Miniaturista

Miniaturista Jessie Burton




Resenhas - Miniaturista


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04/02/2016

Sabe quando falam que capas bonitas escondem histórias fracas? Esse livro é o melhor exemplo disso. Tem uma capa linda de morrer, mas que história sem graça.

Em parte a culpa é toda minha porque comecei a leitura achando uma coisa e ele se revelou bem diferente do que eu esperava. Ele entra no gênero de fantasia misturado com ficção histórica e eu achava que ia ler algo biográfico.

A história tem como base uma casa de boneca que é bem famosa e se encontra em um museu em Amsterdã. Ele pertenceu a Petronella Ootman, e enfeitá-la como uma réplica fiel a sua casa era uma prática comum na época – lá para o século XVII - entre os endinheirados. Li uma entrevista em que a autora revela ter ficado fascinada em saber os motivos de tanta devoção em montar uma casa em miniatura igualzinha a casa de tamanho real, que foi pesquisar a respeito da Petronella e não achando muita coisa, resolveu criar os motivos. Ou seja, o que a autora fez foi pegar uma pessoa que existiu de verdade e inventou todo o resto. Sem problema algum até aqui.

A Petronella dessa história tem 18 anos recém-completados, e está indo morar em Amsterdã com o seu marido mais velho, um comerciante ricaço. Um casamento arranjado, claro. Ela recebe pouca atenção dele, e é recebida pior ainda pela cunhada. O motivo disso da parte dele será revelado e não é nenhum choque quando isso acontece. O da irmã não tem muita explicação para falar a verdade, mas ela também tem outro segredo que tenho certeza que qualquer um vai matar de cara também.

Ela ganha a casa de boneca como presente de casamento, e descobre um miniaturista a quem ela começa a pedir algumas peças através de cartas, mas o problema surge quando começam a aparecer peças que ela não solicitou, e pior, são réplicas perfeitas dos móveis e das pessoas que moram lá sendo que poucas pessoas frequentam a sua nova casa.

O meu problema com o livro, tirando o fato de ter partes que não me empolgaram em nada, foi a falta de construção de personagem. A história toda se passa em 3 meses e há uma mudança muito brusca na personalidade da personagem principal que é difícil de engolir. A Petronella do início da história é extremamente inocente e beira a infantilidade. Lá para o final ela já está agindo por conta própria e até negociando a mercadoria do marido. Também não encontrei química entre os personagens. Em NENHUM deles.

Parece que esse livro é o primeiro dessa autora e talvez isso explique a falta de estrutura e solidez dessa obra.
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Rafaela B 27/01/2016

Miniaturista
Adoro histórias que não se encaixam em nenhum estilo, ou melhor, se encaixam em vários. Miniaturista é uma dessas histórias.
Tudo começa na Holanda do século XV, quando muitos holandeses enriqueceram através do comércio marítimo e colônias pelo mundo. Nella faz parte de uma família nobre, cujo pai afundou a fortuna e por isso quando um rico comerciante de Amsterdã a pede em casamento ela aceita como uma forma de escapar da ruína.
Mas quando chega em sua nova casa talvez as coisas não sejam como ela esperava. É recebida pela irmã do marido, uma mulher severa que a trata mal, um criado negro, algo que ela nunca tinha visto e a fascina e a empregada, muito diferente das que está acostumada, que fala com uma intimidade nada comum entre sua classe. Ela sente falta do marido na recepção e quando ele aparece mal lhe dá atenção, ela o espera para a consumação do casamento mas os dias passam e ele não a toca, dando a ela uma casa de bonecas em troca da sua falta de interesse nela. Por falta do que fazer e por não se sentir bem vinda na casa ela resolve mobiliar sua casa de bonecas e contrata um miniaturista da lista de artesãos. Qual sua surpresa quando começa a receber peças que não pediu e que parecem parte de um quebra-cabeçae sobre sua vida.
Com o tempo ela vai descobrindo segredos obscuros sobre os moradores da sua nova casa e a única pessoa que parece ser capaz de ajudá-la a resolver os problemas e mistérios é o miniaturista, mas não será fácil e Nella irá passar por coisas que nunca imaginou e que irão fazer com que ela encare o mundo de outra forma.
Esse livro me prendeu desde o começo, me fez imaginar a vida naquela época dominada pela hipocrisia mascarada pela crença em deus (isso não mudou muito), mas também pela ganância acima de tudo e o preconceito. É uma ótima leitura para quem gosta de um romance bem orquestrado.
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Gêmeas Sperandi 27/01/2016

Essa sinopse nos deixa super animada e curiosa para ler o livro e descobrir os mistérios, certo? Sem mencionar a capa, que é maravilhosa e deixa o leitor intrigado. Mas infelizmente me decepcionei um pouco com a leitura de "Miniaturista".

Petronella é a personagem principal, e sempre está sozinha, aos cantos da casa. A construção da personagem principal foi boa, uma personagem que cativa por sua força e determinação. Seu marido, Johannes, nunca dá atenção para ela. Desde o início, Johannes é um personagem frio, me deu raiva diversas vezes durante a narrativa. Sua cunhada, Marin, é uma mulher fria e é muito rude com Nella.

Os empregados são os únicos que fazem companhia para Nella, mas ainda assim isso está longe de ser uma amizade. O único amigo da personagem principal é o seu pássaro. Triste, não?

A escrita de Jessie Burton é muito boa, mas o ritmo do livro é bem lento, sempre deixando o leitor com a pergunta de quando os mistérios vão finalmente se resolver. Muitas pontas ficam soltas na história, principalmente sobre a Miniaturista.
Ao longo da narrativa fiquei esperando o boom ou um grande acontecimento que fosse tornar "Miniaturista" interessante, mas esse momento nunca aconteceu. No final não fica claro qual será o destino dos personagens, nem o motivo de Nella ter sido escolhida pela Miniaturista para receber suas peças.

Acho que se tivesse uma explicação mirabolante, se contasse a história da Miniaturista e se a autora tivesse fechado todas as pontas soltas que deixou durante a narrativa, o livro teria se tornado muito bom.
Bem, indico "Miniaturista" para quem gosta de romances históricos, escrita mais sofisticada e cenários de um Amsterdã antiga, mas infelizmente a obra não supriu minhas expectativas.

site: http://www.gemeasescritoras.com/2015/12/resenha-miniaturista-jessie-burton.html
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PorEssasPáginas 15/01/2016

Eu tinha expectativas muito erradas quando solicitei Miniaturista para a editora Intrínseca. Achei que seria um romance mais… romântico, talvez. Embora eu não esperasse um romance meloso com que estou mais acostumada, sabia que seria algo mais denso, mas não esperava esse tipo de romance. E não estou falando de forma negativa.

Acontece que Miniaturista é um romance, mas muito voltado para o drama, quase sem romance nenhum. Contraditório? Talvez, mas se você analisar bem a história, vai perceber que existe uma nuance de romance, porém o livro não é necessariamente voltado para ele.

Quando nos deparamos com a história de Miniaturista, vemos a história de Nella, uma jovem que se casa, mas tem seu leito nupcial frequentado apelas por ela própria. Em sua nova casa, ela se sente oprimida diante da austeridade de sua cunhada Marin e a indiferença dos dois empregados, um deles negro. No fundo ela tenta se conformar, já que a única coisa que se espera de uma mulher é que ela faça um bom casamento e sobreviva a todas as gestações que vierem. Bem, Nella conseguiu passar pela fase 1, mas não tinha qualquer esperança de passar pela fase 2.

Depois que seu marido Johannes lhe presenteia com a casa de bonecas, Nella passa a se interessar pelas miniaturas à medida que recebe peças que não encomendou, inclusive de pessoas que ela não descreveu, sem saber por que o miniaturista insiste em mandá-las. Então, os acontecimentos em sua vida naquela nova casa passam a coincidir com a chegada das peças que o miniaturista mandou e ela tenta desvendar o mistério por trás desse profissional.

O interessante da história é como pareceu que a vida de Nella era construída de acordo com as peças de sua casa de bonecas. Conforme recebia novos bonecos, parecia construir inconscientemente uma história de faz de conta que de uma hora para a outra tornava-se realidade – para o bem ou para o mal. O problema era que, por mais que Nella se esforçasse, não conseguia ligar os pontos sobre o que uma coisa tinha a ver com a outra. Qual o sentido de mandar esses bonecos? Que tipo de aviso o miniaturista queria passar a ela? Por que, de repente, os bonecos pareciam mudar?

Apesar do mistério sobre o miniaturista, o livro trata muito mais do retrato da sociedade holandesa da época, sua economia e sua cultura, narrado sob a perspectiva de Nella em sua nova vida. A solidão que ela sentia era muito palpável, achei muito injusta a vida que lhe foi imposta, ao mesmo tempo conseguimos ver o crescimento dela (mesmo que bem aos poucos) durante a leitura. Algumas partes eu achei desesperadoras, pois a época em que se passa o livro é de extrema intolerância. Não se aceitavam negros, tudo era pecado e até a religião católica era vista com maus olhos, o que não impedia o fundamentalismo religioso calvinista. Mesmo os biscoitos em forma de pessoas (sabem aqueles biscoitos de gengibre que fazem no Natal? Então.) eram proibidos, por medo de feitiçaria. Qualquer ameaça aos bons costumes era severamente punida – os delitos mais graves (ou seja, a maioria deles) com a morte.

Eu diria que o livro é mais do que um romance. trata-se de uma crítica à sociedade burguesa da época e seus valores deturpados, onde o dinheiro vai ser sempre seu amigo mais fiel e os segredos só podem ser comprados com uma grande soma. As mulheres não tem um valor significativo e a morte vinha cedo demais para aquelas que se arriscavam a ter filhos, porém seria muito pior se permanecessem solteiras, seriam como se fossem proscritas. A religião e a hipocrisia, como os “bons cidadãos” tinham mais medo do julgamento alheio do que o de Deus – para isso, as aparências eram tudo, principalmente para manter um bom nome.

Não leiam Miniaturista para tentar encontrar um final feliz, ou mesmo um final fechado. Ele tem um final muito, muito aberto e meio que sem uma solução para tudo o que aconteceu na vida de Nella desde seu casamento. É uma boa leitura? Sim, porém ela é densa, com um toque de suspense e pouca ação, e com muitos detalhes que talvez vocês achem tediosos, mas são importantes para o andamento do livro.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-miniaturista
Aventura de aprender 15/01/2017minha estante
Olá... Gostaria de falar com você sobre esse livro, mas não te achei no facebook. Procure por mim. Meu nome é Álefe Joia. Ou por e-mail.




Caroline Gurgel 24/11/2015

Decepção :(
Sempre gostei muito de histórias com brinquedos e/ou os artesãos que os fabricam. Esse mundo me fascina desde criança, seja ele mágico, como O Quebra-Nozes, ou meio macabro, como As Luzes de Setembro. Portanto, quando vi o burburinho em torno de um livro chamado Miniaturista quis ler de cara.

Miniaturista viralizou no ano passado no mundo todo, inclusive sendo finalista no GoodReads Choice 2014 na categoria Ficção Histórica e ganhando muitos outros prêmios. Então, ele tinha tudo para ser uma excelente leitura, não é? Tinha, mas não foi. Não para mim.

Miniaturista se passa no século XVII e conta a história de Nella, que aos 18 anos se casa com o comerciante Johannes para ter uma vida confortável, já que seu pai falecera deixando apenas dívidas. Chegando em Amsterdã para sua nova vida, Nella não encontra bem o que esperava de um casamento e de um lar, e vai ter que conviver com a cunhada nada agradável, Marin. De presente de casamento, seu marido lhe dá uma casa em miniatura, exatamente igual a que eles vivem, para que ela possa mobiliar e se distrair.

Bem, a premissa é bem interessante, mas o texto é arrastadíssimo, entediante e sem frescor. A época e o local escolhidos também são atraentes, mas o enredo deixa muito a desejar.

Longas conversas sobre o açúcar, como ele derretia na boca, como ele era isso ou aquilo, me deixou enfarada. O problema não era falar de açúcar, mas falar dele a hora toda, repetidamente.

Os personagens são apáticos, sem carisma algum, e muitas das atitudes deles são desconexas. A parte mais interessante, que até me deixou curiosa, é sobre o miniaturista. Queria muito entender os porquês e os “como”, mas as explicações dadas são muito vagas e continuamos curiosos, sem entender, sem saber. É tudo meio “nonsense”, sem nexo, fantasioso demais.

Então, o livro é muito ruim? Não gosto de dizer que um livro é ruim, a não ser que ele seja mal escrito, o que não é o caso. A escrita é, inclusive, boa, formal, com ótimas descrições, mas não simpatizei com o enredo.

Para alguns foi maravilhoso, até bonito. Para mim foi uma decepção, infelizmente. Leiam por sua conta em risco. rs

@historiasdepapel_

site: historiasdepapel.com.br
LUA 24/11/2015minha estante
Ai Vivi tinha tantas esperanças.
Vou adiar um pouco, quem sabe um dia não é?


Caroline Gurgel 24/11/2015minha estante
Lua, eu fui com muita sede ao pote, quem sabe lendo sem esperar muito dele a leitura fica melhor :)))


LUA 24/11/2015minha estante
Desculpa Carol, comentei olhando a foto de uma e falando com a outra, a louca,rs. Pois é eu tinha muitas esperanção como você, até pedi de amigo secreto. Vou esperar a ansiedade baixar. Desculpa a confusão de nomes,rs.


Caroline Gurgel 24/11/2015minha estante
Que nada, sem problemas!


Patty 13/12/2016minha estante
Concordo totalmente! Odiei esse livro.


Jenny 04/05/2018minha estante
Eu também esperava mais do desfecho... será que a série que fizeram responde algumas das nossas perguntas? Espero que sim rs! Gostei muito das reviravoltas com o Johannes, Marin e Otto, mas esperava uma explicação melhor das razões que motivaram a Frans Meermans e principalmente a Miniaturista. Que capitulo foi aquele com o tal do Lucas Windelbreke (pai da Petronella miniaturista)?? No momento em que pensei que viria alguma explicação... ele não explica nada. E a bonequinha da Nella com a Agnes? Quais eram as mensagens da miniaturista para os Meermans? Enfim... muita coisa não foi respondida, não pelo menos pra mim que terminei o livro com a sensação de não ter entendido a estória... uma pena. Do mais também gostei da escrita e do enredo, não esperava uma estória de amor como muitas aqui se queixaram da ausência de "romance" no livro. Em resumo eu gostei e avaliei com 3 estrelas, mas...


Silvia AC/DC 24/11/2023minha estante
PERFEITO! Falou tudo o que eu pensava, mas nunca conseguiria descrever tão bem!




Aline Ramos 20/11/2015

O miniaturista
Sabe aquele livro que você não tem certeza se gostou? Desde ontem estou lendo quase que o tempo todo, foi uma leitura que me prendeu, mas me decepcionei bastante. Achei que teria mais fantasia, mas ele é um romance histórico, que na verdade, não tem nada de romance em si, mas tem um bom drama. Talves seja spoiler para alguns, então Spoiler Alert .............. .........................................................................................................................E o final, foi daqueles que detesto, tipo, "como assim, acabou?" . Você acha que vai odiar um personagem pra sempre e de repente, muda de opinião. A protagonista é sem graça, leva tempo pra surpreender. É um livro sombrio e por vezes, triste. E o maior mistério, continua assim, misterioso...
Adriele 19/12/2018minha estante
Ainda não terminei de ler, por causa da loucura da faculdade, mas já passei da metade e tô me sentindo do mesmo jeito. Ainda não sei o que sentir sobre esse livro, essa história, esses personagens...


Luciana.Balardin 17/10/2020minha estante
Tive a mesma impressão que você.


Carla 09/12/2020minha estante
Odiei!!!!! Eu gostei mais da Marin e da Cornélia do que da Petronella


kissylasky 31/01/2021minha estante
Concordo. Ele até me prendeu, mas o fim me revoltou.




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