O Feiticeiro de Terramar

O Feiticeiro de Terramar Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - O Feiticeiro de Terramar


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Miguel 30/12/2020

Um bom livro de fantasia para ser lido e relido!
Conheci as histórias de Terramar através da animação dos estúdios Ghibli, quando descobri que tinha um livro corri pra ler. A primeira leitura q fiz me agradou, mas não me marcou muito. Como queria ler as continuações da saga resolvi reler... e dessa vez me senti muito mais tocado com a narrativa. Certos pontos me haviam passado despercebidos! É uma pena que a Úrsula não receba o devido reconhecimento junto ao grande público, mas isso é algo que tem mudado um pouco nos últimos tempos. As aventuras do Feiticeiro de Terramar possuem hoje em meu coração um lugarzinho especial junto das aventuras de magos como Gandalf e Merlin.
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Erika Toretto 19/12/2020

Uma fantasia muito legal e bem construída
Um livro com cara de livro, bem organizado, bem escrito, algumas coisas não me satisfizeram no plot, mas nada que desabone a obra. Quero muito ler o volume 2, As Tumbas.

Obs: Ele é descrito como um livro pequeno, mas ele não é de leitura rápida. Você tem de estar atento, pois a muitas idas e vindas, da pra se perder e ter de voltar algumas páginas pra entender o rumo direto

Obs2: 29h sem dormir neste momento, talvez ter começado a ler ele sem dormir já a mais de 20h tenha prejudicado rrsrs #maratona24hnosleep
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Amanda 07/12/2020

Ótima leitura!
De primeira estranhei um pouco a escrita da autora, mas depois me acostumei e achei incrível a maneira que a Ursula K. Le Guin construiu o universo de Terramar. A forma com a qual ela trata a magia dentro dessa realidade faz a fantasia se tornar palpável, trazendo para o nosso dia a dia, pensando nas situações como metáfora e levar a reflexões. Me fez querer ler as outras obras dela, não só do Ciclo Terramar.
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nic :D 01/12/2020

sobre:
gostei bastante, ged faz umas coisas meio ???? as vezes mas faz parte da construção dele
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Ayrie (@ayriebooks) 30/11/2020

Um gigante de 170 páginas

"ilusão engana os sentidos do observador; faz com que ele veja, ouça e sinta que a coisa mudou. Mas não muda a coisa. Para transformar esta pedra em joia, você precisa mudar seu verdadeiro nome. E fazer isso, meu filho, mesmo para um fragmento minúsculo do mundo, é mudar o mundo."

"Acender uma vela é lançar uma sombra"

O Gavião foi um dos mais importantes feiticeiros e viajantes de Gont, histórias e canções foram feitas a seu respeito. Porém, ninguém nasce grandioso e este livro conta a história de Gavião desde que ele era um pastor até uma aventura não honrosa de ser mencionada depois.

Confesso ler muita fantasia contemporânea e precisar de um pouquinho de tempo para me adaptar à escrita mais antiga desse livro. Note, não é difícil entender o livro, ele não usa linguagem desnecessariamente complicada. O ponto é apenas a diferença de estrutura (com parágrafos longos e pouquíssimos diálogos).

Sabe aquele padrão de protagonista chato, invejoso, arrogante e linguarudo, mas que de alguma forma todas as pessoas legais ainda gostam dele? Não é o caso aqui. Ged é invejoso, arrogante e inconsequente, mas a vida trata de ensinar. Numa tentativa de mostrar que ele era O poderosão, Gavião perde todos - e até mesmo parte de seus poderes - se tornando sozinho, arrependido, sem confiança e amaldiçoado.

A história é uma aventura em busca de reparar um erro, sabendo que nunca conseguirá desfazê-lo. É a tentativa de evitar que piore enquanto lida com a consciência pesada de todo o mal que já fez.

E por que não foi cinco estrelas? Por gosto pessoal, apesar de gostar muito da criação de mundo e do sistema de magia, senti falta de um maior aprofundamento nos personagens. Apesar disso, RECOMENDADÍSIMO.


site: instagram.com/ayriebooks
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Enio Myrddin 16/11/2020

Eu simplesmente amei e não tenho nenhuma crítica negativa além de observações que são muito bem entendidas ao ler o posfácio. Você percebe que ela já tinha uma consciência muito alta como autora, e cada escolha foi pensada para ter um efeito.

O fato de ele ser "corrido" é por ter sido encomendado como um livro pra crianças e adolescentes. Ela usa uma técnica de escrita em que corta tudo que não é importante e achei isso perfeito para dar uma dinâmica maior à história, como as tradições de histórias contadas oralmente, em que a passagem de tempo é dada aos pulos. A gente não precisa saber tudo que ele fez sozinho em alto mar, e até me cansa livros que são detalhistas de mais (sim tô pensando em SdA).

A primeira parte do livro ensina sobre as consequências da vaidade. Depois trata sobre sombras.

O tempo todo que lia sobre o homem e a sombra eu percebia como isso era uma forma de contar sobre as jornadas que nós enfrentamos com nossos demônios internos. E eu tinha esperança que o final não fosse uma grande luta, mas uma conciliação, uma lição que temos que aprender. Não me decepcionei.

E isso leva ao fato do livro não ser sobre lutas. Ela fala isso no posfácio, era um livro pra garotos brancos heteros acostumados a essas histórias de capa e espada. Um universo masculino, mas ela queria contar uma história diferente. Uma história sobre uma jornada por sabedoria, não conquista. Senti que isso pôde trazer riqueza as narrativas do gênero que vieram depois dela, mostrou que o mundo masculino pode ir além de luta e guerra.

A sutileza com que ela trata todas as questões é de uma genialidade. Ela não podia enfrentar diretamente as grandes questões então fez como o protagonista dela e usou de muita inteligência e artimanhas.
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Tati 03/11/2020

Gostei do livro e da história, mas não o suficiente pra dizer que é uma história maravilhosa.
Achei um pouco arrastado e com bastante descrições que poderiam simplesmente não existir, as vezes pulei alguns trechos de descrições que pra mim não interessavam.
Gostei dos personagens e principalmente o fato da Ursula ter criado personagens principais que não fossem brancos, fato que ela exalta no posfácio. O posfácio, sim, é maravilhoso. Deu pra conhecer e entender o porque da história ter sido do jeito que é, a construção dos personagens e dos contextos, e por isso entendo que a obra foi super inovadora pra época, com bastante importância e servindo de inspirações para outras fantasias, mas sinto pena que a história de Ged não ficou tão conhecida e famosa como outras histórias de bruxos por aí.
Não estou super ansiosa para ler o segundo, tenho um pouco de curiosidade, e vou ler quando der, mas depois de ter lido o posfácio gostei mais e pretendo não demorar para continuar a série.
Apenas tenho uma ressalva da versão da editora Arqueiro, que é horrorosa! Diagramação horrível pra leitura, imagino que isso tenha cansado outras pessoas quando foram ler (e influenciado na questão de gosto pela história). Eu li a versão digital depois de penar muito no primeiro capítulo da edição física. Por esse motivo, recomendo fortemente que quem se interessar, adquira a digital, porque a versão física é bem deprimente.
Grrudolph 07/11/2020minha estante
Concordo plenamente! Pulei diversas partes e achei a história arrastada diversas vezes. E que edição péssima essa física!




Bruno 27/10/2020

Minha primeira experiência com essa escritora brilhante!
Já havia ouvido falar de Ursula Le Guin há muito tempo, porém nunca tinha lido uma de suas histórias. Decidi começar pela trama de Ged ou Gavião, o grande mago de Terramar. E posso dizer que a escolha foi acertada. Ursula nos apresenta a um mundo interessante e com personagens cativantes. Leitura certa para quem gosta do gênero fantasia!
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Vivi 11/10/2020

Superficial
Essa leitura foi uma grande decepção pra mim. Como é considerado um clássico da fantasia, imaginei que seria um livro incrível, mas ele parece mais o esboço de um livro, de tão raso que é... Não há bom desenvolvimento de personagens nem de mundo, fazendo com você não se apegue a nada no livro.
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Ro 23/09/2020

Uma senhora fantasia
Fazia tempo que eu terminava um livro e me sentia feliz com a história que li.

Le Guin optou por criar uma fantasia relativamente curta, se levarmos em conta a quantidade de páginas, mas estritamente importante e rica de sentidos.

Pela primeira vez na minha vida li um livro em que as personagens negras não estão no papel de vilãs, não são demonizadas ou apresentadas como inimigo. São pessoas comuns, apenas vivendo no universo do livro, o que parece simples, mas que faz total diferença.

Outro ponto importante, e que a autora deixa explicado no posfácio, é a não adesão por parte dela de uma narrativa maniqueísta em relação ao reconhecimento das dificuldades e a batalha final do herói, Ged. Le Guin, propositalmente, escolhe não criar pessoas más que precisam ser derrotadas por pessoas boas (que, se formos olhar a fundo na questão, acabam se transformando em más também, visto cometerem atos vis em nome do bem).

Talvez eu esteja apaixonada? Talvez. Se amei a questão do poder das personagens ser centrado na nomeação das coisas? Certeza. Não é só pensar que as palavras tem poder. É ver o nome das coisas despertá-las ao ser corretamente chamadas à vida, à ação.

Se você curte fantasia, precisa ler esse livro. Mas se não for o seu caso, leia também. Principalmente naqueles momentos quando você precisar de algo leve, mas ao mesmo tempo discursivamente potente, para te lembrar que ler é prazer, assim como é se reconhecer na leitura.
Ave Fantasma 24/09/2020minha estante
Essa fantasia é incrível. E eu adoro justamente pelos elementos que você descreveu.


Ro 24/09/2020minha estante
Uma pena a Arqueiro ter lançando apenas os dois primeiros volumes, né?
Comprei porque você falou dele no L.A.


Ave Fantasma 24/09/2020minha estante
Uma pena mesmo. Deveriam ter feito um investimentozinho nessa série. Eu havia lido umas edições de Portugal e parei de ler justamente para ver se pegava essas em pt, mas tá nesse hiato aí.




AKodokuna 14/09/2020

Uma das leituras mais agradáveis que já encontrei
Esse é um daqueles livros que pode ser lido por qualquer pessoa, de qualquer idade. O livro é acessível de mais de uma maneira e é curto porque não há motivo pra ser maior do que é. Não se trata de uma questão de “simples e direto, cumpre o que promete”, porque isso geralmente é usado para dizer que um livro não é tão bom ou como defesa (se o livro tinha tal objetivo, portanto X não é um defeito etc).

É um livro bom, não apenas um livro de fantasia bom, mas com certeza é mais interessante para as pessoas que estão acostumadas a ler fantasia. Você não precisa da maior quantidade de informação possível sobre um mundo para ter uma história boa. Livros e mundos grandes tem seus méritos e eu também gosto deles, mas não é um requisito e já passou da hora de muita gente perceber isso. A sinceridade com que o personagem do Ged é apresentado é o suficiente para te carregar por 176 páginas, ele é um garoto com todos os problemas que se espera dele, orgulhoso, curioso e teimoso. Não é um personagem perfeito e nem segue a linha dos personagens grimdark com sérios defeitos como pessoa — mas que ainda são, ou deveriam ser, empáticos —, é estranho pensar que algo que foi feito há mais de quatro décadas seria incomum nos círculos de hoje.

Como é um livro curto e de aventura, recomendo que seja lido o mais rápido possível. Você não precisa dedicar seu tempo integralmente para conseguir terminá-lo e nem há necessidades de muitas pausas, não é um daqueles livros que te forçam a parar porque há tanto conteúdo que parte dele precisa ser internalizado — independente de se o resultado final for positivo, esse aspecto das pausas já é o suficiente para grande parte do público não se interessar, ou conseguir ler poucos livros. O Feiticeiro de Terramar desenvolve um bom personagem e bons temas sem precisar gritar nada disso, são poucos os comentários mais oniscientes do narrador que claramente falam sobre algum evento dos próximos livros e que incomodam, certamente menos do que as vezes que eu paro na maioria dos livros por conta da maneira como algo é fraseado.

Eu daria uma nota mais alta para o livro se ele gastasse mais tempo com os personagens e o mundo? Provavelmente daria, mas o livro NÃO ser algo raramente é um bom argumento. Seria mais convencional com os meus gostos e assim eu conseguiria apreciar mais, mas meu gosto não é o único e nem o correto. Nem toda narrativa precisa ser enorme e ser pequena não a coloca abaixo das que tomam um rumo diferente. Ursula K. Le Guin deixa claro alguns desses pontos no posfácio e crítica pontos como a dificuldade de colocar personagens não brancos nos livros, crítica como tudo está dentro de uma fórmula e é apreciada por segui-la e eu gostei de ler aquilo, acho que autores deviam ter mais espaço para dar suas opiniões do que a maioria das pessoas permite.

O livro não ser audacioso no sentido de escala também não significa que ele é raso. Eu posso ter descoberto uma revelação e um tema da história antes dele aparecer, mas isso não tira o mérito da narrativa, eu só sou chato mesmo; o livro é uma boa fantasia e uma boa aventura, com um bom protagonista e bons temas, não tem muito o que criticar, a maneira como a estória simplesmente flui sem atritos na maior parte do tempo sequer te dá vontade de “caçar erros” (em aspas porque infelizmente é assim que muita gente vê a vontade de analisar algo).

Li em pouco menos de dois dias e não foi difícil, é uma experiência enriquecedora e que em algum nível deve te ensinar algo sobre literatura. Eu já sabia que não há necessidade de ser grandioso para existir qualidade, mas ter um exemplo em mãos é diferente de entender a ideia. As pessoas podem gostar de consumir algo pela emoção e é algo que eu vou fazer por toda minha vida, mas o objetivo de enriquecer sempre deve estar lá… estou começando a soar pomposo, o que significa que daqui eu não posso e olha que eu nem bebi hoje.
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Jessica1248 06/09/2020

Bem legal, mas vá sem expectativas (e com alguma paciência)
Acho complicado avaliar esse livro. É um clássico da fantasia, então fico feliz por ter lido. Mas, sendo um clássico bastante elogiado, comecei o livro esperando por algo épico, algo "tradicional". A princípio, quando nosso protagonista começa a sua jornada, eu estava gostando bastante. Gostei da apresentação do mundo, da forma como o pequeno "Gavião" começa a desenvolver sua magia, da sua imaturidade e vontade de se mostrar, de ganhar poder (e pensei que ele com certeza seria um Sonserino, em Hogwarts).
O "sistema de magia" de Terramar, digamos assim, é ao mesmo tempo bem explicado e pouco explicado. Talvez tenha sido falta de contemplação da minha parte, mas achei que apesar de os trechos sobre a magia serem bastante poéticos e bonitos (falados exatamente da forma que um mago falaria), no fim das contas não me conectei tanto com essa construção mágica. Sempre me pareceu algo filosófico e misterioso (o que não é um problema em si, mas talvez eu não estivesse disposta a contemplar isso). Talvez eu estivesse esperando regras claras (você descobre um "nome" assim, a runa tem essa exata função...), e não é isso o que Ursula nos oferece. Aliás, a magia não é o mais importante, de qualquer forma.
A partir da metade do livro foi que comecei a me desinteressar: a jornada do personagem é bastante longa e homogênea, ele sempre parece se aproximar de seu objetivo para, então, afastar-se outra vez. Vocês me perguntam, então: "por que raios tu deu 4 estrelas?" Vejam bem, o livro tem vários elementos que me interessam (esses elementos clássicos de fantasias) e a narrativa da autora é bastante agradável (apesar do livro ser um pouco corrido, desses em que tudo acontece e parece que nada acontece ao mesmo tempo). Enfim, eu daria 3 estrelas ou 3,5 para o livro, se não fosse a pequena subversão do final. Não é um grande final, não tem um grande plot, mas ele me fez compreender melhor o resto do livro, me fez entender o que Ursula queria dizer (o posfácio da autora também ajuda bastante, risos) aos seus leitores, e, então, o protagonista se torna um herói peculiar, que não teve sua jornada da mesma forma que os heróis clássicos têm. No fim das contas, gostei bastante do desfecho que a autora criou e de seu "significado", o que tornou a história bem legal pra mim, mas não chegou a ser incrível.
Jessica1248 06/09/2020minha estante
Ahhhh e um adendo importantíssimo: o livro tem muitos personagens negros (incluindo o protagonista), o que agrega bastante representatividade para a história, algo que eu gostei no livro desde o início.




laranjai 05/09/2020

Uma história que merece mais atenção!
Ursula nos apresenta um universo interinamente rico, principalmente para os amantes de Fantasia, um lugar onde a magia é notável é a aventura vem a cada página. Foi minha primeira experiência com autora e já pretendo retornar a Terramar afim de descobrir seus mistérios. Uma leitura rápida e envolvente além de autora nos revelar um personagem totalmente imprevisível e completamente diferente dos demais, aconselho a todos embarcarem com Ged e partir de Gont e explorar todo arquipélago.
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Gui Dante 31/08/2020

Um título de fantasia não convencional
Um livro curto que consegue introduzir e descrever um mundo de forma bem desenvolvida e coesa, seja por sua geografia, seu funcionamento, o sistema de magias. Também quebra padrões em relação aos rumos que a maioria das sagas de fantasia tomam e no fato colocar no centro da história personagens não brancos de forma (ainda mais levando em conta a data da publicação)
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