O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Leticia Muniz 17/12/2016

Ser ou não ser
Uma narrativa sensível da dor que é não sentir que se pertence a lugar algum.
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condadodeyork 02/12/2016

#odeiootradutor
O erro da tradução de Sakename para Xará é absurdo. O que me conduz a entender que Sakename foi traduzido para nome bom. Enfim... Acho um lixo tradutor técnico sem sensibilidade fazer este trabalho... Sr.Rafael Montavam...

Indo para aquilo que é a obra...

É um texto que fala sobre os deslocamentos culturais. Sobre a forma com que há exilados culturais e de si mesmos. O peso da ambiguidade cultural, do estrangeiro que sempre será estrangeiro, mesmo que seja nascido ali.
Leticia Muniz 17/12/2016minha estante
A definição de Namesake (e não sakename...): alguém que tem o mesmo nome de outra pessoa, homônimo. Achei a tradução muito boa.


condadodeyork 18/12/2016minha estante
Leticia, eu fiquei com esta dúvida. É que no desenvolvimento da trama é que começou a vir a sensação que escrevi na resenha. Por exemplo na tradução espanhola mantiveram the Sakename, na de Portugal o Bom Nome e na bengalesa sugere também o 'bom nome' como a expressão a qual o livro se refere o tempo todo. Às vezes tradutores são muito técnicos... Outras vezes subjetivos demais... Trata-se de uma profissão controversa... :)


Leticia Muniz 18/12/2016minha estante
Pois é. Eu também fiquei com essa dúvida quando vi o título da tradução contra o título original, mas perguntei a um amigo tradutor e ele me confirmou que se pode traduzir por xará. Tradução de título é uma coisa bem complicada (vide nossos títulos de filme... o próprio filme baseado nessa obra recebeu, em português, o título "Nome de família". Mas em geral eu gostei muito da tradução do texto, fluente e elegante.


condadodeyork 18/12/2016minha estante
Então.. a crítica é exatamente esta. A questão do técnico X a sensibilidade de entender a obra.
Veja tradutores/Autores como Clarice Lispector ou Mario Quintana... Clarice quando traduziu O Retrato de Dorian Gray, ela suprimiu e reescreveu várias passagens, isso porque ela achava que não eram de bom "gosto". Mario Quintana suprimiu alguns trechos de Em busca do Tempo Perdido por achar que eram tediosos.
Quando você fala que o texto é fluente e elegante... até que ponto isso não se deve a própria Jhumpa ?
Eis a questão "ingrata" do trabalho dos tradutores... que fazem o seu trabalho, com seus recortes, sua deontologia com linhas ideológicas e epistemológicas, para vir uma leitora chata e leiga criticar o trabalho deles.

Obrigada por iniciar esta questão. Diálogos como estes são muito instigantes. :)


bonderbooks 05/03/2017minha estante
Questões relacionadas a tradução geralmente geram muita controvérsia, com relação ao texto no geral fiquei encomodado, estou lendo a edição publicado pela Editora Globo, e achei o estilo muito estranho não sei até onde há interferências do tradutor ou se seria esse o estilo da autora mesmo. Não gostei do ritmo e das descrições, tudo parece ser muito frio e superficial, talvez seja proposital, seria a visão do estrangeiro buscando criar raízes. Estou pensando em ler outra tradução para sentir essa diferença no ritmo da leitura.


bonderbooks 05/03/2017minha estante
Estou lendo a edição publicada pela Editora Globo e estou justamente questionando até que ponto houve inteferências do tradutor no ritmo desse texto? Seria esse o estilo da autora? Achei o texto muito frio e direto, parece que foi traduzido ao pé da letra, as vezes as descrições são muito mecânicas sem ritmo. Acho que vale a pena ler outra tradução.




ritita 15/10/2016

Pecou pelo excesso
Um casal de indianos, coloca no primeiro filho, nascido nos EUA, o nome de Gógol, o mesmo do autor russo Nikolai Gógol - este é o mote da história - que na realidade narra a dificuldade do menino em transitar entre o conservadorismo de sua etnia, aplicado às raias da intransigência por seus pais, principalmente pela mãe, que não aceita, não entende e não quer entender os hábitos de sua nova pátria.
Ele é americano e assim se vê, mas não consegue conviver com sua nacionalidade por conta das restrições dos pais. Já adulto, Gógol troca de nome, nunca entendeu porque o nome russo num americano filho de indianos, só irá entender isto depois de adulto. Sai da casa dos pais e vai tentar viver o "american way life", mas as coisas não são tão fáceis assim.
Um belíssimo livro que mostra a dificuldade eo sofrimento da dupla cidadania entre culturas tão díspares. É de cortar o coração o sofrimento de Ashima (a mãe), por conta de sua morada nos EUA.
Não dei nota 4, porque do meio para o final, com Gógol já adulto, a autora fica extremamente detalhista e repetitiva, mas recomendo.
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ElisaCazorla 15/08/2015

O descobrimento de si mesmo.
Que livro lindo. Para os leitores mais acostumados com a temática mais visitadas pelos autores indianos-ingleses-americanos podem até achar que esse livro trata de um assunto já batido: o filho de pais indianos que nasce e cresce em um país diferente e enquanto se desenvolve tem que enfrentar sua dupla realidade, as tradições dos pais e os novos costumes do país onde nasceu. Acho que isso não diz nada sobre a beleza do livro. A autora é sensível e nos emociona o tempo todo. O livro apresenta vários protagonistas que são amarrados pelo narrador de maneira impecável e deliciosa. Nos envolvemos com cada personagem e nos emocionamos com eles, sentimos medo com eles, sentimos saudades com eles, torcemos por eles.
Com esse livro embarcamos em uma aventura sobre o amadurecimento e descobrimento. Infelizmente, muitas vezes é tarde demais. Durante a leitura deste livro, tive que pedir alguns perdões enquanto ainda há tempo.
Não quero fazer uma relato do que se trata o livro. Quero apenas dizer que me fez voltar para o meu próprio passado e as minhas próprias descobertas e amadurecimento pessoal. Um livro belíssimo.
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adriane 14/08/2015

Lindo!!!!
Comecei a ler este livro sem nenhuma expectativa, não conhecia a autora nem sabia qual era a estória. Mas me identifiquei com os personagens e seus dramas e angústias, por todo o contexto...Chorei muito com Ashima e Ashoke e torci para que Gógol amadurecesse logo... Foi um livro muito delicado sobre família, aceitação, solidão, descoberta da identidade...Vale muito a pena a leitura.
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