Dias de abandono

Dias de abandono Elena Ferrante




Resenhas - Dias de Abandono


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natália rocha 14/09/2021

Já falei que senti raiva e angústia lendo esse livro hoje? hehe
E pelo o que eu vi, é consenso os sentimentos que esse livro desperta nos seus leitores. Esse foi meu primeiro contato com a escrita de Elena Ferrante e posso dizer que me marcou, apesar de esperar mais do livro.

''Dias de abandono'' começa com um marido anunciando a sua esposa que pretende deixá-la, após 15 anos de casamento. Daqui, sendo mais específica, acompanhamos como Olga vai lidar com o abandono repentino do marido, Mario.

Vemos uma Olga passar por sucessão de sentimentos, semelhante a um luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Muitas vezes briguei com o livro, tive vontade de pegar essa mulher pela mão e trazer de volta para a vida, ajudá-la com os filhos e com o cachorro (!!!), dei conselhos, torci por ela. E vi quando o turbilhão de sentimentos provocado por essa separação foram se acalmando, até que ela consegue colocar sua vida de volta nos trilhos.

É impossível não lembrar da leitura de ''Laços'', do italiano Domenico Starnone, as semelhanças são gritantes - desde o enredo em geral como em alguns detalhes.

Para encerrar, não sei dizer se essa foi uma boa porta de entrada para a escrita da autora, não sei se captei a essência do que ela realmente é ou se fiquei no eco do livro que citei acima. Quero dar uma chance para a Tetralogia Napolitana, mas talvez demore um pouquinho.
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Ana Clara 14/01/2021

Sorteio no @historiaguardada
O @historiaguardada está sortendo um exemplar do livro Dias de Abandono em parceria com a Globo Livros, selo Biblioteca Azul. Acesse o link: https://www.instagram.com/p/CJ_RIM9j-Q5/

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Nanda Carvalho 22/10/2021

Esse livro contém gatilhos ( estágio de depressão).
Depois de quinze anos de casamento, Olga e abandonada pelo marido com os dois filhos e um cachorro e sem perspectiva nenhuma.
Por causa desse abandono, Olga vai se perdendo cada vez mais dentro de si mesma.

Elena Ferrante é uma autora crua e sem rodeios cada livro que leio dela é um soco no estômago e com esse não foi diferente. Com passagens bem perturbadoras ela me fez ficar dentro da cabeça de Olga e teve horas que eu pensava ? essa mulher tem que reagir?. Uma coisa que Elena faz é fazer você se sentir a personagem não adianta se você nunca passou pelo o que a personagem tá passando mas vai ter aquela passagem que faz ser você.
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patricia 25/02/2023

Muito bom
Representação bem crua do abandono e da dor da rejeição. mostra questões profundamente femininas na dinâmica do casamento heterossexual e o que significa quando ele acaba.
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Lara.Martins 06/09/2020

do meio ao fim.
primeira obra de elena ferrante de que leio, já ouvi muito falar sobre ela - principalmente sobre sua famosa tetralogia.

quando iniciei essa leitura não fazia ideia dos lugares que elena me faria visitar, dos sentimentos que iria me proporcionar. do meio pro fim do livro sentia uma agonia enorme, uma vontade crescente em entender que fim Olga teria, ou ao menos, saber dos seus próximos passos. ao finalizar a leitura meu coração ficou acelerado e eu demorei pra admitir que tinha acabado, meus olhos se encheram de lágrimas e eu pensei ?UFA!!!! acabou?.

o fim não me satisfez, sinto que foi muito corrido, mas não o detesto, só sinto que Olga merecia um desfecho menos apressado e mais autossuficiente. o livro foi tão intenso, que o fim me pareceu um pouco superficial.

elena me proporcionou uma montanha russa emocional ao ler esse livro, ao acompanhar a saga de Olga e seus sentimentos em relação a tudo. amei essa experiência.
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Geisi.Ferla 13/09/2021

Abandono e angústia
Abandonada por Mario, Olga mergulha nas profundezas da rejeição e do abandono. Uma fase difícil, dolorida e que suga toda sua força. Leitura que mexe demais com as emoções.
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Joao366 16/08/2023

Solidão de nós mesmos
Elena Ferrante é uma titã - fato. Narrativa assustadoramente poética, lindo mesmo.
Aqui são fatos de quem somos nós fora da relação, a grande armadilha de você não viver para você mesmo, de sempre construir o corpo em conjunto com o outro e ignorar o seu completamente. Olga então vê a morte do corpo conjunto de seu casamento e precisa lidar com quem ela é, saber se redescobrir como mãe e principalmente mulher. Confesso que estava achando tudo perfeito - até chegar no capítulo final que me pareceu bastante óbvio, mas tudo bem, a beleza no óbvio.
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leituraadois 24/01/2021

Um soco no estômago com os dois punhos
"Existir é isso, pensei, um sobressalto de alegria, uma pontada de dor, um prazer intenso, veias que pulsam sob a pele, não há mais nada de verdadeiro para contar."

Depositar muita expectativa em um livro é um erro que me leva, na maioria das vezes, ao previsível desencanto. Não começo a leitura levando em conta a possibilidade de não me satisfazer tanto quanto outros leitores. Sempre cometo o erro. Muitas vezes me decepciono. E não atribuo a culpa ao autor; responsabilidade minha ter criado tanta expectativa.

De vez em quando, porém, acerto o alvo. Dias de abandono não atendeu minhas expectativas; superou-as. Esperava encontrar nele uma trama carregada de conflitos banais sobre o que aconteceu com uma mulher após ser deixada pelo marido depois de 15 anos de união. Assumo aqui minha vontade de ver Olga superar o término e a surpresa do abandono com resiliência quase inatingível. Não é o que acontece. O que acontece é visceral e beira o indescritível. Só mesmo uma escrita tão talentosa seria capaz de transmitir, simultaneamente, sensibilidade e crueza.

Olga é deixada com dois filhos, um cachorro e uma casa para cuidar. Não tem emprego porque dedicou sua vida a atender as necessidades da família. No começo, Olga pensava que o marido retornaria para casa – provavelmente é só um momento de perda de sentido na vida, logo passa. Mario não volta. E os dias que se seguem são o inferno na Terra. Quem dera fossem vazios como pensamos serem os dias de abandono. Ao contrário, são recheados de intensa brutalidade.

Em um dado momento da leitura, me percebi envolta na teia de conflitos psicológicos de Olga; completamente submersa, com medo e querendo terminar a leitura logo para me livrar da angústia de acompanhar seus dias difíceis. Não havia uma mulher forte, corajosa e resiliente como eu esperava. Havia uma mulher real, com fraquezas humanas, lutando para reencontrar o sentido da vida, depois de ver todas as suas certezas desmoronarem.

Dias de abandono percorre um caminho comum – dramas familiares, criação de filhos, recomeços –, de forma incomum.

Lido pela Bianca.

site: https://www.instagram.com/leitura.a2/?hl=pt-br
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Clara 05/05/2023

As incômodas fases do abandono
Esse livro é a identidade da literatura de Elena Ferrante.
Após ler pelo menos 2 livros da autora, fica perceptível alguns pontos que tornaram suas autorias grandes sucessos. Destacando Dias de Abandono, um dos pontos é a clareza dos fatos, uma realidade nua e crua que soa, talvez, ríspida e vulgar para alguns, para outros, como eu, torna as histórias mais vívida e sensível pela proximidade do leitor com o personagem.

A experiência de uma mulher apaixonada que foi abandonada abruptamente pelo seu marido, contada pela própria, as fases do abandono e a volta por cima.

Confesso incômodos em determinados momentos.
Durante a primeira fase do abandono ? o desespero ? me incomodou como Olga se descuidou dos filhos enquanto almejava o marido traíra de volta.
Durante a segunda fase ? a loucura ? o incômodo veio através da compreensão, como leitora, da fragilidade de Olga.
Por fim, na fase inicial da redenção me incomodou como os filhos eram cruéis com a mãe abandonada, entre descontentamentos fúteis e comparações supérfluas, o único intuito: tocar na ferida.

Eu reli 3 vezes as páginas finais do livro pra ter certeza se compreendi como terminou. Me agradou!
No meu ponto de vista, manter uma relação ocasional, após uma densa e sofrida experiência de abandono, não diz sobre "tapar buraco", vejo como suprir desejos carnais e se divertir em companhia sem manter laços e compromisso.
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Carlota 20/05/2021

Angustiante
Livro difícil de ler, algumas partes até intragáveis, mas de fácil compreensão se você já assistiu de perto um casal se separar e uma das pessoas ficar pra trás.

PS: acho que todo filho de mãe divorciada deveria ler esse livro.

ELENA FERRANTE É GENIAL.
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Delma 11/05/2021

Dias de sufoco
Apesar do livro ser muito bem escrito, definitivamente, não é pra mim.
O livro tem somente 184 páginas, mas parecia não ter fim. É arrastado e com personagens insuportáveis.
O único personagem legal era Otto.
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Pri Muniz 18/03/2018

incrivelmente desesperador
?você não é a mulher de anos trinta ano atrás. você é de hoje, segure-se no hoje, não regrida, não se perca, se segure. sobretudo não se abandone aos monólogos absortos ou maldizentes ou odiosos. apague as exclamações. ele foi, você fica.?

eu senti tanta raiva dele, olga. eu senti tanta raiva desse escroto. eu senti raiva de todos os personagens desse livro. eu nunca vi uma cena tão cruelmente real de uma situação de perda de controle. elena de deus, o que foi isso?
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Sara 17/12/2022

Quantas vezes não mentimos com um sorriso no rosto?
Ao mesmo tempo em que Ferrante nos mostra a dor, ela nos mostra o quanto o caminho da felicidade pode ser alcançável para nós quando aceitamos percorrê-lo.
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