Belgravia

Belgravia Julian Fellowes




Resenhas - Belgravia


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Ludy @emalgumlugarnoslivros 25/01/2018

Belgravia

Belgravia - Julian Fellowes.
432 páginas/Intrínseca.


"O passado, como já foi dito tantas vezes, é um país estrangeiro no qual as coisas eram feitas de forma diferente"

Belgravia tem início em 1815.
Conhecemos Sophia, uma jovem que está apaixonada por um rapaz de classe superior. E ele também sente algo por ela.
Tudo acontece em um baile que antecede a Batalha de Waterloo; e os acontecimentos desse baile será repercutido por décadas.

25 anos depois...
O que aconteceu no baile marcou profundamente a vida das famílias Trenchard e Bellasis.
Segredos serão descobertos e revelados, e colocaram em risco a reputação e estabilidade de muitas pessoas.

Com capítulos extensos e uma narrativa nada fluída, a única coisa que me fez não abandonar a leitura foi a curiosade em conhecer o desfecho.

Belgravia conta com personagens - pelo menos grande parte - mesquinhos, egoístas, fúteis e que só se interessam pelo poder, dinheiro e aparência. Personagens sem escrúpulos que preferem prejudicar o próximo do que correr atrás de uma vida decente.

Quem salvou a minha leitura (além da curiosidade) foi Maria Grey; uma jovem de família nobre que decide seguir seu coração. Ela se impõe, não se intimida e nem se deixa ser influenciada pelos costumes da época.
E ainda temos Charles Pope, um personagem de grande importância e que conquista pela sua pureza.
Pope será alvo dos invejosos. Seu aparecimento pode ser a ruína dos Trenchard e o recomeço dos Bellasis.
Mas são tantos mistérios... E nessa história em que todos estão jogando, será que terá um final feliz?

Julian nos mostra como o ser humano é capaz de mentir, de trair, de enganar, tudo isso por um interesse próprio. Mas ele também nos mostra como o amor pode mudar um ser, e como ele pode resgatar um coração perdido.

É uma história repleta de ligações familiares, de segredos e principalmente, uma história que nos mostra que a lealdade é a melhor opção.

Se você gosta de uma história de época, e de conhecer todo o tipo de faceta da humanidade, essa é a história certa.

"Para quem tem coração puro, todas as coisas são puras."

#resenhaemalgumlugar #topzerasliterarias #bookstagram #bookaholic #belgravia

site: @emalgumlugarnoslivros
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ritita 31/10/2017

Que coisa mais enfadonha
BELGRÁVIA - Julian Fellowes
Li este livro porque ele vivia aparecendo na minha frente, em todos os grupos que acompanho; mesmo sem muito ânimo, porque estou cansada de romances fictícios com um “grande segredo”, ainda bem que o segredo fica para os personagens do livro e não para o leitor.
Mas, haja paciência para as descrições detalhadas de cada grampo, enfeite de cabelos, tapetes, cortinas, copos, pernas de cadeiras. Juro que fui pulando esta parte, afinal pareciam-me folhas de revista de moda e/ou decoração.
A história passa-se no séc. XIX, na novíssima cidade de Belgrávia, Inglaterra, onde se misturam, ainda que a contragosto, nobres ricos, esnobes e chatos, nobres falidos que se acham a cereja do bolo, cheios de pose e a nova classe de ricos – os comerciantes ou industriais self-made man.
A história tem início às vésperas da batalha de Waterloo, que só é mencionada por conta do baile oferecido em Bruxelas pela duquesa de Richmond em homenagem ao duque de Wellington.
Pois bem, 25 anos depois, um acontecimento que remete aquela noite, mesmo que só o leitor saiba, começa a incomodar nobres, plebeus, invejosos e afins. Acontece que este “segredo” só interessa mesmo à duas famílias envolvidas, os Brockenthurs (nobres) e os Trenchard (novos-ricos), mas muito mais gente está interessada nele, por motivos diversos: dinheiro (sempre), inveja, tradição moralista, etc, etc., então a corrupção, o leva e trás, as tentativas de, não só descobrir o segredo, mas também levar vantagem com esta descoberta, chega à beira de tentativa de assassinato.
Julian Fellowes é o autor de Downton Abbey, e se a série foi tão cheia de “barrigas” quanto este livro, não consigo entender o amor das pessoas por ela.
Ah, no final..........Não existe pecado do lado de baixo da Inglaterra , do Reino Unido, na Commonwealth, na Europa, todos são perdoados redimidos e viveram felizes para sempre.
Fui até o final atrás do segredo. Que coisa chata!
Thaiiiiixxx 18/12/2017minha estante
Acredite... Downton Abbey não é assim, não. Não tem barrigas, embora o ritmo seja mais lento. Os personagens são fascinantes, enquanto esses do livro só são uns chatos!


Racky 27/12/2017minha estante
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ritita 28/12/2017minha estante
Você tem toda razão colecionadora, bandichatos.




San... 19/08/2017

Romance de época, onde são retratados os costumes da sociedade londrina em toda sua pompa e bizarrice. Interessantes e ao mesmo tempo ignóbeis costumes, a narrativa possibilita ao leitor um mergulho em tempos onde os valores morais e a diferença entre a nobreza e o povo eram bastante distintas. Aqui se percebe, nas minúcias, tanto a bondade quanto os sentimentos mais profanos e tacanhos, que movem as pessoas. Bom livro, gostei.

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Tania 28/07/2017

Uma grata surpresa
Não tenho o hábito de ler romances de época, mas confesso que fiquei muito curiosa a respeito do livro, por ser escrito por Julian Fellowes, o mesmo criador de Downton Abbey, uma série que adoro!

A história começa no ano de 1815, véspera da Batalha de Waterloo e gira em torno de duas famílias totalmente opostas. De um lado a família de James Trenchard, que está fazendo fortuna com o comércio, e do outro, a família de Edmund Bellasis, herdeiro de uma das famílias mais importantes da Bretanha.
É nesse cenário que vamos conhecer o amor de Sophia, filha do Sr. Trenchard e Edmund, romance este que não é visto com bons olhos pela família do rapaz e pela sociedade, e como um acontecimento mudará a vida de todos eles para sempre.

Sempre gostei de estórias que se passam na Inglaterra de antigamente, os costumes da época, as vestimentas, a relação patrão X criados, tudo isso me encanta, e o livro igualmente me encantou. O começo pode parecer meio parado, mas não desanime! Ele melhora e te prende totalmente. Boa leitura!
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Veruska 17/05/2017

Belgravia
BELGRAVIA
Quando a Condessa de Brockenhurst desfila por sua mansão com o jovem Charles Pope, mero comerciante de algodão, perante a aristocracia inglesa da época de 1840, não há como ficar indiferente à curiosidade que a situação desperta. E quando o bem sucedido James Trenchard resolve orientar o Sr. Pope e investir nos seus negócios, muitos começam a questionar que fascínio é esse que o rapaz desperta nessas pessoas. Qual o motivo? Qual a ligação? Mal sabem sua ligação com segredos guardados a sete chaves por mais de duas décadas. Uma história intrigante, de leitura rápida com um desfecho inteligente e muito satisfatório. Lido em 5 dias. Viciante.
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Luciana Souto de Oliveira 17/05/2017

Esperava mais...
A história diz respeito às relações sociais existentes na época de Napoleão Bonaparte entre as ricas famílias da sociedade belga, assim como as relações entre patrões e empregados àquela época. A narrativa tem início no dia da Batalha de Waterloo (atual Bélgica, então parte integrante do Reino Unido dos Países Baixos), em junho de 1815, quando os apaixonados Sophia Trenchard e Edmund Bellasis precisam separar-se, durante o baile da Duquesa Richmond, pois Edmund e vários outros rapazes são chamados às pressas para lutar na referida batalha. Tragédias ocorrem nessa época e o relacionamento de Sophia e Edmund é afetado. Passados 25 anos, a narrativa leva o leitor para o ano de 1840, onde tudo gira em torno de um segredo ocorrido naquele baile, entre o citado casal, que o leitor só desvendará perto do final do livro. Apesar de ser um segredo interessante, achei que demorou demais a aparecer na história e para ser divulgado (sim, porque há alguém na história que tem o direito de saber a verdade) o autor o fez de forma rápida e sem glamour algum. Acho que essa parte da história merecia uma maior atenção. Gostei do livro, mas esperava mais. Talvez por ser do mesmo autor de Downton Abbey (série que amei de paixão), criei expectativas altas demais.
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Thila 28/04/2017

“Mas, a propósito, por quanto tempo ela conseguiria manter o próprio segredo? Por quanto tempo ele continuariam desfrutando a sorte antes que tudo desabasse sobre a cabeça de todos?”
Resenha publicada no blog Nunca Desnorteados

James Trenchard, um comerciante ambicioso, sempre sonhou em ser um nobre, mas já que não teve a sorte de nascer em uma família de altos escalões da sociedade londrina, teria que ganhar destaque com seus próprios méritos para ser aceito neste grupo selecionado de pessoas e convidado para os grandiosos bailes e jantares realizados nas gloriosas casas da cidade. O problema era que ele tentava demais para atingir seu objetivo e acabou queimando consideravelmente sua reputação.

Mas a sua sorte parece mudar quando sua filha, Sophia, que também partilhava do mesmo desejo do pai, consegue um convite para a família Trenchard participar do lendário baile da duquesa de Richomond em Bruxelas. Mas como ela consegue tal façanha? Estava apaixonada por Edmund Bellasis, o herdeiro da imponente família londrina, Brockenhurst e ele também estava por ela. Deste modo, Edmund arranja o convite para o baile. James mal conseguia se conter com tamanha felicidade. Iria realizar um de seus maiores sonhos.

Tudo estava um mar de rosas até que o baile é bruscamente interrompido com a notícia que Napoleão havia invadido o país. O duque de Wellington parte imediatamente com suas tropas, incluindo Edmund, para o iniciar a Batalha de Waterloo.

Sophia fica desolada com a repentina separação, ainda mais porque guardava grandes segredos: estava grávida e a única coisa que a impedia de perder o controle era que havia se casado escondido com Edmund, já que a família dele não aprovaria que ele não se cassasse com uma nobre. Entretanto, ao tentar se despedir de seu amado no meio da confusão do baile, Sophia percebe que o vigário que havia realizado o casamento deles não se passava de um amigo de exército de Edmund. Havia sido enganada! O que seria dela?

Infelizmente, Edmund morre na batalha e Sophia, meses depois, dando luz ao seu filho bastardo, deixando assim a família Brockenhurst sem o único herdeiro e a família Trenchard sem sua amada filha e, consequentemente, sem o neto, que é deixado secretamente com a simples família Pope para não manchar a imagem de Sophia.

Anos se passam até que ambas as famílias amarguradas se instalam no mesmo bairro: Belgravia. Suas histórias se cruzam mais uma vez, mas será que eles conseguirão superar o passado para conseguirem levar suas vidas no presente e além, traçar planos para o futuro? Só lendo você irá descobrir.

Assim que vi o livro, mal pude conter minha curiosidade para lê-lo, não só porque amo histórias de época – ainda mais passadas em Londres – mas também porque o livro foi escrito pelo mesmo criador de uma série que eu amo de paixão: Downton Abbey. Então é claro que comecei a leitura com altas expectativas e confesso que, infelizmente, me decepcionei um pouco.

A história tem um ritmo ótimo e é repleta de reviravoltas, segredos e personagens cativantes, mas o que não me agradou é que os lacaios, empregados, damas de companhia e todo o staff por trás das famílias receberam quase nenhuma atenção do autor. Não tiveram aprofundamento em suas vidas, personalidades e características, aparecendo somente em momentos muito pontuais, mas muiiiito pontuais. E eles são tãao fofoqueiros e desonestos que chega a dar raiva. Só apareciam – vou resumir com – pra colocar lenha na fogueira. Tirando isso e o excesso de descrição antes de um acontecimento bombástico, o livro é ótimo. Aconselho super a leitura, ainda mais pra quem é fã de Downton e histórias de época

site: www.nuncadesnorteados.com
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cotonho72 10/03/2017

Excelente!!!
Na noite de 15 de junho de 1815, em Bruxelas, a alta sociedade britânica se reuniu para o baile da duquesa de Richmond, que ocorreu na véspera da Batalha de Waterloo, por esse motivo é lembrada como uma das festas mais trágicas da história, pois no dia seguinte os belos jovens que estavam naquele baile estariam no campo de batalha, mas marcaria ainda mais a vida das famílias Bronckenhurst e Trenchard.

Sophia Trenchard é uma jovem de 18 anos, encantadora e de uma beleza estonteante, seu pai James Trenchard é um comerciante em ascensão e cheio de ambições, ele é o principal fornecedor de suprimentos do duque de Wellington, Anne sua esposa é uma mulher sensata e consciente de sua posição social. Edmund Bellasis é um jovem de olhos azuis, alto, forte e único filho da duquesa de Richmond, ambos estão apaixonados, e é devido essa paixão que Sophia e sua família são convidados para o grande baile da duquesa de Richmond.

No entanto, todos ficam surpresos com a presença dos Trenchard, porque apesar de serem ricos não faziam parte da nobreza, mas apesar de tudo a festa tinha que continuar, mesmo com um clima meio nebuloso devido à guerra. Contudo, repentinamente, Napoleão se aproxima para a surpresa de todos, e os jovens tiveram que sair as pressas do baile para se apresentarem para a batalha, a qual muda o destino de muitos.

Vinte e cinco anos depois, a família Trenchard, hoje bem mais rica, muda-se para a luxuosa e esplendida Belgrávia, ainda com a sombra daquele fatídico baile,a filha Sophia faleceu a muito tempo e o filho não se interessa pelos negócios do pai, a família Bronckenhurst perdeu o sentido da vida quando seu filho Edmund Bellasis faleceu na batalha de Waterloo e podem ver o legado e herança da família ser ameaçado, caso fique na posse do ganancioso sobrinho John, mas quando alguns segredos são revelados tudo pode mudar, para pior ou para melhor.

O autor Julian Fellowes, conhecido pela série Downton Abbey, consegue criar uma trama surpreendente, com lugares e cenários incríveis, a história é cheia de romance, intrigas e ambições, os protagonistas são cativantes e escândalos, reviravoltas, mistérios e suspense não faltam aqui, a leitura flui bem a capa é um charme a parte, um livro imperdível para os fãs de romance de época.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
A aristocracia londrina do século XIX, com todo seu esnobismo, é retratado em Belgravia, através de histórias de amor e um jogo de interesses pessoais onde o que importa é o status conseguido socialmente.
A ambição, a inveja, a raiva, a avareza, a bondade, o altruísmo e, sobretudo, o amor sempre foram e sempre serão poderosos a ponto de motivar as nossas escolhas.

A história é iniciada em 1815, em Bruxelas. Todos estão na iminência do ataque de Napoleão, mas para a jovem Sophia Trenchard, só uma coisa importa: ser aceita por uma das nobres famílias mais importantes de Londres.

Apaixonada por um jovem herdeiro, o charmoso soldado Edmund, visconde Bellasis, acalenta a esperança de poder fazer sua vida ao lado dele. O único empecilho é que é filha de um rico comerciante, a quem sobra dinheiro, mas falta um título de nobreza para ser aceita na esnobe sociedade, que não se deixa contaminar por ricos que construíram sua própria riqueza, mas não possuem um histórico familiar de renome.

James Trenchard, pai de Sophia, quer conquistar aquilo que seu dinheiro não consegue comprar: um passaporte para a alta sociedade através de um futuro casamento da filha com Edmund. Só que a sua pequena ambição mudará o futuro das duas famílias de uma forma impactante.

Um baile, a alegria que precede à batalha e uma noite que mudará o curso das vidas dessas pessoas através de um segredo que marcará por vinte e seis anos a existência de cada um e talvez terá o poder de colocar abaixo as diferenças que os separam.

Após mais de duas décadas, a guerra e os mal-entendidos deixaram apenas na memória das duas famílias, a presença dos dois jovens amantes, que não mais existem. No lugar deles, o tormento de um segredo que pode comprometer a reputação e provavelmente estragar tudo o que James Trenchard conquistou, o que não foi pouco. Mais rico que antes, ainda sofre o preconceito por possuir apenas poder aquisitivo sem o sobrenome necessário para abrir as portas dos grandes salões londrinos e ser benquisto pela nobreza.

Assim, junto com a esposa Anne, guarda junto com as lembranças da filha, o motivo pelo qual ela veio a falecer. Só não esperava que o que as classes sociais mantêm separadas, o sentimento de dor e empatia podem unir, e sua esposa acaba por revelar aquilo que dá início a uma trama movida por sentimentos e interesses mais mundanos.
O fato é que ela tinha contado um segredo de magnitude inimaginável, um segredo que poderia lhes causar danos ilimitados, para uma completa desconhecida, uma mulher sobre quem sabia muito pouco ou nada. Ao fazer isso, tinha dado a lady Brockenhurst a munição para derrubar toda a própria família.
O pivô desse segredo é Charles Pope. Jovem empresário visionário, que busca construir seu próprio caminho na sociedade. Idealista, de coração puro, ele se vê em meio de uma sociedade que jamais sonhou interagir, causando inveja a muitas pessoas e conquistando o coração da bela Maria Grey, moça espirituosa a quem não importa títulos de nobreza, apenas a quem conquista seus sentimentos.

E mais uma vez a história parece se repetir: dois jovens de classe social diferentes, destinados a ficarem separados por causa de convenções sociais. Ou será que dessa vez o destino escreverá diferente a história dos dois, e a revelação do passado pode dar uma chance a dois corações apaixonados?



Confesso que me interessei pela história pelo fato de ter sido escrita por Julian Fellowes, criador da série de TV Downton Abbey. Mas não esperava me envolver em uma história tão rica em detalhes.

A narrativa de Julian flui, de tal forma que o leitor se vê envolvido naquele momento histórico descrito. Aliás, o retrato da sociedade londrina foi perfeito, não se deixou a desejar. Quem gosta de romances de época se verá envolto em uma trama que irá satisfazer os sentidos.

Os personagens foram muito bem desenvolvidos e descritos. Do criado à dama da nobreza, todos tiveram um papel fundamental na história, seus sentimentos e razões foram explorados de uma maneira que não se criou pontos de interrogação, tudo foi bem detalhado, do princípio ao fim. A trama que os envolveu foi esperada, mas nem por isso deixou de ter um ponto culminante em meio às intrigas ocasionadas pela ambição e a inveja.

Alguém pode ler e achar que é uma trama como tantas outras, porém teve reviravoltas que mudou minha ideia sobre alguns personagens, o que deixou minha alma romântica feliz, confesso.

Mas enfim, é um romance de época que vale a pena ser lido, não só pelos fãs do gênero, mas também para quem quer fazer uma viagem a uma época que considero fascinante.


site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/08/resenha-belgravia-julian-fellowes.html
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@Umpouquinhodemim 30/01/2017

Belgravia
Belgravia

Vocês gostam de livros que contém:
Intrigas?
Manipulações?
Romances?
Segredos?
Escândalos?
Mentiras?
Traições?
Ambições?
Vingança?
Inveja?
Revelações?

Então vocês precisam ler esse livro, pois tem tudo isso e muito mais!!

Um enredo simplesmente apaixonante e envolvente, uma estória que a cada capítulo te prende e te deixa sem fôlego!

E sem contar que a capa e o capricho da editora está presente em todos os momentos.
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Aline 10/01/2017

Viva Downton Abbey!!!
Não tem como passar pela livraria e não olhar para esse livro…Que capa maravilhosa!! E não tem como não querer ler ele se você, assim como eu, assistiu todas as temporadas de Downton Abbey, pois o criador da série é o autor desse livro. Por esses motivos me interessei pela leitura. O roterista Julian Fellows parece gostar mesmo do universo aristocrático talvez o motivo desses temas serem recorrentes na sua obra seja porque o próprio é membro da nobreza britânica, nomeado Barão de West Stafford.

Se você já viu Downton sabe que o autor se baseia em fatos reais históricos para montar uma trama sobre as dicotomias entre a nobreza e seus serviçais, a decadência da nobreza e os escândalos por trás dos panos das famílias nobres. A série inicia a partir da notícia do naufrago do titanic e o livro “Belgravia” também inicia a partir de um fato histórico importante, que foi a batalha de Waterloo. O livro então inicia em um baile ás vésperas da batalha, uma história verídica, pois é uma das festas mais famosas da nossa História. Diferente de Downton, em Belgravia é a ascensão da classe média inglesa que dá o tom.

É uma história cheia de reviravoltas, intrigas, escândalos e surpresas. Foi uma leitura rápida e saborosa! Mas não atendeu todas as minhas expectativas não… Talvez porque esse livro teve como ideia inicial ser tipo um romance de folhetim, pois o autor soltava capítulos uma vez por semana, em e-book e a editora Intrínseca o compilou transformando-o em um livro. Então, como o próprio autor disse em uma entrevista ao site globo.com ele teve que mudar o formato da escrita, o qual os capítulos teriam que funcionar sozinhos, dando apenas um gostinho da história ao leitor e instigando ele a querer ler o próximo e o próximo. Eu achei o romance um pouco raso, não saia do enredo principal, ficava apenas nos acontecimentos, as cenas e o cenário foram pouco explorados, e os personagens pouco profundos, não sabíamos muito sobre eles, fisicamente e psicologicamente. Acho que o romance tinha mais coisas a ser exploradas.

site: https://aliteranda.wordpress.com/
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@umaleituraenadamais 07/01/2017

#euqueromoraremBelgraveSquare
Se tivesse mais estrelas esse livro merecia.
Adoro Romances de Época. É meu estilo favorito de leitura. E a indicação de duas amigas para ler esse livro foi tipo, Ma-ra-vi-lho-sa!!!!
Que história boa de lê, ela te prende, o leitor fica envolvido de um jeito...
Nunca li nada de Julian Fellowes, sei que ele é conhecido por Downtom Abbey, serie que pretendo em breve assistir.
Leitura incrível.
Amei começar um ano com esse livro.
Obrigada Fabi e Carol.
Leitura mais do que recomendada.
Caroline Biasini 07/01/2017minha estante
Muito bom!!!!!




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Julia G 19/12/2016

Belgravia
Já ouvi muito falar sobre Downtown Abbey, série de TV criada por Julian Fellowes, mas só tive real curiosidade de assistir depois de começar a ler Belgravia, escrito pelo mesmo autor e publicado este ano pela Editora Intrínseca. Imediatamente notei algumas semelhanças na construção de ambas as histórias e, apesar de só ter visto o primeiro episódio da versão televisiva, tenho a impressão de que, se a experiência for semelhante à da leitura do livro, Julian Fellowes entrará na lista de autores históricos favoritos sem qualquer dificuldade.

O enredo de Belgravia tramita pela complexa constituição social existente no século XIX e, para bem ilustrar todas as suas ramificações, o autor não se esquiva de criar dezenas de personagens diferentes, cada um deles bem desenhado e abordado. Claro que pode parecer confuso, inicialmente, tentar compreender tantas personalidades diferentes, mas com o passar das páginas Fellowes mostra que cada detalhe foi bem planejado e que, de alguma forma, todos estão interligados. O autor consegue dar consistência às ações dos personagens, motivar suas decisões e especificar seus sentimentos de uma forma como pouco se vê na literatura, especialmente porque não se concentra em um ou dois personagens principais, mas o faz com todos os envolvidos na trama que criou.

Um dos aspectos mais interessantes do livro é a clara distinção entre as classes sociais existente à época. É nítida a diferenciação entre senhores e criados e, mesmo dentro de cada classe dessas, há ainda subdivisões intransponíveis, como em um critério de castas em que, independente da situação financeira ou da posição que ocupa, só é possível fazer parte pela loteria do nascimento.

"Como a estruturação do mundo deles era estranha... Uma moça de vinte e poucos anos era o auge da ambição social. Estar na presença de uma jovem dessas era o ponto alto que buscavam homens como James, inteligentes, talentosos, bem-sucedidos, como se isso fosse um coroamento glorioso depois de uma vida de sucesso. Mas o que a moça tinha feito? Nada. Apenas nascido."

A relação entre patrões e empregados, aliás, faz parte do contexto central da trama. Não há dúvidas das diferenças de posições e da submissão dos criados aos seus patrões, tão escancaradas na narrativa do autor, ao mesmo tempo em que as regras sociais exigem um comportamento de lealdade que é posto frequentemente à prova.

Grande parte das intrigas que dão tom ao livro enveredam por essas convenções e regramentos sociais e é interessante observar quanta coisa mudou, embora também seja possível perceber muita coisa que, ainda hoje, acontece exatamente da mesma forma, em especial no que se trata de dar importância ao que os outros pensarão.

A narrativa detalhista e quase poética também tem seu charme e combina com uma época em que vestidos, salões de bailes e aparências eram supervalorizados, e o livro não deixa de nos presentear com um belo romance, reencontros familiares e outros acontecimentos tocantes.

"Nada realmente importava, não mais. Ela o amava. E ele a amava. Ela o reconhecera como seu amante. Isso era tudo o que ele precisava saber. Mesmo que ela o magoasse, teria valido a pena por aquele momento. O que aconteceria depois, ele não tinha como adivinhar, mas estava apaixonado e era correspondido. Por enquanto, isso bastava."

Belgravia tem também uma trama permeada por segredos que, muitas vezes, nem mesmo o leitor conhece. Enquanto as peças do quebra-cabeças se encaixam e mudam todas as perspectivas da história, é fácil se flagrar surpreendida pelas artimanhas de Fellowes, que traz uma peça cheia de surpresas, mesmo para os leitores mais atentos.

Gostei muito da leitura do livro e leria qualquer outra obra do autor sem pestanejar. Para quem gosta de romances históricos, Belgravia com certeza é uma ótima opção de leitura.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2016/12/belgravia-julian-fellowes.html
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LT 13/12/2016

Um romance de época diferente...
A ambição, a inveja, a raiva, a avareza, a bondade, o altruísmo e, sobretudo, o amor sempre foram e sempre serão poderosos a ponto de motivar nossas escolhas.

[Premissa]
Belgravia é um romance de época que apresenta pequenos pontos da história em seu enredo fictício, como, por exemplo, a batalha de Waterloo. A história se passa em Londres, em sua maioria, em Belgravia, um bairro que foi construído contando com a participação de um dos protagonistas do livro, o comerciante James Trenchard.

A história começa nos apresentando Sophia, a jovem e bela filha do casal James e Anne Trenchard, uma moça audaciosa e apaixonada vivendo a flora da pele em plena guerra. Ela está apaixonada por Edmund Bellasis, o Visconde, filho do Conde de Bronckenhurst, ele também está encantado por ela. E é por conta desse romance inadequado que, apesar disso, recebe o apoio de James para acontecer, que a história acontece.

Os Trenchard são convidado para participar de um baile, ao qual, nunca seriam chamados se não fosse por esse romance inadequado, mas, ao final do baile, os homens jovens vão para batalha, da qual, muitos deles voltam sem vida, dentre eles, Edmund Bellasis, filho único dos condes. Durante a partida dos jovens para a batalha de Waterloo, o mundo de Sophia Trenchard desaba, ela vê, dentre os homens que vão para luta, o homem que celebrou uma cerimônia de casamente as escondidas e descobre que foi enganada. A partir desse momento, Sophia volta para casa sofrendo e revela os fatos para seus pais.

Passado algum tempo, Sophia revela que está grávida, e para lidar com isso, a família, então, para proteger seu nome, afinal, ela é filha de um simples comerciante que trabalha muito, alcança sucesso em seu trabalho e deseja a ascensão social, é levada para longe e tudo é arranjado para que ela dê a luz, a criança seja doada, e ela possa voltar a sua vida sem ter sua honra arranhada diante da sociedade. Tudo foi muito bem arranjado, para que James pudesse ter notícias da criança mas sem ter ligações com ela.

Porém, nem tudo acontece do jeito que se previu, com isso, Sophia acaba falecendo no parto e o enredo a tomar forma. Com os dois pais mortos, a criança adotada e sua origem escondida de todos, sendo de conhecimento apenas de Anne e James, um segredo escandaloso ocultado e que nunca deve ser revelado. Os outros avós da criança, os pais de Edmund, não tem conhecimento de nada além do flerte que lhe fora relatado de seu filho com a mocinha Trenchard, sem herdeiros diretos vivos, sem motivos para ser feliz.

Vinte e cinco anos se passam, as famílias Trenchard e Bronckenhurst voltam a se deparar uma com a outra, James está mais bem sucedido em seus negócios e com isso consegue alguns convites para participar de eventos sociais nos salões de casas como as dos Bronckenhurst. E é nesse ponto, através da dó e empatia, que as coisas começam a mudar, segredos são desenterrados, nomes e honras podem ser comprometidos, intrigas do passado podem ressurgir e as coisas podem se complicar...

Não vou contar mais sobre a premissa, se você quiser descobrir o que aconteceu, terá de ler o livro...

[Minha Opinião]
Diferente da maioria dos romances de época que tenho lido atualmente, mas que me conquistou bastante, é assim que posso definir Belgravia. Uma história que foge do tradicional clichê das cenas quentes entre os mocinhos e suas adoráveis damas até o momento em que são aceitos e se casam, esse livro é diferente, ele traz em seu enredo um motivo para ruina e escândalo escondido a sete chaves. Que aborda a ganancia, a frieza, a disputa, a arrogância e a capacidade de inveja e crueldade do ser humano. É isso o que o leitor encontra em Belgravia. Bem como, famílias destruídas pela dor e pelo engano. Nos deparamos com seres humanos e os erros que estes comentem, com julgamentos prévios sem chances para serem explicados no momento que deveriam.

O autor trouxe uma proposta adorável e conseguiu desenvolver muito bem o que propos. A família Bronckenhurst tem um sobrinho, ganancioso e que conta com a herança antes de herda-la, que nunca se preocupou em trabalhar para merecê-la, tendo seu Pai como o principal fomentador desse jeito de ser, um homem que acha que a natureza foi cruel por ele ser o segundo filho e por isso não ter tido direito a herança que naquela época pertencia ao primeiro filho.

Bem, como disse, esse não é um romance de época qualquer, ele tem uma história muito diferente e muito gostosa de se desvendar. Confesso que desde o início fui desenvolvendo minhas teorias, o autor não faz muito mistério, isso faz com que a gente consiga desvendar facilmente os acontecimentos, mas o gostoso mesmo é ver como eles se revelam para os personagens.

Com um toque de intriga, já mencionado, algumas confusões, segredos, personagens queridos e outros odiados, segundas chances e recomeços, Belgravia é um livro para quem procura um romance de época mais focado no renascimento de uma família e a verdade que as vezes nosso ego não nos deixa enxergar.

Eu me apaixonei por esse enredo, por ele fugir dos tradicionais atuais romances de época, e por remeter a novelas. Enfim, recomendo muito esse livro para quem quer se aventurar em épocas mais remotas. O autor nos apresenta bem os detalhes e cenários, mas sem exagerar nas descrições o que é perfeito e nos transporta para a história.

Confesso que odiei alguns personagens, mas é normal, não é? – risos. Como foi o desfecho? Final feliz ou não? Ah, não conto! Descubra lendo...

Quanto a edição, está LINDA! Amei a capa, os detalhes nas páginas, os detalhes na mudança de cada ponto de vista (O livro é narrado por vários pontos de vistas e isso o deixou maravilhoso, acredite!), contando com as minhas adoradas páginas amareladas, tamanho de fonte adequado para leitura, uma boa revisão (encontrei alguns errinhos mas nada que se destaque ou atrapalhe a leitura). A escrita do autor flui com muita facilidade e faz com que você leia o livro rapidamente, você quer desvendar os fatos e isso vai leva-lo a ler sem parar.
Bom, é isso! Recomendo a leitura, é gostosa, um pouco real – no quesito do que o ser humano é capaz e de como podemos errar, as vezes – vale a pena conferir!

A Intrínseca, agradeço muito a oportunidade de poder ter apreciado está obra, a confiança de nos enviarem um exemplar para leitura e os mimos que com ele vieram, muito obrigada! Peço desculpas pela demora em postar a resenha, mas agradeço de verdade, por ter conhecido essa obra.

[Quotes]
O passado, como já foi dito tantas vezes, é um país estrangeiro no qual as coisas eram feitas de forma diferente. Isso pode ser verdade – de fato, evidentemente é verdade quando se trata de moral ou de costumes...

Havia momentos em que Anne Trenchard ficava irritada com os filhos. Eles sabiam muito pouco da vida, apesar do ar de superioridade. Tinham sido mimados desde a infância, estragados pelo pai, até que ambos tomaram a própria boa sorte como garantida e mal pensavam nela. Eles não sabiam nada sobre a jornada que seus pais haviam empreendido para atingir a posição atual, enquanto a mãe se lembrava de cada mínimo passo em terreno pedregoso.

Peregrine olhou para ele, mas não respondeu. Nunca gostara de seu irmão Stephen, nem mesmo quando eram crianças. Talvez fosse por seu saudável rosto rosado. Ou pelo fato de que ele chorava muito, demandando atenção infinita. Houve uma irmã depois dos meninos, mas lady Alice não tinha nem seis anos quando foi levada pela coqueluche. Como resultado, Stephen, que era apenas dois anos mais novo que o irmão, tornara-se o bebê da família, um papel que sua mãe acabou incentivando bastante.

Por que, por um erro de nascimento, Peregrine morava em um local tão esplêndido, enquanto ele tinha que se contentar com uma casa apertada e suja? Não era de admirar que apostasse, pensou Stephen. Quem não apostaria se a vida tivesse lhe dado um golpe tão amargo?

Até mais ver!

Resenhista: Ana Luz.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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