A Cidade do Sol

A Cidade do Sol Khaled Hosseini




Resenhas - A Cidade Do Sol


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Livia 21/08/2020

Khaled Housseini mais uma vez nos surpreende com essa obra. Cidade do Sol, ou Mil sóis esplêndidos na tradução literal, é um livro que conta a história de duas mulheres afegãs. É um livro triste que fez o meu estômago embrulhar em certos momentos. No entanto, é ao mesmo tempo poético e o fim me trouxe um acalento. Khaled escreve de uma maneira tão fluida que parecia que estava vendo um filme e não percebia quantas páginas já tinha lido. Ele expõe o quanto o povo afegão sofreu e ainda sofre com as guerras e grupos terroristas. Entrar em contato com essa cultura foi muito gratificante por entender um pouco como a guerra gera tanto sofrimento e como as mulheres foram escravizadas.
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Juliana 28/12/2009

Ficção? Acho que o autor escreve de uma forma magnífica e conhece muito bem sobre o que escreve. Quantas mulheres passaram e passam ainda tudo descrito nesse livro? Apesar de ter ficado tão famoso, tantas pessoas terem lido, essa realidade não muda. Que esse livro fique em memória dessas lutadoras.
Patrí­cia 22/07/2012minha estante
Livro incrível, emocionante, daqueles que você fica dias com a história na cabeça...




Konshal 12/11/2023

Um dos livros da minha vida!
MÚSICA PARA ACOMPANHAR A LEITURA: Sunshine on My Shoulders, de Michael Maxwell

Mais de dez anos separam a minha primeira para essa segunda leitura de A Cidade do Sol e nessas duas ocasiões não posso negar: este livro tem um lugar muito muito especial em minha vida.

Mariam cresceu entre duas visões de mundo completamente diferentes: uma era crua, desprovida de felicidade e repleta de amargura contada pela mãe; a outra era doce e repleta de esperança narrada pelo pai - uma vida de conforto que ele reservava apenas para seus outros filhos e mulheres e à qual Mariam não tinha acesso.

Com essa falsa esperança que Mariam começa a ter contato com o mundo cruel e machista do islamismo. A sua vida vem entrelaçada à igualmente difícil história do Afeganistão a partir da década de 1970 e que prossegue até o início da guerra do terror promovida pelos Estados Unidos após os ataques de 11 de Setembro. Uma dose equilibrada de História e história em que Khaled Hosseini trabalha com bastante habilidade em suas páginas como poucos conseguem fazer.

Saindo de Herat e chegando a Cabul, 'A Cidade do Sol' se aproxima do epicentro político afegão e é na cidade grande também que Mariam conhece o alto grau de perversidade que um homem pode chegar. Tal qual na sua infância, a sua vida a dois (em um casamento forçado) parecia ser aceitável a princípio. E assim seria até descobrir que a infertilidade pode ser o pior dos pecados em uma sociedade machista.

Num terceiro momento, a trama nos apresenta Laila, uma personagem que reserva em si um fiapo de modernidade e liberdade numa sociedade tão arraigada na religião. Mas toda e qualquer perspectiva de prosperidade lhe é retirada de uma maneira vil e cruel. "Em cima dela, as extremidades de uma ponte vermelha atravessando a espessa neblina".

As histórias de Mariam e Laila não apenas se cruzam como elas passam a se coexistir sobre um mesmo teto. Essas duas mulheres são tão diferentes entre si que é lindo acompanhar o surgimento dos primeiros sinais de cumplicidade entre elas. Uma união de forças que tenta vencer o machismo, a violência doméstica, o extremismo promovido pelo Talibã, os tempos difíceis de fome e seca… Uma cumplicidade que vence. Vence com dificuldade mas não exatamente da forma como gostaríamos de ver. Uma cumplicidade que nos deixa de olhos marejados a todo instante em que se revela nas páginas. Sejam estes momentos sutis ou que exijam um alto grau de coragem.

Afinal, garra é o que não faltou a estas duas grandes mulheres. Mariam e Laila, juntas, são inesquecíveis!
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André 01/09/2021

Reli esse livro depois de o tê-lo lido em 2018. Apesar do curto período para releitura, a obra nos dá outra visão. Laila retorna ao Afeganistão depois que o país se encontra "livre". Agosto de 2021 - ameaças do Talebã de retornar ao poder definitivo do país e milhares de pessoas querendo sair. O povo afegão não tem nem um minuto de paz. Guerras internacionais, internas e religiosas. Todos os personagens tem algum contato direto com a morte nesse livro. Todas as mulheres sofrem por não ter controle do seu próprio destino. A Cidade do Sol é a máxima obra trágica dos tempos modernos. Uma tragédia distante geograficamente, mas presente no dia a dia de cada pessoa que não tem a sua liberdade de fato. Há milhares de Marians para serem lembradas no Oriente Médio.
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@kindlecomcafe 30/08/2021

Coração dói
Esse livro me marcou muito. Ele extremamente emocionante do início ao fim.
Vale muito acompanhar as histórias escritas por esse autor.
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taevelln 15/08/2022

Uma leitura triste, porém reflexiva
O livro é incrivelmente fluido, muito mais do que imaginei, porém foi uma leitura difícil e triste demais. Fiquei tão revoltada em alguns momentos que precisei dar uma pausa pra respirar. Como mulher, é chocante ver o quanto as afegãs eram privadas até mesmo do mínimo.
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Alice2372 18/09/2020

Uma leitura que vale muito a pena
Em A cidade do sol o autor te ambienta a guerra afegã e aborda as transgressões pelas quais as personagens principais passam.

Mariam e Laila. Duas mulheres, gerações distintas e um ponto em comum: ser mulher, leia-se, ser mulher no Afeganistão em meio ao caos de uma guerra.

“(...) assim como uma bússola precisa apontar para o norte, assim também o dedo acusador de um homem sempre encontra uma mulher à sua frente.” [pág. 12]

Esse é um daqueles livros angustiantes que te tiram o fôlego. Ao se deparar com uma narrativa bem construída, personagens dinâmicos e um enredo que prende, o leitor em cada capítulo deixa um pouco de si com as personagens ao vivenciar suas trajetórias tão prematuramente sofridas. Na mesma proporção se enche de esperança para que Mariam e Laila se libertem das amarras do destino e sejam felizes.

É difícil digerir o medo, desespero, a dor experimentados por essas mulheres. É inaceitável concordar com esse fundamentalismo e tradição intolerante, opressora em que a mulher é vista como utensílio, submetida a reiterados atos de violência e abusos.

Sem dúvidas A cidade do Sol é um livro que muito te toca porque as realidades nele contidas estão além da ficção e, infelizmente, distantes de ter um fim.
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Cinthia 08/06/2023

Triste, angustiante e impossível de abandonar!
Quando finalizei esse livro eu tinha só um pensamento: Gratidão por ter nascido num país cujas leis permitem liberdade a todos! Nosso país não é perfeito, não mesmo. Mas quando conhecemos a vida dessas mulheres afegãs temos a dimensão do quanto somos privilegiados.
Marian e Laila são tão diferentes e ao mesmo tempo iguais.
Essa definitivamente é uma leitura 5 estrelas!!!
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Eri.Kimura 30/12/2021

Esse livro se tornou um dos meus favoritos! Adoro como o autor consegue nos transportar para um país que temos tão poucas referências culturais. É uma história linda sobre dor, perdas, perdão e amor incondicional, rendeu muitas lágrimas de tristeza e de felicidade também. Recomendo :)
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Andréa da Madè 14/04/2024

Leia esse livro.
Esse livro estava na estante há muito tempo. Sabia que eu deveria estar mais forte para iniciar a leitura, pois já tinha uma ideia superficial do conteúdo.
Ele prende. Ele faz chorar. Ele nos ensina.
A última página foi lida com lágrimas escorrendo.
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Luke 18/12/2021

Duas mulheres, dois destinos, uma vida.
Afeganistão. Anos 1970.
Mariam é apenas uma garotinha e vive com a mãe em uma cabana na floresta, perto de Herat. O pai de Mariam é um dos mais ricos de Herat, tem três esposas e nove filhos, e Mariam, filha ilegitima. Toda semana o pai vem ver a filha e esse é o dia preferido de Mariam, que pouco conhece do mundo além da floresta e sonha que um dia o pai irá levá-la para ver tudo aquilo que ele conta.
Até um certo dia em que a mãe de Mariam, que sofria de epilepsia, acaba morrendo, deixando-a sozinha. O pai a leva para sua casa, e o que devia ser o sonho de Mariam sendo realizado, torna-se uma grande dor. Tomado pelas pressões das esposas, o pai de Mariam concorda em entregá-la um homem solteiro de Cabul, imaginando que esse homem poderá oferecer a Mariam uma vida segura.
Mal chegara a metade de sua adolescência, Mariam se vê casada, submissa e obediente, devido a pressão da sociedade e seus percalços para os direitos femininos. Mariam, agora é maltratada por seu marido, afinal, não conseguem ter filhos.
Laila cresceu nas ruas de Cabul, tendo como melhor amigo Tariq, adolescentes, agora ele é seu grande amor. Em meados do final dos anos 1970 e início dos anos 1980, quando a invasão russa toma conta do Afeganistão, Laila se vê orfã devido a uma bomba lançada em sua casa. Desamparada, Laila é entregue ao marido de Mariam como sua segunda esposa, o que concorda de bom acordo, devido a descoberta da gravidez de Tariq.
Presas ao mesmo homem, Mariam e Laila se tornam muito próximas, sobretudo com o nascimento do filho de Tariq, que Laila esconde como sendo filho de seu marido. Juntas, enfrentam a opressão do casamento e das mudanças na sociedade com a retirada russa no final dos anos 1980 e a chegada do regime talibã no início dos anos 1990.
Com uma escrita envolvente, mostrando o lado humano junto aos horreres do regime talibã, assim como o célebre O Caçador de Pipas, Khaled Housseini entega um novo romance com novas pespectivas, celebrando e destacando a força feminina em uma sociedade que as oprime amplamente, lhes nega os diretos civis e as toma como meros objetos. A Cidade do Sol é mais do que um romance escrito por um romancista afegão, é uma reflexão intensa do medo, do modo de vida e da falta de escolhas que acarretam de um regime antidemocrático.
É um livro essencial.
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Kauã 24/08/2020

Laila e Mariam
Cidade do Sol é um livro que merecia mais reconhecimento, mas é triste, pesado e que comove. Consegui me conectar demasiadamente com os personagens, teve momentos que tive que fechar o livro e respirar pois o autor consegue colocar uma boa realidade palpável, eu me senti ao lado da Laila e da Mariam, sofri ao lado delas. O livro trás essa triste realidade, o quanto que a mulher sofre em algumas regiões do Oriente Médio desde a infância...

É perfeito esse livro, recomendo muito, mas saiba que pode ter muitas cenas desagradáveis. Amei também a ambientação do livro, as descrições do autor e a narração... Aliás já quero ler tudo que ele escreveu.
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Tati Bertoldo 13/09/2022

A cidade do sol.
Um livro que me fez sentir uma revolta eu não cabe dentro de mim! E ao mesmo tempo uma gratidão egoísta por saber que apesar de tudo oque nós mulheres já passamos e continuamos passando nesse país, ainda temos muito mais liberdade e valor do que em muitos outros lugares ou culturas. E me fez pensar ainda mais na frase que sempre digo: A única pessoa que pode salvar uma mulher, é outra mulher.
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Isabela1325 19/07/2023

Então, achei um livro muito bom. O autor mistura realidade, a guerra que estava acontecendo no país, e ficção, a história de Mariam e Laila.
Até hoje não entendi a morte da mãe de Mariam, mas gostei muito do resto do livro.
Ele nos ensina que, mesmo em meio a tantas situações difíceis ainda é possível ter um pouquinho de esperança ?
Leiam!
HAgata2 19/07/2023minha estante
Li esse livro quando tinha uns 14 anos me marcou muito, a quantidade de adversidades que apareciam ali e também a linguagem poética da narrativa. Excelente.


Dilva 19/07/2023minha estante
Acho que ela se matou pq não queria ver o destino que a filha teria ao se aproximar do pai. Se ela soubesse jamais teria ido... ?




Karine.Maco 23/03/2023

Realismo impecável e comovente
O livro conta a história de duas mulheres que são obrigadas a se submeterem ao casamento, ainda adolescentes, porque não tinham outra opção em uma sociedade com uma cultura em que a mulher precisa de um homem para praticamente tudo (até sair na rua pq se estivesse sozinha era espancada e devolvida em casa). Além do cenário de guerra que tornava a sobrevivência ainda mais difícil para as mulheres. Apesar de as duas protagonistas viverem no mesmo cenário, uma delas cresce com o pai presente que a incentiva a estudar e a outra cresce com um pai ausente que deseja escondê-la da sociedade porque ela é filha bastarda. O livro mostra o quanto isso interfere na forma que essas mulheres enxergam o mundo e lidam com as dificuldades que encontram ao longo da vida. Fiquei um pouco frustrada porque a história tem um corte abrupto na história da Marian para iniciar a Laila e depois de muitos capítulos retoma no momento em que elas se encontram. A história da Laila não é interessante como a da Marian, confesso que me senti desestimulada durante a leitura. O segredo e persistir porque depois o enredo melhora. Este livro é uma história de amor entre familiares permeada com muito sofrimento. Ele mostra do que a mulher é capaz para proteger e garantir a sobrevivência daqueles que ama.
Nicole673 24/03/2023minha estante
Fiquei intrigada a ler graças a sua resenha!


Karine.Maco 24/03/2023minha estante
Esse livro é bom mesmo, se tornou um dos meus favoritos.




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