Sociedade da Rosa

Sociedade da Rosa Marie Lu




Resenhas - Sociedade da Rosa


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Giovana | Blog Dei um Jeito 07/11/2016

RT "@Adelina: Somebody call the police, because tonight I'm for the crime"
Ao final de Jovens de Elite a Marie Lu já indica o nascimento da Sociedade da Rosa, em que a Adelina Amouteru será a patroa que está firme na sua meta à la discursinho de Oliver Queen:
"Meu nome é Adelina Amouteru. Depois de ser traída por quem eu achava que era amigo...
Voltarei para Kenettra com um objetivo...Tomar o trono!
Mas, para isso, não posso ser a apaixonada que eu era.
Para honrar meus poderes, tenho que ser outra pessoa. Tenho que ser algo...diferente."
Ps: Ministério da Zueira adverte: este parágrafo acima não está no livro nem em alguma sinopse, é apenas uma adaptação minha!

Adelina tem apenas ao seu lado a Violetta, com seus poderes elas estão à caça de Jovens de Elite que fazem trabalho solo ou a Sociedade dos Punhais não deu o seu devido valor, nos apresentando Magiano e Sergio, que são donos de bons contatinhos por aí, que podem ser de grande valia para Adelina, só demonstrando o quão poderosa ela é, que consegue manter essas novas alianças.

Eventos ocorridos no livro 1 deixaram consequências graves à vida de malfettos e Jovens de Elite, em que a melhor opção deles é se refugiar em um país vizinho, que tem uma rainha com ambições parecidas com a rainha de Kenettra, porém com crenças diferentes em relação aos jovens habilidosos. E é com ela que a Sociedade dos Punhais vai formar uma aliança com uma meta ousada de objetivos semelhantes ao de Adelina.

Sociedade da Rosa tem a mesma estrutura que Jovens de Elite: uns 2/3 dos capítulos narrados por Adelina e o outro 1/3 narrados por outros personagens, estes que são mais curtos que acrescentam muito sobre a situação dos outros personagens, porém esta divisão faz com que apenas a Adelina tenha um desenvolvimento bem relevante e que agora vai ela como vilã (Amém?), pois aqui que dá para levar mais a sério o seu lado mais vilanesco.

O poder e a ambição desta jovem de elite com alma de Darth-Vader-sem-nenhum-toy-para-construir-seu-Império vai cobrar seu preço, e foi isso que eu pedi a Marie Lu minha gente, ela vai sacanear com os Jovens de Elite e eu tô sem teorias de como e o quanto vai desenrolar isso no desfecho da trilogia. Os personagens novos são interessantes, principalmente se você for ignorar os OTPs destinados a eles, os já conhecidos permanecem no seu modo meio turvo de viver que a gente ama mas fica querendo mais aparições.

Sociedade da Rosa é um 10/10 no quesito treta política/monárquica/amorosa, 10/10 no papel de trouxa para os personagens, 7/10 de papel de trouxa para o leitor apegado aos personagens e cumpre bem seu papel como livro do meio.

site: http://deiumjeito.blogspot.com.br/2016/11/livros-sociedade-da-rosa-marie-lu.html
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@blogleiturasdiarias 30/10/2016

Não é apenas uma continuação, é um livro para impactar qualquer um.
Adelina após fugir de Kenettra jura vingança A Inquisição - os soldados que matam malfettos - aos Punhais que expulsaram ela do grupo e a Teren, responsável pela morte do Enzo. Para isso ela vai atrás de novos Jovens de Elite para que então possa formar uma equipe junto com sua irmã. Paralelamente temos a rainha de Beldain querendo tomar Kenettra se aproveitando da morte do Rei e com a ajuda dos Punhais. Esses dois caminhos irão se cruzar e uma guerra pelo trono que até então não se era esperada, pode acontecer. Será capaz de Adelina conseguir se manter sã com a escuridão lhe tomando e conseguir tudo que ela quer? Ou a rainha Beldain vai enfim se aproveitar dos últimos Punhais e tomar Kenettra?

Um livro que traz uma carga tão alta de drama misturado com fantasia com certeza mexe com leitor. E foi isso que Marie Lu faz conosco. Ela mexe com a nossa capacidade de gostar e ao mesmo tempo não gostar de um personagem e coloca o que ela quer que ocorra. Fica até difícil colocar em forma escrita o que se passa. Não espere nada dessa história, porque ela vai ter surpreender.

"Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos." pág. 8

O que eu já falei na resenha anterior (Jovens de Elite) e repito com maior veemência aqui é que Adelina é vilã, é assassina, ela é uma confusão de sentimentos e escuridão total. Ao tomar esse lado para si, tudo que lhe sucede, tudo que passa ao redor é movido a isso. É uma vilã que destrói todos em volta de si e si destrói. Não temos uma heroína, temos uma pessoa que todos querem odiar.

Em certos momentos me dá pena ver a menina assim, afinal escolhas erradas dela e de pessoas que estavam a sua volta levaram-lhe a essa situação. E ao mesmo tempo que temos pena, sentimentos de raiva por tudo que ela faz nos domina. A autora brincou bastante com esse alusão de apesar de aceitarmos ela ser má, nós esperamos uma mudança. E em nenhum momento isso vai exposto. Vai ser mostrado sim, a motivação da Loba Branca para tudo que é feito, porém não é o suficiente para mostrar mudança de atitude, para mostrar arrependimento. Temos uma protagonista má, movida a seu passado, escuridão, ódio, dor e medo que não tem motivação de transformação. E isso nos coloca em uma posição de dúvida, do que querer para o personagem na história pois se ela não mostra arrependimento, se ela quer ser má, tem outro caminho além de destruição?

" — Uma promessa — repito. — Para levar o medo a quem nos enfrentar. — Violeta hesita, mas só por um momento. — Para nos unir. Eu me comprometo com a Sociedade da Rosa — começo. — Até o fim dos meus dias." pág. 172

Com isso entramos num jogo psicológico denso, pesado, em que não sabemos o que pode a vir a calhar na história. São estratégias, atrás de estratégias, mortes inesperadas, renascimentos inesperados, reviravoltas a todo instante. É uma leitura muito fechada no sentido que ela está muito bem amarrada, que tudo gira envolta do que realizou-se anteriormente e isso te deixa na expectativa do que possa vir. E o final, uma situação limite que foi imposta por todos as coisas que Adelina fez, foi mais que merecido. Temos o pensamento que ela colheu o que plantou. Contudo, aquela conhecida dor do entendimento e do que ocorre no passado fulminou nisso, também está presente. Porque vou repetir, ela tem culpa sim do que está se tornando, todavia acontecimentos passados, cenas do passado que fogem do controle dela formaram essa vilã. E isso é exposto constantemente pela escolha da narrativa - 1° pessoa. Então temos o conhecimento que se fosse diferente, ela não estaria assim.

Um ponto alto da trama foi a entrada de novos Jovens de Elite. Na busca de novos elementos para lhe acompanhar nessa vingança, a Loba Branca consegue novos malfettos. E eles são pessoas espetaculares, complexas e muito bem estruturadas nesse universo. O Magiano, um jovem de Elite lendário é um que tem o poder nas mãos de mudar a história toda e colocar tudo em rumo diferente.

" Há muito tempo, eu teria dado ouvidos a isso. Não uma aberração. Uma Jovem de Elite. Mas eu sou a Loba Branca, e eu sou poderosa demais para ser seduzida pelas palavras da rainha beldaína." pág. 306

Tudo é tão complexo e tão bem desenvolvido que o envolvimento do leitor com o enredo é certo. Eu saio extasiada e querendo absurdamente o último para agora. Ao mesmo tempo que você entra na cabeça de uma vilã, temos outros pontos de vistas de outros personagens - em 3° pessoa, que lhe dá uma ampla visão do mundo criado. E o plot deixado para o último livro nos deixa com altas expectativas do que pode vir.

Recomendo muito para fãs de fantasia porque é um volume muito bem explorado. Não é aquele famoso livro de "enche linguiça", "enche de história" para fazer uma trilogia. Muitas coisas relevantes decorrem e pode fulminar em um possível final trágico. Aguardemos os próximos capítulos.

"O medo motiva, mais do que o amor, a ambição ou a alegria. O medo é mais poderoso do que qualquer outra coisa no mundo. Passei muito tempo ansiando por essas coisas — amor, aceitação — de que na verdade não preciso. Não preciso de nada, exceto a submissão que vem do medo. Não sei por que levei tanto tempo para aprender isso." pág. 314

site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2016/11/resenha-sociedade-da-rosa-marie-lu.html
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Barbara 01/12/2016

Nesse livro já vemos o início da ruína da Adelina, o próximo creio que será só ladeira abaixo pra ela mesmo.

O que me deixa fula da vida com essa história, é que a Adelina é o produto do tratamento que recebeu em casa durante a infância, da violência do pai e da covardia da irmã. E eu fico todo momento pensando nos "e se", e se tal coisa tivesse sido diferente, e se tal fulano não tivesse feito aquilo, etc. Histórias onde o oprimido vira opressor me entristecem por isso, eu não consigo parar de pensar nos "e se". Eu queria tanto que a Adelina tivesse um happy ending, a autora fez eu me apegar a ela, são compreensíveis as atitudes dela, mesmo eu não apoiando. A Adelina é aquele tipo de personagem que eu quero abraçar, plantar amor no coração e deixar florescer.
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Camz 25/01/2017

Não há como definir em um título...
Eu estou muito muito empolgada e triste por não ter o próximo livro para continuar a leitura. Esse livro sem sombra de dúvidas é perfeito em todos os sentidos.

Tudo o que aconteceu, a forma como Adelina está cada vez mais ligada a sua escuridão e insanidade deixa você sem fôlego. Devorando cada página do livro ficando completamente perdida, desejando ler sem parar para descobrir todos os acontecimentos que por sinal são muito bem escritos, te deixando boba com cada desfecho.

Adelina é uma personagem tão profunda e maravilhosa que eu a amo com todo o meu coração. Ela é a vilã com todo o seu passado sofrido, seu coração é tão tomado de trevas que a cada passo que ela dá, cada decepção, sofrimento, você a vê ficando mais e mais forte, sem vacilar. É incrível a capacidade que ela tem de conseguir seguir em frente com seus objetivos até o fim.

A sede de vingança que lhe corrói e corrompe cada vez mais é tão intensa que por vezes ela até machuca a si mesma.
Diante de tudo que ela perdeu, nada mais lhe testa além de si mesma.

Estou muito muito empolgada com o próximo livro, querendo descobrir se os manuscritos são mesmo reais, e se forem o que Adelina e todos os Jovens de Elite vão fazer?!

Seja que a Luz de Magiano, conseguirão dominar as trevas de Adelina?!!!

Louca pra saber o que acontecerá...

Eu indico essa leitura como a MELHOR do mês de Janeiro, talvez ela até seja a melhor do ano. Que livro perfeito *-*
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Nathan Oliveira 26/12/2017

Legal, mas...
Não faz muito tempo que li a Trilogia Legend, procurando uma distopia inovadora, mas não encontrei.
Foi então que descobri Jovens de Elite. Ambientação medieval + poderes sobrenaturais, tinha tudo para ser perfeito. Mas é claro que algumas coisas simplesmente não são como gostaríamos que fosse.

Acho que a principal palavra que define minha experiência com o primeiro livro é: decepção. Não quero dizer que o livro é ruim, longe disso. Só não é o que eu esperava que fosse. O primeiro livro foca na descoberta de Adelina de sua capacidade de conjurar ilusões. Confesso que fiquei curioso quanto a forma como a autora poderia explorar essa habilidade. E gostei do resultado, a forma como ela vai aos poucos vai aprendendo. No segundo livro a autora trabalha no desenvolvimento da protagonista. E acho que foi esse o ponto que me desagradou.

Na minha opinião, Adelina não é aquele tipo de protagonista pelo qual você torce para alcançar seus objetivos. Acho que a autora pecou ao escolher uma vilã como protagonista, uma vez que ela simplesmente não convence. Seus motivos parecem superficiais, seus discursos soam cafonas. Ouso dizer que todos os personagens secundários são mais cativantes do que a própria Adelina.

O que salva o livro são como eu disse anteriormente, os personagens secundários, alguns capítulos sob seus pontos de vista são um alívio em meio a narrativa de Adelina.
A escrita de Marie Lu é boa, mas só, nada de fenomenal, mas ajuda a impulsionar o leitor para o próximo capítulo com frases finais de impacto em algumas páginas.
O universo criado pela autora também é agradável, mas acho que ainda não foi completamente explorado como deveria - os pequenos textos antes de cada capítulo são ótimas formas de preencher esse vazio sobre a falta de conteúdos acerca do mundo de Jovens de Elite. Mas acho que esse é um ponto que não terá mais atenção devido ao fato do próximo livro ser o último.

Concluindo, acho que Jovens de Elite é uma obra com um potencial que ainda não mostrou tudo o que poderia ser. Só espero que o último livro consiga finalizar a trilogia de forma digna.
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LOHS 03/12/2017

Resenha dividida em duas partes: com e sem spoilers de Jovens de Elite
A continuação perfeita para Jovens de Elite: Sociedade da Rosa é o segundo volume dessa trilogia maravilhosa de Marie Lu. Se você ler a sinopse escolhida pela Rocco, terá spoilers do primeiro livro. Eu optei por colocar a sinopse do Skoob para vocês, porque acredito que ter logo de cara informações pesadas do primeiro livro não seria um incentivo àqueles que ainda não conhecem esse universo sombrio e fascinante criado por Marie Lu. Dito isso, aviso a vocês - leitores que possam ainda não ter colocado suas mãozinhas em Jovens de Elite - que dividirei essa resenha em duas partes. Uma apenas com um comentário geral a respeito desse segundo volume, e outra parte, mais detalhada, com informações do primeiro livro que preciso para explicar a loucura que foi essa continuação. Espero que vocês gostem e, por favor, leiam para eu poder escrever a resenha de Estrela da Meia-Noite (o último volume da trilogia) sem me preocupar em assustá-los!

"Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos." Adelina, p. 8

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Sem spoilers de Jovens de Elite

Sem. or. Que livro maravilho, sombrio e envolvente. Por mais perturbador que seja estar dentro da mente de Adelina, sua história é gloriosa. Como disse na resenha anterior, Adelina não se importa com o mundo. Ela se importa consigo mesma e com seus desejos de vingança. Ela jurou vingar-se contra a Inquisição e Terran Santoro, o Inquisidor Chefe. Em sua busca incessante por uma chance de grandeza, Adelina procurará aliados: outros Jovens de Elite poderosos, lendas - para que possam voltar a Kenettra e reclamar o sangue que acredita ser seu direito derramar.

Muitas pessoas lutarão pelo trono da cidade. Outras rainhas, outros malfettos, outras causas aparecerão nesse segundo volume. As ligações entre Adelina e o mundo se tornam cada vez mais frágeis. "É estranho, de verdade, olhar para toda essa alegria. O que eu faço com ela? Ela não alimenta a minha energia." Adelina, p. 12 A escuridão de seu poder ameaça tomá-la. O medo e o desespero que preencherão seu caminho são ótimos combustíveis para a narrativa.

As outras personagens apresentada no livro são incríveis e formam um conjunto sensacional para o desenrolar dessa história. A guerra pelo trono, pelos direitos de cada cidadão, pela luta contra os maus-tratos aos malfettos somado à narração única de Adelina formam um conjunto com você nunca leu antes.

"A partir de agora, eu ataco primeiro." Adelina, p. 15

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Com pequenos spoilers de Jovens de Elite

No segundo volume da trilogia Jovens de Elite, Adelina Amouteru e sua irmã, Violetta, estão juntas nas Terras do Mar. Adelina traiu os únicos amigos que conheceu, os jovens de elite que formavam a Sociedade do Punhal e acabou sendo traída por eles. "- Mas eu os considerava meus amigos, até que de repente não eram mais.", p. 169 Depois de terem aprendido a controlar seus poderes, as duas irmãs saem de Kenettra em busca de vingança. Seu nome? Magiano - o Jovem de Elite que consegue redefinir o significado da palavra magia.

Continuando com a narração cruel e intensa, Marie Lu nos oferece mais vislumbres do passado de algumas personagens-chave, como Adelina, Raffaele e Maeve. Conhecer ainda mais essas personagens é arrebatador. Principalmente, quando consideramos o fato de que o passado, de certa forma, molda que nós somos e influencia as escolhas que fazemos. Disso, temos Adelina e sua escuridão. Qual é o limite? Quando o passado deixa de justificar a maldade que já existe dentro de todos nós? A anti-heroína e protagonista dessa trilogia é um ótimo exemplo.

Em Merroutas, ela encontra seu primeiro desafio: convencer Magiano de que o seu é o lado certo na luta. De que existe uma chance dos malfettos mudarem seu destino. Adelina sente que é seu dever, sua responsabilidade... seu direito ir atrás daqueles que erraram com ela. Isso inclui os Punhais. A rainha Giulietta. Alimentando-se do medo, ela faz com que sua reputação cresça. A Loba Branca será conhecida por todos.

"- Ele é o homem mais temido de Merroutas. Dizem que toda vez que descobre um traidor em suas ilhas, arranca a pele do homem vivo e costura em sua capa." Magiano, p. 64

Violetta é uma figura de luz importante para contrastar com toda a loucura de Adelina. Seus poderes - ou seja, tirar o poder de outros malfettos - treinados por Adelna diariamente, crescem cada vez mais. "Se ela não fosse minha irmã, se eu não a amasse, se ela tivesse o coração mais duro..." Adelina, p. 76 Em momentos cruciais, veremos o que a delicada e pura Violetta pode fazer. No entanto, também veremos o quão perturbada Adelina fica toda vez que precisa confrontar seus sentimentos com relação a ela.

"Há certo consolo nisso, sim. A ausência de escuridão. A falta de sussurros. Mas, sem isso, eu me sinto impotente e volto à versão de mim que se acovardava diante de meu pai." Adelina, p. 75

Magiano, o ladrão, e Sergio, o mercenário, são ótimos acréscimos ao rol de jovens de elite. Seus poderes costuram cenas e enredos, passado e presente. Será muito interessante ver o desenrolar dessas novas relações. E teorizar a respeito do que nos aguarda para o terceiro e último volume. Principalmente Adelina e Magiano: trevas e luz da forma mais encantadora e perturbadora que você lerá. "- Mas mostrá-la faz você ser você. Então, use-a com orgulhe." Magiano, p. 186

A questão política do livro, que parece ser apenas um plano de fundo para a obra de arte que a construção de Adelina, temos Maeve - a jovem de elite rainha de Beldain, terra natal de Lucent (a Caminhante do Vento). A história das duas é brevemente contada, e quando vemos os motivos pelas quais elas foram separadas, passamos a questionar a origem de todos esses poderes e de toda essa diferença de cultura: Baldain acredita que os poderes são presentes dos deuses, Kanettra, ou melhor, o Inquisidor Terran, acredita que os malfetto são um sinal da ira dos deuses.

"Os Punhais eram a eterna pedra no seu sapato." Terran, p. 131

A rainha Giulietta já está feliz em seu trono, por isso, não precisa mais destilar seu ódio contra uma grande parte da população. "Mas Giulietta... Ela só desprezava os malfettos quando estão em seu caminho" Rafaelle, p. 198 Uma chance para a Sociedade do Punhal desestabilizar a coroa e finalmente conseguir aquilo pelo que sempre lutou - paz para os malfetto - se apresenta por meio da rainha Maeve. Esses dois polos se unirão em uma batalha feroz contra Adelina e suas Rosas.

"Eu me comprometo com a Sociedade da Rosa até o fim dos meus dias.
Vou usar meus olhos para ver tudo o que acontece.
Minha língua para atrair outros para o nosso lado.
Meus ouvidos para escutar todos os segredos.
Minhas mãos para esmagar meus inimigos.
Farei tudo a meu alcance para destruir quem ficar no meu caminho."

Adelina está mais forte e descontrolada do que nunca. Mas quais são esses padrões que nos dizem que Adelina precisa ser boa? Por que não podemos ler a respeito de uma personagem que fez tudo o que considerou certo e necessário para se chegar onde está. Adelina é sombria e isso é terrivelmente agradável. Ela não mede suas ações e isso terá mais consequências do que a frágil mente dela pode aguentar. Tudo o que ela fez foi necessário: na concepção dela, por conta dos sussurros que a rodeiam.

"- Ela vai se vingar ou vai morrer tentando." Raffaele, p. 227

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Seção das Quotes

"Antes eu tinha mais vergonha desse sentimento, mas agora penso: por que eu não deveria odiar? Por que isso não deveria me trazer alegria?" Adelina, p. 22

"- O desespero desperta a escuridão em todos." Estranho, p. 33

"- Essa era a opção, sabe, além do assassinato. Deve considerá-la qualquer hora dessas, porque funcionaria bem." Magiano, p. 93

"- Achei que ia trazê-las para o porto escondidas, e não com todo o exército junto.
- Planos. Eles são instáveis." Mercenário e Magiano, p. 118

"Suas palavras ressoam em minha mente, ecoando de forma errada, e o eco desperta os sussurros novamente." Adelina, p. 149

"Sinto prazer nisso, seu medo do que sou capaz de fazer." Adelina, p. 223

"Soo mais segura do que me sinto. As mentiras vêm mais facilmente agora." Adelina, p. 243

"- A única maneira de conseguir o que quer neste mundo - digo - é fazê-lo você mesmo. Ninguém mais vai ajudá-lo." Adelina, p. 265

"O medo motiva mais do que o amor, a ambição ou a alegria. O medo é mais poderoso do que qualquer outra coisa no mundo." [...]. Não preciso de nada, exceto a submissão que vem do medo. Não sei por que levei tanto tempo para aprender isso." Adleina, p. 314

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/11/sociedade-da-rosa-tye-02.html
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Sil 21/10/2017

Tem um grande problema com trilogias: o segundo livro nem sempre agrada os leitores. Apesar de ter gostado de Sociedade da Rosa achei que ele foi um pouco lento com alguns acontecimentos e vou tentar explicar meu ponto de vista nesse texto sem dar spoilers. rs

Com certeza o grande destaque da obra continua com ADELINA, aquela protagonista totalmente diferente das outras. Nesse ponto da história já é mais do que óbvio que ela é uma vilã e não uma mocinha e que incrível é por parte da Marie Lu escrever uma historia onde nós torcemos pela vilã (ou não, né kk). O fato é que ela realmente esta se tornando aquela personagem que eu amo odiar. Cada momento eu ficava reclamando comigo mesma do quanto ela esta fazendo as coisas da forma errada, mesmo que para ela possa parecer certo. Adelina tem aquele sentimento de ódio e vingança no coração e para mim é muito difícil que ela tenha qualquer sentimento parecido com o amor por alguém, seja pela sua irmã ou por aquele que teoricamente é seu par romântico. Então dificilmente eu me enganei com a forma como ela falava da irmã ou a tratava, assim como era com o garoto (eu não vou citar nomes, assim como não citei na primeira resenha pois apesar da dica ter sido dada no fim do primeiro livro acabaria sendo um spoiler).

A grande surpresa desse livro, para mim, foi Magiano. Achei incrível esse personagem que apesar de ser aquele que tem tudo para dar errado acaba sendo o equilíbrio perfeito. Ele é tudo que Adelina não é: bom, calmo, tem controle sobre seus poderes e sobre si mesmo e tem amor mesmo que seu maior desejo (e defeito) deseja ouro. Sim, ele é ganancioso e suas atitudes na maioria das vezes são movidas pelo seu desejo de ser o mais rico, mas nada se compara ao desejo de poder que Adelina tem. Gosto dos dois juntos mas não acredito que ele realmente sera feliz com tudo o que pode ter ao lado de Adelina. Então no terceiro volume eu espero ver ele evoluir e perceber que esta lutando do lado errado.

Alias, o que menos parece nessa história é que tem um lado certo. Mesmo os Punhais tem métodos para conquistar seus objetivos que não são tão aceitáveis. Raffaele mesmo é um grande exemplo disso, já que sempre mostrou toda a sua graça desde o inicio e também que não é uma pessoa tão boa assim. Claro que esse é o grande diferencial nesta obra: não existe mocinhos e sim personagens humanizados com defeitos e qualidades.

Bom, sobre o que eu falei no inicio achei o desenvolvimento da história em si um pouco lento porque parece que tudo foi enrolado enrola e enrolado mais um pouco até, finalmente, aquele momento em que eu estava esperando no final do primeiro livro acontecesse. Assim como no primeiro volume, além das narrações de Adelina, tem de outros personagens e tirando a de Raffaele achei tão desnecessário que para mim não faria diferença na história. A de Raffaele foi um pouco mais importante por se tratar do ponto central deste volume, portanto foi importante acompanhar o seu plano e acontecimentos mesmo que tenha sido um pouco chato. Mas esses detalhes não tiram o mérito da história, visto que é mais um ponto de vista pessoal que pode agradar algumas pessoas.

E claro que o final tem que ser aqueles de tirar o folego, afinal o que foi aquele último capitulo? Por mais que saiba como Adelina é eu fiquei surpresa com aquela atitude e agora o outro lado do seu yin-yang foi embora então acredito que no último livro ela estará realmente mostrando quem é cem por cento. Será que os leitores estão preparados? Ou melhor, será que a Marie Lu teve coragem de deixar uma protagonista realmente terminar a história como vilã? O que resta é aguardar!


site: https://mementomoriporkzmiro.blogspot.com.br/2016/11/resenha-sociedade-da-rosa.html#more
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Renato 25/09/2017

Tudo se encaminhando para mais uma trilogia marcante
Depois do marcante Jovens de Elite (livro 1) eu precisava dar um tempo antes de ler a continuação, só para segurar um pouco as expectativas, força do hábito. Mesmo sem conseguir por muito tempo, “Sociedade da Rosa” conseguiu superar o seu antecessor. Essa Marie Lu é mesmo uma autora diferenciada.

Os acontecimentos do primeiro livro foram arrebatadores. Com um final totalmente inesperado, o destino dos jovens de elite, em especial o dos Punhais, tornou-se incerto. Aquele epílogo deixado é bem construído em Sociedade da Rosa, onde os objetivos da protagonista-vilã Adelina Amouteru ganham novas proporções.

Deixando de lado um pouco a sinopse por ser continuação e para evitar spoilers, o livro tem uma trama eletrizante. Desde o começo nos deparamos com um clima mais sombrio. O poder de Adelina aumentou e com ele a dificuldade de se controlar. O que é real? O que é ilusão? É amedrontante.

Por mais que a proposta de Marie Lu sempre foi escrever um livro sobre a vilã (ou vilões), é neste livro que isso se torna mais evidente. Com certeza não estamos lidando com os “mocinhos” da história. Não existe uma luta entre o bem e o mal. Talvez todos sejam (não completamente) maus. Difícil apontar um personagem bom nesse enredo. Cada um quer conquistar o que acredita que seja seu por direito.

Agora, eu preciso elogiar a objetividade da autora. Ela consegue expor todas as suas ideias sem precisar fazer rodeios ou colocar excesso de detalhes ou de personagens. Ela entende que o leitor consegue interpretar as características fundamentais e imaginar o cenário completo de um livro. Escrita moderna. Em Legend já havíamos nos deparado com esse estilo e personalidades marcantes, mas agora percebemos que Marie Lu desenvolveu mais ainda suas habilidades. Os personagens estão bem mais complexos e os dilemas são muito maiores. Nem mesmo nós, leitores, podemos identificar o melhor caminho para cada um. Os rumos da história são dramáticos, e ao mesmo tempo ansiamos por ler cada página, já que tudo pode acontecer.

Outra coisa, muitos autores planejam uma trilogia, mas pensam apenas no enredo do primeiro livro, perdendo-se nas continuações. Quantas vezes vemos isso acontecer? É como se a história não se sustentasse. É como se eles pensassem: “Ah, se fizer sucesso eu vou ver o que escrevo nos livros 2 e 3”. Isso definitivamente não acontece com Marie Lu. Ela sabe onde está e onde quer chegar. Não se apega a número de páginas, capítulos e etc. Se for preciso um capítulo curto, ela vai escrever; se for preciso mais algumas páginas, ela vai continuar. Penso que todos os autores deveriam seguir esse exemplo, os leitores agradecem.

Se já é difícil escrever uma trilogia praticamente perfeita, escrever duas é para poucos na literatura. Tudo indica que Jovens de Elite conseguirá o feito. Novamente ela trouxe um final interessante, que deixa a propaganda para a finalização da história. Bastante sombrio, tenso e surpreendente. Não dá pra imaginar o que exatamente irá acontecer em “A Estrela da Meia-Noite”, que finaliza essa trilogia sobre vilões. Adelina, Rafaelle, Enzo, Magiano e outros tantos personagens já deixaram a sua marca.

Se você gosta de livros com disputa pelo poder, poderes sobrenaturais, personagens ambíguos e uma trama envolvente, as chances de gostar dessa trilogia são grandes. A minha nota para “Sociedade da Rosa” foi 5/5 e também entrou para a minha lista de favoritos. Um dos melhores livros de 2017 pra mim. Recomendo!
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Isa @afrofuturas 03/12/2016

Como lidar como uma protagonista vilã?
Esse é o segundo livro da trilogia Jovens de Elite e esse texto NÃO contém spoilers.

Sociedade da Rosa é mais sóbrio que o seu antecessor. O ritmo de leitura é mais acelerado, não só porque já estamos familiarizados com a história, mas porque há mais coisas ocorrendo aqui do que no primeiro livro. A ambientação muda várias vezes, novos personagens aparecem e coisas decisivas acontecem, o que não dá ao livro muita cara de meio de trilogia.

O livro inteiro possui uma carga de tensão que é reflexo da narração de Adelina. Alguns capítulos são narrados em terceira pessoa com enfoque em alguém que esteja em um núcleo de ação diferente, mas logo voltamos a Adelina. Ler uma história protagonizada por uma vilã já seria bem diferente, ouvi-la através dela chega a ser desconcertante.

Vemos tudo pelos olhos de Adelina (o olho, no caso), percebemos só o que ela percebe. Mas a noção dela fica cada vez mais deturpada e é difícil acompanhar a história desse ponto de vista. Estamos acostumados a torcer pelo personagem principal ou pelo menos por algum personagem central na história, escolhemos um lado. Mas como fazer isso quando todos parecem estar errados?

Adelina é cruel, mesmo assim sofre constantemente por se sentir solitária. As pessoas ao seu redor também não são de todo boas, também estão dispostas a tudo para conseguir aquilo que julgam certo. Então decidi que nesse livro, eu não tomaria partido, iria apenas acompanhar seu desenvolvimento e não julgaria os personagens da forma que estou acostumada. É mais fácil falar do que fazer.

OBS.: A edição tem alguns erros de revisão, o no lugar de a, plurais onde não deveria e essas coisas.

Texto do Instagram literário @blogparentenses.

site: https://www.instagram.com/blogparenteses/
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Lis 16/08/2017

Pesado. Pesadíssimo. A trajetória de Adelina se torna cada vez mais e mais sombria. Este segundo livro da série Jovens de Elite não é e nem parece ser de maneira nenhuma "mais um" dentre todos os livros de fantasia juvenis.
A Sociedade da Rosa é sobre vingança. Sobre luto e sobre não saber amar. É sobre adquirir controle de tudo mais, mas perder o controle de si mesma. Adelina Amouteru não é uma heroína. Nem tampouco gosto de pensar nela como vilã; reflexo do estilo de escrita da Marie Lu, que mesmo ao contar história tão obscura lhe deixa pequenos aprendizados nas entrelinhas: somos todos vilões na história de alguém. Já parou para pensar em quantos você prejudicou por não saber amar?
A autora, no livro em questão, adota um estilo de escrita menos urgente, as vezes até preguiçoso. Mas o enredo, por si só, executa a tarefa de mantê-lo concentrado, viciado... ansioso para saber qual será o fim de Adelina. Será que no final da trilogia ela vai morrer? Não vejo a hora de continuar a leitura, hahaha
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Lauraa Machado 12/05/2017

Como é possível uma trilogia tão incrível existir?
Marie Lu, minha nossa senhora! Alguém dá um prêmio nobel para essa mulher! AGORA!

Enquanto eu lia o primeiro livro e via o desenvolvimento da personagem, ficava imaginando tudo que aconteceria nesse, como ele acabaria. E, meu DEUS!, eu não consegui prever nada! Tinhas as mais altas expectativas e ainda fui surpreendida sempre! Adelina, sua maravilhosa, eu me sinto honrada de poder ler a sua história!

E nem é só porque é a história de uma vilã, de alguém que literalmente se alimenta do medo e do ódio das pessoas (caramba, eu AMO o poder dela!), mas é o jeito que é narrado, como os personagens são todos muito, extremamente humanos! Têm mais profundidade que muita gente aí no mundo real (tá, talvez isso não seja parâmetro!). Só sei que Marie Lu é muito talentosa e eu vou passar o resto da minha vida chorando por não conseguir chegar perto de ser como ela!

Dramas à parte, essa história não deixa absolutamente nada a desejar e eu estou louca de ansiedade para começar o terceiro livro! E, francamente, que desperdício que é essa história ser dividida em só três livros - e não em, sei lá, dez!
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Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
“Dê poder a uma pessoa e saberás quem é ela”, não poderia começar essa resenha de outra forma que não essa. Esse livro, não sei como falar dele. Quando eu penso em Sociedade da Rosa sinto que eu realmente não gostei, mas ao mesmo tempo alguns pontos bons foram muito interessantes. É um sentimento melhor do que o primeiro livro, esté é o segundo livro da trilogia Jovens de Elite, mas ainda assim eu estou com o pé atrás com esta trilogia que claramente está se voltando para adolescentes que perdem a atenção rapidamente e que se importam mais com o romance do que com a política. Pelo menos temos que dar crédito pra Marie por tentar algo novo, com uma protagonista vilã e eu aposto as minha fichas que no próximo livro, que é o final, o resultado vai ser trevas e é isso aí o que eu espero. Pode conter spoilers do primeiro livro.

“A partir de agora, eu ataco primeiro.”

Adelina é a mesma do último livro, um poço de insegurança com um poder capaz de assustar e afastar as pessoas. Ela começa o livro após ter sido abandonada pelos punhais e para digerir sozinha todos os acontecimentos recentes: o cara que ela amava morreu, corrigindo ela o matou, o grupo que ela considerava sua família a traiu e ela se torna uma fugitiva muito famosa no reino. Adelina almejou muito, conquistou algo e perdeu tudo. Eu fiquei com pena da Adelina no último livro, porque apesar dos seus defeitos ela não era uma má pessoa… só que agora após esse livro eu posso dizer com toda certeza que ela é uma pessoa má. Sua irmã Violetta agora está do seu lado e logo no início vemos a Adelina decidindo criar um novo grupo de jovens de elite, por isso elas partem e já começam caçando o Magiano. Do outro lado temos Raffaele, agora líder dos punhais, formando uma aliança com Maeve que quer ajudar os punhais em sua vingança contra a Rainha e que eles assumam o trono. Pra isso a Rainha do outro país mostra sua faceta como uma jovem de elite com um poder assustador capaz de mudar os rumos da história.

“Era uma vez uma menina que teve um pai, um príncipe, uma sociedade de amigos. Então, eles a traíram e ela destruiu a todos. “

Esse livro tem basicamente duas partes, a primeira da Adelina juntando seu próprio grupo talentoso e a Guerra. Sobre o seu próprio grupo, ela consegue isso através da força e, porque não dizer, crueldade. Adelina quer vingança, mas também quer ajudar os malfettos (crianças, com poderes ou não, marcadas pela doença), por isso ela acaba vislumbrando uma nova possibilidade na ordem das coisas: se tornar ela mesma a Rainha e resolver os problemas ela mesma. Quando ela consegue recrutar Magiano (o lendário Jovem de Elite) e mais um jovem de Elite chamado Sergio (que consegue fazer chover), além de um grupo de mercenários, seus aliados alcançam um poder tão grande quanto os punhais e eles partem pra batalha retornando para a capital com a meta de derrubar o governo. Essa segunda parte se torna uma corrida para ver quem vai conseguir ganhar o trono primeiro, Adelina ou os punhais com o apoio da Rainha rival? Façam suas apostas.

“O medo motiva, mais do que o amor, a ambição ou a alegria. O medo é mais poderoso do que qualquer outra coisa no mundo. Passei muito tempo ansiando por essas coisas — amor, aceitação — de que na verdade não preciso. Não preciso de nada, exceto a submissão que vem do medo. Não sei por que levei tanto tempo para aprender isso.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/sociedade-da-rosa-2-marie-lu/

site: http://euinsisto.com.br/sociedade-da-rosa-2-marie-lu/
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Lipe 02/04/2017

Poderia ser melhor
Não entendi, se a autora quer ensinar, que a Adelina deixou ser dominada pelo ódio e rancor que carrega dentro de si, que tornou-se um perigo a qualquer um no seu caminho. Ela não tem medo de derrubar nada ou ninguém pra conseguir, o que almeja. Eu achei o final desse livro bom demais pra ser verdade.

Eu concordo que existe algumas problemáticas a serem resolvidas ao longo da estória. Entretanto, não vi um gancho para o 3. Na minha opinião, o livro poderia já acabar aqui.

Fiquei completamente apaixonado pelo primeiro livro, o segundo como sempre não é tão bom. Nessa trilogia, não foi diferente. A estória começou eletrizante, depois fica mais pacata e o final parece quase um conto de fadas.

Diante desses detalhes ocorridos ao longo da estória, a nota dele é 4 estrelas.
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Marciel 28/12/2016

ADELINA AMOUTERU. Grave este nome, e se, algum dia ouvir alguém pronuciá-lo, fuja para as montanhas, pois o perigo está vindo com a mesma força arrasadora de um tsunami.

Mi Adelineta foi expulsa da sociedade dos punhais, agora ela quer formar seu próprio grupo, sua Sociedade da Rosa. Para isso, junto com sua irmã Violetta, vai se aliar a outros Jovens de Elite com poderes especiais e assim derrotar a todos que a fizeram mal.

Adelina está com sede de vingança e cada vez mais destrutiva e ambiciosa. O mal está dominando seu coração, tornando-o mais negro a cada ação sua. Seu maior desejo é tomar Kennettra para si e livrar todos os malfetos das mãos da rainha.

Ainda mais dona de seus poderes, Adelina espalha o medo por onde passa e se alimenta do pavor das pessoas. Nada, nem ninguém ficará no seu caminho. Ela escolheu uma jornada sem volta que poderá custar ainda mais que tudo o que já perdeu.

Adelina ainda terá a chance de ter seu amor, Enzo, de volta, ainda que ele não seja o mesmo Enzo que ela amou um dia.

Marie Lu nos dá uma história de amor apenas para nos fazer sofrer porque é uma ilusão torcer para que eles fiquem juntos ?. A autora impressiona novamente com as cenas de ação e a velocidade com que as coisas acontecem. O ritmo só sobe, não existe momento chato na história, é um acontecimento atrás do outro que te leva a um grande espetáculo final.

Apesar de uma protagonista Vilã, Adelina tem seus motivos e ela consegue cativar algo em nós. Não conseguimos reprovar as ações dela e torcemos para que seu fim seja menos destrutível possível e é só isso que dá pra torcer.

Essa história é sensacional, maravilhosa, diferente e arrebatadora. Faltam palavras para definí-la. A autora criou personagens fortes e inesquecíveis
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