ritita 28/10/2018A casaEu já havia lido alguns livros da autora, uns gostei, outros não. Ela não é uma autora que eu me encante, mas como estou lendo muitos livros sobre guerras, queria alguma coisa leve. Ledo engano.
Primeiro que o título é “caça leitora romântica”. Na minha humilde opinião “A casa” ficaria mais adequada, mas aí onde ficariam as mocinhas românticas?.
Isabel Delancey, a viúva, é uma mulher despreparada para a vida e a maternidade, deixando toda sua vida doméstica a cargo de Kitty, sua filha de apenas 15 anos (de início achei que a moça tinha algum distúrbio mental), vivia para a música e o marido, o resto era resolvido pela governanta/doméstica/babá/faz tido, que agora ela não tinha mais.
A história começa tão arrastada quanto Isabel, mas depois vai mostrando a que veio. Isabel continua apatetada quase até o final. Fazer o que, né? Vontade de arrastá-la pelos cabelos e dar-lhe uns bofetes para ver se acordada; senão, vejamos: Thierry, o filho mais novo emudeceu após a morte do pai e a doida nunca levou-o a um médico, ou procurou saber porque, “presumindo” que fosse trauma, a filha Kitty resolve e fica resolvido. Aparece o Matt, faz e desfaz com a reforma da casa e ela .... nada.
A história é bem desenvolvida, a não ser pelas inúmeras descrições sobre a casa mal ajambrada, velha pra caramba, mas que todos querem.
Alguns personagens são interessantes pelo lado bom, Matt pelo lado ganancioso e canalha , mas a autora peca por deixar Byron, muito importante na história, aparecer antes do meio da história como um homem parvo e fraco, e eu fiquei páginas e páginas me perguntando o que ele estava fazendo ali. Imperdoável!
A história não tem solução previsível enquanto é lida – isto é bom. O final? Mais ou menos.