As Chamas do Paraíso

As Chamas do Paraíso Robert Jordan




Resenhas - As Chamas do Paraíso


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Marcos Antonio 16/03/2018

As chamas do paraíso
Desejo informar que quando me disseram que Robert Jordan era Tolkien dos tempos moderno eu não quis acreditar e me apaixonei por todos os seus livros. Ele tira o jovem Rand AL'Thor de sua fazenda tranquila com a vida já planejada e o transforma através do aprendizado no Dragão Renascido, Morraine tem a participação de doar sua vida por uma causa maior, o crescimento do amor de Aviendha, o crecimento de Nynaeve, a corda bamba de elayne e Tom Merley diz por veio. Mat sai de jogador para um estrategista de guerra. Livro é fantástico .
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Gisele @abducaoliteraria 21/09/2017minha estante
Esse livro me trouxe uma carga emocional gigante! Chorei pra caramba, principalmente nessa parte que você citou. Melhor série!


Rycker 22/09/2017minha estante
Nem me diga, só consegui escrever a resenha 2 dias depois da finalização do livro. Eu não vou conseguir esperar o lançamento do próximo. Preciso saber, conhecer e até mesmo VER a luta final. Vou ler em inglês mesmo.


Gisele @abducaoliteraria 22/09/2017minha estante
Poisé! Esperar é muita agonia, né? Vou ler em inglês também, só que vou voltar e começar desde o primeiro kkk


Wesley 03/01/2018minha estante
Vou começar a fazer aulas de inglês para poder terminar esta série!
No ritmo da intrínseca só depois de 2030!!!!




Gisele @abducaoliteraria 29/08/2017

"A Roda do Tempo gira, e Eras vêm e vão, deixando memórias que se transformam em lendas".
Até aqui, esse é o livro mais importante da série em termos de evolução de personagens. Quase não consigo mais enxergar os garotos e garotas que saíram de Dois Rios. Agora, são homens e mulheres, cada um com o seu caminho e desafios.

Fico admirada pela extensão do Mundo que Jordan criou, cada lugar com seus costumes e cultura diferentes. É imenso, farto e sólido. Há sempre mais costumes para explorar e culturas que já conhecemos continuam nos surpreendendo, como por exemplo, os Aiel.
Conforme a história avança, temos uma noção sobre a apreensão e o caos que se instala em quase todos os lugares. Locais que pensávamos que era seguro, sucumbiram à tensão e confusão. Fica difícil não se sentir aflito em meio a tudo isso.

Como este livro tem um foco maior nos personagens e na relação entre eles, algumas partes da história foram um pouco lentas, sem muita ação, mas com acontecimentos muito importantes que acarretaram na bagagem deles.

Acho espetacular a relação entre os personagens que Jordan elaborou, tão complexo e real. Os personagens não se traem, eles são fiéis a si mesmos independente de quem está por perto. Tanto é que no caso das mulheres, que são quase todas geniosas, fica muito complicado a convivência a longo prazo entre elas. Em alguns momentos de explosão, elas saem até no tapa, rs. Mas outras relações são muito interessantes, como o relacionamento entre Rand e Moiraine, como ela cede e tenta se moldar para conseguir se relacionar com ele, porque só assim é capaz de alcançar os seus objetivos.

"- Todos nós fazemos o que temos que fazer, como decreta o Padrão. Para alguns, há mais liberdade que para outros. Não importa se escolhemos ou somos escolhidos. O que deve ser, será".

Desde a saída de Dois Rios, Egwene foi a que mais evoluiu - e talvez também Perrin, que não esteve presente neste livro - e isso é muito evidente. Ela está mais madura, astuta e autoritária quando há necessidade.

Com Nynaeve é o seguinte, você a ama ou a odeia, mas é impossível ignorar a personagem. No meu caso, como é minha personagem favorita, eu fiquei eufórica com o fato de ter muitos pontos de vistas dela neste livro, mais do que nos livros anteriores. E embora eu seja suspeita pra falar, foram os melhores capítulos. Cada vez mais, ela se mostra como uma personagem fascinante e diferente das mocinhas que estou acostumada a acompanhar. Eu ri - muito - fiquei apreensiva e sofri bastante com ela durante esse livro. Os seus desafios, bloqueios, o fato de se cobrar mais do que é capaz (ou não) e as coisas que aconteceram com ela me deixaram angustiada. É impressionante como eu me identifico com a personagem. Acredito que a evolução dela e a do Mat serão as mais demoradas, porém as mais interessantes e surpreendentes.

"Ela tinha o gênio de um javali preso em uma roseira-brava, no melhor dos dias - comentou Birgitte, baixinho, para ninguém em particular. - Nada parecida com alguém que eu conheço".

Me recuso a falar de Elayne (cof, cof, chataaaaaa).

Meus sentimentos com relação ao Rand foram um pouco conflituosos. Houve momentos que eu tive vontade de adentrar a história para bater com uma vara nas costas dele (obrigada, Moiraine!), de tão arrogante que ele está. Porém, com o decorrer da história, até isso se torna compreensivo. Nos momentos em que eu não estava com raiva dele, me senti extremamente comovida com as batalhas que ele trava consigo mesmo. Ele carrega o mundo nas costas, e cada atitude dele, por menor que seja, pode ter uma consequência fatal. Como o próprio percebeu, ele passou a decidir entre o que é certo para o que realmente é preciso, e isso faz com que ele pareça cruel em algumas vezes. As companhias que ele tem são extremamente importantes nessa jornada. Moiraine, Egwene e Aviendha (shippo forte) ficam responsáveis por fazê-lo colocar os pés no chão e repensar algumas ações exageradas. Mas, com exceção de algumas atitudes de pura arrogância e grosseria, eu confio nas suas escolhas e sei que ele vai se sair bem. :’(

"Somos parecidos em muitos aspectos, você e eu. Há uma escuridão em nós. Escuridão, dor, morte. Tudo isso irradia de nós. Se algum dia você amar uma mulher, Rand, abandone-a e deixe-a encontrar outro homem. Vai ser o maior presente que você pode dar a ela".

Os livros dessa série têm os melhores finais. Quando olho para trás, avaliando os livros que li, fica difícil escolher qual o melhor desfecho, porque todos foram incríveis e épicos. E este não foi diferente. Cheio de ação, muita magia e acontecimentos surpreendentes. Existem momentos de cliffhanger carregados de tensão, no qual acompanhamos através de dois pontos de vista, que me fizeram suar e não respirar direito até acabar.

As Chamas do Paraíso está longe de ser previsível. Tudo o que eu imaginava que iria acontecer, a história se desdobrava e acontecia algo completamente diferente, e claro, muito melhor. O livro está recheado de acontecimentos chocantes e plot twists. É um livro com partes muito engraçadas, mas bastante cruel em outras. Foi o primeiro livro do ano que consegue me fazer chorar e não foi pouco. Foram muitas emoções em jogo, mas o último sentimento, quando infelizmente cheguei na última parte, tirando a tristeza do livro ter acabado, sobretudo foi de gratidão, por vivenciar uma história tão incrível e ter A Roda do Tempo como minha série de fantasia favorita.

site: https://www.instagram.com/abducaoliteraria/
Talita 30/08/2017minha estante
Parabéns, gostei da sua resenha, concordo com muito que você escreveu. Esse foi um livro muito bom é uma pena que ainda não lançaram o próximo


Gisele @abducaoliteraria 30/08/2017minha estante
Talita, obrigada! A gente leu praticamente ao mesmo tempo, né? Hahaha. É muito triste uma série tão boa quanto essa na mão de uma editora que não sabe dar o valor que ela merece.




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Jackie 11/07/2017minha estante
Curiosa também com os próximos acontecimentos. Bora ler em espanhol mesmo...




Gabriel Matheus 30/01/2017

Tradução?
Os livros da Roda do Tempo são realmente muito bons, mas não sei se foi impressão minha, esse último livro estava diferente, não sei se foi a tradução, mas eu achei até algumas coisas mais enroladas, meio confusas ou com significados dúbios, não sei ao certo se é algo particular meu, espero que seja, mesmo assim foi uma ótima leitura :)
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 06/01/2017

JÁ LI
Rand al'Thor, Mat Cauthom e Perrin Aybara são três garotos fazendeiros que, um dia, foram raptados de sua aldeia isolada, Campo de Elmond, por uma mulher misteriosa. Eugene, uma amiga dos três garotos, e Nynaeve, a Sabedoria da aldeia (uma espécie de Curandeira) vão atrás deles. Posteriormente, eles descobrem que a mulher misteriosa, chamada Moirane, é uma Aes Sedai - mulheres poderosas dotadas de saidar, um poder mais antigo que o próprio tempo e capaz de fazer milagres ou provocar tragédias. Os garotos também descobrem que são ta'veren, ou seja, eles são imprescindíveis para a Roda do Tempo continuar girando e terão um papel fundamental na Era em que vivem, pois poderão ou salvar o mundo, ou destruí-lo de uma vez por todas.


Os livros alternam os protagonistas e cada volume tem o destaque de alguma das personagens. Neste quinto volume, o foco da narrativa se alterna entre Rand al'Thor e Nynaeve, predominantemente, embora as outras personagens apareçam em capítulos dedicados a elas.

Em "As Chamas do Paraíso", Rand al'Thor já se consagrou como Aquele que Vem com a Aurora, o que significa que ele, finalmente, aceitou a profecia que diz que ele será o salvador da Era. Rand al'Thor, nos volumes anteriores, tentou lutar contra esta profecia, pois tinha medo de que fosse enlouquecer por deter o poder de saidin, a metade masculina de saidar. Para o leitor, é um alívio que ele tenha, enfim, aceitado seu destino, pois estava cansativo lidar com um Rand al'Thor resmungão e apático.

Para que ele possa, de fato, completar a profecia, ele precisa obter o apoio de seus ancestrais, os Aiel. Os Aiel são um povo que vive no Deserto, com costumes, moral, leis e práticas muito específicos e são, de longe, a parte mais interessante de "A Roda do Tempo". As mulheres Aiel, principalmente, são incríveis, pois foram escritas na contramão de todos os clichês femininos que existem. Assim, as partes com os Aiel são revigorantes, inspiradoras e muito interessantes. Neste quinto volume, Rand al'Thor vai coletando o apoio das diversas sociedades Aiel e, também, dominando os demais reinos.

Em paralelo, Nynaeve e Elayne - a filha herdeira do Reino de Andor - precisam encontrar as Aes Sedai que não foram para "o lado negro da força". Poucas Aes Sedai não foram dominadas pela Aja Negra, um ramo dissidente das Aes Sedai que quer destruir o mundo. Assim, as duas garotas (que estão estudando para tornarem-se Aes Sedai no futuro) precisam encontrar aliadas para juntarem forças com Rand al'Thor. Particularmente, nem Nynaeve nem Elayne são minhas personagens preferidas, então me desanimei um pouco quando percebi que grande parte do livro seria com ambas.

Robert Jordan manteve seu ritmo e estilo neste livro e parte-se do princípio que, a esta altura, ele já conquistou seus leitores e fãs, já acostumados com a narrativa lenta e cadenciada. Na minha opinião, o grande ponto positivo deste quinto volume é um maior aprofundamento na estória dos Abandonados. Eles foram presos através de selos construídos pelas Aes Sedai e estes selos os impediram durante milênios de destruir o mundo. Porém, os selos estão enfraquecendo e os Abandonados começam a se libertar, se infiltrando em reinos, sociedades e aldeias. Embora todos eles tenham características de vilões, suas personalidades são muito interessantes e fico curiosa em saber o que irá acontecer quando Rand al'Thor encontrá-los.

Já estou com o sexto volume em mãos, em inglês (porque ainda não foi traduzido para o português), chamado "Lord of Chaos" e iniciarei a leitura em breve. Rumo ao 14º volume!

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/01/ja-li-32-roda-do-tempo-vol-5-as-chamas.html
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Jemilly 05/12/2016

Maldita Saga Boa
Para começo de conversa o que dizer da Saga Roda do Tempo... Realmente eu amo essa saga e realmente eu odeio essa saga, com toda sinceridade, não faz sentido, mas para quem ler minhas resenhas, sabe que nem sempre eu consigo fazer sentido.

Mas vou explicar o motivo de eu a odiar, ela é uma saga de 14 livros, com quase mil paginas cada e que apenas 5 foram lançados no Brasil pela editora intrínseca até hoje. E apesar de ser livros grandes eu fiquei tão presa em cada maldita página que a única coisa que você sente vontade de fazer e ler essa droga sabendo vai sofrer futuramente por ela está incompleta.( a não ser que você leia em inglês, que não é o meu caso).

Meu ódio não é tão forte e tão coerente quanto o meu amor por ela, pois eu gosto dela pelos mesmos motivos que a odeio (tirando a parte de ela está incompleta). A questão é que apesar dos livros serem extraordinariamente bons, eu sobrevivo por ele felizmente não deixar um final desesperador, na verdade eles são quase fechados (não necessariamente, mas não sei explicar de outra forma), mas a melhor ou pior parte é que eles passam uma sensação até a ultima parte que a história já vai ter fim, e isso praticamente em todos os livros, claro que também é frustrante quando você para pra pensar que ainda falta 9 livros para saber realmente o que acontece no fim, mas são tramas tão bem construída que você aceita ser enrolada rs.

Eu também estou enrolando, sei disso, mas como eu conheço poucas pessoas que estão lendo essa saga (quase ninguém), tentei introduzir o que esperar dela, e que vale muito a pena a leitura, não se assustem com o tamanho, são livros ótimos.

Chamas do Paraíso é o 5° livro da Saga Roda do Tempo, ele foi lançado recentemente, e nesse agora Rand tem tomar as decisões mais difíceis e sofrer as consequências por elas, e fazer de tudo para continuar seguindo seus planos, mesmo tendo que usar métodos e algumas pessoas para o bem maior. Dessa vez temos as narrativas intercaladas em sua maior parte dentro no núcleo de Rand com Eugenie e Match, no de Nynaeve e Elayne, e Min com Siuan Sanche, ainda sentir aquela agonia de querer juntar alguns personagens no mesmo núcleo logo, mas infelizmente para alguns não foi dessa vez, a parte mais difícil em livro medieval é a demora para o encontro dois personagens, até por não existir avião, carro ou algo assim rs. Então as vezes é uma aventura e tanto para se encontrarem de novo depois que se separam.

Eu amei o livro 5 da mesma forma que amei os outros, agora os aliados são diferentes, e vejo Rand muito mais inteligente e poderoso, algumas coisas me irritaram em relação de vários outros personagens, mas o que era legal que logo estava gostando deles novamente, mas não tanto com Eugenie e Elayne, não que desse para odiar, mas achei bastante irritantes em vários casos. Fora isso achei que o livro não caiu de qualidade, o que me deixa com bastante expectativa que se mantenha assim até o fim, claro que nunca vou ficar sem aquela ansiedade para o fim, mas os meios estão no limite do perfeito.

site: http://clubedofarol.blogspot.com.br/2016/11/resenha-as-chamas-do-paraiso-saga-roda.html
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André de Gilead 28/11/2016

PERFEITO
Mais uma vez um livro memorável, cheio de histórias interessantíssimas e personagens cativantes que te fazem sofrer, vibrar e se apaixonar por eles, uma pena que um dos Ta'veren ter ficado de fora desse livro, senti que muita coisa poderia ter sido resumida pra dar espaço pra ele, mas isso não diminuiu em nada o quão épico esse livro é.
E mais uma vez eu pergunto: "PORQUE ISSO AINDA NÃO FOI ADAPTADO PRAS TELAS?"
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Vinícius 27/10/2016minha estante
Já li mais da metade do livro e começou a me dar agonia não ler nada sobre o Perrin, então resolvi ver as resenhas... pqp que ódio ele não aparecer cara, é o meu personagem favorito.


Gokuafricano 27/10/2016minha estante
O autor decidiu dividir a história dos personagens, mais ou menos como R.R. Martin faz. Li que no 6 livro ele volta, Perrin é ótimo, senti muita falta dele neste livro, só espero que no 6 não tire o mat:)


Gabriel Matheus 05/12/2016minha estante
Não creio que ele não aparece no livro :/


Henrique Lima 21/03/2017minha estante
Pelo que eu li, Robert Jordan "exclui" também o Mat (livro 8) e Rand (livro 10), acho que meio pra compensar o tempo fora de Perrin e igualar aos dois haha.


Marcos Antonio 16/03/2018minha estante
Mat no momento que ele aparece ele faz a diferença, achei que Mat cresceu muito neste livro, saiu de um mero jogador de dados para um estrategista de guerra.


Gokuafricano 26/03/2018minha estante
Evolução de Mat é realmente incrível, gosto de outros personagens fora Rand a ter mais participação.Um dos motivos de Perrim fazer tanta falta.




Diego.Braga 29/08/2016

A Roda do Tempo 5
Esta resenha é sobre a versão americana do livro

Quinto livro da série The Wheel of Time, The Fires of Heaven continua os eventos do quarto livro, The Shadow Rising (A Sombra Alastra). A obra não tem edições em português, pois aqui no Brasil somente os dois primeiros livros da série foram publicados e o terceiro está em (eterna) tradução. Em Portugal, a publicação da série foi interrompida sem prazo determinado, após o lançamento do quarto livro.

Deixando os problemas editoriais de lado, esse quinto volume é mais uma aula de fantasia épica. Robert Jordan realmente consegue te prender do inicio ao fim. O estilo de narração, porém, ainda segue o estilo mais lento do livro anterior, mas ganha mais ação do meio para o final.

O interessante é o autor colocar nos diálogos aparentemente mais inocentes e inofensivos, ou até nos mais bobos, frases e falas conspiratórias. Ouço muita gente, reclamar do estilo altamente descritivo do Jordan, principalmente nos livros que ainda estão por vir. Isso é algo que eu já tinha colocado em artigos anteriores. Neste volume não é diferente, mas mesmo assim a trama anda e muito.

The Fires of Heavens, na verdade, encerra os eventos do quarto livro e começa uma nova etapa na vida dos personagens principais. Muitas conspirações são descobertas, principalmente através do Tel’aran’rhiod ou Mundo dos Sonhos. Os Filhos da Luz se tornam uma ameaça cada vez maior. Um profeta que se diz o mensageiro do Dragão Renascido causa a maior confusão com os Filhos da Luz. Esse profeta é uma personagem que já apareceu na série e passa uma ideia do quanto as pessoas ainda enxergam o renascimento do Dragão como algo místico. O Profeta é um personagem bem interessante, que será melhor explorado nos outros livros, é difícil ainda dizer o que ele é, se louco ou um charlatão, mas a sua pregação em nome de Rand já gera graves conseqüências nesse quinto livro.

Quatro Forsaken aparecem conspirando contra Rand e a sua intenção de unir os reinos para Tarmon Gai’don. O interessante desse grupo de vilões é que um não confia no outro e sempre têm planos próprios contra os planos dos outros Forsaken. São extremamente ardilosos e alguns são sádicos, têm uma grande habilidade no uso do One Power e são tão fortes quanto Rand. Embora algumas vezes o autor dá a ideia de que Rand parece ser mais forte do que os Forsaken, só não tem a habilidade bem desenvolvida ainda.

O que me surpreendeu bastante na trama, porém, foi a personagem Elaida, do Ajah Vermelho, e sua intenção com Rand. Apesar de eu ainda ter minhas dúvidas quanto à personagem, acho que ela não pertence ao Ajah Negro, ou pelo menos essa é a ideia que o autor quer nos fazer pensar. De qualquer maneira o Ajah Negro ainda é uma ameaça.

No livro não faltam momentos tensos, principalmente aqueles que antecedem as batalhas, como também aqueles em que elas já ocorreram e nos são mostradas todas as conseqüências geradas pelos conflitos: cadáveres, locais destruídos, pessoas sem moradia, sem com o que se alimentar. Algo realmente bem triste. As batalhas porém são vistas mais pela perspectiva de Rand e Mat, mas não no estilo Tolkiano, mas não menos perfeitas. Algumas o autor só mostra a preparação, narra mais ou menos um momento e depois encerra a batalha.

A mudança das personagens é algo que eu gosto bastante nesse livro. Egwene surpreende na maturidade, parece mais determinada, mais adulta em seus modos e atitudes. O mesmo não acontece com Elayne, que apesar de toda a determinação e criação para ser uma rainha, ainda tem momentos em que se comporta como uma menina mimada. Nynaeve é também teve alguma mudança, mais em controlar seu temperamento. E Mat apesar de ainda adorar apostar com os seus dados, tem um conhecimento de guerra extraordinário e solta frases na Língua Antiga sem perceber.

Entretanto, é Rand quem nos impressiona com a sua mudança, é algo que faz sentido por tudo que ele vem enfrentando. Mas também, pela leitura percebe-se que parece ser um pouco da identidade de sua outra vida, de quando ele foi Lews Therin. E há momentos, que eu acho bem perturbadores, em que os pensamento do rapaz não lhe são próprios, parecem ser mesmo de Lews Therin. O que nos faz pensar que a mácula da metade masculina do One Power está agindo sobre Rand, começando a enlouquecê-lo.

Termino esta resenha de um modo um pouco triste, pois nesse quinto volume, uma das personagens com destaque na trama, que colaborou bastante com Rand, acaba nos deixando. Foi uma perda que eu não esperava a primeira vez que li o livro e que me deixou bem brava com o autor. Enfim, o livro é excelente, um dos melhores da série e dá partida para o plano de Rand de tentar unir as nações e se prepará-las para Tarmon Gai’don. Ah, na parte final, Rand faz uma revelação bem interessante em relação a outros homens que podem canalizar o One Power. Eu adorei e era realmente algo que só podíamos esperar do Dragão Renascido.

Curiosidade: Perrin Aybara não aparece no quinto livro.

site: https://dragonmountbooks.wordpress.com/2012/07/11/resenha-the-fires-of-heaven/
Gabs 29/08/2016minha estante
Cheio de spoilers sem avisar, resenha desatualizadíssima (deve ser de uns 5 anos atrás, imagino) pois todos os livros até este já foram lançados em português, e é mais um resumo que uma resenha. Péssimo.




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