Serivaldo 07/09/2021Sofrimento e emoçãoUma história comovente como várias outras que tão bem retratam os horrores do holocausto.
Esse livro, em especial, traçou muito bem uma linha do tempo na história das três mães e seus bebês que nasceram nos últimos dias da guerra.
Priska, Rachel e Anka foram jovens mulheres judias, guerreiras, fortes e ousadas que, além de sofrerem com a fome, a sede, o frio e as piores atrocidades cometidas pelos algozes do nazismo nos campos de concentração, conseguiram carregar em seus ventres filhos que, por grande sorte e força, sobreviveram.
Vimos que a vida das três mulheres que não se conheceram durante a guerra foi contada desde o tempo em que viviam com seus pais, irmãos, amigos e seus maridos; durante o tempo em que estiveram aprisionadas em guetos de judeus na Europa; nos campos de concentração, locais de trabalho escravo e de extermínio; durante os deslocamentos entre eles nos famigerados trens de carga; nos momentos de seus partos; e de suas vidas após a guerra.
Pudemos ver, mais uma vez, o sofrimento do povo judeu sob o jugo de Hitler, a propaganda enganosa para o mundo sobre o que acontecia nos campos de concentração, a falta de informações por parte do povo alemão e os não judeus que pareciam viver como se nada tivesse acontecendo ou como se os prisioneiros fossem invisíveis e, ainda, a injustiça sofrida por aquelas pessoas que sobreviveram ao holocausto e posteriormente perderam seus bens e sua pátria nos países que se submeterem às regras do socialismo imposto pelo domínio russo, no leste europeu.
O livro se torna mais um registro daquilo que jamais poderá se repetir.