A filha perdida

A filha perdida Elena Ferrante




Resenhas - A Filha Perdida


2018 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Marcelo1415 01/03/2024

Forte
Se não fosse pela complexidade de sentimentos e as tantas reflexões que a narrativa nos traz, eu diria que é um livro fácil de ler, flui muito bem. uma professora de meia idade, em suas férias se depara com uma família; ao focar na relação da mãe com a filha, Leda, a professora, começa a revisitar seu passado com a dor da maternidade. o livro é o retrato da ambiguidade da maternidade.
comentários(0)comente



ttorturepoet 22/03/2023

"As línguas, para mim, têm um veneno secreto que de vez em quando aflora e para o qual não há antídoto."
comentários(0)comente



agostinho 06/12/2021

uma mãe verdadeira
"Uma manhã, descobri que a única coisa que eu realmente desejava fazer era descascar frutas fazendo serpentes enquanto minhas filhas me observavam, e então comecei a chorar."

-Lena é um exemplo de mãe realista, aquela que tem seus problemas, que as vezes não aguenta os próprios frutos de seu ventre, aquela que olha para suas filhas e tem o desejo de ser jovem de novo.

- A escrita foi a que mais me surpreendeu, muito boa mesmo.

- Não estava muito acostumada com esse tipo de enredo mas tenho certeza de que lerei outro livro da Elena Ferrante logo.

- Só achei meio confuso o jeito de que a autora usa para descrever falas de personagens, as vezes fiquei confusa com isso, mas nada muito difícil e que irá atrapalhar a leitura.

:)
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Estela 27/08/2022

Acontecimentos reais para vidas reais
Um livro pequeno de apenas 176 páginas, mas foi incrível como a Elena Ferrante conseguiu incluir tantos detalhes e criar com complexidade personagens muito interessantes.

Acompanhamos as férias de Leda, uma mulher de 48 anos, que finalmente se sente livre, agora que suas filhas estão adultas e morando em outro país. Ela parece fria e egoísta nas descrições que faz de si mesma no passado, e continua questionando suas atitudes no presente. Em suas idas a praia, Leda logo desperta o interesse por uma família de Napolitanos, principal por Nina e Elena, mãe e filha parecem muito unidas e a maternidade de Nina soa como genuína. E é nesse ponto que tudo se desenvolve, Leda faz diversas comparações sobre a família que observa e a sua própria, em como sua mãe a estragou e em como ela estragou as próprias filhas.

Com diversas reflexões sobre as dificuldades da maternidade e em como isso afeta a mulher que acaba de se tornar mãe e apenas ela, já que todos a sua voltam continuam vivendo suas vidas!

Não há grandes reviravoltas durante o livro, são apenas acontecimentos baseados na realidade e mesmo assim o final e começo se conectam de forma que me deixou muito surpreendida!
Recomendo demais essa leitura!

PS: termino esse livro com a dúvida, A filha perdida é a própria Leda que viveu em uma família tóxica? Ou são a filha da Leda por quem Leda apesar de amar muito, considera seus momentos de maiores dores? Ou ainda, a filha perdida seria a Boneca de Elena?
comentários(0)comente



Shirley.Peixe 30/08/2022

Curioso
Estilo realmente diferente de escrever tem essa Elena Ferrante.
Ela mistura presente com memórias num mesmo parágrafo, e a protagonista Leda foi expressa de um jeito cru.
É uma personagem bem complexa, com questões mal resolvidas dentro de si, e confesso que fiquei desconfortável durante a leitura, em diversos momentos.
A experiência com este livro foi interessante e pretendo ler outros da autora.
comentários(0)comente



isabellebessaa 13/03/2021

Elena Ferrante sempre evidencia em sua escrita algo que nossa cultura costuma esquecer com frequência: que entre uma mãe e uma filha há uma mulher, com demandas para além dessa maternidade. Uma mulher que se irrita, se queixa, se culpa mas que continua investindo nesse filho. Qual o peso que bancar esse desejo pode trazer para essa mulher-mãe? Será que estamos preparados para uma leitura não romantizada da maternagem? Um livro concluído deixando um vazio a ser preenchido pelas próprias perguntas que a narrativa suscita.
Luciana.Raquel 14/03/2021minha estante
Tô louca pra ler Elena Ferrante por tua causa kkkk ansiosa pro primeiro contato!


isabellebessaa 14/03/2021minha estante
Ai que honra kkkkkk leia, você vai amar também ?




KeylaPontes 07/11/2020

Esse foi um livro bem diferente. Finalizei em um único respiro (é um livro curto) e não sei se ainda absorvi tudo. Foi a minha primeira experiência com a Elena e gostei muito da escrita dela e a forma como ela aborda assuntos como a maternidade, o abandono, solidão entre outros. O livro se passa durante uma viagem à praia e no decorrer do livro estamos praticamente dentro da cabeça da protagonista, onde ela fala do passado e presente, principalmente da relação com as duas filhas desde a infância até a vida adulta, assim como as interações que ela tem durante a viagem com uma família e um objeto em especial. Foi um livro que causa uma inquietação, mas que ao mesmo tempo não vi passar o tempo. Curti bastante. É aquele tipo de livro bom para ler em grupo e discutir sobre as muitas camadas
comentários(0)comente



Amanda 25/01/2021

Real
Esse é um livro para ler e não julgar. Conhecer escolhas não típicas. E coisas que fazemos sem sentido no qual tomam grandes proporções. É uma história simples e profunda ao mesmo tempo. A leitura é fácil e cheio de camadas.
comentários(0)comente



wileninha 07/02/2022

meu primeiro lido da elena ferrante e gostei muito do jeito que ela escreve, eu gosto de livros assim, parece q sao tantas informações ao mesmo tempo tantos pensamentos da personagem q torna tudo mais interessante. nao acontecem grandes coisas mas entendi o objetivo da historia :)
comentários(0)comente



júlia 30/06/2022

mommy issues
nunca me sinto capacitada para falar de Elena Ferrante, para dar uma opinião. então, acho que o máximo que consigo fazer por enquanto, são alguns comentários superficiais sobre a história (porque tudo o que aparece ali pode ser discutido profundamente).

por meio de Leda, a maternidade e a relação das mulheres com suas famílias são assuntos mais uma vez discutidos por meio das palavras de Ferrante. Leda - e todas ou muitas mães - parece tentar acessar suas filhas sem sucesso, nunca da forma que necessita. Além disso, a protagonista também possui uma grande lacuna em relação à própria mãe, e parece constantemente ter os pensamentos arrastados para os vazios do passado. Por fim, a obsessão com uma boneca que não a pertencia, assim como as filhas e a mãe.

apesar de ter poucas páginas, o livro apresenta muitas questões que poderiam ser infinitamente debatidas. a história possui muitos simbolismos, quando terminei de ler, a vontade era de voltar para o início e prestar mais atenção em cada linha.
comentários(0)comente



laribento 08/01/2024

Esperava mais - erro meu
Esse é o segundo título de Elena Ferrante que eu leio e acredito que isso complicou minha expectativa, que complicou minha realidade. A primeira obra foi Dias de Abandono, que foi, merecidamente, o melhor livro que eu li ano passado. Incrível e cativante do começo ao fim, eu não queria tirar os olhos daquele livro, a angústia da personagem me fazia imergir totalmente na dor dela.
Dito isso, fui com toda a expectativa do mundo para A Filha Perdida, e eu não recebi o que quis. Quase desisti do livro, nas primeiras vinte páginas eu já não queria mais, mas Elena Ferrante não merece ser um livro abandonado, pensei, e isso me fez insistir. Minha nota real é 3,5, mas aqui não aceita quebrados e eu acho mais 3 do que 4.
Eu me entregava à leitura quando Leda falava mal das filhas, expunha as mazelas da maternidade e falava sobre o abandono. Isso me pegava, me intrigava e interessava. Entretanto, o resto da história pouco - ou, bem dizer, nada - me agradou. Não vi sentido, não vi realidade, não vi o que eu preciso ver nos romances para me manter ligada a eles.
Vou ler outros livros dela e espero que esse seja a exceção, não a regra.
Wagner47 08/01/2024minha estante
Do teor geral até que gostei, mas o início e o final são bem qualquer coisa pra mim.
De fato, as melhores partes são os relatos da maternidade de Leda


Roberta.Simoni 08/01/2024minha estante
Jura? Eu amei!




Isabella 04/02/2022

Leda e Nina
Acho incrível a maneira precisa que Elena Ferrante consegue dar nome às sensações e sentimentos que nem sabemos que existe em nós.
comentários(0)comente



Caraminholas 26/10/2021

Uma mãe não é nada além de uma filha que brinca
Acabei de terminar e não sei muito bem o que dizer.
Estou com um embrulho no estômago.
Esse livro curtinho foi super mobilizante, a escrita da Elena me tirou o fôlego e me incomodou, isso não é uma coisa ruim.
Por ser mulher e filha entrei comecei a refletir, assim como Leda, que também é filha, mãe e mulher. Não tem um grande acontecimento, um plot twist, o livro tem um tom amargo, com personagens difíceis de engolir, e ainda assim me identifiquei com eles, o foco é nas personagens femininas.
Recomendo a leitura.
?- Mamãe, o que você anda fazendo, não liga mais para a gente? Pode pelo menos nos dizer se está viva ou morta?
Murmurei comovida: - Estou morta, mas bem.?
comentários(0)comente



Isa 31/03/2021

Realista
Estou tentando começar mais um hábito nessa quarentena (que já dura 1 ano-SOCORRO)
Primeiro livro dessa nova aventura.
E estou muito feliz com o que li, eu me vi nessa mulher (Leda, a narradora) como eu me sentiria se tivesse me deixado levar pela obrigação da maternidade imposta pela sociedade.
Creio que para muita gente ela tenha sido muito egoísta, e fria por não demonstrar arrependimentos, mas eu a vi como uma mulher incrível e corajosa que cumpriu suas obrigações como mãe porque não tinha mais jeito, já tinha as crianças. Mas se pudesse voltar no tempo... Não as teria.
RobertaToussaint 31/03/2021minha estante
Amo essa novela ??




2018 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR