Sociedade da Rosa

Sociedade da Rosa Marie Lu




Resenhas - Sociedade da Rosa


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mell.readsmell 22/05/2021

adelina QUE ODIO QUE EU TENHO DE VOCÊ
não é que o livro é ruim nem nada disso, se não fosse pela adelina eu dava 5 estrelas mas eu fiquei com TANTA RAIVA, TANTA RAIVA que eu dou 2 estrelas mesmo
bellaisreading 23/05/2021minha estante
adorei a resenha amg, senti o ódio daqui




flemingmariana 09/01/2021

talvez tenha virado meu livro favorito
melhor livro que li em 2020. gostei MUITO do desenrolar dos personagens, a loucura de alguns deles e os desfechos de cada um. todos são super interessantes e têm muito potencial a ser explorado (ainda mais)! marie lu ARRASOU!!!
Erika 10/01/2021minha estante
Acho que nesse fiquei esperando um desenvolvimento maior da Maeva .




vinicius.fagundes.93 25/03/2017

ATENÇÃO! ESSA RESENHA CONTEM SPOILERS DO PRIMEIRO LIVRO DA SÉRIE! LEIA COM CUIDADO!
A Sociedade da Rosa é o segundo livro da série Jovens de Elite, da autora Marie Lu, que também escreveu a série Legend. O primeiro livro, Jovens de Elite, nos apresenta Adelina, uma jovem que vive em Kennetra, um país afetado por uma doença que marca os sobreviventes com deformações físicas, e os deixa com habilidades especiais. Os marcados, denominados malfettos, são descriminados pela sociedade, até mesmo por suas famílias, como no caso de Adelina que é maltratada pelo pai. A única pessoa que tem como amiga é sua irmã, Violetta.

Após acidentalmente matar o pai, Adelina é condenada a morte, mas é salva de sua execução por um grupo de malfettos revolucionários, conhecidos como a Sociedade dos Punhais. Adelina se junta ao grupo, e começa a aperfeiçoar seus poderes ilusórios. Adelina se aproxima rapidamente dos membros da Sociedade dos Punhais, principalmente de Rafaelle, um gentil acompanhante, e de Enzo, líder dos Punhais e príncipe exilado de Kennetra.

Mas as coisas não são tão simples quanto parecem. Adelina precisa lidar com a natureza sombria dos seus poderes, alem de precisar fazer um acordo com Teren, o Inquisitor chefe e soldado mais leal da rainha, para salvar a vida de Violetta. Adelina precisa determinar em quem deve depositar sua confiança.

A descrição do plot que eu fiz ali em cima é focada no primeiro livro, porque seria chato entregar a direção da história logo de cara, sabe? Então achei melhor explicar um pouco da história do primeiro livro no começo, e passar o resto da resenha falando mais da escrita e dos personagens, que são as partes mais importantes do livro, na minha opinião. Essa é a segunda que eu leio da Marie Lu, e pela segunda vez, eu concluo uma leitura completamente satisfeito com o que eu li.

A narrativa é feita na maior parte pela Adelina, excluindo alguns capítulos narrados pelo Rafaelle ou pelo Teren. Os capítulos da Adelina são narrados em primeira pessoa, e os outros são em terceira pessoa. Pra ser totalmente sincero, eu estou um pouco cansado de livros YA narrados em primeira pessoa, porque parece que todos eles são. Mas a escrita da Marie Lu é muito boa, ela consegue passar muito da história só nos pensamentos dos personagens, então não dá pra reclamar muito.

O worldbuilding da série em geral é bem básico, a coisa mais diferente que tem no universo dos Jovens de Elite é a explicação de como os poderes deles funcionam, que é longa demais pra explicar aqui. Eu acho que a série poderia ter usado um pouco mais de originalidade no mundo criado, mas acho que a intenção foi dar maior foco para os personagens, e para as transformações que eles passam ao longo da história. Se a intenção foi essa mesma, deu bastante certo.

ESSA É A PARTE DA RESENHA QUE VAI TER SPOILER, OK? SE NÃO QUISER SABER DETALHES IMPORTANTES DA HISTÓRIA, PULA PRO FINAL!

O ponto mais forte da história pra mim é a evolução da Adelina como personagem. No começo do primeiro livro, ela é uma menina reprimida e rejeitada pelo pai. Ao longo do primeiro livro, descobrimos que não só ela tem o poder de criar ilusões, ela teve esse poder reprimido pela irmã, que é uma malfetto sem marcas. Por ter passado a vida com o seu poder contido, quando ela está longe da família, esse poder se liberta e ela se torna cada vez mais sedenta por poder e controle.

Além disso, a rejeição que sofreu pelas mãos do pai, combinado com o que ela pensa ser uma traição pelos Punhais enchem a alma dela de escuridão, e no final do segundo livro, ela é basicamente a vilã principal da história, tendo tomado o trono de Kennetra, e induzido Teren a assassinar a rainha Giullieta. Eu nunca imaginei que uma série YA ia se arriscar transformando a protagonista em vilã, mas fui surpreendido positivamente.

Os outros personagens são bastante interessantes, principalmente Teren, Enzo e Rafaelle, e no segundo livro Maeve, rainha da nação de Beldain, mas eu fiquei simplesmente vidrado da transformação da Adelina. Quero mais livros que se aprofundam mais no lado sombrio dos personagens assim. Mais personagens complexos, com motivações interessantes, e menos personagens básicos, por favor!

OK, ACABARAM OS SPOILERS!

A Sociedade da Rosa, e a série Jovens de Elite no geral, é mais um exemplo de porque a Marie Lu é uma das minhas autoras de YA favoritas. Ela criou uma história interessante e com personagens bem construídos. Até aí já tava bom, mas ela ainda foi e fez uma transformação incrível com um desses personagens, de um jeito que eu nunca tinha visto em um YA na vida.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/sociedade-rosa-marie-lu
Ane 09/04/2017minha estante
O Enzo volta???




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Izadora 21/12/2022minha estante
Essa trilogia ?




brunamsouza 13/12/2016

Decepção
Depois de um primeiro livro tão bom esperava muito mais desse,Tudo é simples demais,muitas coisas desnecessárias.A autora me mete um triangulo amoroso que não convenceu,a Adelina estava um porre, tomando várias decisões sem pé nem cabeça.Esperava que nesse livro ela construiria melhor os personagens, mas todos estão muito rasos.O Maior erro que ela cometeu foi escrever o livro em primeira pessoa em vez de terceira,onde poderia mostras muito mais dos personagens e suas motivações.

Nas últimos 10% do livro comecei a pular páginas.Infelizmente uma trilogia que estava gostando tanto me decepcionou.
Silvia 15/07/2017minha estante
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gii 18/05/2021

Adelina tu quer o mundo eu te dou mas com um tapa junto
Sociedade da Rosa é muuito melhor que jovens de elite. Se você leu o primeiro e achou chato não desiste, o segundo livro vale muito a pena.

Nesse segundo volume vemos Adelina em busca de sua própria sociedade de jovens de elite buscando tomar o trono.

Eu amei muito esse livro, os novos personagens são incríveis. Nesse segundo volume vemos uma vilã em construção, onde a dor dela não consome só a ela mesma, mas a todos ao seu redor.

A Adelina não é uma moça boa que sonha com a paz, ela quer sentir o medo, o terror dos outros. E foi por isso que eu gostei tanto desse livro, a autora não transformou a Adelina em uma personagem ruim mas que tem um lado bom dentro de si. A Adelina é ruim mesmo.

Tanto a Adelina quanto a Violetta estão mais maduras nesse livro e a história toma proporções inimagináveis. E a escrita da autora tambem foi um dos pontos fortes do livro.
dudaisreading 19/05/2021minha estante
sério moça, a sua resenha é >>>>>>>




bellaisreading 18/05/2021

Adelina é cruel, ambiciosa e vingativa
Ler uma história na cabeça de uma ?vilã? e completamente louco, interessante e cruel. Eu não me lembro de ter dado risada ou me sentido feliz uma vez lendo ele, pois Adelina é muito vingativa e foi capaz de matar quase todos que passaram pelo seu caminho! Até agora não sei como Marie Lu desenvolveu tanto uma protagonista em 300 páginas.


spoiler: Magiano era a única luz do livro e Adelina conseguiu afastar ele ?
dudaisreading 20/05/2021minha estante
a sua resenha >>>




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Kori.Lils 13/05/2023minha estante
SPOILER

























Eu no início: Volta Enzo!
Eu depois que ele voltou: Morra novamente!




Camz 25/01/2017

Não há como definir em um título...
Eu estou muito muito empolgada e triste por não ter o próximo livro para continuar a leitura. Esse livro sem sombra de dúvidas é perfeito em todos os sentidos.

Tudo o que aconteceu, a forma como Adelina está cada vez mais ligada a sua escuridão e insanidade deixa você sem fôlego. Devorando cada página do livro ficando completamente perdida, desejando ler sem parar para descobrir todos os acontecimentos que por sinal são muito bem escritos, te deixando boba com cada desfecho.

Adelina é uma personagem tão profunda e maravilhosa que eu a amo com todo o meu coração. Ela é a vilã com todo o seu passado sofrido, seu coração é tão tomado de trevas que a cada passo que ela dá, cada decepção, sofrimento, você a vê ficando mais e mais forte, sem vacilar. É incrível a capacidade que ela tem de conseguir seguir em frente com seus objetivos até o fim.

A sede de vingança que lhe corrói e corrompe cada vez mais é tão intensa que por vezes ela até machuca a si mesma.
Diante de tudo que ela perdeu, nada mais lhe testa além de si mesma.

Estou muito muito empolgada com o próximo livro, querendo descobrir se os manuscritos são mesmo reais, e se forem o que Adelina e todos os Jovens de Elite vão fazer?!

Seja que a Luz de Magiano, conseguirão dominar as trevas de Adelina?!!!

Louca pra saber o que acontecerá...

Eu indico essa leitura como a MELHOR do mês de Janeiro, talvez ela até seja a melhor do ano. Que livro perfeito *-*
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Queria Estar Lendo 24/01/2017

Resenha: Sociedade da Rosa
Em Jovens de Elite, conhecemos o mundo daqueles marcados pela doença de sangue, amaldiçoados com poderes, caçados por um governo tirano. Em Sociedade da Rosa, vivenciaremos o início de uma rebelião, com jogos políticos e uma trama de vingança poderosa.

Adelina foi traída por aqueles em quem tinha confiado. O príncipe está morto e ela está no além mar, fugindo de tudo que conhece. Acompanhada da irmã Violetta, Adelina decide que não vai deixar seu passado para trás; ela vai vingá-lo. Os Punhais a traíram, então ela criará a sua própria sociedade. Ela elegerá os melhores Jovens de Elite e os terá ao seu lado para uma empreitada perigosa: a tomada do trono do reino que tentou matá-la.

"Algum dia, quando eu não for nada além de poeira e vento, que lendas vão contar sobre mim?"

Essa não é uma história com final feliz. Não é um livro sobre esperança, é um livro sobre vingança. Adelina não é uma heroína, ela é quase uma vilã, e por isso uma das melhores personagens que já li. A jornada dela tem tudo de sombrio e de ressentimento, ela é amarga e traiçoeira e verdadeiramente cruel. Ela viveu coisas que marcaram seu coração e sua mente. Seus poderes estão mais fortes, mas usá-los cobra um preço caro: sua sanidade. Adelina cai sob as vozes em sua cabeça, mas precisa delas tanto quanto precisa daquilo que a marca como uma Jovem de Elite. Suas ilusões são sua força e a única maneira de ela conquistar o trono que tanto deseja.

"A partir de agora, eu ataco primeiro."

Ao seu lado, sua irmã Violetta é muito da razão que falta à Adelina. Também uma Jovem de Elite, mas sem marca física, Violetta se torna uma fugitiva sem entender bem o que é isso. Ela nunca foi julgada como diferente, nunca enfrentou o preconceito e a dor que os malfettos vivenciavam. A relação entre as duas é de dependência, mas também de ressentimento. Violetta faz tudo para proteger a irmã e é possível ler nisso uma maneira de compensar o abandono ao qual Adelina foi imposta todos aqueles anos. Violetta quer ser a figura que não conseguiu ser, a companheira de luta e o escudo.

"Como deve ser se alinhar com a alegria e o amor, em vez de medo e com o ódio? Que tipo de luz isso emana?"

Em sua jornada por vingança, Adelina conquista dois aliados poderosos: Magiano e Sergio. O primeiro é um lobo solitário, bastante famoso por seus poderes, e uma lenda onde Adelina se encontra. Uma vez ao lado da Loba Branca, Magiano se torna um pouco de apoio e um pouco de desejo e um amigo inesperado, mas bem-vindo no cenário caótico que é a vida da protagonista. Os dois se conectam através de suas experiências e do abandono, mas Magiano é muito de luz onde Adelina é só escuridão, e por isso o relacionamento entre eles é tão importante. Ela se encontra no ladrão, e a promessa de um pouco de paz que existe nele parece o que Adelina precisa.

"- Escondê-la deixa você mais bonita - diz Magiano. Em seguida, afasta a mão, expondo minha cicatriz. - Mas mostrá-la faz você ser você. Então, use-a com orgulho."

Sergio, por outro lado, é um mercenário também traído pelos Punhais. Ele deixa bem claro que seus homens vão seguir Adelina porque ela oferece um pagamento abastado, mas você consegue encontrar uma fidelidade à causa porque Sergio se identifica com ela. Os Punhais o abandonaram como abandonaram Adelina. Vingança é tudo que existe no cenário.

"- Nossos poderes são perigosos, assim como o que fazemos."

Do outro lado da moeda, em Kenettra, temos um governo instável graças à queda de Enzo e ao trono assumido pela inescrupulosa Giulietta. Ela mantém uma posição mais leve em relação aos malfettos, enquanto Teren, o Inquisidor Chefe, quer puni-los pela impureza. A relação entre os dois é de domínio e submissão, sendo Teren tão fiel à figura pura e imaculada da rainha humana que está disposto a se submeter a qualquer coisa para ser digno de sua presença. A maneira com que Teren se porta na trama é doentia e obcecada, e o modo como Giulietta o dobra à sua vontade é genial e tão bem trabalhada que dá vontade de gritar com a Marie Lu. Como pode alguém escrever personagens tão sombrios e errados de maneira tão incrível?

"O pedido de desculpas de um rapaz para sua amante, não de um Inquisidor para sua rainha."

Os Punhais se aliaram a uma rainha estrangeira, e ela pode ser sua única chance de reconquistar o trono do falecido Jovem de Elite que os guiava. Como figuras principais aqui temos Raffaele, meu doce e quebrado Raffaele, e Maeve, a estrangeira prometida como salvação do trono. A relação entre eles é puramente política, e o desenvolvimento das suas estratégias é absolutamente genial. O modo como a autora intercala os pontos de vista, mostrando a rainha e os rebeldes, cada um com sua causa, cada um com seu plano, isso é digno de aplausos, principalmente pelo desenvolvimento glorioso do final.

A narrativa impecável te prende à história do começo ao fim. Ela fala sobre jovens forçados a crueldades, sobre pessoas julgadas por seus defeitos, condenadas por eles. Fala sobre rainhas justas e rebeliões perigosas e fala sobre um mundo terrível, onde o pouco de luz é sobrecarregado pelo muito de escuridão.

"Mas os verdadeiros governantes não nascem. Nós somos feitos."

Reviravoltas chocantes marcam a trama de Sociedade da Rosa. Marie Lu nos entrega, mais uma vez, uma trama política sombria, margeada por nuances de liberdade e um grito de guerra. Esse livro abre espaço para um desfecho drástico, prometendo um fim possivelmente tão sombrio quanto o seu início.
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Sil 21/10/2017

Tem um grande problema com trilogias: o segundo livro nem sempre agrada os leitores. Apesar de ter gostado de Sociedade da Rosa achei que ele foi um pouco lento com alguns acontecimentos e vou tentar explicar meu ponto de vista nesse texto sem dar spoilers. rs

Com certeza o grande destaque da obra continua com ADELINA, aquela protagonista totalmente diferente das outras. Nesse ponto da história já é mais do que óbvio que ela é uma vilã e não uma mocinha e que incrível é por parte da Marie Lu escrever uma historia onde nós torcemos pela vilã (ou não, né kk). O fato é que ela realmente esta se tornando aquela personagem que eu amo odiar. Cada momento eu ficava reclamando comigo mesma do quanto ela esta fazendo as coisas da forma errada, mesmo que para ela possa parecer certo. Adelina tem aquele sentimento de ódio e vingança no coração e para mim é muito difícil que ela tenha qualquer sentimento parecido com o amor por alguém, seja pela sua irmã ou por aquele que teoricamente é seu par romântico. Então dificilmente eu me enganei com a forma como ela falava da irmã ou a tratava, assim como era com o garoto (eu não vou citar nomes, assim como não citei na primeira resenha pois apesar da dica ter sido dada no fim do primeiro livro acabaria sendo um spoiler).

A grande surpresa desse livro, para mim, foi Magiano. Achei incrível esse personagem que apesar de ser aquele que tem tudo para dar errado acaba sendo o equilíbrio perfeito. Ele é tudo que Adelina não é: bom, calmo, tem controle sobre seus poderes e sobre si mesmo e tem amor mesmo que seu maior desejo (e defeito) deseja ouro. Sim, ele é ganancioso e suas atitudes na maioria das vezes são movidas pelo seu desejo de ser o mais rico, mas nada se compara ao desejo de poder que Adelina tem. Gosto dos dois juntos mas não acredito que ele realmente sera feliz com tudo o que pode ter ao lado de Adelina. Então no terceiro volume eu espero ver ele evoluir e perceber que esta lutando do lado errado.

Alias, o que menos parece nessa história é que tem um lado certo. Mesmo os Punhais tem métodos para conquistar seus objetivos que não são tão aceitáveis. Raffaele mesmo é um grande exemplo disso, já que sempre mostrou toda a sua graça desde o inicio e também que não é uma pessoa tão boa assim. Claro que esse é o grande diferencial nesta obra: não existe mocinhos e sim personagens humanizados com defeitos e qualidades.

Bom, sobre o que eu falei no inicio achei o desenvolvimento da história em si um pouco lento porque parece que tudo foi enrolado enrola e enrolado mais um pouco até, finalmente, aquele momento em que eu estava esperando no final do primeiro livro acontecesse. Assim como no primeiro volume, além das narrações de Adelina, tem de outros personagens e tirando a de Raffaele achei tão desnecessário que para mim não faria diferença na história. A de Raffaele foi um pouco mais importante por se tratar do ponto central deste volume, portanto foi importante acompanhar o seu plano e acontecimentos mesmo que tenha sido um pouco chato. Mas esses detalhes não tiram o mérito da história, visto que é mais um ponto de vista pessoal que pode agradar algumas pessoas.

E claro que o final tem que ser aqueles de tirar o folego, afinal o que foi aquele último capitulo? Por mais que saiba como Adelina é eu fiquei surpresa com aquela atitude e agora o outro lado do seu yin-yang foi embora então acredito que no último livro ela estará realmente mostrando quem é cem por cento. Será que os leitores estão preparados? Ou melhor, será que a Marie Lu teve coragem de deixar uma protagonista realmente terminar a história como vilã? O que resta é aguardar!


site: https://mementomoriporkzmiro.blogspot.com.br/2016/11/resenha-sociedade-da-rosa.html#more
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LOHS 03/12/2017

Resenha dividida em duas partes: com e sem spoilers de Jovens de Elite
A continuação perfeita para Jovens de Elite: Sociedade da Rosa é o segundo volume dessa trilogia maravilhosa de Marie Lu. Se você ler a sinopse escolhida pela Rocco, terá spoilers do primeiro livro. Eu optei por colocar a sinopse do Skoob para vocês, porque acredito que ter logo de cara informações pesadas do primeiro livro não seria um incentivo àqueles que ainda não conhecem esse universo sombrio e fascinante criado por Marie Lu. Dito isso, aviso a vocês - leitores que possam ainda não ter colocado suas mãozinhas em Jovens de Elite - que dividirei essa resenha em duas partes. Uma apenas com um comentário geral a respeito desse segundo volume, e outra parte, mais detalhada, com informações do primeiro livro que preciso para explicar a loucura que foi essa continuação. Espero que vocês gostem e, por favor, leiam para eu poder escrever a resenha de Estrela da Meia-Noite (o último volume da trilogia) sem me preocupar em assustá-los!

"Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos." Adelina, p. 8

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Sem spoilers de Jovens de Elite

Sem. or. Que livro maravilho, sombrio e envolvente. Por mais perturbador que seja estar dentro da mente de Adelina, sua história é gloriosa. Como disse na resenha anterior, Adelina não se importa com o mundo. Ela se importa consigo mesma e com seus desejos de vingança. Ela jurou vingar-se contra a Inquisição e Terran Santoro, o Inquisidor Chefe. Em sua busca incessante por uma chance de grandeza, Adelina procurará aliados: outros Jovens de Elite poderosos, lendas - para que possam voltar a Kenettra e reclamar o sangue que acredita ser seu direito derramar.

Muitas pessoas lutarão pelo trono da cidade. Outras rainhas, outros malfettos, outras causas aparecerão nesse segundo volume. As ligações entre Adelina e o mundo se tornam cada vez mais frágeis. "É estranho, de verdade, olhar para toda essa alegria. O que eu faço com ela? Ela não alimenta a minha energia." Adelina, p. 12 A escuridão de seu poder ameaça tomá-la. O medo e o desespero que preencherão seu caminho são ótimos combustíveis para a narrativa.

As outras personagens apresentada no livro são incríveis e formam um conjunto sensacional para o desenrolar dessa história. A guerra pelo trono, pelos direitos de cada cidadão, pela luta contra os maus-tratos aos malfettos somado à narração única de Adelina formam um conjunto com você nunca leu antes.

"A partir de agora, eu ataco primeiro." Adelina, p. 15

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Com pequenos spoilers de Jovens de Elite

No segundo volume da trilogia Jovens de Elite, Adelina Amouteru e sua irmã, Violetta, estão juntas nas Terras do Mar. Adelina traiu os únicos amigos que conheceu, os jovens de elite que formavam a Sociedade do Punhal e acabou sendo traída por eles. "- Mas eu os considerava meus amigos, até que de repente não eram mais.", p. 169 Depois de terem aprendido a controlar seus poderes, as duas irmãs saem de Kenettra em busca de vingança. Seu nome? Magiano - o Jovem de Elite que consegue redefinir o significado da palavra magia.

Continuando com a narração cruel e intensa, Marie Lu nos oferece mais vislumbres do passado de algumas personagens-chave, como Adelina, Raffaele e Maeve. Conhecer ainda mais essas personagens é arrebatador. Principalmente, quando consideramos o fato de que o passado, de certa forma, molda que nós somos e influencia as escolhas que fazemos. Disso, temos Adelina e sua escuridão. Qual é o limite? Quando o passado deixa de justificar a maldade que já existe dentro de todos nós? A anti-heroína e protagonista dessa trilogia é um ótimo exemplo.

Em Merroutas, ela encontra seu primeiro desafio: convencer Magiano de que o seu é o lado certo na luta. De que existe uma chance dos malfettos mudarem seu destino. Adelina sente que é seu dever, sua responsabilidade... seu direito ir atrás daqueles que erraram com ela. Isso inclui os Punhais. A rainha Giulietta. Alimentando-se do medo, ela faz com que sua reputação cresça. A Loba Branca será conhecida por todos.

"- Ele é o homem mais temido de Merroutas. Dizem que toda vez que descobre um traidor em suas ilhas, arranca a pele do homem vivo e costura em sua capa." Magiano, p. 64

Violetta é uma figura de luz importante para contrastar com toda a loucura de Adelina. Seus poderes - ou seja, tirar o poder de outros malfettos - treinados por Adelna diariamente, crescem cada vez mais. "Se ela não fosse minha irmã, se eu não a amasse, se ela tivesse o coração mais duro..." Adelina, p. 76 Em momentos cruciais, veremos o que a delicada e pura Violetta pode fazer. No entanto, também veremos o quão perturbada Adelina fica toda vez que precisa confrontar seus sentimentos com relação a ela.

"Há certo consolo nisso, sim. A ausência de escuridão. A falta de sussurros. Mas, sem isso, eu me sinto impotente e volto à versão de mim que se acovardava diante de meu pai." Adelina, p. 75

Magiano, o ladrão, e Sergio, o mercenário, são ótimos acréscimos ao rol de jovens de elite. Seus poderes costuram cenas e enredos, passado e presente. Será muito interessante ver o desenrolar dessas novas relações. E teorizar a respeito do que nos aguarda para o terceiro e último volume. Principalmente Adelina e Magiano: trevas e luz da forma mais encantadora e perturbadora que você lerá. "- Mas mostrá-la faz você ser você. Então, use-a com orgulhe." Magiano, p. 186

A questão política do livro, que parece ser apenas um plano de fundo para a obra de arte que a construção de Adelina, temos Maeve - a jovem de elite rainha de Beldain, terra natal de Lucent (a Caminhante do Vento). A história das duas é brevemente contada, e quando vemos os motivos pelas quais elas foram separadas, passamos a questionar a origem de todos esses poderes e de toda essa diferença de cultura: Baldain acredita que os poderes são presentes dos deuses, Kanettra, ou melhor, o Inquisidor Terran, acredita que os malfetto são um sinal da ira dos deuses.

"Os Punhais eram a eterna pedra no seu sapato." Terran, p. 131

A rainha Giulietta já está feliz em seu trono, por isso, não precisa mais destilar seu ódio contra uma grande parte da população. "Mas Giulietta... Ela só desprezava os malfettos quando estão em seu caminho" Rafaelle, p. 198 Uma chance para a Sociedade do Punhal desestabilizar a coroa e finalmente conseguir aquilo pelo que sempre lutou - paz para os malfetto - se apresenta por meio da rainha Maeve. Esses dois polos se unirão em uma batalha feroz contra Adelina e suas Rosas.

"Eu me comprometo com a Sociedade da Rosa até o fim dos meus dias.
Vou usar meus olhos para ver tudo o que acontece.
Minha língua para atrair outros para o nosso lado.
Meus ouvidos para escutar todos os segredos.
Minhas mãos para esmagar meus inimigos.
Farei tudo a meu alcance para destruir quem ficar no meu caminho."

Adelina está mais forte e descontrolada do que nunca. Mas quais são esses padrões que nos dizem que Adelina precisa ser boa? Por que não podemos ler a respeito de uma personagem que fez tudo o que considerou certo e necessário para se chegar onde está. Adelina é sombria e isso é terrivelmente agradável. Ela não mede suas ações e isso terá mais consequências do que a frágil mente dela pode aguentar. Tudo o que ela fez foi necessário: na concepção dela, por conta dos sussurros que a rodeiam.

"- Ela vai se vingar ou vai morrer tentando." Raffaele, p. 227

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Seção das Quotes

"Antes eu tinha mais vergonha desse sentimento, mas agora penso: por que eu não deveria odiar? Por que isso não deveria me trazer alegria?" Adelina, p. 22

"- O desespero desperta a escuridão em todos." Estranho, p. 33

"- Essa era a opção, sabe, além do assassinato. Deve considerá-la qualquer hora dessas, porque funcionaria bem." Magiano, p. 93

"- Achei que ia trazê-las para o porto escondidas, e não com todo o exército junto.
- Planos. Eles são instáveis." Mercenário e Magiano, p. 118

"Suas palavras ressoam em minha mente, ecoando de forma errada, e o eco desperta os sussurros novamente." Adelina, p. 149

"Sinto prazer nisso, seu medo do que sou capaz de fazer." Adelina, p. 223

"Soo mais segura do que me sinto. As mentiras vêm mais facilmente agora." Adelina, p. 243

"- A única maneira de conseguir o que quer neste mundo - digo - é fazê-lo você mesmo. Ninguém mais vai ajudá-lo." Adelina, p. 265

"O medo motiva mais do que o amor, a ambição ou a alegria. O medo é mais poderoso do que qualquer outra coisa no mundo." [...]. Não preciso de nada, exceto a submissão que vem do medo. Não sei por que levei tanto tempo para aprender isso." Adleina, p. 314

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/11/sociedade-da-rosa-tye-02.html
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