O Xará

O Xará Jhumpa Lahiri




Resenhas - O Xará


110 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Nidia.Machado 17/04/2017

O xará
Best seller. Simples. Fraco. A história é bonita de um casal indiano que vai morar nos EUA e que convive com o drama do choque de culturas. Tem dois filhos (americanos) que não querem saber da cultura indiana e, assim, a família começa a se desintegrar quando o marido morre todos se unem novamente e percebem que já estão mais do que imersos na cultura americana.
Rodrigo.Gentile 26/05/2019minha estante
Acho q falta um spoiler aí


Renata Firmino Wanderley 08/10/2020minha estante
Oiii! Se você tiver interesse em vender o livro me fala, por favor! Quero muito essa edição da TAG e tá esgotada na loja ?




Olga 09/05/2017

O Xará
Inteligente, sensível e delicado.
comentários(0)comente



Mayra Severo 01/04/2017

Sobre identidade
O Xará fala sobre identidade. Sobre autoconhecimento ou reconhecimento de sua própria identidade apesar das imposições culturais, geográficas e sociais.

A jornada da família Ganguli desde antes de sua formação até os dias quase atuais dos 30 e poucos anos do Xará é exposta de forma simples, porém intensa - a verossimilhança chega a incomodar, no bom sentido.

Gostei bastante da leitura que, do meio para o final, me arrebatou. Quando dei por mim, estava completamente dentro daquela história. Novamente, a simplicidade intensa.

Com certeza quero ler outros livros de Jumpha.
comentários(0)comente



Gabriela 27/03/2017

Gostei bastante da leitura. Já havia lido um artigo sobre a autora em alguma revista e tinha colocado este livro na minha lista de leituras futuras, portanto, fiquei satisfeita quando veio no kit da TAG. Não sabia bem o que esperar, pois pela descrição não parecia ser uma leitura que prende, mas, ao mesmo tempo, a revista TAG me deixou bem curiosa.

Nós acompanhamos a vida de Gógol Ganguli desde seu nascimento, aliás desde o dia em que seus pais se conheceram, até seus trinta e poucos anos. O foco está mais na forma como Gógol lida com o fato de ser filho de imigrantes indianos, mas nascido em solo americano. Ele fica meio dividido entre as tradições que seus pais tentam passar-lhe a todo custo e os costumes do país em que nasceu.

Não é daquelas histórias onde um grande acontecimento vai mudar a vida do personagem, o que não quer dizer que o livro seja parado. É interessante que, apesar de não ser daqueles livros que te deixam desesperada para ler mais, a história prende o leitor. Só posso atribuir isto ao talento da escritora em contar histórias, ela vai direto ao ponto e ao mesmo tempo consegue descrever bem a situação e os sentimentos dos personagens.

A autora criou personagens e situações bem reais, em nenhum momento eu pensei que a autora inventou aquela situação só para ter o que falar ou que alguém reagiu de forma exagerada, criando conflitos desnecessários. Foi tudo dentro da realidade, como se fosse com pessoas que eu conhecia. Ao longo do livro senti pena, raiva, tristeza e alegria com o que Gógol passava e fazia.

Fiquei interessada em ler outros trabalhos da autora e recomendo este livro para quem gosta de histórias com um ritmo menos acelerado e com foco na construção dos personagens e seus relacionamentos.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Marcia.Cristina 12/04/2017

O Xará
"Lembre que você e eu fizemos esta jornada, que fomos juntos a um lugar de onde não havia mais lugar algum para ir."
História leve que nos faz refletir sobre amor e família. Nos faz pensar que a vida é curta demais para não estarmos com as pessoas que amamos. É lindo ver a trajetória de Gógol na busca de sua identidade e seu amadurecimento.
O Xará nos faz viajar no tempo e no espaço, numa jornada deliciosa.
comentários(0)comente



Victor Vale 13/04/2017

De uma sensibilidade incrível o texto narra a história cotidiana, mas de acasos importantes de uma família construída em uma diferente cultura. Mas, muito mais que um relato de choque cultural, o livro mergulha na cabeça de diferentes personagens trazendo-os a uma familiaridade íntima. Entendemos as motivações, os anseios e os medos. da mesma forma que os textos do xará em questão: Nikolai Gogol. E como o célebre texto do auto, "O Capote", um texto também psicológico, percebe-se uma certa mediocridade nos personagens. Vidas que passam sem muitos acertos, onde a pouca conquista e celebrada em meio a perdas.
Ainda, como uma homenagem existem importantes peças de roupas dedicadas aos personagens, como: um vestido não tão bonito, um roupão antigo, entre outros.
comentários(0)comente



lilianebello 29/04/2017

Gostei, mas sem emoção
Gostei muito da escrita da autora, muito fluida e bem amarrada. Ao mesmo tempo sensível e simples, faz a gente refletir sobre nossa relação com a família e sobre como tratamos nossos pais. Gostei das reviravoltas do enredo, pude sentir a angústia do sentimento de não-pertencimento versus o da negação das origens. Gostei sobretudo - e talvez ainda mais do que da própria história de Gógol - da presença discreta, porém marcante, de sua mãe. Que história de vida, a dela! Em minha opinião, uma história mais forte do que a do filho, na sua tarefa de se adaptar a uma cultura diferente, na qual os próprios rebentos estão plenamente inseridos e que não lhe parece adequada. A resignação em aceitar as mudanças e aprender com elas; a aprender a fazer coisas que nunca fez antes, a deixar de lado tudo o que conhecia e, no fim, não se sentir verdadeiramente pertencente a um ou a outro país. Uma personagem fantástica, embora coadjuvante. Mas, apesar de ter gostado muito da obra, confesso que esperava um pouco mais de emoção. As lágrimas ficaram entocadas.
comentários(0)comente



Monique @librioteca 24/02/2017

Adorável leitura...
Muito bom! Você sente a cada página que o livro foi escrito com muita sensibilidade, cuidado com as palavras, e bastante propriedade, afinal, a autora divide a sua própria história com o seu protagonista. Me identifiquei pessoalmente com várias passagens, pela sensação de "não pertencimento" que eu mesma já vivi, mas acredito que essa leitura tende a tocar o íntimo de cada leitor, pois todos vivemos contradições em algum momento da vida, principalmente durante o nosso processo de amadurecimento, quando passamos a compreender, e aceitar, quem verdadeiramente somos.
comentários(0)comente



Carol | @carolreads 11/07/2019

O Xará
Sempre escutei falar muito bem desse livro mas não esperava curtir tanto! Achei a escrita da Jhumpa Lahiri muito gostosinha... já coloquei outras obras dela na listinha de desejos.

Em O Xará vamos acompanhar um período da vida de Gógol Ganguli, um americano filho de imigrantes indianos que ganhou esse nome graças a duas coisas: a conexão que seu pai sentia com o escritor russo Nikolai Gógol e a total falta de conhecimento de sua família dos costumes americanos.

Achei o livro muito envolvente... ao longo da narrativa, Gógol terá de lidar com o choque de culturas e com o constante sentimento de não pertencimento, afinal, apesar de americano foi criado nos costumes indianos. Além disso, estava tão presa na escrita da Jhumpa que fiquei com raiva do protagonista diversas vezes pela maneira como ele agia e fiquei super feliz quando ele finalmente passou a entender - e admirar a coragem - de seus pais.

Como já tinha comentado anteriormente não assino a Tag Livros regularmente, pego esporadicamente alguns livros que eu tenho certeza que vou gostar e que vão sair um pouco da minha zona de conforto. Além de ser superado as expectativas, essa edição de O Xará está MARAVILHOSA! Parabéns para a TAG!
.
E aí... quem já leu algum livro da Jhumpa Lahiri? Qual deles deveria ser minha próxima leitura?

site: https://www.instagram.com/carolreads
comentários(0)comente



Natália | @tracandolivros 01/06/2019

O xará
Gógol Ganguli tem um nome russo, e um sobrenome indiano e é naturalmente americano. Seus pais são naturais da Índia, e logo após o casamento se mudaram para os Estados Unidos. O costume indiano é que a pessoa mais velha nomeei os filhos novos da família, e quando sua mãe estava grávida, mandou uma carta a sua avó pedindo nomes para a criança, porém essa carta nunca chegou. Assim na saída do hospital o pai dele o nomeia Gógol, seu autor favorito, sendo apenas seu nome temporário, até que chegue seu “nome bom”. O problema acontece na diferença das culturas, onde na indiana, eles registram seus filhos quando eles vão entrar na escola, já na americana a criança não sai do hospital sem dar parte no registro. Então para a surpresa dos pais, o nome de criação do seu filho acaba sendo o seu nome de registro, e essa não era a ideia deles.

Depois de todo esse problema, Gógol acaba passando por vergonhas conforme cresce, porque todo mundo pergunta o porquê daquele nome russo se ele é indiano, e quando mais velho perguntam se é daquele autor de “O Capote”. Assim, Gógol cresce odiando seu nome e sem sentir que ele pertence a ele, já que é o nome de outro.

Durante o livro vemos a vida de Gógol desde o seu nascimento até o seu amadurecimento. Neste livro encontra-se muito sobre a cultura indiana, isso foi o que me deixou mais encantada, porque é uma forma leve e fácil de aprender, e me permitiu viajar apenas estando sentada lendo. Também tem muito do medo de ser imigrante, e não conhecer a cultura, não saber como se portar e nem se vai conseguir se adaptar à ela. A saudade da família, que mesmo em visitas longas não é suprimida. Um livro sobre crescimento, sobre superar as dificuldades e procurar sua própria identidade.

site: https://www.instagram.com/p/Bf0zIo5gB3k/
comentários(0)comente



none 16/04/2019

Sensação estranha
Li essa estória porque no ano passado enquanto ingressei no clube de livros da TAG experiências literárias sempre observei críticas favoráveis, sendo um dos mais indicados dentre todos os livros recomendados pelos curadores. Eu não fazia parte da TAG quando o livro foi lançado, e ele estava esgotado no site do clube, procurei na estante virtual e encontrei em um sebo, por um valor bastante inferior ao cobrado pela TAG, sem a caixinha, a revista e o presente, mas em perfeito estado de conservação. Praticamente novo.
Não sou indiano, a cultura desse país e o idioma (os vários idiomas muito além do inglês oficial) são estranhos, mas me fascinam. O livro da Thrity Umrigar "A distância entre nós'' foi uma grata surpresa, e este "O Xará'' não foi diferente. Porque é um romance doce, discute um tema caro a literatura e a cultura atual, o feminismo (que não é o contrário do machismo, como muita gente apregoa), o multiculturalismo e o choque de gerações, culturas e países diferentes, temas também discutidos nos livros de Chimamanda Ngozi Adichie (o livro me recordou Americanah). Ok, o personagem é um homem, nascido nos EUA de pais bengalis indianos que saíram da Índia por motivos profissionais e pessoais (matrimônio). Esse protagonista chamado Gogol é cercado por mulheres, seja a mãe, a irmã, namoradas, esposa, e a autora dá voz a essas personagens. O drama pessoal por vezes curioso, por vezes trágico de Gogol tem esse tom familiar, carinhoso, que, muitas vezes estranhamos a forma como o protagonista enxerga o mundo, ele é um homem, tem suas preferências e sua vida particular não tão diferente de outros homens, mas ele é concebido sob o ponto de vista feminino. Se por um lado, não vemos o comportamento característico de um homem, não vemos o que somos habituados a ler sempre que deparamos com um escritor contando a vida de um personagem masculino da adolescência ao mundo adulto, isto é, clichês, e isso é um grande ponto para Jhumpa Lahiri. A literatura está saturada de autores homens contando em via de regra as mesmas coisas sobre a vida contemporânea sem a criatividade necessária para motivar a leitura. Não se trata de uma generalização, Mia Couto, por exemplo, tem o dom de contar belamente estórias de mulheres negras, sendo branco e homem. Gogol não gosta do nome que o seu pai lhe deu em homenagem ao escritor Nikolai Gogol e passa a usar outro nome para tentar fugir de um destino similar ao autor russo-ucraniano. Livro muito bem escrito, ótima estória, boas: tradução revisão e edição da TAG, Biblioteca azul. Recomendo.
comentários(0)comente



Marília 09/03/2024

Esse é um daqueles romances de formação. É bom porque descobrimos um novo aspecto da cultura bengali.
comentários(0)comente



Te 30/01/2019

Cativante
Que livro lindo! Uma narrativa cativante que mostra o sujeito sem lugar no mundo, pois enquanto não der conta da sua história, das suas resistências, não conseguirá fazer laços duradouros e que o conectem consigo mesmo! E também porque a ideia de um lugar para retornar, um lugar para chamar de seu é subjetivo e não diz de nenhum limite geográfico
comentários(0)comente



@garotadeleituras 20/01/2019

Uma bela reflexão sobre identidade cultural
Depois do casamento arranjando entre as famílias, Ashima e Ashoke Ganguli se mudam para os Estados Unidos. Divididos entre a cultura americana e a bengali, Ashima luta diariamente para manter seus costumes como forma de manter laços com a Índia. Com o nascimento de seus filhos, Gogol (em homenagem ao escritor russo predileto do marido e íntima relação com sua vida americana), e Sonia, criados na América surge os conflitos entre os costumes e tradições.

Enquanto os pais lutam para preservar seus hábitos antigos, os filhos constroem seus caminhos divididos pela aceitação de uma nova cultura ocidentalizada e a marginalização na sociedade onde vivem. Existe uma nítida ilustração em "O xará" de como pode ocorrer embates culturais entre diferentes gerações de uma mesma família, e a importância do lar e da familia, já que esta muitas vezes pode se tornar o microcosmo do indivíduo.

Que escrita linda e sensível, a Jhumpa Lahiri. Nunca tinha lido nada da autora e, talvez por isso não tinha grandes expectativas. Desde o início, ela compõe a saga do seu personagem de forma que o leitor seja imerso no universo cultural, bem como se torne empático com os sentimentos de exclusão e a constante busca pelo tal "pertencimento de lugar" tão almejado por Gólgol, que na procura pelo "encontrar-se" em tantos mundos nos quais é apresentado, aprende a conviver com a solidão, a estranheza do seu nome russo, os costumes bengalis da família, a sociedade americana, a frustração e as perdas dos vários ciclos vividos no caminho para a aceitação.
.
Uma grata surpresa em 2018, que entrou na listinha das melhores leituras do ano. .
.

"Lembre que você e eu fizemos essa jornada, que fomos juntos a um lugar de onde não havia mais lugar algum para ir." (p. 218)
comentários(0)comente



110 encontrados | exibindo 61 a 76
1 | 2 | 3 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR