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Resenhas - Dias de Abandono
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Aline Bento 14/06/2024
Elena sendo Elena
Creio que de todos que li da autora esse em disparado foi o que mais gostei, tema pesado, com a cara da Elena e sendo descrito de maneira magestosa (como sempre), ainda mais se você já passou por algo parecido, a escrita te será arrebatadora mas creio que não é um livro para todos.
Elena sendo Elena
Creio que de todos que li da autora esse em disparado foi o que mais gostei, tema pesado, com a cara da Elena e sendo descrito de maneira magestosa (como sempre), ainda mais se você já passou por algo parecido, a escrita te será arrebatadora mas creio que não é um livro para todos.
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kammysss 10/06/2024
É triste, mas real!
É um livro real, com pessoas reais e sentimentos reais. Não tô dizendo que os personagens dessa história existem de verdade, mas que muitas mulheres já viveram ou vivem essa história.
É triste, mas real!
É um livro real, com pessoas reais e sentimentos reais. Não tô dizendo que os personagens dessa história existem de verdade, mas que muitas mulheres já viveram ou vivem essa história.
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Martony.Demes 10/06/2024
Que livro impressionante! A forma como Elena descreve com uso de muita metáforas, lirismo exarcerbado e impactante, uma mistura de sentidos e sensibilidade você fica querendo reler os trechos novamentes!
Fiquei de fato impressionado!
Livrão!
Que livro impressionante! A forma como Elena descreve com uso de muita metáforas, lirismo exarcerbado e impactante, uma mistura de sentidos e sensibilidade você fica querendo reler os trechos novamentes!
Fiquei de fato impressionado!
Livrão!
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Mariana113 09/06/2024
Helena Ferrante e seu característico jeito de nos apresentar à maternidade, com o adicional de ser uma mulher abandonada. Quase nunca marcadas por características virtuosas, as mulheres de Ferrante são um turbilhão de emoções. Sua narrativa bruta nos faz sentir as angústias de Olga, a personagem principal, que está em processo de descoberta.
Uma obra em que a linguagem opera como foco da ação, o que, para mim, é o ponto alto dos livros da escritora. Nem de perto é tão bom quanto a tetralogia napolitana, mas é uma obra que merece ser lida.
Helena Ferrante e seu característico jeito de nos apresentar à maternidade, com o adicional de ser uma mulher abandonada. Quase nunca marcadas por características virtuosas, as mulheres de Ferrante são um turbilhão de emoções. Sua narrativa bruta nos faz sentir as angústias de Olga, a personagem principal, que está em processo de descoberta.
Uma obra em que a linguagem opera como foco da ação, o que, para mim, é o ponto alto dos livros da escritora. Nem de perto é tão bom quanto a tetralogia napolitana, mas é uma obra que merece ser lida.
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cmvies 09/06/2024
Você é de hoje, segure-se no hoje, não regrida, não se perca
É um daqueles livros difíceis, perturbadores, com uma energia caótica que reina praticamente durante toda a história. Por diversos momentos tive que segurar o ritmo da leitura porque sentia que o livro ia me sugando as forças e eu acabava imersa e desesperada tal qual a Olga. Uma loucura.
Eu amo Elena Ferrante, amo a forma que ela escreve, que me conduz durante as páginas e penetra na minha mente. Esse livro é bem diferente do outro dela que li, mas é um diferente bom. O início é um pouco chato, senti muita raiva da Olga e não compreendia a dor de sua perda e solidão. Apenas conforme o tempo ia passando que as coisas foram ficando mais claras pra mim e consequentemente o livro foi melhorando.
Por vezes ele pode ter sido repetitivo, mas as reflexões são muitas e a agonia paira na obra quase que o tempo todo. Eu amei e recomendo muito.
Você é de hoje, segure-se no hoje, não regrida, não se perca
É um daqueles livros difíceis, perturbadores, com uma energia caótica que reina praticamente durante toda a história. Por diversos momentos tive que segurar o ritmo da leitura porque sentia que o livro ia me sugando as forças e eu acabava imersa e desesperada tal qual a Olga. Uma loucura.
Eu amo Elena Ferrante, amo a forma que ela escreve, que me conduz durante as páginas e penetra na minha mente. Esse livro é bem diferente do outro dela que li, mas é um diferente bom. O início é um pouco chato, senti muita raiva da Olga e não compreendia a dor de sua perda e solidão. Apenas conforme o tempo ia passando que as coisas foram ficando mais claras pra mim e consequentemente o livro foi melhorando.
Por vezes ele pode ter sido repetitivo, mas as reflexões são muitas e a agonia paira na obra quase que o tempo todo. Eu amei e recomendo muito.
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le.menino 05/06/2024
Um tédio!
Achei um livro extremamente entediante. Da pra entender a mensagem que a autora quer passar e etc mas mesmo assim não acho que foi uma obra bem executada. Os personagens são insuportáveis mas não de um jeito que se encaixe na narrativa, são só insuportáveis mesmo. No final a autora realmente entrega o que nos prometeu: dias de abandono. Abandonou a narrativa no meio da história e ficou apenas um monte de nada falando sobre o nada onde não acontece nada ??
*vou dar mais uma chance pra autora e ler alguma outra obra...
Um tédio!
Achei um livro extremamente entediante. Da pra entender a mensagem que a autora quer passar e etc mas mesmo assim não acho que foi uma obra bem executada. Os personagens são insuportáveis mas não de um jeito que se encaixe na narrativa, são só insuportáveis mesmo. No final a autora realmente entrega o que nos prometeu: dias de abandono. Abandonou a narrativa no meio da história e ficou apenas um monte de nada falando sobre o nada onde não acontece nada ??
*vou dar mais uma chance pra autora e ler alguma outra obra...
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Thais.PantaleAo 30/05/2024
Bom, mas não maravilhoso
Definitivamente um livro sobre abandono, não somente do outro dentro um contexto de relacionamento, mas principalmente um abandono de si.
A história tem uma narrativa cru, meio dolorosa, mas a verdade é que esperava um pouco mais.
Talvez a expectativa tenha estragado a experiência, mas acho mais provável que seja pela falta de identificação da minha parte, o extremo oposto do que aconteceu na tetralogia de ?A Amiga Genial?.
Todos os personagens são meio que perfeitamente detestáveis, e eu acho que essa foi a minha parte preferida.
De resto, é um excelente livro, se tem algo que Elena Ferrante sabe fazer bem é escrever.
Bom, mas não maravilhoso
Definitivamente um livro sobre abandono, não somente do outro dentro um contexto de relacionamento, mas principalmente um abandono de si.
A história tem uma narrativa cru, meio dolorosa, mas a verdade é que esperava um pouco mais.
Talvez a expectativa tenha estragado a experiência, mas acho mais provável que seja pela falta de identificação da minha parte, o extremo oposto do que aconteceu na tetralogia de ?A Amiga Genial?.
Todos os personagens são meio que perfeitamente detestáveis, e eu acho que essa foi a minha parte preferida.
De resto, é um excelente livro, se tem algo que Elena Ferrante sabe fazer bem é escrever.
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iammoremylrds 30/05/2024
Uma leitura muito mórbida, descrevendo um enorme sentimento de vazio, mesmo sendo curta é uma obra dolorosa de ser lida, em cada uma de suas palavras, visceral e angustiante, e que vai se intensificando conforme o livro vai evoluindo
Uma leitura muito mórbida, descrevendo um enorme sentimento de vazio, mesmo sendo curta é uma obra dolorosa de ser lida, em cada uma de suas palavras, visceral e angustiante, e que vai se intensificando conforme o livro vai evoluindo
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autor_thompson 29/05/2024
É...
Foi uma leitura que pareceu demorar demais para acontecer, mas apesar disso o livro até que é ok. Porém, a falta de diálogos e a narração sempre contando o que aconteceu me deixaram frustrado pq algumas cenas seriam bem melhores se narradas de outra forma.
É...
Foi uma leitura que pareceu demorar demais para acontecer, mas apesar disso o livro até que é ok. Porém, a falta de diálogos e a narração sempre contando o que aconteceu me deixaram frustrado pq algumas cenas seriam bem melhores se narradas de outra forma.
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Gabriella.Zanardi 27/05/2024
*spoiler*
o capítulo da doença do filho e cachorro me deu uma cansada, não sei se for a intenção da autora.
também entendi que ela deixa o leitor com constante raiva da personagem Olga para ela reagir sob aquela situação. esperava um pouquinho mais.
*spoiler*
o capítulo da doença do filho e cachorro me deu uma cansada, não sei se for a intenção da autora.
também entendi que ela deixa o leitor com constante raiva da personagem Olga para ela reagir sob aquela situação. esperava um pouquinho mais.
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Viquituhpm 27/05/2024
Não consigo descrever o sentimento de vazio como Elena Ferrante para expressar o que senti durante essa leitura. Consigo dizer apenas que estou apaixonado por ela e preciso de mais urgente.
Acredito que peguei esse livro no momento certo, após um término. Não que os sentimentos de solidão sejam comparáveis, mas gosto de pensar que eles caminham em sincronia para algum lugar. Fiquei angustiado durante toda a obra pois tudo que beirava o caótico e levava a personagem ao limite, ao limbo entre o humano e o animalesco, me soava majoritariamente aceitável e justificável pela dor. Creio que, de certa forma, todos já tivemos uma experiência de abandono, e acredito que por isso esse livro seja tão vivo.
Tudo o que posso falar é pouco. Ele é brutal e sincero de uma forma única que só a autora poderia construir. Um livro pra você ler com o âmago em mãos. Dias de Abandono se tornou um favorito.
Não consigo descrever o sentimento de vazio como Elena Ferrante para expressar o que senti durante essa leitura. Consigo dizer apenas que estou apaixonado por ela e preciso de mais urgente.
Acredito que peguei esse livro no momento certo, após um término. Não que os sentimentos de solidão sejam comparáveis, mas gosto de pensar que eles caminham em sincronia para algum lugar. Fiquei angustiado durante toda a obra pois tudo que beirava o caótico e levava a personagem ao limite, ao limbo entre o humano e o animalesco, me soava majoritariamente aceitável e justificável pela dor. Creio que, de certa forma, todos já tivemos uma experiência de abandono, e acredito que por isso esse livro seja tão vivo.
Tudo o que posso falar é pouco. Ele é brutal e sincero de uma forma única que só a autora poderia construir. Um livro pra você ler com o âmago em mãos. Dias de Abandono se tornou um favorito.
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria
25/05/2024
Doloroso
E eu confesso que peguei esse livro por ele ser curto, e achei que ia ser o tipo de leitura que ia dar pra fazer em uma sentada, mas eu não esperava o soco na cara que seria essa história.
Tudo começa quando a Olga descobre que o seu marido resolveu acabar com o casamento, casamento esse que parecia ser perfeito, mas que tinha os seus esqueletos guardados no armário, só esperando o momento certo para sairem.
E ela não esperava por esse baque, por alguns dias ela simplesmente acreditou que era uma fase e que logo Mario voltaria para o conforto do lar, para a sua cama, e para os seus filhos, mas o tempo passa e isso não acontece.
E ela não quer encarar a realidade, e por isso acaba entrando em um ciclo depressivo, e muito preocupante, com rompantes de produtividade e ostracismo na mesma medida. E claro momentos de tamanha lucidez que a gente até se assusta com as atitudes que ela toma, mas todas são extremamente compreensivas, ela viu o seu mundo ruir da noite para o dia, tudo o que ela lutou e construiu ao longo de 15 anos simplesmente deixou de existir.
E o seu processo de aceitação é lento e doloroso, e a gente sente isso através da escrita da Elena, e se vê pensando como agiria se estivesse na mesma situação, e eu em alguns momentos achei que ela fez foi é pouco.
25/05/2024Doloroso
E eu confesso que peguei esse livro por ele ser curto, e achei que ia ser o tipo de leitura que ia dar pra fazer em uma sentada, mas eu não esperava o soco na cara que seria essa história.
Tudo começa quando a Olga descobre que o seu marido resolveu acabar com o casamento, casamento esse que parecia ser perfeito, mas que tinha os seus esqueletos guardados no armário, só esperando o momento certo para sairem.
E ela não esperava por esse baque, por alguns dias ela simplesmente acreditou que era uma fase e que logo Mario voltaria para o conforto do lar, para a sua cama, e para os seus filhos, mas o tempo passa e isso não acontece.
E ela não quer encarar a realidade, e por isso acaba entrando em um ciclo depressivo, e muito preocupante, com rompantes de produtividade e ostracismo na mesma medida. E claro momentos de tamanha lucidez que a gente até se assusta com as atitudes que ela toma, mas todas são extremamente compreensivas, ela viu o seu mundo ruir da noite para o dia, tudo o que ela lutou e construiu ao longo de 15 anos simplesmente deixou de existir.
E o seu processo de aceitação é lento e doloroso, e a gente sente isso através da escrita da Elena, e se vê pensando como agiria se estivesse na mesma situação, e eu em alguns momentos achei que ela fez foi é pouco.
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Isabela Araujo 19/05/2024
Nada igual amiga genial
Quem começa a ler Elena Ferrante pela tetralogia da amiga genial fica com as expectativas lá em cima com qualquer livro dela. Infelizmente acho que nada vai ser igual a obra prima da história da Lila e Lenu. Esse livro é bem forte e assustador. O buraco que a personagem principal entra depois do ocorrido a ponto de deixar tuuuuudo de lado é muito muito muito pesado. Os sentimentos e descrições continuam perfeitas, isso Elena Ferrante não erra. Não é um livro que prende e nem tem uma história incrível. As vezes fica repetitivo, mas é interessante ver como ela sai do fundo do poço e consegue voltar a viver a vida dela. Os homens como sempre sendo desprezíveis.
Nada igual amiga genial
Quem começa a ler Elena Ferrante pela tetralogia da amiga genial fica com as expectativas lá em cima com qualquer livro dela. Infelizmente acho que nada vai ser igual a obra prima da história da Lila e Lenu. Esse livro é bem forte e assustador. O buraco que a personagem principal entra depois do ocorrido a ponto de deixar tuuuuudo de lado é muito muito muito pesado. Os sentimentos e descrições continuam perfeitas, isso Elena Ferrante não erra. Não é um livro que prende e nem tem uma história incrível. As vezes fica repetitivo, mas é interessante ver como ela sai do fundo do poço e consegue voltar a viver a vida dela. Os homens como sempre sendo desprezíveis.
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nat 11/05/2024
.Dias de abandono.
Meu primeiro contato com a autora, mas não sei dizer se foi uma escolha inteligente iniciar por esse livro.
O livro tem um enredo "pobre", pois narra a estória de Olga que foi traída e abandonada pelo seu marido.( não é spoiler) mas o que deixa tudo interessante é acompanhar o processo de luto desse abandono, pois a escrita da elena é simplesmente fascinante. A forma na qual ela descreve sentimentos profundos/complexos com poucas palavras é genial.
Mas confesso que vivenciar esse processo me gerou muito cansaço e até sintomas fisicos de tão real que ela deixa os personagens. ( é tanto que demorei MUITO p finalizar o livro, por conta disso) só não curtir tanto o final. MAS...
enfim, recomendo a leitura para quem gosta de temas familiares.
.Dias de abandono.
Meu primeiro contato com a autora, mas não sei dizer se foi uma escolha inteligente iniciar por esse livro.
O livro tem um enredo "pobre", pois narra a estória de Olga que foi traída e abandonada pelo seu marido.( não é spoiler) mas o que deixa tudo interessante é acompanhar o processo de luto desse abandono, pois a escrita da elena é simplesmente fascinante. A forma na qual ela descreve sentimentos profundos/complexos com poucas palavras é genial.
Mas confesso que vivenciar esse processo me gerou muito cansaço e até sintomas fisicos de tão real que ela deixa os personagens. ( é tanto que demorei MUITO p finalizar o livro, por conta disso) só não curtir tanto o final. MAS...
enfim, recomendo a leitura para quem gosta de temas familiares.