A Rainha de Tearling

A Rainha de Tearling Erika Johansen




Resenhas - A Rainha de Tearling


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Cris 21/05/2019

Rainhas e princesas
“A lembrança abria feridas muito mais fundas do que espadas; isso era inegável.” Pág. 106

Este livro conta a história da princesa Kelsea, criada para ser a futura Rainha do reino de Tearling. Quando a mãe de Kelsea morreu ela era apenas um bebê e foi enviada para viver com dois guardiões escondida em um lugar remoto, até que pudesse se tornar rainha do Reino.

Agora, aos 19 anos, ela é levada novamente para Tearling pela Guarda da Rainha, para assumir o seu lugar no trono. Porém, quando chega na fortaleza, ela percebe o quão desinformada ela era sobre os assuntos do Reino.

A história é contada em terceira pessoa e se concentra nas ações da Kelsea, mas temos um vislumbre de outros personagens também, como a rainha do Reino rival de Tearling, A Rainha Vermelha do Reino de Mortmesne.

Eu gostei muito desta história, achei que seria uma história com uma protagonista mais jovem, mas a Kelsea é uma jovem mais adulta, apesar de ser inocente em termos de saber sobre sua própria história. O livro em si é bem adulto, possui cenas de violência e sexo e tem uma pegada que me lembrou até de “Guerra dos tronos”, com muitas intrigas, assuntos de corte e até uma pitada de magia.

Falando em magia, ela é um ponto importante na história, porém acredito que será melhor explorada nos outros livros da trilogia, porque não foi exatamente explicado o conceito da magia neste primeiro livro.

No mais, adorei os personagens: na guarda da rainha há personagens muito interessantes, os vilões do livro também são muito intrigantes, e Kelsea é uma personagem surpreendente, forte e fora dos padrões. E a história em si parece que se passa em um mundo medieval, mas ao mesmo tempo, é claramente um mundo distópico, porque alguma coisa aconteceu no passado que não foi totalmente esclarecido ainda.

O único ponto negativo deste livro a meu ver é que a história em alguns pontos é bem lenta, e alguns assuntos ficam se repetindo o tempo todo. A diagramação deste livro feita pela Editora Suma de Letras também deixou a desejar, as letras são bem pequenas e a diagramação apertada, que dificulta um pouco a leitura.

Ouvi dizer que os direitos deste livro foram comprados para uma futura adaptação para o cinema com a Emma Watson, mas esta notícia é velha, e eu não sei se tem confirmação.

Terminei o livro muito curiosa pra ler os demais livros desta trilogia.

“A história era tudo. O futuro consistia apenas nos desastres do passado esperando para acontecerem no novamente.” Pág. 158


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Patricia Lima 16/04/2019

A Rainha de Tearling
Eu fiquei muito surpresa quando descobri que esse mundo na verdade se passa em um futuro distópico onde a civilização voltou a ser medieval.

há histórias que antes do que eles chamam de Travessia, existiam tecnologias, medicina avançada entre outras coisas, mas agora as pessoas não tem mais isso e vivem mesmo como numa fantasia medieval, e eu achei isso muito confuso, porque é meio que jogado no livro e não é explicado de forma detalhada. Então você fica bem desorientado no livro em relação a isso.

A Kelsie passou todo esse tempo estudando e sendo preparada para ser rainha, porém quando chega a hora, e aqueles homens chegam pra levar ela pro seu destino, ela ainda mostra muita insegurança, se questionando se realmente ela está pronta pra isso, e isso estava me dando a impressão de que a personagem ia ser muito bobinha e não ia saber o que fazer.

Mas eu estava totalmente errada quanto a isso porque quando ela assume o trono, ela mostra ser uma personagem muito incrível, muito competente, fazendo as mudanças necessárias em prol do seu povo, ela chega chutando o balde mesmo.

E foi algo que me surpreendeu muito no livro, porque apesar dessas dúvidas de que se ela está fazendo ou não a coisa certa ela não tem medo de arriscar, não tem medo de errar, ela faz o que sente ser o certo e o melhor para o povo dela.

20 anos atrás Tearling foi invadida por soldados Morymesne, porém essa invasão cessou do nada após a rainha Elyssa assinar o tratado Mort, e depois disso Tearling passou a viver em tranquilidade.

Então apesar de todo o ensinamento que a Kelsea recebeu sobre a história de Tearling ela não sabia o real preço desse tratado feito pela sua mãe e quando ela chega na fortaleza e conhece o seu povo, esse é o primeiro choque que ela se depara, e ela passa a descobrir as coisas que realmente aconteceram quando a sua mãe era rainha.

O livro tem muito desse ar machista de que muitos não levam a personagem a sério pelo fato de ser uma garota, então a Kelsie tem que provar o tempo todo que querer aprender a lutar, manejar uma espada, cavalgar e querer opinar sobre as estratégias de guerra pode ser sim de interesse de uma mulher, então eu achei que a personagem foi maravilhosa debatendo isso o tempo todo.

Outros personagens do livro que se destacam bastante são os guardas da rainha, essa comitiva que foi a responsável por levar a Kelsie em segurança pra fortaleza, eles também não botavam muita fé nela no início e você vai vendo ao longo da história eles conhecendo melhor a Kelsie.

E o que eu achei muito interessante é que todos esses guardar são mais velhos, acima de quarenta anos, então eles te dão aquele ar de experiência e maturidade durante a história, o que eu achei muito legal.

Principalmente o Lázaro também chamado de Clava que se torna o chefe ali da guarda da real, e se mostra muito o braço direito da Kelsie. Apesar dele auxiliar muito ela na maior parte do livro, a Kelsie tomas as decisões por conta própria, e ele é a primeira pessoa que passa a confiar nas decisões dela. Então eu gostei muito desse personagem.

Tem um outro grupo que a Kelsea acaba encontrando que trás um outro personagem bem interessante e que eu gostei bastante, mas ele é muito misterioso, aliás o livro tem muitos mistérios tanto em relação a esse mundo quanto em relação a personagens.

A história da Kelsie e sua família é um mistério principalmente sobre quem é o pai dela, que é um grande segredo ali em Tearling.

Outro grande mistério é em relação a safira que a Kelsie possui, várias coisas passam a acontecer com essa joia então você questiona o poder que ela tem, o que a pedra faz, qual o propósito da Kelsie ser a proprietária dela. Porque a Rainha Vermelha quer tanto.

Essa parte é o que trás elementos mágicos pra história, e deixa ela bem interessante, mas são poucas as coisas que são reveladas então isso ainda tem muito a ser explorado, e é o que eu espero para os próximos livros.

O que eu não gostei no livro foram as inúmeras explicações e descrições que ele trás, porque não são escritos uma forma curiosa e sim de uma forma muito cansativa e lenta.

A diagramação do livro colaborou muito pra essa leitura cansativa tbm, porque as letras são bem pequenas, e os capítulos são muito longos.

O livro também trás o ponto de vista de pessoas que conspiram contra o reinado da Kelsea, e tirando a parte que mostra a rainha vermelha que são partes bem importante e interessantes pra história, os outros pontos de vista que aparecem no livro, achei bem desnecessário e foram as partes mais chatas.

Mas tirando isso eu gostei muito da história, ele parece ser um livro YA mas na verdade é um livro voltado para o público adulto e ele tem zero de romance, a personagem até tem um interesse amoroso, mas o livro não tem romance.

Não vá esperar um livro repleto de ação e fantasia, ele tem um pouco de cada um desses elementos, mas na verdade ele nos mostra mais essa trajetória inicial da personagem como rainha, e com toda a certeza foi uma personagem muito corajosa, que acabou me conquistando bastante.
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Stefânia 19/02/2019

Acima de todas expectativas
No ano passado, o melhor livro que li foi Rei Demônio, o livro 1 da série Os Sete Reinos. Lendo A Rainha de Tearling, me senti lendo novamente essa série e, para minha alegria, minha abstinência literária foi trabalhada de uma forma q não poderia ser melhor. Entre as séries q venho lendo, venho tido experiência ruins com os livros iniciais e as vezes noto um desinteresse do autor e trazer emoção ao livro e um mero bastar em apresentar os personagens. Se vc quer um livro de aventuras, empoderamento feminino, magia e valorização da leitura, cultura e conhecimento, essa será sua leitura obrigatória.
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Walmor.Ramlov 03/09/2018

Intrigante e Lento
A história do livro é muito boa, te deixa preso para saber o que irá acontecer com a personagem principal, porém os acontecimentos demoram para se desenrolar.
É uma leitura onde você acompanha várias pequenas ações para, nós últimos capítulos do livro, tudo se desenrolar.
Se te atrai este tipo de escrita, essa é uma leitura que irá prender a sua atenção.
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Nicole Longhi 22/07/2018

Kelsea me ganhou do começo ao fim
Eu tava louca para fazer essa leitura e acabei ganhando o livro em um sorteio então imaginem a minha felicidade, já que sou fã de personagens femininas marcantes. Na trama iremos conhecer Kelsea, filha da rainha Elyssa, uma menina que cresceu escondida em uma cabana e longe do reino de Tearling devido a ordens de sua mãe. Porém, após a morte de Elyssa cabe a Kelsea assumir o governo do reino mas ela se sente completamente despreparada pois não sabe nada da história e da politica de Tearling. Sendo escoltada pelos fiéis guardas da rainha e munida de sua poderosa joia de Safira, Kelsea parte para seu destino mas descobre que muitos querem sua cabeça como recompensa e ela terá de enfrentar muitos perigos. Determinada a conseguir justiça para seu povo, ela acaba despertando a ira da poderosa feiticeira que comanda todos os outros reinos ao seu redor, a Rainha Vermelha.



Já preciso começar dizendo que como amo tramas medievais e o livro já me ganhou logo no começo, e junto com Kelsea ficou um pacote completo. O livro marca o início da trilogia e podemos dizer que começou arrasando, já que conseguiu me prender do começo ao fim sem perder o rumo da trama.

A autora criou uma personagem forte e intrigante ao mesmo tempo. Como sempre foi criada longe de todos, a unica ligação com o reino é uma poderosa joia de safira que é passada de geração em geração. Kelsea é amante da leitura e desde pequena se aventurava a ler os livros da biblioteca da cabana e criando uma sabedoria sobre diversos assuntos. Com apenas dezenove anos assume o reino e percebe que sua mãe não era a rainha que ela pensava que fosse, então começava a batalha de Kelsea para fazer justiça e dar uma vida melhor ao povo de sua nação.

Resenha completa em:

site: https://sheisabookaholic.blogspot.com/2018/07/resenha-rainha-de-tearling.html
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Leticia.Perdida 17/07/2018

Resenha COMPLETA no blog: https://garotaperdidanoslivros.blogspot.com/2018/01/a-rainha-de-tearling.html
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Kelsea desde criança é a rainha do seu reino, mas quem comanda tudo é o seu tio como regente. Ela vivia escondida junto com um homem e uma mulher, que eram seus pais adotivos, que cuidaram dela, ensinaram política e como se defender. Kelsea acaba de fazer dezenove anos e agora a Guarda da Rainha está a levando para a Fortaleza, com o objetivo de enfim governar Tearling.
Entretanto as coisas não são tão fáceis assim, o tio a quer morta, a Rainha Vermelha que comanda o reino vizinho e tem grande privilegio com a situação atual em Tearling quer mais ainda. Como saiu do esconderijo ela vai ter que correr para poder viver, o seu reinado nem começou direito e muitos perigos estão em sua volta

site: https://garotaperdidanoslivros.blogspot.com/
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Debyh 25/06/2018

Salve a rainha
Preciso começar dizendo que eu não sabia muita coisa desse livro, bem pouco mesmo, fui meio que no escuro ler ele por motivos estranhos que podemos chamar de destino (ou Angel Sakura me obrigando a ler mais um livro). Só tinha mais ou menos uma ideia de ser um livro medieval, e era esse todo o meu conhecimento desta série. Então eu me peguei presa num mundo ótimo e lidando com crescimento, liderança, e como a história de Tearling mudou pra sempre. Me apaixonei.
Kelsea finalmente tem a idade certa para assumir o trono de Tearling, foi treinada para isso a vida inteira e o momento finalmente chegou. Porém, ela não se lembra de como é seu reino e nem sabe como as coisas estão atualmente. Entre uma jornada para conhecer seu passado, perceber que as coisas estão realmente ruins, e decidir o melhor futuro para Tearling, Kelsea está determinada a ser uma ótima rainha. Afinal, ela nasceu para isso.
(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/a-rainha-de-tearling-1-erika-johansen/
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Laris 03/06/2018

A Rainha de Tearling
Kelsea é uma garota que cresceu em um chalé no meio de uma floresta. Ela gosta de ler e se interessa por história.
Ela também é a herdeira do trono de Tearling, mas sua mãe a mandou para longe quando ela ainda era um bebê, a fim de mantê-la protegida de inimigos que a queriam morta.

Mas agora é hora de voltar. Kelsea tem 19 anos e precisa assumir seu lugar de direito, mas não será fácil. Seu tio, o regente de Tearling, não está ansioso para deixar o poder e, ao leste, uma terrível ameaça se ergue na figura da Rainha Vermelha. O reino é cheio de jogos de poder, conspirações e intrigas. Mais do que nunca, Kelsea deve ser a rainha que seu povo precisa, porém ela teme não estar completamente preparada para a tarefa. Mas isso não vai impedi-la de mostrar a todos seu potencial.

A Rainha de Tearling foi minha escolha para o desafio Girl Power na Fantastona. Kelsea com certeza se encaixa nessa categoria, mas de uma forma diferente da qual eu imaginei.

Dá pra ver de cara que Kelsea tem muita coragem e determinação, porém, no começo do livro ela não era uma guerreira - mas ela aprende a ser. Então o que encontrei nesse livro foi uma verdadeira construção de heroína. Kalsea é uma garota que sai bastante dos padrões, ela não tem experiência com lutas, nem com liderança, mas está disposta a evoluir e tomar a melhor decisão pelo seu povo, mesmo que não seja a decisão mais fácil. Isso tudo faz dela uma verdadeira Girl Power.

Esse é um livro bem denso, muito descritivo e com capítulos longos, mas senti que passou rápido depois que peguei o ritmo da escrita. A autora se preocupou bastante em criar uma base para o livro, mas acho que por mais que ela tenha se esforçado, poderia ter ficado melhor, pois algumas coisas relevantes me pareceram muito vagas, sem uma explicação boa o bastante de seu funcionamento (como a magia por exemplo, a impressão que dá é que ela simplesmente existe e você só aceita), mas sinto que nos próximos livros isso estará mais elaborado. Tirando esse detalhe, eu adorei esse livro, ele alcançou minhas expectativas e estou ansiosa para continuar acompanhando a rainha Kelsea!
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spoiler visualizar
Bia 10/10/2018minha estante
Tem algum indício de triângulo amoroso?


Sche Ferreira 11/10/2018minha estante
Olha Bibi, no primeiro livro da trilogia não, só se for acontecer no decorrer da série.


Bia 20/10/2018minha estante
Vixi, então vou ver se tem nas outras resenha dos outros. Espero que não.




notmuchcompany 05/03/2018

- Destino do Turista Literário de Fevereiro de 2017 -

Levei semanas pra ler as primeiras cem páginas desse livro, porque simplesmente não rolava! Achei arrastado demais, com personagens demais e parecendo que não ia a lugar algum.

Como tinha visto, antes de começar a ler, que era um livro introdutório, metade do meu entusiasmo acabou ali também. Mas eu persisti, porque minha meta é colocar todos os destinos do Turista em dia, que eu não tô assinando esse troço pra não ler o que me mandam.

Lá pela página 120 a coisa vai melhorando, o ritmo engrena mais, os personagens se destacam... Acabei a leitura agora com vontade de ler a segunda parte! Pena que não tenho ela em mãos, mas vou ficar de olho.

Curioso uma história que parece de época, mas se passa no futuro. Dá um mix de referências bem interessantes (tem até menção a Harry Potter, haha).

Realmente, Kelsea pode ser comparada a Katniss Everdeen, embora eu tenha demorado pra entender o porquê dessa afirmação. No entanto, Katniss lutava sozinha na maior parte do tempo, ao passo que Kelsea conta com grandes ajudas, inclusive do elemento mágico. Isso não desmerece a causa dela, claro. Gostei do lado feminista do livro, muito presente.

Realmente eu gostaria de saber da continuação da saga da rainha de Tearling.
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Sheila 28/02/2018

Resenha: "A Rainha de Tearling" (Erika Johansen)
Tradução: Cássio de Arantes Leite

Por Sheila: Oi pessoas! Como vocês estão? Eu andei falando por aqui e com uma galerinha sobre a terrível bad literária em que eu estava. Sei lá todos os livros que eu lia eram meio nota 3 e olhe lá. Juro que chegou um momento em que eu até passei a duvidar do meu próprio julgamento, e a pensar seriamente que eu talvez - horror dos horrores!- não fosse mais uma ávida leitora.

Claro, isso tudo ate conhecer Kelsea, A Rainha de Tearling. E descobrir que não havia nada de errado comigo. Só tinha lido um monte de histórias ruins mesmo. Previsíveis. Forçadas. E com cada clichê de me fazer corar de vergonha pelo autor.

Mas deixem eu contar um pouquinho para vocês a respeito da Kelsea - chamando pelo nome, ao invés de majestade - para vocês verem como eu criei intimidade com essa heroína M-A-G-N-Í-F-I-C-A e a irmã que eu nunca tive!

Assim como Aurora, ela foi criada na floresta, para fugir de uma terrível feiticeira e de um tio ganancioso que queriam, mais do que tudo, sua morte, para se apossarem de sua coroa e reino. mas, ao invés de três fadas bondosas, teremos um casal idoso formado por um médico e uma dama austera, que criaram Kelsea com menos carinho do que disciplina e lições sobre história e política para que, no momento certo, pudesse governar o reino de Tearling.

Além disso, não era dotada de beleza e encanto, ou de voz angelical, muito menos temperamento delicado e suave. Kelsea se denomina glutona, e sua aparência é descrita como comum. Em momentos decisivos, não esta banhada em uma luz celestial, mas descabelada, suja e com ares de gente do povo. Kelsea não é uma princesa. Kelsea é, até mesmo nos momentos de fraqueza, Rainha.

Vivendo em um mundo com ares de medieval, Kelsea foi preparada para ser Rainha mas, sobre tudo, para ser caçada. E é exatamente isso que acontece quando, ao completar 19 anos, precisa deixar a segurança da cabana onde cresceu para trás e seguir com um grupo de nove cavaleiros, intitulados A Guarda da Rainha, de volta à sua fortaleza em Tearling para ser coroada e tomar posse de seu trono. Por mais que tenha sido criada na ignorância de alguns conhecimentos chave do reinado de sua mãe, Elyssa, Kelse desde tenra idade sabia o que lhe esperava: uma luta que poderia ser sangrenta pelo seu trono e sua vida.

Várias coisas aconteceram ao mesmo tempo. Um homem gritou, e Kelsea sentiu uma dor cortante no ombro esquerdo. Clava a empurrou para o chão e agachou-se acima dela, protegendo-a com o próprio corpo. Uma mulher gritou na multidão, a um mundo de distância.
Espadas se chocaram ao redor deles. Kelsea se debateu sob a proteção de Clava, tentando pegar a faca na bota. Tateando com a mão livre, descobriu o cabo de uma faca se projetando logo acima de sua escápula. Quando seus dedos roçaram nele, uma dor lancinante percorreu seu corpo inteiro, da cabeça aos pés.

Ao longo do livro vamos sendo apresentados a todas as questões aos poucos, e nossa ignorância é desfeita juntamente com a de Kelsea, sendo que falar muito mais a respeito da trama, na minha opinião, seria estragar a surpresa. Mas a história foi escrita com maestria, e compará-la com Jogos vorazes como fez o USA today na orelha do livro seria reducionismo.

Na verdade, o que fica em evidência neste livro, e que talvez seja o que provoca tanta ressonância, é que o Mal não se encontra personificado em um único personagem que encarna O Vilão. Não que não tenhamos muitos personagens que cometem atos bárbaros, seja por necessidade de prazer, poder ou fraqueza.

A Rainha Vermelha, de Montmesner, parece ser uma dessas antagonistas, assim como Thomas, o tio de Kelsea e regente do reino de Tearling até seu retorno, e que tramou sua morte. Mas, no fim, a autora nos fará ver que a maldade é intrínseca à personalidade humana, e explorá-la não em um sentido moral, mas necessário. Nos acontecimentos de "A Rainha de Tearling" vemos que os vilões em sua maioria são pessoas que fizeram más escolhas, que ignoram que exista outra forma de lidar com a situação, que se orientam pelo que acham, em sua visão distorcida, ser certo e justo.

Chega a ser irônico que Tearling e outros reinos adjacentes tenham sido fundados após o término de uma antiga civilização, que entrevemos ser a nossa, que havia se corrompido. E que, apesar de todos os esforços de seus fundadores, isso volta a acontecer, como se fosse da natureza humana repetir velhos erros quando a história de um povo se perde e a educação não é mais a principal prioridade de um governo.

O que mais posso dizer? Leiam. Reflitam. E, claro, comentem! Forte abraço.

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Puri Morais (@nocasoumabookaholic) 07/02/2018

Fantasia maravilhosa com uma personagem incrivel
Em A Rainha de Tearling conhecemos Kelsea herdeira do trono de Teraling, que desde bebe, vive isolada em uma casa na floresta com seus pais adotivos, Barty e Carling, um casal que a criou e preparou para assumir trono. Quando Kelsea faz 19 anos, a Guarda da Rainha (que servia a sua falecida mãe) vai busca-lá para leva-la até Tearling e assumir o trono, que no momento está sendo assumido por seu tio Thomas. Só que a viagem entre a casa de Kelsea e Tearling não será fácil, pois agora os inimigos de seu reino descobriram que a herdeira está viva.

Esse volume é uma grande introdução , muito bem feita e escrita sobre Kelsea, e sobre Teraling e os outros reinos, e apresenta a vilã da historia , A Rainha vermelha, mais ele deixa muitas pontas e muitos mistérios em aberto, que serão explorados nos outros volumes. A historia e muito envolvente e com personagens carismáticos, principalmente a Guarda da Rainha, em que uns tem mais destaques que outros, como Lazaros, o chefe da guarda e Pen, o mais jovem dos membros. O livro se passa num mundo futurista aproximadamente no séc. XXIV, muitas vezes durante o livro temos citações e sobre pessoas famosas e fatos que ocorrem na “nossa” época, principalmente na literatura, já que Kelsea é um leitora voraz ( Como não amar? )

E falando da nossa protagonista, Kelsea me conquistou, ela não tem os padrões de beleza que a sociedade dita, ela se considera feia, mais isso por mais que as vezes incomode a ela, não impede de ser forte,

continua em : https://nocasoumabookaholicblog.wordpress.com/2018/02/07/resenha-a-rainha-de-tearling-erika-johasen/

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C. Aguiar 23/01/2018

Kelsea foi criada em uma cabana isolada e completamente longe do reino de Tearling, tudo isso para a sua proteção. O reino de Tearling está destinado a Kelsea, porém ascender ao trono não será uma tarefa fácil.
A jovem precisa ficar viva durante o trajeto até a fortaleza real, depois tentar permanecer viva enquanto governa seu reino. Qualquer passo em falso e ela cairá em uma grande armadilha, ela precisa confiar em seus instintos e tentar fazer de tudo para não ser assassinada.

O reinado de Kelsea está sendo ameaçado não apenas por seu tio, mas também pela perigosa Rainha Vermelha do reino de Mortmesne, e ela fará de tudo para ter a cabeça de Kelsea.
É nesse livro repleto de traições, intrigas politicas e todo tipo de armadilha que a jovem rainha precisa sobreviver para enfim governar seu povo para fora da miséria, mas será que ela conseguirá? Ela precisar ser uma rainha muito melhor que sua mãe, pois as poucas vezes que alguém referiu-se a ela perto da jovem não eram palavras doces, ao que tudo indica sua mãe parece ter sido uma péssima rainha.
Enquanto luta para permanecer viva, a jovem vai começando a descobrir pequenos segredos sobre seu passado e cada vez mais aprendendo sobre coisas que antes eram um grande mistério.

O livro tem uma premissa maravilhosa, cheia de grupos interessantes e situações mirabolantes, mas confesso que fiquei um pouco decepcionada com a leitura. Eu gosto de livro descritivos, mas nem todos os autores saber usar isso a seu favor, mas nesse caso o problema nem foi a descrição em si por assim dizer, e sim o desenvolvimento lento. Isso fez com que a leitura ficasse um pouco enfadonha.
Acabei demorando muito mais tempo para terminar de ler do que costumo e cheguei bem perto de abandonar o livro.

Trata-se de uma distopia um pouco mais "adulta" então espere muito mais violência e relatos de situações bem bárbaras que aconteceram, e talvez possam acontecer novamente no futuro.
Não pretendo ler a continuação por enquanto, mas espero que Kelsea melhore nos próximos livros e venha a torna-se uma boa rainha.
Gostei muito da capa e não tenho o que reclamar da diagramação no momento.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Dani 18/01/2018

3,5 - Bom, mas não conseguiu empolgar
Termino essa leitura um pouco decepcionada. Esperava mais.
A história tem um desenvolvimento bem lento. Pouco aconteceu e menos ainda foi explicado.
Não me importo com narrativas lentas e mais descritivas, mas sempre espero uma recompensa ao final que justifique essa decisão. Para mim isso não aconteceu aqui. Termino a leitura com a sensação de que ainda estou nos primeiros capítulos. Tudo bem que é uma trilogia, mas ao final de 352 páginas eu já deveria me importar mais e não ter ainda aquela sensação de quando iniciamos uma leitura.

A escrita da autora é muito boa, motivo que impulsiona a leitura mesmos nos momentos mais lentos. O estilo de narrativa me lembrou em alguns momentos "A filha do império" e algumas idéias me remeteram a "The Girl of Fire and Thorns". Pode ser uma boa indicação para quem gostou desses livros.

No geral, foi uma boa leitura, apenas acho que a autora forneceu muito pouca informação nesse primeiro volume para me prender. Talvez pegue o próximo para ler eventualmente, mas por enquanto não estou muito empolgada...
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Bruna 21/12/2017

A Rainha Tearling narra a trajetória de Kelsea, a herdeira do trono da devastada e miserável Tearing, que cresceu escondida, até completar 19 e chegar o momento de assumir o trono deste reino que vive sob o julgo e ameaça da perigosa e mortal Rainha Vermelha, do reino vizinho de Mortmesne. Kelsea é escoltada de seu esconderijo até a Fortaleza onde deve residir o governante de Tearling pela Guarda da Rainha, composta por soldados bem treinados e leais ao juramento feito a antiga e falecida rainha. E nesse caminho ela descobre mais sobre seu reino, seu tio regente e também sobre sua mãe. Traições, jogos políticos, armações de todos os tipos, e um pouco mergulhado na miséria faram parte de toda a trajetória de nossa protagonista.

A premissa do livro é muito interessante, e fica melhor quando finalmente conseguimos entender um pouco melhor em qual momento a história se passa. Esse primeiro livro é bem introdutório, apresenta os reinos existentes, assim como os grupos, dentre os quais se destacam os Cadens (assassinos profissionais), a Igreja de Deus e o grupo dos ladrões, liderados pelo misterioso Fetcher. O livro levanta muitas questões, mas deixa a maior parte das respostas para os próximos.

Como eu disse, toda a premissa é bem interessante, assim como o jogo de poder que permeia todos os A Rainha de Tearling foi um livro bem difícil de ler. Com uma narrativa mais formal, capítulos muito longos e uma descrição excessiva a todo o momento, a leitura foi muito cansativa e arrastada até aproximadamente metade do livro. Levei mais de uma semana para ler 150 páginas, sendo que geralmente leio um livro de 300 e poucas páginas em coisa de 2 ou 3 dias. Após a metade, o livro fica um pouco melhor, mas, ainda assim, um tanto quanto lento. Apenas as 100 páginas finais fluíram bem, e os acontecimentos desse trecho foram o suficiente para me deixar curiosa pela continuação.
acontecimentos. Porém, ainda assim

Em relação aos personagens, Kelsea foi interessante, e foi legal acompanhar seu crescimento e amadurecimento. Porém, os que mais me chamaram a atenção foram Clava, o chefe da guarda da rainha, e Fetcher. A Rainha Vermelha também se destaca, e sua origem misteriosa e seu poder me deixaram bem curiosa.

A obra é uma distopia jovem adulto, então há algumas cenas de violência. Além disso, é uma fantasia, embora a parte da magia tenha sido bem tímida nesse primeiro livro. Creio que será algo bem mais explorado nos próximos.

Em relação a diagramação, acho que dessa vez a Suma de Letras deixou a desejar, porque as letras estavam pequenas, e a capa merecia um papel mais fosco e com algum detalhe, como alto-relevo.

Enfim, A rainha Tearling é um bom livro, e mesmo que um tanto quanto cansativo em, pelo menos, metade, ele cumpre bem a função de obra introdutória. Talvez isso tenha sido necessário para que os próximos sejam mais dinâmicos. Não sei. Agora é aguardar para ver.

site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2017/05/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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