O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


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Altieres 25/03/2017

Uma jornada
O livro relata uma jornada sem fim, daquelas que te fazem se perguntar "Como Gógol está agora? O que aconteceu com ele?", tamanha a ligação que a escrita da Jhumpa provoca. Me emocionei em diversas partes dos primeiros capítulos, como quando Ashima relata a última vez que viu a avó. Algumas vezes a leitura fica monótona tamanha as descrições de coisas/situações tão simples, mas a jornada vale à pena.
Pandora 23/04/2017minha estante
Você escreveu meu sentimento... Estou há um passo de terminar o livro e sei que vou me pegar pensando em Gogol vez ou outra.




Helen Cunha 17/03/2017

O talento de Jhumpa e a busca pela identidade
"Ashima está começando a se dar conta de que ser estrangeira é uma espécie de gravidez eterna - uma espera perpétua, um fardo constante, um sentimento contínuo de indisposição. É uma responsabilidade ininterrupta, um parêntese no que antes tinha sido a vida normal, apenas para descobrir que a vida anterior desapareceu, suplantada por algo mais complicado e exaustivo. Ashima acredita que, assim como a gravidez, ser estrangeira é algo que desperta a mesma curiosidade em estranhos, a mesma combinação de pena e respeito".

O Xará é um livro incrível, uma obra de arte.

Ashima é uma jovem indiana que, em razão de um casamento arranjado com Ashoke, se muda para os EUA e sofre bastante com as diferenças culturais. Ao longo do livro, acompanhamos os inúmeros esforços do casal de preservar sua identidade em um país tão diferente, principalmente após o nascimento e crescimento dos filhos, Gógol e Sonia, que, inevitavelmente, acabam construindo suas vidas como verdadeiros americanos.

Através de sua escrita, Jhumpa nos permite acompanhar de perto essa família, compartilhar dos sofrimentos de Ashima, das angústias de Gógol e de suas tentativas de, rejeitando suas origens, encontrar sua verdadeira identidade, além de nos enriquecer com diversas curiosidades sobre a cultura indiana.

Em muitos momentos, os conflitos descritos por Jhumpa transcendem a questão cultural, reportando-nos aos nossos próprios conflitos, dilemas e incertezas.

Com toda a sua simplicidade e beleza, é um livro que merece ser lido, não apenas pelo enredo, mas pelo inquestionável talento de Jhumpa, que te conquista já nas primeiras páginas!
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Nicolle 15/03/2017

Poético e simples
A narrativa extremamente fluida e leve faz com que você corra nas páginas, mas de modo atento e em busca do sentido profundo das palavras, você se obriga e reler, parar, refletir, ler outra vez até ter certeza sobre o sentir do personagem, seus anseios, angústias, dúvidas e a mais profunda solidão. Gógol não é um personagem cativante, nem expressivo, mas nos identificamos com ele pelo sentido da simplicidade que emana dele. Não tem uma vida com nenhum grande feito, carrega dúvidas, mágoas e um profundo sentimento de não pertencer a uma cultura onde mais tarde ele será obrigado a confrontar. Simplesmente fantástico, não pelos personagens, mas pela poesia dos sentimentos que o que nos carregamos diariamente e muitas vezes sem nem perceber.
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Rodrigo 12/03/2017

Identidade
Este livro nos mostra o choque cultural de um grupo familiar que passa a viver em outro país com ideias totalmente diferentes e o convívio dos filhos nesta nova visão de mundo. O começo do livro é melhor que o fio dele, na minha opinião.
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Pudima 09/03/2017

A vida é um ciclo.
De onde viemos, é para onde vamos. O interessante é de que forma isso acontece.

Esse livro é encantador, e nos faz não apenas viajar, mas ser. Somos Gógol.

Somos aquele que se rebelou contra os pais, somos o que valorizou apenas quando perdeu. Somos quem inveja a cultura alheia, e não percebe o quanto a nossa tem a oferecer. Somos aquele que tenta se inserir no que o outro tem, mas que às vezes sente vergonha de dividir o seu.

Somos o que rejeita algumas atitudes dos pais, mas que sente falta quando elas não acontecem mais. Somos o que reclama, mas gosta. O que critica, mas faz. Somos ricos, temos muito, e sempre reclamamos por não ter mais.

Esse livro me transmitiu muito sobre o valor que as coisas têm. Como é importante estarmos com nossos pais e irmãos enquanto ainda há tempo, como é importante valorizar cada pequeno detalhe em um relacionamento para que ele não caia em uma mesmice. Como é importante tomarmos decisões que não sejam impulsivas, e como as consequências podem ser severas se nos deixarmos levar pelo medo e pelo que os outros esperam de nós.

"O Xará" é uma ótima viagem. É uma lição de vida. Faz pensar e querer valorizar o que realmente importa. Não sabemos o dia de amanhã, então que tenhamos coragem para enfrentar cada dia com o máximo de amor e determinação que pudermos encontrar.
FranMurara 09/03/2017minha estante


09/03/2017minha estante
Bela resenha Érika.




eneida 07/03/2017

A sensação ao ler é de estar assistindo a um filme sobre a vida dele, na velocidade que costumam ser os filmes, mas ao mesmo tempo com tantos detalhes, tanta riqueza de sentimentos. Anos de sua vida passam rapida e alucinadamente, mas com tanto sentimento e delicadeza que parece que foi tudo em câmara lenta.
Uma cultura onde não existe diálogo, explicações, manifestações de carinho, o que causa tanto sofrimento e tantos desentendimentos. Leva-se anos para se entender algo que poderia ter sido entendido com algumas palavras e um abraço.
Em busca de sua identidade Gógol não se encontra em lugar nenhum, em nenhuma das culturas, mas somente a maturidade traz a compreensão e aceitação.
Sua dificuldade e seu sofrimento eram tamanhos, que somente no final ele consegue ler o livro que deu origem a seu nome.
Nas mudanças de estado e cidades da minha família, e as minhas depois de adulta, me identifiquei com sentimentos de não pertencimento, costumes que chocam, o tão na moda "bullying" e etc numa escala bem menor que a de Gógol, mas mesmo assim sofrido.
Uma psicoterapia para Gógol teria acabado com toda a beleza e complexidade do livro mas teria diminuído muito seu sofrimento !!!
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Toni Nando 04/03/2017

Comentário
Que livro é esse???
Apaixonado por Jhumpa Lahiri,,, já me sinto amigo intimo de Gogol,,, como se fosse um filho, um irmão ou alguém íntimo.
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Silvia.Leticia 04/03/2017

Conhecendo uma cultura nova
Só não li esse livro em menos dias pois realmente não foi possível.
A linguagem utilizada pela autora flui de uma maneira tão simples e ao mesmo tempo tão envolvente que é impossível fazer uma pausa sem ficar com o enredo na cabeça.

O romance aborda vários assuntos, tais como a questão de identidade cultural, fidelidade, mudança de cultura, arrependimentos dentre outros. Não há um clímax com um suspense muito intenso, são recortes de situações do cotidiano, mas que nos pegam inevitavelmente de surpresa.

Quandos Gógols existem ao nosso redor? Pessoas que não deram o devido valor à família ou que se casaram para tentar satisfazer o desejo de todos e no final não se deram tão bem quanto pensaram?

É um livro bem reflexivo, amei! Fiz alguns comentários sobre os assuntos abordados no livro em meu blog, leiam. :)

site: https://lerparaqueblog.blogspot.com.br/2017/03/o-xara-jhumpa-lahiri.html
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Rafael.Martins 01/03/2017

Há beleza em cada linha
O Xará é o livro mais belo que eu já li. Simplesmente fantástico conhecer a jornada da família Ganguli.

Conhecer os sentimentos, os desejos e a visão de mundo de Ashoke, Ashima e Gógol é realmente um êxtase literário.Os personagens são profundos, de carne e osso. Gógol, por exemplo, é cativante até no seu egoísmo.

O estilo literário me chamou muito a atenção. A linearidade da narrativa misturada, diversas vezes com memórias, completando o pano de fundo para a história.

Recomendo, recomendo e recomendo!!!
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Monique @librioteca 24/02/2017

Adorável leitura...
Muito bom! Você sente a cada página que o livro foi escrito com muita sensibilidade, cuidado com as palavras, e bastante propriedade, afinal, a autora divide a sua própria história com o seu protagonista. Me identifiquei pessoalmente com várias passagens, pela sensação de "não pertencimento" que eu mesma já vivi, mas acredito que essa leitura tende a tocar o íntimo de cada leitor, pois todos vivemos contradições em algum momento da vida, principalmente durante o nosso processo de amadurecimento, quando passamos a compreender, e aceitar, quem verdadeiramente somos.
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Leituras do Sam 15/02/2017

Por ser de lá...
"Por ser de lá, na certa por isso mesmo, não gosto de cama mole, não sei comer sem torresmo..." Gilberto Gil

Durante a leitura desse livro, esta música não me saiu dá cabeça e do coração, talvez por ela ser uma espécie de hino daqueles que saíram do nordeste ou do interior para morar nas cidades grandes e O Xará está estruturado sobre a mesma base sentimental de quem deixa o seu "lugar".
Com uma escrita muito delicada, Jhumpa conta uma história de um casal indiano que vai morar nos EUA, onde os seus filhos nascem e constroem suas vidas. Gógol, o filho mais velho carrega um nome que não gosta e é através desse descontentamento com o nome que muita coisa sobre ser estrangeiro, não se sentir pertencente, ser sempre um deslocado no mundo vai sendo mostrada ao passo que as tentativas de fincar raízes em algum lugar vai ficando cada vez mais difícil.
O Xará me tocou profundamente, muito por ser nordestino e ter deixado aquelas terras muitos anos atrás, mas ainda não conseguir me sentir inteiro aqui em SP.
É um livro tocante, sobre muito mais do que fronteiras geográficas, mas sobre o que nos constroe.
Alex 19/02/2017minha estante
Legal. É assinante também


Leituras do Sam 20/02/2017minha estante
Sou sim Alex. Gostando bastante dá TAg


Lilly 21/02/2017minha estante
Peguei meu kit hoje , mais está muito lindo viu.




Alessandra Reis 09/01/2017

Um nome, várias vidas
Mais do que falar sobre as questões sócio culturais enfrentadas por quem é estrangeiro, o livro traz uma reflexão profunda sobre os laços que criamos, as convicções que desenvolvemos, as comparações com o que nos é imposto ou não. É um livro para questionar nossa fragilidade humana, nossas buscas por compreensão, aceitação e pela felicidade.
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