Resenhas - Último Turno

João 22/10/2016

E eis que chega ao final a trilogia iniciada com Mr. Mercedes.
Confesso que estava ansioso e com altas expectativas com esse livro e não me decepcionei.
Encontrei nesse último livro a mesma escrita que me prendeu desde o primeiro livro que li do Stephen King.
Dizer que terminou como eu queria seria mentira.Preferia outro final mas o King é quem conta a história e está nas mãos dele decidir como tudo acaba.
Último Turno foi uma mistura de suspense com sobrenatural que me agradou muito.Depois da decepção que tive com Revival foi com grande prazer que mergulhei no sobrenatural desse livro.

Como sempre quando leio um livro do Stephen King fica aquele vazio,e sabendo que tudo se encerra aqui foi difícil se despedir dos personagens que me encantaram ao longo dos três livros.Bill,Holly,Jerome,Brad vão deixar saudades.Brad com certeza merece destaque na galeria de vilões criados por Stephen King.

Enfim,na minha opinião,King encerrou sua trilogia de forma satisfatória,pelo menos pra mim.
O mestre também mostra o quão frágeis e vulneráveis somos.Basta um simples empurrão e podemos acabar com nossa vida por pensar que não há solução.O King trabalhou muito bem a questão do suicídio nesse livro.

"Por que as coisas podem melhorar,e se você der uma chance sempre melhoram."

Excelente leitura!!

lays.azevedo.94 05/06/2022

King é um fenômeno por.um motivo...
Os livros dele são sempre maravilhosos, que te fazem entrar na história de.forma.profunda, onde vc quer descobrir mais mais até a última página.

Eu me apaixonei por essa trilogia e com certeza esse livro foi um final perfeito pra ela.

Vale muito a pena a leitura e com certeza me fez ser mais fã ainda do rei do terror.

Ju 14/04/2020

Eu só faço pequenos comentários sobre a minha opinião sobre o livro, só """"resenho"""' por conta do desafio.

Começa a ter um pouco de sobrenatural, o que não sou fã, mas ainda assim é ~quase tão bom quanto os outros e eu achei que encerrou muito bem a trilogia.
Essa trilogia foi a primeira leitura do ano, claramente comecei muito bom. Como foi difícil parar de ler, ainda bem que estava de férias, porque não fazia mais nada. Amo quando tem a narração pela visão de dois personagens diferentes, amo suspense, amo visão de vilão, é perfeito.

Alessandra825 29/06/2017

Maravilhoso!!! Mas estamos falando de Stephen King, né?
Quando esse cara foi ruim? Tá, tirando Joyland que é uma b****, o resto é incrível.
Vou sentir saudades de Hodges, Holly e Jerome

Laris 01/04/2021

Um final decente, mas não excelente
Em comparação aos dois primeiros livros da trilogia, o último turno acabou deixando a desejar um pouco para mim. A primeira metade foi extremamente difícil de ler, eu larguei a história por pelo menos um mês, sem a mínima vontade de terminar. Mas ainda bem que terminei, porque no fundo acho que gostei do que li. A história, que estava arrastada e difícil de engolir com todos os elementos sobrenaturais absurdos, toma um rumo que para mim acabou fazendo sentido no tema abordado: o suicídio. É claro que eu gostaria 100% mais se nessa história específica não tivesse sobrado para a "telecinesia" e "controle de mentes", mas no final o que contou foi a mensagem passada e os personagens cativantes. Os erros de King na construção da narrativa são mais do que recompensados por Hodges, Holly e Jerome, que para mim compensaram toda a frustração que eu tive com a primeira metade do livro. Pelo todo minha vontade era dar 3, mas sendo coração mole e tendo vivido pertinho desses personagens que tanto me apeguei, um quatro me pareceu muito mais justo.

vortexcultural 10/10/2016

Por Thiago Augusto Corrêa
Lançado em julho nos Estados Unidos, e transformado em um dos mais vendidos desde então, Último Turno, terceiro volume da trilogia Bill Hodges de Stephen King, chega em tempo recorde pela Suma de Letras em estratégia que concentrou o lançamento dos três volumes para este ano no país (originalmente, os dois primeiros romances saíram em 2014 e 2015).

A trama apresenta a possível última aventura do Detetive Aposentado William K. Hodges, trazendo novamente em cena o grande vilão de Mr. Mercedes, Brady Hartsfield, em um duelo aguardado pelos leitores desde Achados e Perdidos. Se o primeiro livro prestava uma homenagem ao detetive clássico, com o próprio autor afirmando que faltava um investigador deste estilo em seu hall de personagens, o novo romance deixa de lado eventuais convenções de gênero para também mergulhar em uma das características que fundamentaram King: o sobrenatural.

Diferente de Achados e Perdidos cuja trama explora, em grande parte, uma história sem o detetive, logo no inicio desta nova obra é possível sentir a mesma essência presente em Mercedes, transbordado pela presença característica da personagem, agora mais velho, em forma, porém, debilitado pelos naturais problemas da velhice. Embora seja coincidente, King e seu detetive compartilham quase a mesma idade, um efeito que imprime maior realismo no cotidiano de Hodges como se o próprio autor dissesse, ei, sei bem o que estou falando porque minhas juntas também doem.

Leia a crítica completa no Vortex Cultural.

site: http://www.vortexcultural.com.br/literatura/resenha-ultimo-turno-stephen-king/

Geórgea 11/06/2017

Último Turno
O ano é 2016 e Bill Hodges, agora com quase 70 anos, continua trabalhando na sua empresa Achados e Perdidos juntamente com Holly Gibney, agora sua sócia. A vida continua normalmente e ambos trabalham em casos que aparecem esporadicamente em suas mãos, mas algo sempre está pairando no ar ao seu redor, o eterno fantasma de Brady Hartsfield, o assassino do Mercedes que continua hospitalizado em estado vegetativo.

Em um dia especialmente normal eles são informados por um ex-colega de trabalho de Bill sobre um caso intrigante envolvendo uma das vítimas de Brady, que sobreviveu, mas ficou tetraplégica e muito desfigurada. Martine Stover foi assassinada pela mãe que logo após cometeu suicídio. O mais intrigante é que ambas se davam bem e no local do suicídio existia uma letra Z marcada além de um zappit, um aparelho que contém jogos. O que duas senhoras de idade queriam com um aparelho que já está ultrapassado e costuma ser objeto de desejo apenas de crianças e adolescentes?

“Porque depois que bandidos como o Mr. Mercedes começam a falar (não havia muitos como ele, e graças a Deus por isso), eles estão a um ou dois passos de serem pegos. Isso era especialmente verdade sobre os arrogantes, e Hartsfield era a personificação da arrogância.”

Paralelo a esses acontecimentos, Brady continua em cima de uma cama de hospital e praticamente incomunicável. Muitos alegam sentir medo dele e que ele é capaz de fazer coisas com o poder da mente. Outros não acreditam nisso e o consideram quase morto. E esse será o seu maior erro. Bill está inserido na categoria dos que acreditam que Brady ainda é uma ameaça e passa a procurar uma ligação entre o assassinato de Martine e o suicídio de sua mãe, juntamente com os diversos casos de suicídio que estão aparecendo. Principalmente depois que antigas situações voltam a tona.

Minha Opinião

Escrevo essa resenha secando as minhas lágrimas. Bill Hodges está de volta para o desfecho dessa trilogia! Fiquei dividida entre ler esse livro rapidamente ou ir devagar aproveitando cada pedacinho do meu último encontro com um dos meus detetives preferidos. Logo de início já vi que esse não seria um livro fácil para mim. Comprovar que Brady, mesmo estando uma cama, é capaz de fazer jogos psicológicos terríveis com aqueles que estão a sua a volta foi surreal. Ele voltou da pancada ainda mais sádico e com poderes. Conforme a história avança ouvimos de Brady como foi desde o momento que Holly o acertou até o momento que eles descobriu os seus poderes e passou a aprender com eles e ver até onde eles iam. Assim como, o tempo que ele passou arquitetando e planejando a sua vingança que promete atingir não uma, mas diversas pessoas.

Como falar dessa história sem falar da grande amizade e zelo entre Bill e Holly? Os dois são encantadores e possuem um sentimento real, puro e sincero daqueles que encontramos poucas vezes na vida, isso quando encontramos. Dois opostos que se completam e que realmente se preocupam com o bem estar um do outro. Mesmo com todos os problemas que Holly tem, notamos a sua melhora e no quanto Bill a ajudou a superar essas barreiras. Quase não notamos aquele transtorno de personalidade que era tão visível nela no primeiro livro. Holly é uma pessoa muito mais segura e independente e um dos grandes influenciadores foi Bill. Ele é quase a sua inspiração, o seu porto seguro. E claro, não mencionar Jerome é um crime. Novamente ele demora a aparecer na história, mas quando aparece deixa a sua marca de maneira única.

“Bill Hodges é seu parâmetro, a forma como ela mede sua capacidade de interagir com o mundo. O que é só outra forma de dizer que ele é o jeito como ela mede sua sanidade. Tentar imaginar a vida sem ele é como ficar de pé no alto de um arranha-céu e olhar para a calçada sessenta andares abaixo.”

Outro ponto maravilhoso dessa história foi a volta de uma personagem do primeiro livro que eu nem lembrava mais que existia. Agora, ela será de suma importância para o desenrolar dos fatos e será sua cooperação decisiva para aqueles que querem deter Brady. O livro aborda diversas questões entre elas os suicídio que aqui é tema chave, principalmente quando envolve jovens. A abordagem que King toma é realista e deixa a sua crítica velada aqueles que ainda não entenderam o quanto podem afetar a vida de outras pessoas. Seja com atitudes ou palavras e até a omissão. Cabe a Bill, com a ajuda de Holly e Jerome, descobrir qual a ligação entre esses suicídios e quem mais está por trás disso, além de provar que Brady realmente está fingindo.

Recentemente a série baseada em Mr. Mercedes ganhou data de estreia: ela chegará nas telas dos Estados Unidos em 09 de agosto e Harry Treadaway (Penny Dreadful) será Brady Hartsfield. Eu não poderia ficar mais feliz com a escolha, pois ele é exatamente como eu imaginava Brady, além de possuir toda essa cara de louco e beleza assustadora, características que marcam o nosso assassino. Já Brendan Gleeson interpretará o meu amado detetive, decisão que achei perfeita e desde já estou contando com uma série maravilhosa e que realmente será um sucesso.

Como todo bom livro do meu King passei por diversos momentos de agonia onde pensei que tudo estava perdido, em outros senti um grande alívio, também passei muita raiva e, claro, derramei muitas lágrimas com um final que fechou com chave de ouro tudo que foi desenvolvido até aqui. Com certeza é uma das minhas trilogias preferidas e recomendo ele para todo mundo, não tenho palavras para descrever o quanto essa trilogia me tocou e me fez criticar o comportamento humano.

Não se preocupem com aquele King cheio de monstros e criaturas sombrias que vocês está acostumado a ver por aí, repito, aqui o nosso monstro é o homem. O que apavora bem mais, mas que também é um choque de realidade para aqueles que estão acostumados a acreditar que os verdadeiros monstros existem apenas nos filmes e nos nossos piores pesadelos. Se eu pudesse dar uma dica para você seria: LEIA ESSA TRILOGIA! Você não vai se arrepender.

site: http://resenhandosonhos.com/ultimo-turno-stephen-king/

dudizz 07/03/2024

?
O primeiro livro foi incrível, mas o que foi esse último?
Eu não sei que raios o King quis inventar moda, que >pra mim< não combinou nada.

Não deixa de ser uma trilogia legal, os 3 livros são 3 vibes diferentes, e talvez seja por isso que não gostei. Não vi necessidade de por esse paranauê todo sobrenatural com o Brady no final.

E também odiei o que aconteceu com o Bill, apesar de logo no início já ser esperado.

Não achei que iria ter uma opinião dessa com algum livro do meu querido king, mas infelizmente esse não deu.

Suh 23/05/2023

Último turno
Esse é o último livro da trilogia de Bill Hodges, nesse terceiro livro voltamos a ver o vilão Brady Hartsfield, que agora está em uma clínica de traumatismo.
Eu amei a trilogia, porém esse último livro, por conter ?poderes?, deixou o fim um pouco sem graça, tornando tudo possível.
Apesar disso, super recomendo, a trilogia é uma leitura fácil e rápida de ser lida.

Francisco 09/07/2021

Hodges #3
Em 2016, Bill Hodges está com um câncer de pâncreas e trabalha na agência de investigação juntamente com Holly Gibney, a "Achados e Perdidos" e Jerome Robinson está de férias da Universidade trabalhando em construções de casas no Arizona.

De início, Hodges e Holly comparecem à casa de Martine Stover, uma sobrevivente do ataque do Sr. Mercedes em 2009 que ficou tetraplégica. Aparentemente, Martine foi assassinada por sua mãe Janice e esta, por sua vez, suicidou-se.

Brad Hartsfield, o Sr. Mercedes está há cinco anos em um hospital aparentemente em estado semicatatônico, mas está dotado de poderes sobrenaturais (telecinesia) que são utilizados em seu médico, o Dr. Felix Babineau e em outras pessoas afim de realizar suas vontades. Com o desenrolar da história, Hodges e Holly descobrem que a morte Martine e sua mãe possuem o envolvimento de Hartsfield. Com seu poder, agora planeja atingir uma cidade inteira.

Todo o livro me agradou bastante: escrita simples, enredo cativante e personagens marcantes em seu retorno após o fim de Achados e Perdidos. Essa é uma obra que recomendo sem hesitação alguma, embora esse seja o "mais fraco" de toda a trilogia.

Valesca.Castelani 20/02/2023

Frenético
O livro tem acontecimentos do início ao fim.
A amizade continua sendo um dos pontos fortes da trilogia.
Outro ponto a evolução da personagem Holly, que dribla cada dificuldade, e nos mostra toda a sua capacidade e inteligência.
Um dos piores vilões que já vi.
Tem um ponto muito importante, fala muito de suicídio é forte .
King pra mim nunca erra

Tulliu Cardia 27/07/2017

Honestamente achei esse o pior dos três. Na minha opinião, foi viajado demais. Eu sei que o SK às vezes viaja, porém, como os dois primeiros livros foram mais "pé no chão", achei que esse destoou um pouco da série.
Tirando isso, foi uma boa história, e uma ótima trilogia.

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia

Luciano.Soares 19/10/2023

Que desfecho
Não canso de babar ovo do SK.
E neste brilhante livro ele me fez continuar babando.
O desfecho dessa maravilhosa trilogia é simplesmente perfeito.
Todos os personagens são escritos de forma exuberante. O antagonista, então, rouba a cena (para variar).
O ritmo da narrativa é frenético. Difícil conseguir parar de devorar as páginas.
E o final é apoteótico e magnífico.
Vou sentir saudades de Hodges, Holly e Jerome (e do Brady também).

Renata_ Pandora 16/08/2023

Eu esperava muito mais dessa triologia, tem muito deus ex machina, a cada capítulo. ?
É bom para quem nunca leu policiais e está iniciando, a história é muito mastigada, fácil demais, é até um insulto.

Marcos 24/10/2021

Livro III da Trilogia Bill Hodges
?Algo despertou no quarto 217 da clínica de traumatismo cerebral. Algo maligno.? É o embate final de Bill Hodges contra Brady Hartsfield, com um desfecho inesperado!

Mais uma história maravilhosa! Se trata de um romance policial com aquela pitada sobrenatural que não pode faltar nas histórias do King (ele sempre arranja uma forma de colocar).

É perceptível o desenvolvimento do nosso trio principal, principalmente da Holly, que ao meu ver, superou o dilema do ouriço.

Poderia ter aproveitado um pouco mais o Jerome na história, mas o que ele faz no final compensa a falta que fez no início da história.

Já Brady teve o final que merecia! Ele sentiu na pela a atrocidade, a dor que ele causou as vitimas do massacre do City Center.

É claro, não posso me esquecer de Bill Hodges. Até o momento, é meu protagonista favorito das histórias do King. Fiquei muito angustiado em razão do sofrimento dele durante a história, e do sacrifício para se manter firme no caso. E o final de Hodges... infelizmente foi seu último turno. É um personagem que vai fazer falta...

Por fim, a história aborda um tema super delicado, que é o suicídio. Não é uma história para qualquer um... e o mestre deixa uma mensagem bacana no final, pro caso de alguém se sentir mal ?as coisas podem melhorar, e, se você der uma chance, normalmente melhoram.?