ritita 15/10/2016Pecou pelo excessoUm casal de indianos, coloca no primeiro filho, nascido nos EUA, o nome de Gógol, o mesmo do autor russo Nikolai Gógol - este é o mote da história - que na realidade narra a dificuldade do menino em transitar entre o conservadorismo de sua etnia, aplicado às raias da intransigência por seus pais, principalmente pela mãe, que não aceita, não entende e não quer entender os hábitos de sua nova pátria.
Ele é americano e assim se vê, mas não consegue conviver com sua nacionalidade por conta das restrições dos pais. Já adulto, Gógol troca de nome, nunca entendeu porque o nome russo num americano filho de indianos, só irá entender isto depois de adulto. Sai da casa dos pais e vai tentar viver o "american way life", mas as coisas não são tão fáceis assim.
Um belíssimo livro que mostra a dificuldade eo sofrimento da dupla cidadania entre culturas tão díspares. É de cortar o coração o sofrimento de Ashima (a mãe), por conta de sua morada nos EUA.
Não dei nota 4, porque do meio para o final, com Gógol já adulto, a autora fica extremamente detalhista e repetitiva, mas recomendo.