O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


110 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Lilian 27/07/2017

Pensamentos de um leitor
"...se eu não escrevo, sinto como se algo não estivesse certo dentro de mim e com o mundo. " Jhumpa Lahiri
Assim como a autora desse magnífico livro também eu não poderia viver sem terminar a leitura dessa obra. Tenho dificuldade xe admitir, porém foi com os olhos marejados que terminei a leitura.
Não foi por emoções que passei, mas detalhes tão preciosos (que apenas alguém que viveu poderia relatar) que me encaravam a cada página virada.
O xará não foi apenas um livro com os singelos relatos de um estadounidense de sobrenome indiano, mas Gogól Ganguli se tornou uma parte da minha vida, pois foi através de seus olhos e sentimentos que passei a entender um pouco mais sobre as coisas simples da vida.
comentários(0)comente



Gláucia 01/07/2017

O Xará - Jhumpa Lahiri
A ação se inicia em 1968 com o nascimento de Gógol Ganguli, filho de pais indianos (bengalis) radicados nos EUA e acompanharemos sua trajetória até seus 33 anos de idade. O livro é tão maravilhoso, fala sobre tanta coisa que fica até difícil falar sobre ele. Com uma narrativa muito envolvente vamos entrar na intimidade da família. O casal Ashima e Ashoke são muito tradicionais e lutam para preservar suas raízes e passar aos filhos os valores e tradições da cultura indiana, ao mesmo tempo que sofrem por viverem longe de toda família e de seu país. Por sua vez, os filhos vivem divididos entre duas culturas.
Simples e tocante, emocionante sem apelação fala sobre relacionamentos, família, amadurecimento, envelhecimento, adaptação em vários sentidos, choque cultural, perdas, identidade... E é um pouco (ou muito) da vida da própria autora.
comentários(0)comente



Celaro 08/06/2017

A cultura indiana relatada em um romance
Batizado com um nome nada comum, o protagonista tem sua história narrada de uma forma fluida, revelando nuances da cultura indiana.
comentários(0)comente



JoaoPedroRoriz 12/05/2017

AUTORA INGLESA DEFLAGRA INFELICIDADE HUMANA DIANTE DE SEU POTENCIAL DE CONQUISTA
A autora inglesa de família indiana Jhumpa Lahiri marca seu nome na literatura mundial com o best-seller “O Xará”, publicado no Brasil pela Editora Globo. A obra narra o período de cinquenta anos de conquistas e dificuldades de uma família indiana que migra para os Estados Unidos nos anos sessenta.
O choque entre gerações e o conflito permanente entre aqueles que nasceram na Índia e na América ditam o ritmo do livro que tem como protagonista o jovem Gógol, homônimo de um famoso escritor russo que é idolatrado por seu pai.
Além de expor com maestria técnica a fascinante história íntima dos imigrantes indianos nos Estados Unidos – e de esclarecer as fórmulas utilizadas por eles para adaptar sua cultura à nova residência, – Jhumpa descreve com grandes assertivas aspectos emocionais e os conflitos da geração Y no mundo ocidental. Para isso, usa como cenário a badalada e glamorosa cidade de Nova-Iorque. A novela tem trama atual, extremamente atraente, capaz de manter o leitor em suspense por vários capítulos mesmo quando aborda situações corriqueiras: uma forma de conquista através do trabalho, a passagem de tempo e a mudança de comportamentos e de formas de expressão, medos e angústias diante de conflitos iminentes, tentativas de superar traumas causados pela cultura familiar e/ou pela diversidade cultural experimentada pelos personagens e, principalmente, a crise de identidade do personagem principal.
É nesse ponto que o livro ganha relevância psicológica e filosófica. Jhumpa aborda diferentes modos de vida e de características de uma sociedade dividida e que pouco se comunica. Expõe os efeitos da globalização na célula familiar e dentro das comunidades ocidentais, além de esclarecer uma condição típica daqueles que se livraram do carma da busca pela sobrevivência no terceiro-mundo para desfrutar de certa colocação social. Nesse sentido, livres da luta pela sobrevivência, bem alimentados e autorizados a trabalhar, procriar, explorar, aproveitar o mundo e produzir dentro de um sistema social absolutamente funcional, os personagens parecem perguntar, quase que insistentemente: o que faço com tamanho potencial? Para que ele serve?
Entre todos os conflitos de Gógol mora a necessidade de expandir seu mundo para um limite que ele pouco conhece ou imagina. Sua família ainda reserva certas necessidades ritualísticas da velha Índia e não pode ajudar. A necessidade de ser compreendido faz com que o jovem vire as costas para a história de seus pais, para seu próprio nome e para a sua cultura de berço. Confuso diante de tantas e diferentes maneiras de viver uma única vida, cansado do pragmatismo de seus pais, o jovem abraçará uma ou duas possibilidades ao longo de sua jornada frente ao tempo, mas ainda assim – o leitor perceberá – não estará satisfeito.
A obra de Lahiri enche os olhos pela experiência social. É um manual de convivência que deve ser estudado por pais e filhos; um livro para acompanhar e valorizar, ao longo da própria jornada e para servir de exemplo. A literatura nesse sentido ganha aspectos factuais. A própria autora, filha de imigrantes indianos, parece ter vivido a jornada de seu protagonista e explora, com excelência sua predileção pelos autores russos. Professora de escrita criativa em uma universidade, a autora Lahiri aborda o mundo acadêmico e cria exemplos de construção de imagem através das palavras.
Sua maior conquista, agora no campo da alquimia, é transformar uma ideia e uma experiência em concretude, em fato e em realidade para aquele que lê.

João Pedro Roriz é escritor e jornalista
Todos os direitos reservados ao autor.


site: www.joaopedrororiz.com.br
comentários(0)comente



Luca Coelho 10/05/2017

Daqueles livros que você não espera muita coisa, mas de forma singela ele toca seu coração! recomendo
comentários(0)comente



Olga 09/05/2017

O Xará
Inteligente, sensível e delicado.
comentários(0)comente



lilianebello 29/04/2017

Gostei, mas sem emoção
Gostei muito da escrita da autora, muito fluida e bem amarrada. Ao mesmo tempo sensível e simples, faz a gente refletir sobre nossa relação com a família e sobre como tratamos nossos pais. Gostei das reviravoltas do enredo, pude sentir a angústia do sentimento de não-pertencimento versus o da negação das origens. Gostei sobretudo - e talvez ainda mais do que da própria história de Gógol - da presença discreta, porém marcante, de sua mãe. Que história de vida, a dela! Em minha opinião, uma história mais forte do que a do filho, na sua tarefa de se adaptar a uma cultura diferente, na qual os próprios rebentos estão plenamente inseridos e que não lhe parece adequada. A resignação em aceitar as mudanças e aprender com elas; a aprender a fazer coisas que nunca fez antes, a deixar de lado tudo o que conhecia e, no fim, não se sentir verdadeiramente pertencente a um ou a outro país. Uma personagem fantástica, embora coadjuvante. Mas, apesar de ter gostado muito da obra, confesso que esperava um pouco mais de emoção. As lágrimas ficaram entocadas.
comentários(0)comente



Nidia.Machado 17/04/2017

O xará
Best seller. Simples. Fraco. A história é bonita de um casal indiano que vai morar nos EUA e que convive com o drama do choque de culturas. Tem dois filhos (americanos) que não querem saber da cultura indiana e, assim, a família começa a se desintegrar quando o marido morre todos se unem novamente e percebem que já estão mais do que imersos na cultura americana.
Rodrigo.Gentile 26/05/2019minha estante
Acho q falta um spoiler aí


Renata Firmino Wanderley 08/10/2020minha estante
Oiii! Se você tiver interesse em vender o livro me fala, por favor! Quero muito essa edição da TAG e tá esgotada na loja ?




Victor Vale 13/04/2017

De uma sensibilidade incrível o texto narra a história cotidiana, mas de acasos importantes de uma família construída em uma diferente cultura. Mas, muito mais que um relato de choque cultural, o livro mergulha na cabeça de diferentes personagens trazendo-os a uma familiaridade íntima. Entendemos as motivações, os anseios e os medos. da mesma forma que os textos do xará em questão: Nikolai Gogol. E como o célebre texto do auto, "O Capote", um texto também psicológico, percebe-se uma certa mediocridade nos personagens. Vidas que passam sem muitos acertos, onde a pouca conquista e celebrada em meio a perdas.
Ainda, como uma homenagem existem importantes peças de roupas dedicadas aos personagens, como: um vestido não tão bonito, um roupão antigo, entre outros.
comentários(0)comente



Marcia.Cristina 12/04/2017

O Xará
"Lembre que você e eu fizemos esta jornada, que fomos juntos a um lugar de onde não havia mais lugar algum para ir."
História leve que nos faz refletir sobre amor e família. Nos faz pensar que a vida é curta demais para não estarmos com as pessoas que amamos. É lindo ver a trajetória de Gógol na busca de sua identidade e seu amadurecimento.
O Xará nos faz viajar no tempo e no espaço, numa jornada deliciosa.
comentários(0)comente



Mayra Severo 01/04/2017

Sobre identidade
O Xará fala sobre identidade. Sobre autoconhecimento ou reconhecimento de sua própria identidade apesar das imposições culturais, geográficas e sociais.

A jornada da família Ganguli desde antes de sua formação até os dias quase atuais dos 30 e poucos anos do Xará é exposta de forma simples, porém intensa - a verossimilhança chega a incomodar, no bom sentido.

Gostei bastante da leitura que, do meio para o final, me arrebatou. Quando dei por mim, estava completamente dentro daquela história. Novamente, a simplicidade intensa.

Com certeza quero ler outros livros de Jumpha.
comentários(0)comente



Joy 28/03/2017

Uma jornada incrível pela vida de um jovem Gógol sem senso completo de pertencimento ou identidade, acompanhando toda a transformação interna e externa que ele sofre ao longo da vida. Escrito de uma forma deliciosa e envolvente, me peguei prendendo a respiração, rindo e chorando em muitos momentos.
comentários(0)comente



Gabriela 27/03/2017

Gostei bastante da leitura. Já havia lido um artigo sobre a autora em alguma revista e tinha colocado este livro na minha lista de leituras futuras, portanto, fiquei satisfeita quando veio no kit da TAG. Não sabia bem o que esperar, pois pela descrição não parecia ser uma leitura que prende, mas, ao mesmo tempo, a revista TAG me deixou bem curiosa.

Nós acompanhamos a vida de Gógol Ganguli desde seu nascimento, aliás desde o dia em que seus pais se conheceram, até seus trinta e poucos anos. O foco está mais na forma como Gógol lida com o fato de ser filho de imigrantes indianos, mas nascido em solo americano. Ele fica meio dividido entre as tradições que seus pais tentam passar-lhe a todo custo e os costumes do país em que nasceu.

Não é daquelas histórias onde um grande acontecimento vai mudar a vida do personagem, o que não quer dizer que o livro seja parado. É interessante que, apesar de não ser daqueles livros que te deixam desesperada para ler mais, a história prende o leitor. Só posso atribuir isto ao talento da escritora em contar histórias, ela vai direto ao ponto e ao mesmo tempo consegue descrever bem a situação e os sentimentos dos personagens.

A autora criou personagens e situações bem reais, em nenhum momento eu pensei que a autora inventou aquela situação só para ter o que falar ou que alguém reagiu de forma exagerada, criando conflitos desnecessários. Foi tudo dentro da realidade, como se fosse com pessoas que eu conhecia. Ao longo do livro senti pena, raiva, tristeza e alegria com o que Gógol passava e fazia.

Fiquei interessada em ler outros trabalhos da autora e recomendo este livro para quem gosta de histórias com um ritmo menos acelerado e com foco na construção dos personagens e seus relacionamentos.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Naiara.Martins 26/03/2017

Leitura agradável e fluida
Jhumpa Lahiri em O Xará escreve de uma forma que o livro é agradável de ler, a leitura é fluida. Apesar de o cenário e os aromas serem bastante descritos, fazendo com que tenhamos muitas sensações durante a leitura, a descrição definitivamente não torna a leitura entediante ou cansativa. Por outro lado, a temática não me prendeu. A questão de filhos de imigrantes que encaram dificuldades em encontrar sua própria identidade é bastante recorrente e, apesar de Jhumpa Lahiri abordá-la de maneira ímpar, não é um tema com o qual me identifico. Se li o livro até o fim é porque ela, a autora, escreve de uma maneira tão leve e envolvente que me levou até as últimas páginas muito facilmente. Estou muito curiosa para conhecer outras obras da autora.
comentários(0)comente



110 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 2 | 3 | 4 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR