As Primeiras Quinze Vidas de Harry August

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August Claire North




Resenhas - As Primeiras Quinze Vidas de Harry August


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Mila F. @delivroemlivro_ 06/10/2023

é um livro que fala sobre vida e consequentemente morte, sobre viver muito e se lembrar de muita coisa, ideia essa que não é tão original e que a depender do desenvolvimento pode ou não agradar....
Saudações Leitores!

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August é um livro que foi lançado em 2017 e lembro que na época fiquei muito curiosa para ler, porém, somente agora (2023) me debrucei sobre o e-book. O livro foi escrito pela britânica Claire North que é o pseudônimo de Catherine Webb, autora que foi finalista da Carnegie Medal e tem outros livros publicados no BR. Não conhecia a escritora e nem suas obras até então.

Antes de iniciar falando do volume preciso dizer que no Skoob ele é bem avaliado (4.2 estrelas) e nas resenhas presentes na plataforma muitos leitores teceram elogios acerca do mesmo, então fui ler com altas expectativas - além da vontade de ler que já era enorme -, no entanto, minha experiência com o livro não foi positiva, então alerto que não será um review boa, até porque nem sequer cheguei a concluir o livro: ABANDONEI.

A proposta do livro é sensacional e me lembrou, de certa forma, de outro livro que li Revivente, e que gostei bastante na época, mas apesar das semelhanças os desenvolvimentos são completamente diferentes.

Vamos lá: aqui temos um livro em que o protagonista não "morre" realmente, pois sempre que uma de suas vidas acaba ele renasce lembrando de tudo o que já passou em sua existência. A ideia do livro é bem interessante porque de certa forma temos um romance histórico que irá nos fazer "passear" por inúmeros acontecimentos históricos; uma narrativa que também nos fará refletir sobre essas vidas e a forma como uma existência (e suas escolhas/feitos) pode impactar diversas outras. Também nos faz refletir sobre a crueldade humana quando não está preparada para saber que existem pessoas diferentes, o quanto ser diferente - no passado e hoje - pode ser considerado loucura ou como as pessoas são egoístas a ponto de usar pessoas em seu próprio benefício sem lhes dar a escolha de aceitar ou não.

O fato é que, mesmo diante de um livro que tem a proposta de ser tão reflexivo, com o passar das vidas de Harry August e de muitas vezes ele ser tão passivo, tudo no enredo fica monótono. No entanto, por ter elementos que gosto, insisti até 60% do livro, quando vi que não fazia sentido continuar lendo algo que não me empolgava, em que eu não estava dando a mínima para os personagens, acontecimentos e ambientação.

Apesar do volume estar entregando o que prometeu, não consegui mais lê-lo porque ele fazia com que eu tivesse 0 (zero) vontade de ler. Em outras palavras, As Primeiras Quinze Vidas de Harry August, não funcionou para mim.

Em resumo, não quero desmotivar ninguém a ler, apenas queria dizer que a narrativa e o enredo não funcionaram para mim, ou talvez eu tenha lido esse livro no momento errado ademais, sempre acreditei que se VOCÊ tem curiosidade/vontade de ler um livro deve realizar a experiência sem se importar com a opinião dos outros e, dessa forma, tirar suas próprias conclusões.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Natalia 24/09/2023

No fim....
Esse livro me prendeu e me deixou muito instigada no começo, mas o decorrer e o fim dele me deixaram com um gosto ruim, como se eu estivesse com muita sede, e tomasse um copo de água salgada.
A premissa é muito interessante, mas o livro se torna filosófico demais e maçante, na maior parte das vezes.
Não é ficção científica, como eu esperava, nada se explica, é só uma grande reflexão vazia sobre a vida. A sensação que eu tive foi que, a imortalidade é extremamente entediante, e quanto mais conhecimento você tem, mais sem sentido se torna viver.
A ignorância é uma benção!
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@Umpouquinhodemim 16/09/2023

Gostei
Com uma escrita envolvente do início ao fim, uma viagem no tempo por 15 vidas do personagem, onde cada morte, ele retorna com as lembranças para mudar sua história futura.

??humanidade vai ser destruída pelo conhecimento??
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Victor, the Reader 16/09/2023

As primeiras 15 vidas de Harry August
Entrei em uma livraria da minha cidade, à noite, em busca de uma leitura diferente. Eu procurava, na verdade, uma relíquia, algo diferente, valioso, algo que eu mesmo precisasse encontrar.

E encontrei.

As primeiras quinze vidas de Harry August é uma história original e inteligente, narrada de maneira elegante, capciosa e, às vezes, cômica.

Indico demais.
Thaise.taylors 16/09/2023minha estante
Meu deus, parece ser muito interessante. Vou arrumar um jeito de ler ele.


Victor, the Reader 16/09/2023minha estante
Sim... imagine-se morrer e voltar com toda consciência para o tempo em que nasceu...




TonyAirtony 14/09/2023

Bom, mas podia ser melhor
Começo muito legal, mas no meio cria uma barriga enorme. Podia reduzir umas boas páginas aí no meio. Volta a ficar interessante quando se aproxima do final.
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anajuvg 08/09/2023

Um dos melhores que já li!
Sério, que livro BOM!
A autora soube usar muito bem todos os recursos que a história dava. O protagonista alegava ser capaz de lembrar-se de tudo com uma riqueza de detalhes impressionante, e ela convenceu isso com uma linguagem fluida e detalhada, misturando sensações e fatos.

Harry nos conquista pela sua inteligência. Apesar de ter um caráter muito moldável ? em que suas ideologias são facilmente corrompidas pelo poder do conhecimento (e eu jamais irei julgá-lo por isso, pois o conhecimento é o veneno mais gostoso de se tomar) ? é notável o quando ele é um personagem sábio.
Além de ser um explorador cientista nato, que tem dentro de si sede de perguntar, de querer saber, é interessante observar que ele não é mocinho, mas muito menos o vilão da história.

Harry August é muito ambíguo, e isso traz uma humanidade muito digna para a construção da sua personalidade. Ele foi parte fundamental para a construção do espelho quântico, e ao mesmo tempo foi parte fundamental para a destruição dele. Amigo, inimigo, amante, vilão, mocinho. Tudo isso ao mesmo tempo.

Uma coisa que gostei muito de perceber foi a relação dele com Vincent e com Jenny.

Jenny foi a única pessoa que ele amou, e é nítido pela forma em que ele confiou nela, por quanto ele chorou quando Vincent casou-se com ela em uma das falsas vidas, e o fato dele lamentar tanto a sua linearidade. Mas arrisco dizer que Harry também amou Vincent ? por sua inteligência, por gostar de sua companhia, por sua ambição. Coisas que ele mesmo tinha e valorizava nos outros, e que deixou o final do livro ainda mais bonito: ele fez a coisa certa. Por vingança, por saber que era errado, por caráter. Ele mesmo gostava da ideia do espelho quântico, mas sabia que essa seria a destruição da humanidade. Então ele passou anos o procurando, se infiltrou na vida dele, e lutando contra os próprios sentimentos Harry traiu Vincent. Fazendo a coisa certa, impedindo a destruição.

O final foi incrível e me deixou chocada por horas. A forma sutil como Harry conseguiu extrair do amigo/inimigo a verdade fundamental.

É Vincent, você perdeu.

As primeiras quinze vidas de Harry August é puramente ficção científica, e eu, apesar de ser uma fã fraca do gênero (não tenho muito com o que comparar) achei impecável a forma com que todos os assuntos necessários foram tratados no livro, inclusive toda a questão política e filosófica, e a riqueza de detalhes que ele tem para explicar tudo perfeitamente.

Demorei bastante pra terminar por motivos pessoais, e confesso que estava adiando a história ? me apeguei muito aos personagens ? e agora não sei o que fazer da minha vida.

Estou reflexiva e acho que esse é um dos melhores livros que já li.

uau.
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Taysa.Nunes 03/09/2023

É um looping?
Podemos dizer que sim e podemos dizer que não. Como assim, Taysa? Leia o livro que você vai entender o que eu quero falar. No mais, é uma narrativa extensa, ambientalista, por vezes repetitiva. Em algum momento você acha que as coisas vão realmente andar, mas não andam. Quando cheguei à última página, fiquei com a sensação de que o livro merecia mais um capítulo. Enfim, pra mim foi uma leitura bem rápida e dinâmica. Eu gostei!
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Ronan.Azarias 02/09/2023

Bucólico e sutil
O livro não tem a ação que se espera de um livro com a premissa que tem, as é muito bem escrito, rebuscado no começo e tende à normalidade a medida que o livro avança. A introdução é estranha, mas no final ganha sentido e tem um efeito artístico interessante. A forma que é escrita e contada a história também só te sentido no final, que por sinal, pode decepcionar as pessoas mas tem tudo haver de como as coisas funcionam no livro e seu real objetivo. Se você chegou até aqui saiba que só dando spoiler para entender como isso tudo se encaixa rsrs
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Wagner47 02/09/2023

Centelhas transitórias de uma mesma chama
Harry August vive sua vida normalmente até morrer. Quando percebe, está numa nova vida com memórias da vida passada. Após uma nova morte, percebe que começou tudo de novo.
O livro se inicia com Harry na sua décima primeira vida. Em seu leito de morte, uma criança aparece e diz que ele precisa salvar o mundo de seu fim, o qual está cada vez mais próximo.
Mas o que seria o causador disso?

Narrado pelo próprio Harry, acompanhamos sua história em primeira mão. Médico em uma vida, detetive em outra e andarilho em mais alguma, vamos conhecendo o protagonista intimamente. A autora sabe mostrar versatilidade e deixar tudo muito dinâmico, evitando repetições a respeito da vida de Harry e reproduzindo cenários já conhecidos somente quando necessário. E em uma de suas vivências Harry é apresentado ao Clube Cronus, basicamente uma sociedade para tentar deixar tudo na mais perfeita ordem e assim evitar algum cataclismo.

Essas pessoas de "almas imortais" são chamadas de kalachakras ou ouroboranos, representando o conceito de eternidade. Porém, antes de mais nada, permitam-me um espaço para esclarecimentos e leves spoilers sobre a comunicação entre os kalachakras que monitoram a linha do tempo.

Os velhos passam determinada mensagem às crianças, que quando forem velhas passarão mensagens para outras crianças que, quando velhas, repassarão adiante e por aí vai... É um esquema para mandar uma mensagem ao futuro, porém o reverso também funciona; crianças passam as mensagens para velhos que, em sua próxima infância, passarão a mensagem para outros velhos.

Parece complexo, mas não é. Imagine uma criança em 1930 que recebe a mensagem de um velho que nasceu em 1850. Essa criança (agora velha) nos anos 2000 passará essa mensagem à frente para outra criança.
Agora imagine o contrário. Essa criança em 1930 passa uma mensagem sobre o fim do mundo para aquele senhor que nasceu em 1850. Este senhor na próxima vida e com as memórias da última passará a mensagem durante sua infância para alguém que nasceu 1790, por exemplo.

E assim sucessivamente. São espaços do tempo em que crianças e velhos kalachakras coexistem. E se as mensagens param de vir, é porque o mundo acabará em algum momento. E para impedir isso o Clube não abrirá mão de aniquilar seus iguais, seja pelo Esquecimento ou cortando o mal pela raiz.

Por que eles nascem assim? A cada vida uma nova realidade é criada? E a realidade passada de fato ficou para trás? Por que não morrem naturalmente?
Por mais que o Clube Cronus tente preservar sua existência (como também de lineares), não está ligando muito para essas perguntas e isso é mais do que suficiente para deixar outros kalachakras insatisfeitos e agirem de forma independente.
O fim do mundo fica mais próximo a cada vida e Harry tem uma suspeita de quem pode ser o causador e uma caça ao rato contra ele e contra o tempo se inicia.

Harry August tem uma construção muito boa, mas sinto que poderia ser melhor ainda. Percebemos que Harry está cada vez mais frio e menos empático, mas tenho a sensação que isso é algo que vem desde a primeira vida dele.

O livro perde boa parte de seu fôlego pouco antes da metade; por mais que a escrita da autora seja muito boa, é muita preparação de cenário. Felizmente a obra se restabelece ao focar numa linha de acontecimentos mais linear e "recomeçar", trazendo novidades e uma nova busca. Porém é literalmente outro fôlego: vai acabar antes do final.

Falando sobre linearidade, Harry não narra sobre suas vidas de forma cronológica e isso para mim é um charme a mais. O grande problema é como a autora se utiliza disso, criando facilidades para ela mesma. Basicamente antes de algum momento importante Harry conta sobre uma situação específica em uma outra vida específica e que será usada já no capítulo seguinte (como uma fuga outrora vivenciada, por exemplo). Nesses casos seria melhor deixar a história disposta linearmente e não desafiar a memória do leitor, porém entendo que isso só deixaria o ponto principal do livro ainda mais distante.

O vilão é clichê com um plano sem muita clareza e de fácil convencimento. As suas motivações são tranquilamente plausíveis, porém faltou muito desenvolvimento ao personagem. Acredito que autora poderia destinar capítulos tendo ele como narrador e contando a história sob seu ponto de vista a partir do "recomeço" citado nessa resenha logo acima. Ao meu ver arriscaria mais e o final não seria tão anticlimático.
A autora mostra que tem uma capacidade de ir além e criar algo grandioso, mas senti que ela mesma se segurou.

Foi uma leitura muito proveitosa, trabalhando de uma forma quase sempre coesa sobre oportunidades. Falar o que não foi dito, ter a escolha de Esquecer, de aproveitar ao máximo uma segunda chance.
Ou talvez uma terceira, quarta, quinta...
Moringan 02/09/2023minha estante
Que resenha incrível!

Confesso que fiquei curiosa com a proposta desse livro.


Wagner47 02/09/2023minha estante
A premissa é muito boa, mas destinada a uma história comum. É uma ideia tão boa que em vários momentos me peguei pensando em outras possibilidades.

Acho que foi receio da autora em deixar a história ainda maior e explorar o próprio universo que criou


Mike27 03/09/2023minha estante
O mundo está acabando...


Nathan Souza 04/09/2023minha estante
Muito legal a resenha.
Eu tinha lido esse livro e achei a ideia fantástica. Eu até achei ele mais lento em algumas partes, só que a maneira como o personagem sempre aprende e sempre volta um pouco mudado em cada vida me fascinava de uma forma que eu passava por cima dos inconvenientes do roteiro. Kkk
No fim eu fiquei querendo umas explicações sobre o próprio personagem e sobre o universo em si (do tipo: a primeira vida do Harry foi a primeira de todos os ouroboranos?) Mas mesmo assim dei 5 estrelas.
Bom, acho q vou repensar minha nota nesse livro. Mas é sim muito bom. Kk
Eu coloquei na minha estante o REVIVENTE para ler, fiquei com a sensação de que poderia ser parecido, quero fazer uma comparação depois para ver os rumos que cada premissa quis seguir..


Wagner47 04/09/2023minha estante
Eu leria facilmente outro livro desse universo. A escrita da autora é muito boa e instigante, mas não acho que seja o tipo de história para se ficar no simples.




Alê 02/09/2023

Nasce e morre nasce e morre
Imagina você ter a possibilidade de viver varia vezes a sua vida? Eu já comecei a pensar num tanto de coisa que ia querer consertar pelo caminho... Mas por outro lado vc não vai fazer uma edição como num filme, vc vai viver tudo novamente, cada dia, mês e ano de vida, e com o tempo imagina como isso vai ficando. Dentro da história tem um "duelo" uma luta infinita entre dois personagens que é muito interessante, inclusive é a linha que leva a história toda e as motivações dos personagens, mas acho que faltou trabalhar a relação desses personagens ao ponto que ficasse realmente instigante esse disputa. Um livro muito bacana mas em alguns momentos se tornou cansativo pra mim, ainda assim, recomendo a leitura.
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Julia 31/08/2023

"As Primeiras Quinze Vidas de Harry August" leva os leitores a uma jornada através das múltiplas vidas de seu protagonista, desafiando as fronteiras do tempo e da mortalidade.

Harry August é um "kalachakra", um ser humano que renasce sempre no mesmo ponto de partida, mantendo a memória de todas as suas vidas passadas. Essa condição, compartilhada por outros poucos, o coloca em uma posição privilegiada para testemunhar e, às vezes, interferir nos eventos ao longo da história.

Entendo algumas críticas que li sobre o ritmo da história, mas para mim a criatividade e a habilidade de Claire North (que incrivelmente começou a escrevê-lo aos 14 anos) em construir este universo compensou essa questão.

A forma de contar a história de Harry de maneira não linear e fragmentada funcionou muito comigo: o enredo é construído em torno de eventos e escolhas cruciais, saltando no tempo e na perspectiva do protagonista, à medida que Harry tenta desvendar o mistério por trás de sua existência, enfrentando desafios éticos e morais. É com certeza uma das características mais marcantes, e na minha opinião melhores, do livro, imagino como seria maçante as 15 vidas sendo contatas de forma linear. Além disso as descrições são muito bem escritas e envolventes.

A trama traz reflexões sobre livre-arbítrio, destino e a natureza da existência humana. Recomendo a leitura para os amantes de ficção científica e da exploração de questões filosóficas.
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Lucas1429 26/08/2023

?
Um baita livro! Com um final de explodir a cabeça. Mergulhei em cada página e quando terminei a leitura passei alguns dias pensando sobre o livro. Muito bem escrito, fluido, mas complexo em alguns momentos. Um dos melhores livro que eu ja li desde que Harry foi selecionado para a grifinória.
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Luiza.Machado 02/08/2023

Adorei a premissa, nem tanto a execução
Histórias que envolvem viagem no tempo sempre são complexas e dificilmente são bem amarradas. O que não é o caso de "As primeiras quinze vidas de Harry August", por incrível que pareça. As premissas são realmente incríveis, mesmo. Extremamente original, e a forma como as gerações se comunicam é particularmente genial.

Porém, o desenrolar da história, para mim, deixou a desejar... Quase larguei o livro até mais ou menos a metade (e larguei pouquíssimos livros na vida), demorando demais para que a ação de verdade acontecesse.

Como uma linha do tempo não interfere na outra, a não ser pelos próprios kalachakras, faria muito mais sentido a proteção dos ouroboranos ser a principal motivação, o que não deixa de ser verdade, mas não fica muito claro e achei pouco explorado também.

Embora o drama principal e o "duelo", por assim dizer, do final ter sido bem legal, achei a motivação do Harry fraca.

Enfim, foram o conjunto de váriaa coisinhas que não me encheram os olhos nesse livro. Mas de qualquer forma, a premissa envolvendo o tempo realmente é muito original e a disputa entre o protagonista e antagonista é legal também, mas esperava mais.
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Luis0501 31/07/2023

Uma vida só é o bastante
Harry August nasceu, cresceu e morreu. Aí nasceu de novo, exatamente no mesmo lugar que dá última vez, mas se lembrando de tudo. E fez isso novamente. 15 vezes, pra ser mais preciso. Isso até que uma garotinha vinda do futuro o alerta sobre o fim do mundo e que algo precisa ser feito.
Que ficção científica maravilhosa. Digna de Asimov. Trata o tempo, reencarnações e universos paralelos de forma primorosa. Apesar de longo, o livro é incrível do início ao fim. Meio complexo em algumas partes (não entendi absolutamente nada de quando falam sobre física quântica) e um tantinho confuso, por não ser escrito em ordem cronológica (irônico, levando em consideração que o tempo é quase um personagem do livro) ele tem ação, suspense e drama em doses perfeitas. Isso sem falar do elenco. Um antagonista cuja motivação eu concordo (apesar de discordar dos meios) e um protagonista que muitas vezes consegue ser cruel, egoísta e desumano (ele mesmo admite que sua motivação para deter o antagonista é puramente vingança), sem falar dos outros personagens, todos interessantes e únicos, cada um a sua maneira.
Em suma, um ótimo livro. Mas não para qualquer um. Como já disse, eu não entendi uma parte dele. Em diversos momentos a autora fala sobre o tempo, sua relatividade e funcionamento. Acho que sem uma certa dose de instrução o leitor pode não entender o que está sendo dito e, nesse caso, vai afetar a qualidade da leitura.
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Bruna Peixoto 29/07/2023

Gostei do livro. Só achei o começo muito lento, demorou de mais para o Harry começar a passar por um perigo verdadeiro, e o final foi muito corrido.
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