mostra a importância de ver além das aparências, que um sujeito excêntrico e antissocial pode ter um coração gentil, e que o monstro inescrupuloso pode se esconder por trás da mais carismática das fachadas.
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alexiamc 18/01/2021

Agatha Christie, como sempre
Eu adoro os livros da Agatha Christie de uma forma geral. Sinceramente, não consigo pensar em nenhum que eu não tenha gostado. Os livros são curtos e o texto é pouco complexo, razão pela qual são altamente indicados para aqueles que querem começar a ler. A Morte da Sra. McGinty, por sua vez, está longe de ser um dos meus livros preferidos da autora, mas a trama é bem elaborada e me prendeu até o último segundo.
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Vini 10/04/2022

A morte de Mrs. McGinty
Depois de uma leitura frustrante de Passageiro para Frankfurt, é bom voltar para uma Agatha mais tradicional rsrs.
A história possui muitas reviravoltas, como já se é esperado em uma história com Poirot. A presença de Ariadne também sempre proporciona um prazer cômico na leitura, mas me atrevo a dizer que além desses dois personagens, nenhum outro teve presença marcante como geralmente ocorre nos livros de Agatha.
Não amei, mas gostei. Recomendo!
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Kessya.Cristine 31/08/2022

SURPREENDENTE
Bom, dessa vez nesse caso de assassinato, Hercule Poirot é desafiado a encontrar um assassino antes que o suspeito apontado pela polícia seja condenado á morte.

O desafio é que todas as evidências apontam pra esse suspeito específico, mas o policial que o incriminou não crê totalmente que ele seja o culpado e suspeita que a história ao redor da morte da Sra. McGinty's tem muito mais do que apenas um roubo que levou a um homicídio.

A missão do Poirot então, é achar essa agulha no palheiro, encontrar evidências que comprovem a inocência de James e o verdadeiro culpado por trás da morte dessa senhora.

Me deliciei com o suspense, simplesmente não pude parar de ler nem por um segundo.

Vale a pena a leitura do livro, você nem vê a hora passar.
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Jaque - Achei o Livro 07/08/2020

Agatha é a única que tem permissão para me fazer de trouxa hahaha
Agatha Christie é simplesmente genial! Além da suas estórias engenhosas nunca terem um furo sequer, ela conseguiu a maestria de criar mais de 80 livros sem repetir nenhuma trama.
Fiquei de cara com esse livro! Nem suspeitei desse assassino, muito menos de suas motivações.

Nessa trama Poirot é chamado pelo superintendente Spence para rever o caso de James Bentley, condenado por assassinar a sra. McGinty. Mesmo sendo ele a apresentar as provas que o condenou, Spence acredita que o rapaz não é o culpado porém ele não consegue imaginar mais nenhum outro suspeito.
Poirot claro, aceita e imediatamente começa suas investigações mas não consegue achar um único motivo para esse crime. Como o detetive pensa sempre muito além, ele acaba fazendo perguntas onde a polícia jamais iria por considerar perda de tempo. E é num desses lugares menos prováveis que Poirot descobre a primeira pista que o coloca no rumo certo, uma simples mudança de rotina da sra. McGinty.
Poirot trouxe momentos hilários se hospedando numa casa que vai totalmente contra tudo que ele suporta em termos de limpeza e alimentação. Aqui ele já está mais velho e ainda com menos paciência para essas "falhas", sempre prezando pela ordem e o método.
E aparição da sra. Oliver ainda que pequena, contribui muito para a estória. Não me lembro de Agatha ser tão óbvia em deixar a personagem tão parecida com ela. Quando a sra. Oliver fala do detetive que ela criou e que detesta mas não pode matar por que os leitores o amam e as modificações que os teatrólogos insistem em fazer nos seus livros rsrsrs. Adorei!
Leiam esse livro! A maneira que ela construiu uma trama amarrando crimes do passado com o presente, foi incrível! Zero defeitos!
Só me rendo por essa mulher!

site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com/2020/08/a-morte-da-sra-mcginty-agatha-christie.html
Cris Paiva 08/08/2020minha estante
Idem. Kkkkk eu imaginei alguma coisa naquele estilo e até desconfiei do sexo da criança, mas errei de longe.


Jaque - Achei o Livro 09/08/2020minha estante
kkkkk




Jéssica DePariz 05/03/2023

No melhor estilo Agatha Christie.

Acredito que ainda há poucos livros de Agatha que eu ainda não tenha lido, mas ela me engava toda a vez. É incrível a habilidade dela em nos fazer focar em pistas falsas e tirar o foco das pistas que realmente são importantes. Neste livro ela me enganou direitinho. Quem cometeu o crime estava na nossa cara o tempo todo, mas ela fez o foco ir em todas as direções, menos na que importava.

O Poirot estava impagável neste. Todas as chatices dele estavam hilárias: o modo como ele reclamava de sua "vida sofrida" no lugar em que ele estava hospedado, a tristeza em quase ninguém o reconhecer ou reconhecer o seu nome, e é claro a total falta de modéstia. E é sempre muito engraçado quando a Ariadne Oliver está nos livros, porque é a própria Agatha tirando sarro dela mesma. Sempre quando ela aparece, para mim que o livro na verdade é um "meta livro", porque parece que é a própria Agatha nos contando como ela escreveu o livro em questão. E neste ainda teve o comentário sobre as adaptações dos livros dela (eu adoraria saber o que a Agatha acharia do Poirot do Kenneth Branagh).

Enfim, é a Agatha fazendo o que a Agatha faz de melhor. Ótimo mistério.
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Rodriguinho @literario.rojo 05/08/2020

" A Sra.McGinty morreu. Como foi que ela morreu? Dobrando o joelho assim como eu. A sra.McGinty morreu. Como foi que ela morreu? Com a mão esticada, assim como eu. A Sra.McGinty morreu. Como foi que ela morreu? Assim..."
E assim Agatha se utiliza de mais uma canção infantil para nos entrelaçar em mais uma de suas histórias protagonizadas pelo magnífico Hercule Poirot que aqui também temos a ilustre participação de Ariadne Oliver ?. A história de certa maneira é divertida principalmente quando Poirot tendo que ficar hospedado em um local onde a organização não é levado a sério e o mesmo fica bastante incomodado. A história se passa num vilarejo que pela característica nos leva a lembrar de casos com a Miss Marple e todo aquele clima de interior que Agatha nos proporciona em suas histórias, e aqui o crime em questão nos deixa a dúvida se o ponto central do caso é o assassino e não a vítima em questão? Um caso de certa maneira engenhoso que nos surpreende em seu desfecho que confesso mais uma vez fui muito bem enganado e não esperava mesmo esse fim. Amei a leitura e recomendo. Ahhhhh e uma parte bonita também foi o Poirot lembrando de seu velho amigo Hastings.
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Eduardha 15/03/2023

Mais uma vez sendo enganada pela Ágatha. É impressionante a mente criativa da autora, me pergunto se em algum dos livros conseguirei desvendar o criminoso
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