Resenhas - A Cidade Do Sol

Helyanny 18/06/2021

Continua sendo meu preferido da vida!
Depois de uma baita ressaca (que dirou meses), reli essa preciosidade, lida em 2008. Tão bom ler, em outra fase da vida, um livro que me abriu a mente pra causas humanitárias, feministas... perfeito!

Tati Bertoldo 13/09/2022

A cidade do sol.
Um livro que me fez sentir uma revolta eu não cabe dentro de mim! E ao mesmo tempo uma gratidão egoísta por saber que apesar de tudo oque nós mulheres já passamos e continuamos passando nesse país, ainda temos muito mais liberdade e valor do que em muitos outros lugares ou culturas. E me fez pensar ainda mais na frase que sempre digo: A única pessoa que pode salvar uma mulher, é outra mulher.

Andressa.Gusmao 14/08/2020

Empatia
Esse, até o presente momento da minha vida, foi o único livro que me fez derramar muitas lágrimas. Ia lendo no trem indo para o trabalho e voltando da faculdade e passei alguns momentos de constrangimento por estar com a cara toda vermelha de chorar dentro do Japeri com as pessoas me olhado de rabo de olho. Só eu sei quantas vezes perdi a minha estação por estar tão submersa no livro. O pior de tudo é ter certeza que esse drama não se distancia da realidade de muitas mulheres do oriente médio e de muitas famílias que são esmagadas pelas guerras civis que ocorrem por lá.

Leitura que recomendo para todos, principalmente nós mulheres.

Bella 19/11/2023

Socorro , como eu chorei nesse livro !

Que história de força e sobrevivência!

Marian sofre desde nova , perdeu sua mãe , as esposas de seu pai não gosta dela , o pai entrega ela a Rashid e desde então ela sofre muito nesse casamento arranjado .

Laila com uma família e amigos importantes , se vê sozinha após uma trágico acidente , Marian ajuda ela , no tempo que eu era na casa de Marian , Rashid passar a querer Laila como sua esposa e a moça não tem outra saída , pois está grávida de seu amigo e acaba aceitando se casar com Rashid também .

As duas sofrem poucas e boas na mão dele , nunca vi tanto sofrimento , ele é autoritário, violento e muito machista .

O tempo fica intercalando entre anos e que vão passando e as coisas mudam muito rápido de mau a pior ! O final foi bem difícil e triste !

Eu amei essa releitura , quando li lá atrás em 2010 , não me importei tanto com o livro , hoje já reli com uma mente mais madura e a experiência foi incrível!

Milly 30/05/2020

Uma história de esperança
Isto não é uma resenha ->
Khaled nos apresentam uma obra impecável, depois de ler "Caçador de Pipas" não imaginava me emocionar tanto tão cedo. Mas não só me emocionei com tudo que tem direito: indignação, enchente de choro e pitadas de esperança, como também me surpreendi de ter outro livro mantendo a mesma qualidade. Quem gostou da primeira obra não pode adiar a leitura desta, salvo os casos de recuperação de fôlego. Khaled presenteia A cidade do Sol com o protagonismo feminino e uma aula do que é ser mulher no Afeganistão, uma aula do Afeganistão no geral.

Marina 03/06/2021

Livro para soltar ou prender o choro
Nunca li um livro tão triste e intenso como esse na vida. Me prendeu a cada página por ser tão bem construído em que cada personagem na minha mente tinha suas características bem definidas inclusive a cada passar de ano e fase de vida. É triste saber que toda a tragédia descrita é real daquela região tão rica e interessante culturalmente. Atualmente os conflitos continuam e de forma mais acentuada, o que parte meu coração ainda mais quando penso nas crianças. Merecia uma adaptação cinematográfica bem feita, se alguém souber se existe me avisa, não achei.

Kauã 24/08/2020

Laila e Mariam
Cidade do Sol é um livro que merecia mais reconhecimento, mas é triste, pesado e que comove. Consegui me conectar demasiadamente com os personagens, teve momentos que tive que fechar o livro e respirar pois o autor consegue colocar uma boa realidade palpável, eu me senti ao lado da Laila e da Mariam, sofri ao lado delas. O livro trás essa triste realidade, o quanto que a mulher sofre em algumas regiões do Oriente Médio desde a infância...

É perfeito esse livro, recomendo muito, mas saiba que pode ter muitas cenas desagradáveis. Amei também a ambientação do livro, as descrições do autor e a narração... Aliás já quero ler tudo que ele escreveu.

Isabela1325 19/07/2023

Então, achei um livro muito bom. O autor mistura realidade, a guerra que estava acontecendo no país, e ficção, a história de Mariam e Laila.
Até hoje não entendi a morte da mãe de Mariam, mas gostei muito do resto do livro.
Ele nos ensina que, mesmo em meio a tantas situações difíceis ainda é possível ter um pouquinho de esperança ?
Leiam!

Paula 31/01/2024

Devastador
" E seguiu tocando a vida. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer. Viver e ter esperanças."


Estava bem apreensiva para reler esse, por ser um favorito há anos e não sabia se depois da releitura ainda iria gostar.
Não só amei, como pude ver detalhes que há 10 anos atrás tinha deixado passar.
Essa história me destruiu e me revoltou a cada página. É uma leitura que indico para todos.

Kessia.Santos 26/03/2020

A cidade do Sol
Se o que estou escrevendo é uma resenha não sei, mas vou tentar expressar em palavras aos que querem se atreverem nessa literatura.
O livro a Cidade do Sol é sem dúvida uma obra que prende o leitor do início de seus capítulos até o final. Em nenhum momento o tédio te abate durante a leitura, pelo contrário, te deixa com vontade de parar apenas quando o livro chega em seu fim. E vamos ser sinceros, 364 páginas não são tão rápidas de serem lidas. Mas o autor dessa deliciosa obra, Khaled Hosseini, faz questão de trazer uma escrita simples, detalhada e sem muitas repetições na mesma coisa. Não permite que o leitor se canse. E isso meus caros, é raro...rs

O enredo se passa no Afeganistão em 1974 quando Marian, nossa protagonista, completou seus 15 anos de idade. Toda desgraça em sua vida começa nessa época. Depois ela conhece Laila de apenas 14 anos (Mariam com 33 anos) com quem terá no início como inimiga e depois se tornarão grandes aliadas. Unidas contra as injustiças de uma cultura, o sofrimento de uma mulher por ser considerada um ser inferior, e principalmente contra a violência doméstica que até hoje assola nosso planeta.

Cada personagem nessa trama é diferente na criação; nasceram em épocas e situações diferentes, suas ações, pensamentos distintos, sonhos, objetivos... Porém, ora nos vemos em Mariam, ora nos vemos em Laila, tão diferentes entre si... no entanto, de alguma forma elas têm laços que nos identificam com as duas.

Em nenhum momento consegui julgar a atitude de Laila. muito menos de Mariam, que é de delicadeza do começo ao fim, seus momentos de explosões eram tão poucos que tenho certeza que o leitor vai adorar.

Recomendo essa leitura a todos que querem entender um pouco do sofrimento de um povo muitas vezes esquecido, julgado, que em meio a escombros da guerra encontram forças para levantar e ver o sol estampado em meio a fumaças, também para aqueles que gostam de conhecer culturas diferentes da sua. Mas o livro A cidade do Sol é, principalmente, recomendado para aqueles que acreditam que sua história pode mudar, só depende de você.

tg.martinz 20/10/2023

A Thousand Splendid Suns
Essa leitura me tirou completamente da minha zona de conforto. Seja pela religião Islâmica que nunca busquei um aprofundamento previamente, pelos costumes do povo afegão, ou essa ótica do que é viver em um lugar que tem sua história traçada em cima de guerra após guerra, considerando seus embates externos e principalmente internos. Me peguei diversas vezes no decorrer da leitura, parando para buscar mais informações referentes a um desses tópicos e ficar mais consciente do momento histórico que acompanha a trama principal. Não que o autor deixe a deseja nesse ponto, aliás, acredito que ele sabe dosar perfeitamente o drama com o conhecimento cultural.
Não teve um dia sequer dessa leitura que eu consegui ficar sem chorar (ou pelo menos com os olhos marejados.). Aprendemos sobre um realidade muito cruel, principalmente para as mulheres, e é impossível transcorrer essas páginas alheio ao que está sendo contado, mesmo que eu nunca irei saber exatamente o que é estar na pele de quem viveu e vive vidas semelhantes.
A construção das duas personagens principais, Mariam e Laila, é muito boa. A relação que as duas criam, de companheirismo, respeito, zelo e admiração me deixou emocionado muitas vezes. Elas são simplesmente inesquecíveis, com toda complexidade e particularidade que cada uma possui, moldada por suas sofridas vivências. Duas mulheres fortes, de garra, que desde cedo aprenderam a suportar as pancadas que a vida dá. Nunca desistindo de lutar, de arriscar a própria integridade, principalmente se for para proteger quem ama. (Obs: O que foi a cena da Laila arriscando-se contra o Talibã diariamente apenas para ver a filha ou o ato derradeiro de Mariam).
Conhecer mais afundo sobre o Islamismo também foi muito interessante ao meu ver, que apenas tinha um conceito estabelecido baseado nas informações que chegam em massa ao ocidente, e nos tornam ignorantes. O conhecimento liberta e encanta.
Por favor, leiam esse livro e se preparem para chorar.

Carol 10/03/2021

Classificaria como "aquele livro que te marca". Uma das histórias mais emocionantes e impactantes que já li. O autor trabalha bem as críticas sociais junto com as emoções do interlocutor.

Guilherme.Bochinia 26/05/2023

História de duas mulheres que viveram vida difícil no Afeganistão.
Mariam casou obrigada com 15 anos, com cara mais cruel que ela conheceu, e sofreu muito na mão do seu marido.
Laila vivia até bem até uma bomba matar os pais delas. E precisou casar com marido da Mariam por sobrevivência.
Quando o Taliban dominou Afeganistão, foi piorando as vidas das mulheres, elas não podiam sair de casa.
Mariam e Leila ficou amigas e tiveram finais muito diferentes, mais amizade vai ficar para sempre.
História mostrou ser mulher no Afeganistão era difícil viver sem direitos nenhum. E todos tem direitos de ser livre.

Nicoly 03/05/2020

Um livro inesquecível. Uma leitura necessária.
A cidade do sol é com certeza uma das leituras que vão me marcar pelo resto da vida. Por inúmeros motivos. O primeiro ponto a ser destacado é como acontecimentos reais da infindável guerra que acontece naquelas regiões, servem de pano de fundo para o livro, e como os acontecimentos afetam diretamente a vida das protagonistas. Acontecimentos estes, em sua maioria reais, sendo citados líderes reais. Outro ponto é o modo como o autor conduz a história, alternando entre Laila e Mariam, primeiro nos mostrando o essencial dos primeiros anos de vida das duas, a distinção da realidade em que ambas foram criadas e concebidas. E posteriormente ligando-as com maestria, fazendo a história fluir como uma só mesmo tendo duas pessoas e duas perspectivas.
Mas o que mais me impressionou durante toda a narrativa foi o modo como o autor construiu a personalidade dessas duas mulheres que são as peças centrais da história. É impossível não sofrer com elas, não se indignar com as atrocidades as quais são submetidas, eu senti tanto, cada situação pela qual elas passaram. E infelizmente em sua maioria não foram situações felizes. Esse livro acima de tudo trata do machismo em sua forma mais bruta, mais perversa, que é justificado pela cultura. E o que mais me doeu é saber que coisas descritas nestas páginas, por mais que seja ficção, realmente aconteceram e acontecem todos os dias. Rashid por exemplo, o asqueroso personagem que traça por momentos o destino das duas, é visivelmente o estereotipo de homem que abrange a maioria dos residentes dali. E por mais que estamos falando de uma cultura distante, aqui mesmo no Brasil vemos diariamente casos de machismo nos jornais. Com consequências terríveis para as mulheres. É uma leitura difícil. Os sacrifícios que ambas tiveram que fazer, foram extremamente sofríveis. A sua maneira, as duas foram heroínas, corajosas num nível, que mal consigo exprimir o tamanho da minha admiração. É também uma história sobre guerra, violência, e com uma leitura óptica de como isso afeta a vida das pessoas envolvidas mesmo sendo inocentes. Das pessoas que são pegas no meio do fogo cruzado. Todos os personagens são marcantes, alguns cativam, outros trazem repúdio, mas todos são inesquecíveis. E por mais que em sua maioria seja uma leitura triste, existem os refrescos, os amores, os finais merecidos e quase felizes. Só digo que todo mundo deveria ler esse livro. É uma leitura necessária.