Gabriel1994 29/11/2023
Sherlock Holmes - Um estudo em vermelho
PARTE 1:
A história se inicia com a volta do nosso caro Watson à Inglaterra para se recuperar dos danos sofridos na guerra do Afeganistão. Com a indenização dada pelo governo (digamos que uma miséria), ele tem que achar alguém para dividir os custos de uma casa, e é aí que entra Holmes e o endereço 221 B Baker Street, onde eles irão morar.
Após alguns dias, Watson percebe o verdadeiro ofício de Holmes: ser uma detetive consultor, que é chamado pelos detetives Gregson e Lestrade para solucionar o caso de um homem que foi encontrado morto, com uma expressão de terror, mas que não apresenta ferimentos, apenas manchas de sangue pelo corpo. O detetive consultor não queria pegar o caso, mas é convencido por Watson que valia a pena.
Na cena do crime, vemos as ardilosas maneiras de Holmes (observar pegadas e determinar a altura dos homens envolvidos, assim como a fisionomia do assassino, obter informações das cinzas de charuto, dentre outras coisas). No local vemos um anel feminino de noivado e a palavra "Rache" escrita em sangue na parede.
Dias depois, outro homem é encontrado morto em seu quarto, mas esse com ferimentos e sobre a cama a mesma palavra fora deixada num bilhete.
Os dois detetives da Scotland Yard fazem deduções sem sentido sobre o caso, mas Holmes consegue pegar o assassino de forma surpreendente, até mesmo para eles.
PARTE 2:
Somos jogados do nada para os Estados Unidos. Essa parte do livro é um tanto enrolada e longa, e demora um bom número de páginas para conseguirmos fazer a conexão dessa história com a investigação de Holmes: ela é uma transcrição dos motivos que levaram o assassino a realizar o crime.
Resumidamente, comunidade mórmon, harém, um homem que estava destinado a se casar com a moça por amor, fulga, morte tanto do pai quanto da filha (o primeiro assasinado e a segunda por tristeza) e finalmente o desejo de vingança.
Os dois últimos capítulos, voltamos onde paramos no final da primeira parte e temos o relato do "vilão" sobre os crimes cometidos. E para nossa surpresa (ou não), nenhum crédito é dado a quem de fato concluiu o caso.