Miniaturista

Miniaturista Jessie Burton




Resenhas - Miniaturista


113 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Aninha.Perez 05/03/2022

‘’ As aparências enganam’’
A história gira em torno da jovem Nella Ootman, recém-casada com o próspero comerciante Johannes Brandt e teve que se mudar pra residência dele, no coração da cidade de Amsterdã de 1686.Nas primeiras páginas já dá pra perceber que a casa e os seus moradores são cercados de segredos.
Uma das personagens mais fortes nessa obra é Marin, irmã de Johannes e que não mantém boa relação com a cunhada. Ela faz o tipo de linha dura e coração de gelo,porém, ao longo da história vamos conhecendo melhor a personagem e entendendo o seu jeito de ser, o que me fez admira-la ainda mais.
O comerciante Johannes é o típico personagem que soube aproveitar as oportunidades da vida,porém, é distante e apesar disso, tem um bom coração e guarda um segredo que pode colocar tudo a perder.
Os empregados Cornelia e Otto são pessoas fiéis aos seus patrões e assim como eles, guardam segredos e no início mantém uma relação complicada com Nella,porém, isso vai se descomplicando ao longo da obra.
A história divide não apenas os segredos dos personagens, como também o mistério que ronda o presente de casamento que Johannes deu a Nella : Réplica da casa em miniatura. Após receber as peças para completar a casa, começa a ocorrer certos acontecimentos perturbadores, fazendo com que Nella tente resolver o mistério e por conseguinte descobrindo alguns segredos.
O início do livro achei parado,porém, começa a melhorar quando chega perto da metade da obra e achei muito bom a autora ter mencionado alguns fatos históricos importantes, por exemplo, o comércio de açúcar e lutas ocultas que ocorrem nos dias atuais.
É uma leitura que vale a pena , tem um final surpreendente e super recomendo !!!
comentários(0)comente



Raeli 24/01/2022

Não dava muita coisa por esse livro, inclusive comprei pela capa que é lindíssima. Mas fui surpreendida positivamente com uma história profunda, cheia de suspense e momentos tensos.

Acompanhar todo o desenvolvimento da relação de Nella, com seu novo marido, cunhada e os dois outros moradores da casa é algo inexplicável. Os mistérios que vem com as esculturas da miniaturista são super instigantes.

A vida perfeita que Nella idealizava ao se casar com um rico mercador e ir morar em Amsterdã não tem nada de perfeição. Johannes é um marido bom, mas distante, sempre focado em seus negócios, sua cunhada Marin é uma megera que não quer abrir mão do controle da casa para ela. Ninguém a recebe bem, nem mesmo Cornélia a criada da casa.

Quando recebe de presente do seu marido uma cristaleira caríssima que abriga em seu interior a casa Brandt em miniatura. Nella contrata um misterioso miniaturista para mobiliar a única casa que conseguirá controlar.

Quando começa a receber peças não solicitadas que são um presságio para acontecimentos futuros. Nella descobre que há muito mais por trás da história da família Brandt do que ela imagina. Precisando lutar afincamento para proteger sua nova família e a si msm do julgamento hipócrita de uma sociedade hiper conservadora da Holanda do século XVII.

Apesar da história ser original e muito bem desenvolvida. A narrativa é lenta e só fica realmente interessante do meio para o final. Além disso, aquele final me decepcionou muito por mais realista que tenha sido, preferia algo mais fantasioso.

Foi muito bom conhecer um pouquinho mais sobre a Holanda, sua cultura e costumes, principalmente se vc fizer um paralelo de como eram as coisas em 1687 e como é hj.

Por fim, Miniaturista é um livro que merece destaque por tratar de assuntos importantes de uma forma totalmente diferente do que estamos acostumados.
comentários(0)comente



Carolina 08/12/2021

Miniaturista
A história começa meio arrastada mas que poucos vai mostrando algumas coisas que podemos nos apegar e tentar entender a todo custo. Quem é o Miniaturista, como ele sabe das coisas? Que segredos os Brandt guardam? Mas no fim, a explicação de quem é o Miniaturista foi tão ruim que terminei o livro e só me toquei quando acabei que seja informação ruim era a explicação. Foi um livro legalzinho mas totalmente esquecido no churrasco, podia ter sido melhor
comentários(0)comente



Carla 15/11/2021

Amei cada detalhe
Amei essa história em cada detalhe. A ambientação, os personagens, a alegoria da casa de bonecas, a história de Amsterdã...

Para além de acompanhar a trajetória de Petronela na nova família de seu casamento arranjado, o livro fala de sororidade, amizade, compaixão, amadurecimento, família, amor, preconceito, sacrifício, racismo, bondade...

Nem sei dizer todos os aspectos que fizeram essa história tão especial para mim.

"Economizei" a leitura até o último momento, não querendo deixar de acompanhar a vida de Petronella e dos demais personagens que, apesar da dor, construíram um lindo caminho de amizade e compreensão.

Obs: há vários elementos históricos sobre a Amsterdã de 1687, incluindo um glossário sobre os aspectos econômicos e sociais da época.
comentários(0)comente



MarianaCota 31/10/2021

Excelente livro, sai com depressão.
Nossa pensei que seria mais um romance bobinho de época com um pouco mais de tragédia que o normal. Mas não é bem assim. Recomendo a leitura
comentários(0)comente



Sambook 08/09/2021

Chateada com o final...
Leitura rica em detalhes, assuntos interessantes mas que se perderam no fim. O desfecho da história e a solução do mistério foi um pouco insatisfatório.
Ainda assim, considero uma leitura válida pois comprei apenas pela capa, sem nada saber de sua história. Contém fatos interessantes de uma Holanda onde a Sadomia era um crime punível com morte e as mulheres só tinham valor se fossem casadas.
Lembrando que a casinha de Petronella Oortman, existe de verdade! ??
c a r o l 09/09/2021minha estante
Tem uma minissérie bem legal desse livro. Quando puder veja ?




Nat 29/08/2021

As coisas transbordam... E depois nós afundamos ou nadamos
Em Miniaturista, Petronella se vê chegando em uma outra realidade, já muito imaginada e esperada pela jovem que vivia no campo e cuja família estava à falência: agora ela é uma mulher casada.
Com grande expectativa, ela se muda para a casa de seu marido, um comerciante rico, e ali encontra coisas que fogem totalmente daquilo que lhe era esperado. No lugar se seu marido encontra a irmã deste, Marin, e dois criados que julga insolente e como peculiar, respectivamente Cornélia e Otto.
Se sentindo um tanto deslocada, as coisas começam a piorar quando Nella começa a montar que tantos segredos estão escondidos na casa. Portas batendo mas madrugadas, sussuros incompreensíveis, uma cunhada estranhamente dominadora e um marido ausente.
Rondada pela estranheza da nova realidade e daqueles que a rodeiam, Nella encontra no seu presente de casamento - uma réplica da casa onde mora - uma afronta e um escape. A aos poucos ela tenta descobrir se com tantos segredos transbordando eles afundarão ou nadarão, encontrarão salvação ou a morte.
comentários(0)comente



Dai @veraaode92 04/07/2021

“ Mulheres não constroem nada, muito menos seu destino “, pensa. Todos os destinos estão nas mãos de Deus, ainda mais dos das mulheres, depois de passarem pelas mãos do marido e pelas dores e complicações do parto.

Foi tudo tão rápido, ela não conhecia seu noivo quando se casou, sabe que seu casamento foi por conveniência pois sua família estava praticamente na miséria, mas ela ainda não entende porque isso seria bom para seu marido, já que se passaram 11 dias e ele ainda não encostou nela. Tudo o que ela tem em sua nova mansão é seu periquito, sua cunhada não gosta dela, e aparentemente nem sua empregada. Nella está completamente desamparada.
As coisas mudam quando ela ganha de seu marido uma casa em miniatura, sua casa, e agora sua função é mobiliá-la e assim passar seus dias tão entediantes. Mas, isso vai se tornando uma atividade um tanto assustadora quando as peças começam a chegar exatamente iguais às originais e sem que ela as tenha solicitado.
De início você não entende aonde o livro que chegar, pois tem uma escrita um pouco arrastada e as coisas não fazem muito sentido. Porém, se você for esperando grandes acontecimentos, pare agora e volte a ler com olhos críticos, e te garanto, este livro vai se tornar uma excelente obra de arte.
“ - O que isso significa, aliás?- pergunta ele.- O Homem Toma Por Brinquedo Tudo o Que Vê?”
- Significa que achamos que somos gigantes, mas não somos.”

Por trás de todo mistério, Miniaturista é um livro cheio de crítica social. Afinal ele se passa no século XVII e com certeza, não faltaram estudo à autora para que escrevesse uma obra sem poupar nada da realidade da época. Eu não entendo porque esse livro não tem a Hype que merece, mas torço com todas as minhas forças para que um dia ele seja visto com essencial, pois se eu pudesse escolher um livro para que fosse lido e debatido por qualquer pessoa, seria Miniaturista.
comentários(0)comente



Vic 16/06/2021

Um romance histórico agridoce, mas que vale a pena
"Miniaturista" de Jessie Burton é uma obra agridoce ao meu ver. Ela tem seus momentos insossos, cujo o ritmo decai, os mistérios que deviam movimentar a trama e manter o leitor intrigado perdem o sabor. Essa sensação é intensificada pela protagonista, que além de ter uma personalidade infantil, é aquela típica mulher de seu tempo, recatada e do lar, sem sal, com mente cheia de preconceitos.
No entanto, caso o leitor não desista da leitura, conforme a trama progride, ela volta a manter um bom ritmo, embora o campo fantástico da obra deixa a desejar, já que é pouco explorado, carecendo de algumas explicações.
Embora a protagonista tenha me feito revirar os olhos, ela apresenta uma ótima evolução. Petronella não permanece a mesma personagem insossa do início do romance, ela compreende como o mundo de fato funciona e escolhe ir além do papel patético que a sociedade da época compele às mulheres. Ela se torna uma personagem muito mais agradável depois da segunda metade da obra.
Os outros personagens, que dividem a constelação se acontecimentos com a protagonista são fascinantes! Marin (mavilhosa, repleta de dualidades e ambiguidades), Johannes, Cornelia. Otto também é um personagem que cativa, mas que poderia ter sido bem mais explorado, recebido muito mais visibilidade, além das menções de seu envolvimento nas reviravoltas da trama. Ele merecia mais diálogos, com certeza! A autora poderia ter substituído os momentos de estagnação da obra para desenvolver melhor esse personagem e instigar os mistérios centrais do romance.
Quanto a ambientação, considero impecável, muito bem feita. Os cenários, os costumes, as situações sociais, as vestimentas, o comércio da holandês, amei muito, é outro ponto positivo, embora o preconceito da época acerca das mulheres e da homossexualidade tenha me deixado em plena agonia, o que endossa a verossimilhança da narrativa.
Há vários plot-twist, reviravoltas na obra, que poderiam ter sido bem mais trabalhados, e distribuídos, já que ocorrem nas partes finais da história, o que reduz um pouco seu impacto, embora ainda surpreenda.
O obra é finalizada de modo compromissado com a verossimilhança, não entregando um desfecho de contos de fadas, mas repleto de perdas e pesadas consequências, bem como era a realidade da sociedade da época, embora não seja de todo pessimista, afinal, a morte é entregue na mesma bandeja que a vida, fazendo ecoar da ambiguidade da realidade.
"Miniaturista" de Jessie Burton é um romance histórico ambientado na Amsterdã do século XVII, que nos faz refletir sobre o papel das mulheres na sociedade, sobre a ganância que devora vidas, o perigo que espreita através de velhas e grotescas ideologias, sobre a união feminina e o poder das mulheres de irem além de qualquer estereótipo e limitações impostas, sobre os preconceitos, a homofobia e o machismo endossado pela religiosidade e implantado na coletividade, bem como suas consequências.
Embora não seja uma obra perfeita em todas as suas nuances, é uma leitura que vale a pena, recomendo.
comentários(0)comente



Ghuyer 30/05/2021

Fascinante como drama de época e estudo de personagem, frustrante enquanto mistério e fantasia
Tudo na superfície deste livro, desde a capa até a sinopse, passando pelo título, dá a entender se tratar de uma história de fantasia com certas doses de intriga e mistério. Pelo menos, esta foi a impressão que eu tive ao comprar o livro. E, pelas poucas resenhas que li por aí, não fui o único a adentrar na narrativa com esta expectativa. De certo modo, este primeiro romance de Jessie Burton é exatamente isso, ainda que não como se talvez poderia esperar. Há elementos de fantasia e de mistério em “Miniaturista”, sem dúvida, mas estes são apenas elementos decorativos da trama, tais quais aqueles feitos pela miniaturista da história. Estão ali para dar um suspense a mais, quem sabe. O foco da autora, como não tarda a ficar claro, é o desenvolvimento de sua protagonista, Petronella Oortman, e o modo como esta precisa aprender a se encaixar na conturbada e potencialmente hostil alta sociedade da Holanda do século XVII. Neste sentido, “Miniaturista” é muito bem sucedido, apresentando o leitor a uma personagem que começa frágil e vai amadurecendo à medida que precisa enfrentar desafios cada vez mais complicados. A escrita de Jessie Burton é delicada, quase macia, retratando as cenas com uma dose de leveza, até nas passagens mais brutais, porém sem jamais deixar de expressar a realidade dura da história que está contando. Há vários momentos tristes ao longo do texto de “Miniaturista”, e nenhum deles deixa de ter seu peso dramático por causa da narrativa sutil de Burton - pelo contrário, creio que seja justamente o cuidado com que a autora mede suas palavras que cada virada drástica na trama tem o impacto que tem (e palmas à tradutora Rachel Agavino pelo belíssimo trabalho realizado nesta edição pela Intrínseca). Porém, embora eu tenha gostado bastante de toda a jornada propiciada por “Miniaturista”, o livro infelizmente falha em sua conclusão. A falta de desenvolvimento dos aspectos fantasiosos da história pode até ser interpretado como uma escolha artística de Burton, e a mera presença destes do livro pode ter sido inflada desproporcionalmente pelo marketing. No entanto, o modo um tanto abrupto como a narrativa se encerra, sem concluir algumas pontas soltas da história, deixa bastante a desejar. Obs: Jessie Burton se inspirou em uma casa de miniatura que realmente existe, atualmente em exposição em um museu em Amsterdam; a relíquia pertencia a uma Petronella Oortman que de fato existiu, embora as semelhanças com a protagonista do livro fiquem apenas no nome, pois a narrativa de Burton é completamente ficcional. Obs 2: “Miniaturista” foi adaptado em formato de minissérie pela BBC em 2017.
comentários(0)comente



Jennefer Oliveira 28/05/2021

A simplicidade e verdades do comum
Digo que esse livro é fluido e simples. Talvez não seja daqueles livros com revelações bombásticas ou assuntos demasiadamente impressionantes. Entretanto, o que mais me chamou a atenção foi a simplicidade dos acontecimentos. Muitas mulheres, assim como eu, podem se identificar com a protagonista. Sendo Petronella uma mulher ainda infantilizada e com uma fantasia sobre a vida perfeita. Mas é ai que mora a graça: O livro fala de uma realidade, com um toque de fantasia, mas ainda sim uma realidade.
-Não podemos colher frutos diferentes das sementes que plantamos.
-A vida pode ser mito mais do que a sociedade espera de nós.
comentários(0)comente



Estela 12/05/2021

Recomendo
Gostei muito do livro, tem riqueza de detalhes, você se apega aos personagens e torce por eles. Há também o processo de digerir informações, quando a autora nos surpreende com detalhes sobre a história dos personagens, que faz com que nos apeguemos ainda mais neles.
Leitura rápida, recomendo!
comentários(0)comente



Fer 09/05/2021

Frustração
Quero meu tempo de vida de volta!!!! O livro tinha elementos ricos. Mistério, reviravolta de romance, transformação de personagens, forma de escrita fluida... mas um final que não respondeu ao mistério principal do livro! Ao fim, não teve sentido nenhum! Que frustração
comentários(0)comente



Tatiana 27/02/2021

Mistério na antiga Amsterdã
Um romance cheio de suspense que se passa em Amsterdã em meados de 1680. Interessante pelos detalhes históricos e culturais da época, o enredo prende ao narrar a história de Nella e seu casamento com Johannes Brandt, um dos maiores comerciantes da VOC, e como suas vidas estão entrelaçadas.
comentários(0)comente



Julia.Oliveira 27/02/2021

Miniatura - Jessie Burton
O livro com 352 páginas conta a história de Petronella, uma jovem de uns 16, 17 anos que vivia no interior da Holanda com a sua mãe e irmãos. Em um casamento arranjado com o rico comerciante de Amsterdã, Johannes Brandte, Nella (seu apelido) se muda para uma grande casa bem no centro de Amsterdã que é comandada por sua cunhada Marin Brandt.

Por se tratar de uma menina ainda muito jovem e por seguir os conselhos de sua mãe que dizia que as mulheres deveriam ser submissas aos seus maridos (pensamento comum para época e que persiste até os dias atuais), Nella se mostra uma personagem muito frágil, passiva e ingênua no começo da trama, mas que ao longo da história, acompanhamos o seu amadurecimento.

O livro tem um início um pouco lento, mas de repente, a história muda após Petronella ganhar uma "casa de bonecas" de seu marido que encomendou também umas peças para mobiliar a casinha idêntica a casa de Amsterdã. Os mistérios da família Brandt e previsões do futuro de Petronella são mostrando pelas figuras em miniatura que eram mandadas constantemente para a garota.

A autora desenvolve a história com algumas críticas, principalmente em relação a Igreja católica, que na época detinha poder junto ao Estado e a submissão da mulher em uma sociedade patriarcal.
A história é simples, mas o enredo e a escrita de Jessie Burton são cativantes!

Acompanhe no Instagram @livroelivro
comentários(0)comente



113 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR