A Rainha de Tearling

A Rainha de Tearling Erika Johansen




Resenhas - A Rainha de Tearling


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Desi Gusson 29/06/2017

Todos Saúdem a Rainha
Sim, eu sei que tenho uma lista de livros a serem lidos infinita, já fiz as pazes com isso. Tento ler o máximo de títulos possível e só de pensar em reler algo me dá um peso na consciência, mas estou tão feliz de ter relido A Rainha de Tearling que acho que nem consigo explicar! Eu amei essa história quando a li pela primeira vez anos atrás, e hoje só serviu pra deixar claro para mim como ela é maravilhosa.

O livro narra a história de Kelsey, uma princesa prestes a subir ao trono. Mas, veja bem, ela não a sua princesa comum do dia a dia (coisa que só existe pra gente que lê muita fantasia). Pra começar ela é feia. Ok, não feia horrorosa, mas ela é descrita por todos e ela mesma como sem graça, está longe de ser atlética e comum. Ela poderia ser a camponesa na multidão, que nunca seria confundida com uma rainha.

Mas Kelsey é inteligente, tem uma paixão por livros que torna difícil não nos identificarmos, é teimosa como uma mula e, principalmente: tem coragem suficiente pra colocar o mundo inteiro de volta nos eixos. Essa vontade férrea será imprescindível se ela quiser fazer algo que preste em Tearling. Isso, é claro, se ela sobreviver pra chegar ao trono... só que esse é um assunto pra depois.

Já mencionei que esse livro é uma distopia?

Sim, pode deixar o queixo cair à vontade. Tearling, Mortmesne e outros reinos vizinhos foram acessados por mar séculos antes de nossa história começar, por ninguém menos que sobreviventes da America, Europa e Africa, terras supostamente devastadas e inabitáveis. Só que os sobreviventes que fizeram a Travessia não queriam absolutamente nada com a tecnologia que destruiu seu mundo, então agora temos uma sociedade medieval, com poucos recursos e boatos sobre magia e vidência.

Como não amar?

O livro é cheio de parágrafos extensos com os pensamentos de personagens secundários. Talvez você tenha vontade de pular essas partes pra chegar logo nos momentos de tirar o folego que estão por toda a parte, mas calma, tem muitos detalhes nesses pensamentos, detalhes que nos ajudam a entender melhor essa sociedade que se parece muito com a nossa e ao mesmo tempo é bem diferente. Também, no começo de cada capítulo, tem uma passagem de algum livro de história DO FUTURO relatando os acontecimentos que estamos lendo. Dá pra entender? Se a autora não fosse tão f@d# a gente teria uma chuveirada de spoilers, mas não! Só serve pra deixar o coitado do leitor mais maluco de curiosidade ainda!

Mas voltando a Kelsey, uma das minhas rainhas favoritas de todos os tempos, e a quantidade absurda de gente que a quer morta. Bom, com essa informação você poderia pensar que simplesmente não vale a pena se expor e praticamente pintar um alvo gigante nas próprias costas. Só que, além da determinação impressionante mencionada acima, Kels pode contar com o apoio da sua família. E não, não estou falando de parentes consanguíneos, porque esses encabeçam a lista de gente prontinha pra apagar a garota do mapa. A família de Kels foi buscá-la em seu esconderijo, para traze-la de volta a capital e garantir que suba ao trono. Sua Guarda da Rainha. Um pequeno batalhão de homens habilidosos escolhidos a dedo, muito tempo atrás, para darem suas vidas pela soberana. Um detalhe, depois de conviverem com a antiga rainha, Elyssa, todos eles esperavam uma garotinha mimada e cabeça oca como a mãe. Só que eles não esperavam por Kelsey, alguém digno de respeito e devoção, e passaram a protege-la não por dever, mas por amor. 

A dinâmica entre eles é tocante, a maioria tem idade para ser pai dela, mas quando a garota prova seu valor não há limites para o que farão por ela.

O livro é permeado por personagens coadjuvantes, cada um com uma história tão complexa quanto a de Kels, o que dá uma sensação de imersão maravilhosa. Me senti parte da história, completamente hipnotizada! A edição brasileira ficou ótima, e não censurou o linguajar mais pesado que aparece de vez em quando. Não curto ler palavrões (apesar de ser adepta ao uso no dia a dia, caso surja oportunidade), mas eles não ficaram cansativos aqui, e complementaram as cenas.

Então, se você gosta de fantasia, distopia, rainhas, intrigas, gente incrível, gente maravilhosa, gente f#d@ esse é o livro para a sua vida!

site: www.desigusson.wordpress.com
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Danii 27/06/2017

"Oh, Tearling, oh, Tearling. Os anos que presenciaste. Tua paciência, tua tristeza. Clamando por uma rainha."
Antes de tudo, tenho que dizer que esse livro me perseguiu até eu o ler. Sem brincadeira, acredite em mim. Vou explicar.
Certo dia estava eu gastando meu tempo diário no Skoob (entro todos os dias mesmo não tendo nada para fazer), quando vi a capa de "A Rainha de Tearling", gostei dela, mas nem li a sinopse e saí. Pouco tempo mais tarde estava eu no Instagram olhando fotos alheias, quando vi novamente a capa de "A Rainha de Tearling", fiquei tentada a saber mais sobre esse livro dessa vez, mas me controlei. Nesse mesmo dia, estava eu no Facebook fazendo Deus sabe o que, quando vi a capa de "A Rainha de Tearling" DE NOVO. Considerei isso um sinal. Voltei no Skoob, li a sinopse, gostei, e adicionei a lista de livros a serem lidos em um futuro remoto, por ser o primeiro livro de uma trilogia e ter sido lançado só esse ano e os outros só existindo lá fora e, bom, tento evitar sagas incompletas (ok, quase nunca consigo, mas o que vale é a intenção), e eu estava bem com isso. Mas aí, lá estava eu procurando promoções de livros em lojas online (não que fosse comprar algum, mas gosto de me torturar), quando... Adivinhe o que vejo? Sim, "A Rainha de Tearling!" E isso se repetiu em duas lojas diferentes. Era perseguição! Então, como ser fraco que sou, resolvi lê-lo assim que pude (faz algumas semanas). E ele me surpreendeu. Positivamente.

"Apenas fazemos o melhor que podemos quando o fato já está consumado."

"A Rainha de Tearling" é o primeiro livro de uma trilogia distópica, mas que ainda assim tem ares de fantasia medieval, da autora Erika Johansen e foi publicado recentemente na nossa terrinha pela Suma de Letras (acho que essa é a primeira trilogia/saga que eu leio dessa editora, espero que ela não me torture muito demorando para lançar os próximos livros).
Como é uma distopia, a história se passa no futuro, em um Novo Mundo, mas muitos conhecimentos sobre medicina, tecnologia... se perderam. Então tudo no Reino de Tearling começou praticamente do zero, fazendo essa distopia lembrar uma saga de fantasia medieval, com magia e tudo. É bem legal ler sobre um mundo onde não existe tecnologia e nem nada, mas que alguns poucos livros na nossa época, como os da J. K. Rowling, ainda existem (mesmo sendo raros). É como se fosse um mundo novo, mas que tem coisas que conhecemos. E como é um livro bem introdutório para esse mundo, é um pouco maçante em algumas partes, mas ao decorrer do livro, a história vai evoluindo e vai nos prendendo.

"Pessoas que cometem erros não costumam sobreviver a eles."

O livro é narrado em terceira pessoa por diversos pontos de vista, um deles, principalmente, é o da nossa (maravilhosa) protagonista Kelsea, que é uma princesa que foi escondida de tudo e praticamente todos após a morte da mãe, a Rainha Elyssa, para a sua proteção até ela ter idade para governar o seu reino, o Reino de Tearling. Ela foi criada no meio do nada, longe da civilização, perto de florestas, tendo como companhia apenas os seus "pais adotivos" e os livros da biblioteca de sua cabana, sendo treinada para ser uma rainha, mas não no quesito etiqueta, como usar roupas bonitas, como ser bonita. Ela não foi criada para ser uma rainha fútil, mas para ser uma rainha guerreira e justa.
Após fazer dezenove anos, alguns membros da antiga Guarda da Rainha aparecem no seu esconderijo para enfim leva-la para assumir o seu trono de direito, mas até conseguir colocar a coroa na cabeça, ela passa por dificuldades, pessoas que não querem que ela ascenda ao trono (inclusive, o seu tio, o regente) fazem de tudo para ela não chegue ao seu destino, a fortaleza real. Perseguições, lutas e mortes acontecem. E enquanto ela luta para assumir seu trono e quando finalmente chega à fortaleza real, Kelsea vai descobrindo que ser rainha vai exigir ainda mais do que aprendeu em suas aulas, principalmente porque ninguém conta a ela o que aconteceu no passado, não contam como sua mãe era como rainha, como anda o reino... E a cada segredo que vai desvendando por conta própria, ela percebe que os sonhos que tinha de herdar um reino lindo e feliz, podem não passar de sonhos. O seu reino sofre e mesmo se sentindo insegura e despreparada, a nossa protagonista tem que aprender como funciona a sua corte, tomar decisões que podem levar ou não seu reino a guerra, ao mesmo tempo em que precisa conquistar o amor e respeito de seu reino e de seus guardas, mostrando que não é a princesinha mimada e pamonha que acham que ela é, mas uma rainha forte que ama o seu reino e que fará de tudo para defendê-lo.

"E se a verdade não for algo que você queira ouvir?"

A Kelsea é uma das melhores protagonistas femininas de distopias que já li. Ela é uma personagem forte, corajosa, que não deixa as inseguranças dela a intimidarem. Ela tem garra, é madura para a pouca idade que tem e foge dos padrões normalmente encontrados em livros de fantasia e distopias. Ela não tem um corpo escultural, nem uma beleza que faz os caras quebrarem o pescoço enquanto passa, não é magrela e nem nada disso. Ela pode ser igual a resenhista aqui, na verdade. Ela é morena, gordinha, não enxerga muito bem, gosta de ler e de comer... Ela é comum. E mesmo sendo comum, ela é maravilhosa, mostrando que o que importa é o interior (frase clichê, eu sei). E mesmo sendo criada longe de tudo, ela não fica choramingando, ela vai lá e aprende. E o engraçado é que como ela não teve muito contato com homens durante a vida, ela acha todos lindos, aí enquanto eu lia, eu não sabia se era só impressão dela, ou os caras são todos maravilhosos naquele reino e eu devia fazer uma mala e mudar para lá.
E fora a Kelsea, A Rainha de Tearling conta com muitos outros personagens muito bons e marcantes, como os membros da Guarda da Rainha e alguns outros. Mas o mais chocante em relação aos personagens é que pela primeira vez em livros de distopia ou fantasia medieval eu não me apaixonei perdidamente por um guri do livro. Sério, eu sempre me apaixono por algum e nesse livro isso não aconteceu. Claro, que admiro alguns personagens e que alguns me cativaram, mas nenhum despertou um amor grande e tal, até porque quase não existe romance nessa obra. O amor desse livro, não é sobre uma guria e um guri, um amor de "amantes", na verdade é sobre o amor de uma Rainha por seu reino e do amor do reino pela rainha. E eu amei isso.

"O mundo é um lugar perigoso demais para dormir."

A Erika Johansen criou um mundo que nos surpreende e nos conquista, um mundo mágico que promete muito para os próximos livros, com uma escrita que te prende muito depois que a leitura engata, nos presenteando com uma protagonista feminina admirável, que nos mostra que podemos ter fraquezas e mesmo assim sermos fortes, que podemos ser justos sem deixar de ter compaixão e amor. E sim, eu mais que indico esse livro. E agora o que me resta, é esperar pelos próximos livros com as expectativas lá nas alturas.

"A marca do verdadeiro herói é que a mais heroica de suas proezas é feita em segredo. Nunca ficamos sabendo dela. Contudo, meus amigos, de algum modo sabemos."

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/03/resenha-rainha-de-tearling.html
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Tami 24/06/2017

O QUE É O QUE É: Uma garota exilada com uma coroa falsa? RESPOSTA: Uma Rainha Verdadeira.
A Rainha de Tearling chamou minha atenção por causa da Emma Watson. Quando a adaptação do filme - que será produzido e estrelado por ela - foi anunciada, eu logo quis conhecer essa história, pois a atriz, que eu admiro bastante, disse que foi um dos melhores livros que ela já leu. De fato a história é muito boa e eu enxergo um enorme potencial em suas sequências, mas esse primeiro volume não me agradou completamente. A sensação que tive ao ler este livro foi a de estar lendo uma introdução enorme, que nunca chegava ao fim. E isso é ruim? Não, apenas cansativo... às vezes entediante, mas essa lentidão, proveniente do excesso de detalhes e descrições, é extremamente necessária para o entendimento do enredo que de simplório não tem nada. Esse resuminho da história que eu fiz acima não fala nem de um terço do livro. Qualquer coisa a mais que eu dissesse seria um tremendo de um spoiler!

Estamos falando de uma fantasia medieval distópica e o novo mundo criado por Erika, por mais artificialmente explicado que tenha sido a princípio, é interessante. Ela nos conta que houve uma travessia, que culminou na criação do Tearling e que houve também a perda da tecnologia e dos livros, que agora são itens raríssimos. Mas não há nenhuma menção concreta sobre o que ocorreu antes desse novo mundo nascer, mas acredito que nos próximos volumes isso será melhor trabalhado.

Falar sobre os personagens é difícil, porque são muitos. Então vou ater-me aos que se destacaram. Kelsea, obviamente, é um deles. Ela é uma jovem forte e determinada que tinha receio de governar, mas a partir do momento em que chega a Nova Londres e se depara com o que era o Tratado Mort, a rainha que estava adormecida em seu interior desperta e a transforma em uma outra pessoa. Seu senso de justiça e sua vontade de reerguer seu reino são admiráveis, o que nos faz torcer para que ela seja bem-sucedida em suas decisões que, por sua vez, são bem difíceis. A única coisa que me incomodou foi sua quase obsessão com a beleza alheia. Bastava alguém novo aparecer para ela descrever suas características e falar sobre sua beleza enquanto se diminuía por não ser bela suficiente.

Continue lendo a resenha no blog! :)

site: http://www.meuepilogo.com/2017/06/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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Ana Luiza 18/06/2017

Viciante e fascinante!
A HISTÓRIA
Há muita coisa que Kelsea não sabe. Criada em uma cabana isolada, tudo o que a jovem conhece do mundo vem dos muitos livros que ela leu ou do misterioso casal que a criou. Kelsea não faz ideia, por exemplo, de quem é seu pai, de porque ela não pode tirar a joia que sua mãe lhe deu antes de escondê-la do mundo ou como o resto do país vive. Contudo, a garota cresceu sabendo de uma coisa: um dia viriam a sua procura e exigiriam que ela ocupasse seu lugar de direito como a Rainha de Tearling, o modesto e conturbado reino onde ela nasceu, viveu e que está destinada a governar.

Contudo, apesar de que, quando criança, sonhava em conhecer seu castelo e usar longos e belos vestidos, agora, aos dezenove anos, Kelsea sabe que seu destino como monarca não será cercado de luxos e alegrias. Desde a morte da sua mãe, seu tio reina de forma fútil e todo o país teme entrar em guerra novamente com o reino vizinho, Mortmesne, governado pela misteriosa e sanguinária Rainha Vermelha. O dia chega e os temores de Kelsea se concretizam. A Guarda da Rainha vem buscá-la, um grupo de soldados reais que não esconde seu desprezo pela princesa perdida, mesmo tendo jurado morrer por ela se necessário, os Guardas não acreditam que será aquela garota a mudar a triste realidade de Tearling.

E já na jornada para Nova Londres, a capital de Tearling, Kelsea percebe que seu futuro será sombrio e perigoso. Mercenários, a mando de seu tio, estão tentando matá-la a qualquer custo. Para completar, Kelsea se choca com a triste realidade de seu reino, marcado pela pobreza e a injustiça, e se decepciona ainda mais quando descobre que sua mãe fora uma bela, amada e fútil rainha, que sacrificou seu reino para ter uma vida de prazeres e luxo. É por isso que um lado de Kelsea deseja apenas voltar para a cabana onde cresceu e passar seus dias enfiada em livros. Contudo, a pesada e misteriosa joia em seu pescoço, prova de que ela é a herdeira legítima, não só a lembra de que seu dever é governar, mas faz a garota acreditar que é sua missão de vida fazer o melhor que puder pelo seu reino.

“— Minha vida e aquele trono são uma coisa só — respondeu Kelsea com a voz rouca.” Pág. 143

Mesmo não estando nem um pouco preparada para tal, Kelsea decide que se, de qualquer maneira, ela morrerá, cedo ou tarde, por causa do trono, é sua obrigação dedicar a sua vida, seja ela curta ou longa, pelo seu reino. E são muitos aqueles que estão torcendo contra ela. Mercenários, salteadores, membros da igreja, nobres e até mesmo seu próprio tio não hesitarão em tentar matá-la e tomar o poder. Mas após uma vida de preparação, Kelsea se esforça para fazer jogadas inteligentes e não se deixar enganar nem por aqueles que conspiram contra ela, nem pelos luxos que o poder podem oferecer. Contudo, será que Kelsea conseguirá viver o suficiente para colocar a coroa em sua cabeça e ser a rainha firme, mas justa que quer ser? Ou o fardo é grande demais para a garota?

A SÉRIE
A Rainha de Tearling é o primeiro volume da série de mesmo nome, de Erika Johansen, que, até o momento conta com três volumes e boatos de que será adaptado para o cinema com ninguém menos que Emma Watson no papel da protagonista. Uma mistura de fantasia, ficção científica e distopia para jovens adultos, a saga conta a história de Kelsea, a jovem rainha do reino de Tearling, que precisa lutar pela própria vida e lidar com perigosos inimigos, especialmente a misteriosos Rainha Vermelha, governante de um país vizinho, para tornar seu país justo e próspero novamente.

(...)

CONCLUSÕES FINAIS
A Rainha de Tearling é o começo do que promete ser a minha nova série jovem queridinha. Com um mundo que se assemelha a um reino medieval pós-apocalíptico, essa obra mistura bem distopia e fantasia, com uma trama recheada de mistérios e batalhas, envolvendo disputas por trono dignas de Game of Thrones. Com pitadas ainda de magia, A Rainha de Tearling proporciona uma leitura fascinante e viciante, com uma narrativa envolvente e muito, muito surpreendente e emocionante. O livro ainda nos entrega uma mocinha empoderada e inspiradora, que nos conquista com sua força e determinação em fazer o bem. Estou simplesmente apaixonada por A Rainha de Tearling, recomendando-o para todos que gostem de histórias do gênero e torcendo para que o próximo volume seja lançado o mais rápido possível!

LEIA A RESENHA COMPLETA E VEJA FOTOS DO LIVRO NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2017/06/resenha-rainha-de-tearling-erika-johansen.html
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Mari Siqueira 10/06/2017

Uma mistura de fantasia e distopia em "tons" medievais, A Rainha de Tearling é um romance complexo e com diversas nuances. Com uma heroína forte e representativa que se desenvolve junto com a trama, esse é o tipo de história que se destaca das demais, envolvendo inclusive magia. Não se nota similaridade com outras distopias populares contemporâneas. É como se Erika tivesse criado algo inteiramente novo e fora dos padrões, uma verdadeira Travessia.

Com um desenrolar lento, bastante característico do gênero, A Rainha de Tearling foi uma das leituras que eu mais demorei para concluir esse ano. A introdução e ambientação distópica se fez necessária e a construção dos personagens, extremamente precisa, ajudou a criarmos empatia com eles, nos preparando para os acontecimentos do próximo volume.

Criada longe da realeza, Kelsea foi educada por seus pais adotivos para assumir seu trono quando completasse dezenove anos. A jovem sempre achou que havia sido abandonada pela mãe, mas descobriu que na verdade, foi escondida de pessoas cruéis responsáveis pela morte da rainha. Ser a rainha de Tearling é, portanto, uma sentença de morte, mas Kelsea a desafia e a aceita de bom grado.

Em um reino que existe muitos séculos no futuro, a civilização voltou a cometer os mesmos erros do passado. O poder permanece nas mãos de quem governa com mãos de ferro e a monarquia absolutista tira do povo tudo o que eles tem, inclusive suas próprias vidas. A barbárie impera e o "tom medieval" que faz com que muitos acreditem que essa narrativa se passe na Idade Média é proposital, Erika Johansen fez com que o futuro nos remetesse ao nosso passado mais sombrio, evidenciando que estamos sempre cometendo os mesmos erros e que a História tende a se repetir.

Kelsea assume a obrigação de cuidar do seu povo e tentar eliminar toda e qualquer injustiça, mas sua força de vontade imediatamente esbarra na burocracia e nas leis arcaicas e desumanas que vigoram. O povo do Tearling é controlado pelo terror e sofre nas mãos do Regente - tio da princesa, ele mantém uma parceria de "negócios" com a Rainha Vermelha, uma feiticeira cruel e impiedosa que governa o reino vizinho e ameaça destruir todo o Tearling caso seu reinado de sangue seja questionado.

Por toda a sua vida, a jovem princesa viveu escondida por estar jurada de morte. Diversos mercenários, como os Caden, servos da Rainha Vermelha e até mesmo do Regente a perseguiram sem sucesso. Protegida pelos pais adotivos, Kelsea cresceu e quando decide aceitar o trono, essa proteção passa a ser oferecida pela Guarda Real - os mais valentes e fiéis servos de sua falecida mãe.

A Guarda é chefiada por Clava, o mais habilidoso e corajoso dos guerreiros, disposto a matar e morrer pela rainha de Tearling. A relação de confiança e amizade que Clava e Kelsea desenvolvem é o ponto alto do livro e a fé que o cavaleiro deposita na garota é tocante, ele a vê como uma salvadora, a única pessoa capaz de libertar seu povo. Mais sábio e mais experiente, ele a aconselha e contrabalanceia o comportamento impulsivo e sonhador da nova rainha, dando a ela a segurança que ela precisa, literalmente.

O livro - primeiro de uma trilogia - termina no seu ápice, nos deixando apreensivo para as consequências das escolhas de Kelsea. A Rainha de Tearling nos faz questionar diversos valores e nos dá pontos de vista diversos sobre o conceito de benevolência e maldade. Há uma preocupação em mostrar os dois lados de uma situação e as consequências de cada movimento feito por eles. Erika Johansen constrói um mundo único que pode, infelizmente, ser mais parecido com o nosso do que imaginamos e isso é assustador.

"A ideia de os pobres de Tearling se rebelarem contra o governo era tão improvável que chegava a ser engraçada. Eles estavam ocupados demais tentando obter a próxima refeição." (p. 151)

site: http://sobreamorelivros.blogspot.com
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Silvana 06/06/2017

Do alto da árvore onde está sentada, Kelsea observa a tropa se aproximando. Ela sabia que eles viriam, afinal ela completou dezenove anos, a idade em que os monarcas de Tearling ascendem ao trono. Mas se ela tivesse escolha, ela não iria com a Guarda da Rainha. Desde a morte de sua mãe, a rainha Elyssa, Kelsea foi levada para um esconderijo onde foi criada em uma cabana isolada por Carlin e Bartholemew, que lhe ensinaram tudo o que podiam. Enquanto Carlin ensinou Kelsea a amar os livros, Barty ensinou Kelsea a amar a floresta e a se defender. Mas agora seu destino vai se cumprir, ela vai ter que voltar para a Fortaleza real de Tearling e assumir seu lugar de direito no trono. Porém antes de levar Kelsea, o capitão da Guarda pede uma prova de que Kelsea é mesmo a rainha e ela mostra o pingente de safira que está em seu pescoço desde sempre, assim como a cicatriz em forma de lâmina que vai do seu pulso ao bíceps.

Antes de ir, Kelsea recebe um último conselho: que ela governe de forma racional, mas que no momento sua prioridade será sua segurança, por isso ela não deve confiar no Regente Thomas, que mesmo sendo seu tio, passou esses anos todos à sua procura, com o único desejo de obter o trono. E junto com o conselho, ela recebe um presente, que quando ela abre descobre ser um pingente igual ao seu. Seu primeiro desafio será conquistar a lealdade dos homens da sua Guarda, que acreditam que ela não passa de uma menina fútil. E o pior é que ninguém quer ser leal a alguém que tem um alvo desenhado nas costas, que é o seu caso. E é só eles começarem a viagem para Kelsea descobrir o tamanho do perigo que está correndo. Eles são seguidos por falcões dos mort, e eles não sabem se quem está no comando deles são os Caden, um grupo de assassinos que estão atrás da recompensa oferecida pelo tio de Kelsea, ou se é alguém de Mortmesne, já que corre boatos de uma aliança entre seu tio e a Rainha Vermelha, a feiticeira que comanda Mortmesne.

O certo é que sua cabeça está a prêmio. Kelsea passou a vida achando que era desafortunada por não ter ninguém, mas só agora ela entende que foi isso que manteve ela viva até o momento. Se conseguir chegar até a Fortaleza viva, ela ainda vai ter que conseguir conquistar o povo sem saber em quem realmente pode confiar. E como o perigo é grande, eles acabam se separando para tentar despistar seus perseguidores e Kelsea fica com Clava, que por coincidência foi quem a levou para o esconderijo quando ela era um bebê. Mas eles são alcançados e mesmo Clava sendo muito bom, eles são capturados por um grupo mascarado e seu líder, que se apresenta como Fetch, o ladrão mais procurado de Tearling. E Fetch diz que vai decidir se Kelsea tem capacidade para ser a rainha que eles estão esperando, ou se ela será como sua mãe. Kelsea não sabe de nada o que aconteceu no passado, mas decide que vai sim ser uma ótima rainha e vai enfrentar tudo o que vier pela frente. E ela nem imagina as dificuldades e os perigos que a aguardam.

"Ela temera ser rainha a maior parte de sua vida e sabia que estava mal preparada para a tarefa, embora Barty e Carlin tivessem feito seu melhor. Não crescera em um castelo, não fora criada com nenhum privilégio. A vastidão do país que iria governar a assustava, mas ao ver os homens e as mulheres trabalhando nos campos, alguma coisa dentro dela pareceu aflorar e respirar pela primeira vez. Todas aquelas pessoas eram sua responsabilidade."

Eu fiquei doida para ler esse livro desde que vi ele nos lançamentos. E nem acreditei quando a editora me enviou o exemplar para resenha. Ele é uma distopia narrada em terceira pessoa e grande parte da história acompanhamos a Rainha Kelsea, mas temos alguns capítulos onde podemos ver o que está acontecendo com a Rainha Vermelha e alguns onde podemos ver outros personagens tramando alguma coisa contra Kelsea. Mas apesar de ser uma distopia, o cenário é bem medieval, já que nessa transição para um Novo Mundo, Willian Tear acabou deixando a tecnologia para trás. E esse é o primeiro livro de uma trilogia, o que eu nunca gosto muito por ter que ficar esperando para lançar as continuações. Mas nesse caso eu adorei, porque a história tem tanto potencial que não dava para ser contada em apenas um livro.

A leitura não é rápida, porque temos muito detalhes e várias descrições. Outra coisa que também não gosto normalmente, mas que aqui adorei, porque foi isso que me transportou para dentro da história e por vezes eu era a Kelsea, eu tinha suas dúvidas e curiosidades, e outras vezes era eu que estava fugindo de algum inimigo e quando acontecia alguma cena de ação, eu terminava de ler cansada fisicamente de tão real que parecia. Eu amei o livro do primeiro capitulo ao último. Estarei mentindo se disser que teve algo que me desagradou. A autora me conquistou logo nas primeiras palavras e eu me apaixonei pela Kelsea. Geralmente eu fico apreensiva quando vejo comparações com algum livro ou personagem na capa e quando vi a comparação a Katniss (Jogos Vorazes), eu fiquei com medo de acabar me decepcionando com a protagonista. Mas felizmente dessa vez a coisa deu certo e posso até dizer que gostei mais de Kelsea do que da Kat.

E uma das coisas que gostei muito foi que a autora ousou colocar uma garota totalmente fora dos padrões como protagonista da história. Kelsea é morena, está acima do peso, tem várias cicatrizes pelo corpo e por vezes as pessoas se referem a ela como comum. Totalmente o oposto das "rainhas" que estamos acostumadas a ver. Até por isso estranhei que ela será interpretada pela Emma Watson em sua adaptação para o cinema. Mas sua aparência é irrelevante diante de sua grande personalidade. Kelsea é incrível. Ela é corajosa, forte, bondosa sem ser boba, inteligente e sábia e está sempre aberta para aprender. Uma perfeita rainha. Outro personagem que me cativou foi o Clava. Ele é o contraponto de Kelsea e os dois formaram uma dupla sensacional. As cenas mais divertidas foram protagonizadas pelos dois que até poderiam ser pai e filha.

E por falar em pai, esse é um dos grande mistérios da história. Quem é o pai de Kelsea, de onde ela herdou tudo isso, já que sua mãe era totalmente o oposto dela? Esse é um segredo que a maioria dos personagens do livro quer saber. E eu também hehe. Isso é mais um monte de coisas que ficaram em aberto nesse primeiro livro. Quem realmente é o Fetch e qual é o interesse dele nisso tudo? E qual é o poder das joias, já que apenas tivemos um vislumbre do que elas podem fazer nesse primeiro livro. E que vislumbre. Quem gosta de livros com magia, vai amar. E para finalizar essa resenha que já está enorme, tenho que elogiar o trabalho da editora que está impecável. Além dessa capa maravilhosa, temos toda uma edição muito bem feita que dá até gosto de ter na estante. Só me resta indicar o livro. Leiam, arrisco a dizer que foi o melhor que li até agora nesse ano. E olha que já li 84 livros esse ano.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/05/resenha-rainha-de-tearling-erika.html
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Vitória 06/06/2017

Bom, mas não excelente.
Kelsea tem 19 anos, e não conhece outra vida além das lições de História, Geografia e política que recebe diariamente, sendo preparada para o dia em que assumirá o lugar de sua mãe, a Rainha Elyssa, que fora assassinada quando Kelsea era apenas um bebê. Quando o grande dia chega, os membros remanescentes da guarda da rainha vem de encontro a garota para levá-la de volta a seu reino, onde descobre que terá mais trabalho a fazer do que imaginava: com o reino quase falido,seu povo desesperançoso nas mãos de nobres corruptos e salvo de uma invasão por um acordo desumano, Kelsea precisará de toda a ajuda que conseguir para colocar Tearling em ordem novamente, mesmo que isso desperte a fúria da Rainha Vermelha, que comanda o reino vizinho, Mortmesne. "A Rainha de Tearling" é apenas o início da jornada de Kelsea, que pode se tornar uma lenda, ou uma tragédia.

Eu tinha muitas expectativas nesse livro, expectativas dele me mostrar o mesmo que a A Rainha Vermelha, da Victoria Aveyard me mostrou e me fazer passar a mesma raiva e alegria e desespero que passei. Infelizmente minhas expectativas não foram tão superadas assim por esse livro.
O começo foi meio confuso para mim, e em alguns momentos eu me via perdida na história, Kelsea é uma princesa que foi levada para ser escondida e criada numa cabana logo depois que a mãe foi assassinada, sendo educada para o dia em que assumiria o trono por direito, só que ela descobre que o reino tá em frangalhos e ela precisa ter pulso firme e fazer o que sua mãe não teve coragem de fazer. É um livro que é bom para se ler, não é excelente nem supera expectativas, mas tem aquela coisinha que te deixa curiosa pela história, que não te faz largar o livro e que mesmo não sendo excelente você acaba gostando e ficando mais curioso ainda pela continuação.

PS: meus capítulos favoritos foram os da Rainha Vermelha, fiquei mais curiosa sobre seu passado do que pelo passado da Rainha Elyssa ou de uma das questões acerca das origens de Kelsea.
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Universo de utopia 01/06/2017

Universo de utopia
O empoderamento feminino tomou conta das leis, das músicas e agora finalmente da literatura, cada vez vemos mais livros com protagonistas feministas, fortes, independentes e sobretudo heroínas. Esse é o primeiro livro da Trilogia e ganhou mais força quando a versão cinematográfica confirmada com a atriz Emma Watson para o papel da Rainha.

Uma história repleta de magia, conspirações e batalhas épicas que começa com uma narrativa minuciosa, difícil e lenta, especialmente pelo tamanho de seus parágrafos e detalhes desnecessários que me incomodou bastante. Demorei muito tempo para desenvolver a leitura que se mostrou muito adulta para o gênero fantasia pela presença de exploração sexual e violência, e um pouco instigante. O conteúdo é muito bom e pode dar um ótimo filme, mas o livro em si não me prendeu a ponto de ter uma ressaca.

A narrativa gira em torno de Kelsea, uma princesa enviada para uma cabana isolada - tendo a companhia de seus pais adotivos, os livros e todo encanto da floresta - longe das confusões, tramas e da história infeliz do reino de Tearling, que vive submisso aos prazeres de uma feiticeira poderosa, e o qual está predestinada a reinar.

Ao completar dezenove anos de idade, a Guarda remanescente da Rainha aparece para levar a princesa no propósito de reivindicar o seu trono. No entanto, durante o trajeto da viagem Kelsea se depara com uma série de problemas e vários inimigos que querem vê-la morta.

Por si só, já deu para notar que é uma viagem perigosa e bastante conturbada, assim Kelsea terá que buscar aliados, mergulhar na história do seu povo e se tornar uma boa governante, afinal, "conquiste seu povo ou perca seu trono". Mesmo após colocar a coroa na cabeça, ser Rainha neste reino não será fácil, ainda que conta com a ajuda de joias mágicas.

A protagonista se mostrou uma personagem bem especial, humana e muito madura para a pouca idade que tem, longe de todos os padrões de beleza, da delicadeza, mas de uma compaixão imensurável e de um senso de justiça inabalável. Fora ela, o livro conta com muitos personagens marcantes e os seus heróis carregam suas próprias tragédias e em sua função inevitavelmente precisam derramar sangue para atingir alguns objetivos.

Não sabemos em que período a história se passa, parece ser retirada da era medieval, mas no decorrer da leitura faz referências a máquinas, as narrativas de J.K. Rowling, Senhor dos Anéis, o que me deixou bastante confusa, já que os detalhes são bem introdutórios e apenas menciona referências sobre a Travessia e Pré-Travessia, denotando dessa forma ser uma distopia.

A edição do livro está impecável e muito linda, a Suma das Letras realmente caprichou. Os outros dois livros já foram lançados no exterior e sinceramente não sei se quando lançar os outros no Brasil irei acompanhar, pois não me animou nem um pouco, embora seja uma obra política com uma crítica atual: os governantes devem preocupar com o bem-estar do seus governados!
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Lids 22/05/2017

A Rainha de Tearling - Erika Johansen
A fantasia medieval mais feminista que você lerá este ano!

O livro tem uma abordagem bem interessante sobre uma jovem adulta assumindo todo um reinado. Kelsea foi ensinada desde a infância a como se comportar na realeza e toda a história de seu reino Tearling, exceto a parte sobre o reinado de sua mãe e do seu tio. Quando completa 19 anos, a princesa é buscada em seu esconderijo, onde foi criada pelos seus tutores, pela Guarda Real da Rainha, que foi encarregada com a missão de levar a princesa a salvo para assumir o trono que é seu por direito.

Kelsea se difere da maioria das histórias sobre jovens assumindo tronos porque diferente do que geralmente vemos, em seu refúgio, a protagonista não aprendeu somente sobre etiqueta, boas modos e linhagens reais. Ela aprendeu a sobreviver, a caçar, aprendeu história, política, direitos humanos e valores. Quando chega em Tearling e descobre as condições em que as pessoas da cidade vivem, ela não é a típica princesa ingênua que não sabe o que fazer. Ela tem ideais fortes do que espera para seu Reino se torne, mesmo sem saber ainda no que fazer para chegar em seus objetivos.

Esse primeiro livro é uma introdução à personagem e ao seu forte caráter. Também dá um destaque enorme para personagens coadjuvantes, como os Guardas da Rainha, a Rainha Vermelha de Mortmesne, e até Fetch, o ladrão mais famoso da cidade.

O elemento fantástico do livro chega em um momento tão oportuno e inesperado, que sentimos que até o misterioso colar de pedras preciosas da Rainha, parece um personagem interessante em dado momento do livro.

Ao todo, é um livro cheio de política, personagens extremamente complexos e bem aprofundados, com um plano de fundo misterioso e fantástico.

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2017/05/22/a-rainha-de-tearling-erika-johansen/
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Na Nossa Estante 14/05/2017

A Rainha de Tearling
Erika Johansen sonhou com Tearling em 2007 e alguns dias depois ela assistiu a um discurso de Barack Obama (na época, senador) que lhe deu inspiração para criar sua heroína. Ela demorou anos para finalizar a história pois teve que dividir seu tempo com a faculdade de direito. O livro A Rainha de Tearling, lançado em 2014, foi o romance de estreia da autora e o primeiro de uma trilogia. Meses depois de seu lançamento, saiu em vários jornais e revistas que o produtor de cinema David Heyman tinha comprado o direito do livro para os cinemas e juntamente com ele a atriz Emma Watson entrou no projeto como produtora executiva e também seria a protagonista, e foi através dessa notícia que passei a me interessar pela série.

Para quem não sabe, David Heyman foi o produtor que comprou o manuscrito de Harry Potter e foi uns dos responsáveis por levar esse mundo mágico para as telas de cinemas e fazer da série um dos maiores sucessos cinematográficos dos últimos tempos. Como fã de Harry Potter, sempre fico atenta as notícias que sai, me lembro de fazer várias pesquisas sobre o livro, até que eu descobri que a Suma de Letras tinha adquirindo os direitos para publicá-lo no Brasil. Agora em 2017 e o livro acaba de ser lançado pela editora e assim que chegou em minhas mãos larguei todas as minhas leituras e encarei de vez essa história.

Em A Rainha de Tearling temos como cenário a terra Tearling e a jornada de Kelsea Raleigh para assumir o trono como rainha. O livro é uma mistura de fantasia medieval com distopia, pois por meio da narrativa de vários personagens vemos que Tearling surgiu depois de uma tragédia que aconteceu com o mundo, e que os americanos e britânicos colocaram tudo o que seu povo tinha de mais importante em navios e saíram em busca de um novo lugar para se estabelecer. Depois de perderem muitos navios com tecnologia e conhecimento num naufrágio, eles chegam em terra firme e o povo precisa começar do zero, instaurando uma monarquia.

Logo no início do livro podemos ver a guarda da rainha indo até o pequeno chalé para buscar Kelsea para assumir suas responsabilidades como rainha, pois a personagem acaba de completar dezenove anos, idade suficiente para ser coroada. Ainda bebê, a protagonista foi levada para uma cabana isolada e longe do reino, pois sua mãe Elyssa estava morrendo e ela queria protegê-la de ser morta.

Somente dois membros da guarda da Rainha sabiam aonde a menina estava escondida e por isso quando surge o momento de busca-la, somente alguns guardas vão até o local. Entre os guardas está o capitão Carroll, que está na guarda desde a época da rainha Elyssa, mas ainda assim pede uma prova para Kelsea, obrigando a moça a lhe mostrar a marca no braço e um colar de safira. Depois de se despedir de seus tutores, Carlin e Barty, ela segue viagem de volta para a fortaleza e aí que começa a sua verdadeira jornada.

Durante sua escolta de volta para Tearling, Kelsea tenta tirar o máximo de informações possível dos guardas, principalmente sobre sua mãe, sobre quem que ela sabe tão pouco. Com o mínimo de conhecimento que ela tem e mais um pouco de respostas que ela consegue, a protagonista começa a montar o quebra-cabeças da história de Tearling e de sua própria vida. Kelsea começa a compreender melhor o reino vizinho de Mortmesne e sua rainha, que é temida por todos e é chamada de Rainha Vermelha e que juntamente com o seu tio, querem a protagonista morta.

A autora soube construir muito bem o enredo e fez dos personagens o ponto central desse primeiro livro. Adorei as atitudes de Kelsea e seu jeito, pois apesar de ser jovem, ela sabe o que quer e tenta colocar em prática tudo aquilo que lhe foi ensinado. Afinal de contas, ela cresceu sabendo que teria que governar um reino um dia. Apesar de Kelsea ter entrado para minha lista de top 5 de heroínas, meu personagem favorito do livro é o Lazarus, um dos guardas mais antigos e que presenciou o reinado da mãe da protagonista. O personagem é cheio de mistério, violento e apesar disso, acaba sendo o braço direito de Kelsea. Tenho quase certeza que no segundo livro conheceremos mais da história dele e tomara que seja o que estou pensando. Além dele, temos o assassino Fetch que gostei bastante e tenho a sensação que ele não é um simples assassino.

O livro no todo está magnífico, cheio de ação e suspense. A escrita da autora é maravilhosa e deixa a gente preso da primeira página até a última. Um ponto alto na história é que a autora não cria um típico romance que existe em muitos livros de literatura juvenil. A personagem principal até tem um leve interesse por uma pessoa, mas ela sabe que não é momento e deixa isso de lado para ser uma rainha que o povo merece. Quando terminei minha leitura fiquei radiante, pois o livro foi muito além das expectativas e olha que eu estava muito ansiosa e com expectativas altas, pois Emma Watson chegou a postar sobre A Rainha de Tearling na sua rede social e falar maravilhas dele.

Realmente o livro é excelente e dei nota máxima no Skoob! Só não o coloco ainda como meu favorito porque preciso ler o segundo. E se a continuação for tão boa ou melhor que esse, colocarei como uma das minhas séries favoritas. Aguardo ansiosamente o segundo em português e espero que a Suma de Letras o lance ainda esse ano.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/04/a-rainha-de-tearling-resenha-literaria.html
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Lane @juntodoslivros 11/05/2017

A Rainha Marcada é foda!
Kelsea Raleigh Glynn foi criada longe de seu reinado. Com o ataque iminente da Rainha Vermelha à Fortaleza de Nova Londres, a rainha Elyssa de Tearling envia sua única filha Kelsea para bem longe quando essa tinha apenas 1 ano de idade. Criada por Carlin e Barty Glynn nos recantos de uma floresta até os seus 19 anos, quando a Guarda da Rainha vem buscá-la para assumir o seu trono de direto.

Kelsea desde criança tem Carlin como professora que lhe ensina sobre os mais diversos assuntos e lhe passa também o amor pelos livros. No entanto, ela não lhe diz muito sobre seu próprio país. Kelsea sabe apenas o básico sobre Tearling e não entende por que Carlin não lhe fala mais sobre isso.

Quando finalmente a Guarda da Rainha vem buscá-la, Kelsea não imaginava que iria encontrar tantos obstáculos para assumir seu trono e também mantê-lo, além de permanecer viva para fazer a diferença em seu reinado. Órfã de mãe e não tendo nenhum conhecimento sobre seu pai biológico, Kelsea vai ter que lidar com toda a carga que seu trono trás, mas com a ajuda de sua Guarda, em especial Clava, ela poderá enfrentar tudo e muito mais.

Kelsea vai descobrir que tudo a sua volta é um verdadeiro mistério, da história de vida de sua mãe Elyssa até as duas safiras azuis. Uma dessas pedras, ela desde criança e a outra recebeu no dia de sua partida da floresta, ambas parecem ter um efeito diferente sobre ela.

“Ela podia sentir a safira agora, uma pressão latejante que ardia como uma palpitação dentro de sua cabeça. A cada puxão, Kelsea ficava mais furiosa. A safira não queria partir.
Por que não?, perguntou ela.
E embora ela não tivesse esperado uma resposta, ela veio suavemente, aflorando de algum recesso escuro de sua mente. Por que tenho muito a lhe mostrar, criança.” Página 211

A capa está linda e combina perfeitamente com a história. A capa não parece ser fofa e nem singela, assim como a história que é mais direta e cheia de mistério. O livro vem com um mapa de Tearling. Adoro esses mapas que nos ambientam no mundo criado pelos autores! O início de cada capítulo tem trechos de livros do futuro falando sobre o reinado de Kelsea. Achei isso superbacana. As letras estão pequenas, o que incomodou um pouco a minha vista (que não é ruim). A narração é feita em terceira com foco principal em Kelsea, mas alguns outros personagens secundários tem sua vez.

Kelsea Raleigh Glynn é uma rainha perfeita. Preocupa-se com seu reinado e com o que seus inimigos fazem com seu povo. Ainda tão jovem, mas tão sábia em alguns aspectos. Com seus recém-completados 19 anos, Kelsea tem que lidar com muita coisa e se não fosse a ajuda de Clava ,ela não poderia estar onde está ou muito provavelmente já estaria morta. Os dois formam uma dupla maravilhosa! A relação deles é linda demais. Apesar de Clava ser um guarda durão, dá para perceber que tem alguma afeição por Kelsea. O melhor é que não é nada romântico e sim paternal.

A história por trás do mundo de Tearling me deixou bem curiosa. Pelo que pude entender, os habitantes de lá são descendentes das Américas e eles estão alguns anos a nossa frente, mas algo aconteceu que eles acabaram retrocedendo na tecnologia e se mudando para um novo pedaço de terra. Tanto que alguns livros e autores são conhecidos por nós na nossa atualidade. Como exemplo temos O Hobbit, os livros de anatomia de Leonardo da Vinci, os livros de J. K. Rowling e dos irmãos Grimm. Certeza que os fãs desses autores e livros vão ficar bem curiosos para ler esse livro! Rsrs... Esses fatos dão a entender que esse livro é uma distopia no estilo medieval.

Ah! Temos um mistério que intriga toda a história: quem é o pai de Kelsea? Esse fato só é mais e mais mistificado ao longo da narrativa e eu tenho um chute bem grande em relação a isso. Será que alguém aí já leu e pode conversar comigo sobre isso?! Necessito botar para fora essas teorias!

A Rainha de Tearling não é um livro rapidinho de se ler, pelo menos não foi para mim. Toda vez que leio livros de fantasia ou medieval, sempre acabo empacando um pouco na leitura. O livro é bem escrito e tem várias passagens contando um pouco sobre o passado dos habitantes do país, mas nada concreto. É tudo muito escuso e escorregadio. As informações são soltas em retalhos e nem sempre são claras para o leitor. Muita coisa ainda para ser revelada ao longo da trilogia. A curiosidade me consome!!! Quero para ontem o segundo livro The Invasion of the Tearling!

Esse é o primeiro livro da autora Erika Johansen e acredito que ela tem tudo para crescer e desenvolver histórias incríveis. Os outros dois livros já foram lançados no exterior e estou louca que a Suma de Letras lance logo eles aqui no Brasil!

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2017/05/resenha-rainha-de-tearling.html
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Mari - Pequenos Retalhos 05/05/2017

Uma rainha que deve conquistar seu povo
O enredo é bom e os personagens também. Porém, demorei muito para conseguir me envolver com a história. Passamos vários capítulos iniciais sem informações importantes, o que aos poucos vai irritando. Isso seria evitado se não houvesse tanto mistério acerca do que acontece no reino de Tearling.

Além disso, os capítulos são longos e há parágrafos enormes, sem nenhum diálogo. Eu me pegava lendo a mesma frase três, quatro vezes, ou então voltando para ler o mesmo parágrafo, porque tinha simplesmente passado os olhos. Isso tornou a leitura cansativa. A ideia de abandonar o livro me passou pela cabeça algumas vezes.

É uma pena, porque a obra traz análises políticas brilhantes. Kelsea analisa, por exemplo, que a ausência da obrigação das crianças irem para a escola traz muitas vantagens à classe dominadora do reino. Ela também sabe a importância dos livros e de uma boa saúde para que seu povo possa viver melhor.

Resenha completa no blog Pequenos Retalhos.
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Gabriela 01/05/2017

3.5 estrelas

Primeiro, o que foi que deu na editora para não usar a capa original e escolher esta feiosa? Tá, ela não é horrorosa, mas comparada à capa da edição capa dura americana, ela ficou bem mais ou menos. A diagramação também ficou um pouco apertada, seria melhor se a letra fosse um pouco maior.

O começo do livro é meio lento, é claro que é o primeiro livro de uma série e a autora precisa introduzir o mundo que ela criou e tal. Só que, mesmo ao terminar o livro, eu senti que fiquei com mais perguntas do que respostas sobre esse mundo, continuei sem entender bem o tipo de magia que existe nele e como a sociedade chegou naquele ponto.

Outros autores são capazes de nos fazer entender melhor seu universo fantástico logo no primeiro livro, como acontece em "O Senhor dos Anéis", na série "Harry Potter", entre outros. Então, essa foi minha frustração com este livro. Embora minha opinião pareça ser contrária à de muita gente que amou a forma como a autora vai apresentando Tearling. Você vai ter que ler para saber onde se encaixa.

Apesar de achar que a descrição do mundo em si deixou a desejar, a construção dos personagens compensou. Eu gostei bastante de Kelsea, ela é forte e determinada, mas não é uma guerreira, não fica naquele estereótipo de ser uma super-mulher capaz de tudo. Ela é inteligente, mas reconhece que ainda tem muito a aprender. Enfim, é uma ótima protagonista.

Também gostei dos guardas da rainha, gostei de sua lealdade, do jeito como eles interagem entre si e de como o respeito deles por Kelsea vai crescendo. Só a vilã é que a gente não conhece bem, pois acho que ela vai ser mais explorada no próximo livro da trilogia. Outra coisa boa é que já sabemos que é uma trilogia, já foram lançados todos os livros nos EUA, então não vamos sofrer eternamente esperando o final.

No geral, o livro foi muito bom, seu forte são os personagens bem construídos.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/
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Tamirez | @resenhandosonhos 24/04/2017

A Rainha de Tearling
A Rainha de Tearling foi uma grande surpresa. Eu não estava esperando por uma fantasia medieval que também fosse meio distopia. E isso não fica claro logo num primeiro momento, mas aos poucos vamos reunindo as peças que montam esse mundo e é impossível não ficar intrigado em como tudo isso aconteceu, ou em conhecer os detalhes. Mas eles não virão todos e nem tudo de uma vez só. O leitor precisa também juntar as migalhas aqui.

Kelsea sabe um pouco sobre o passado, pois estudou com Carlin e Barty, seus dois tutores. Entretanto, alguma promessa feita por eles à sua mãe os impedia de contar sobre o reinado dela e sobre a situação atual de Tearling, o que para a garota é extremamente irritante. Como ela vai governar um reino se não sabe o que se passa com ele? É assim então que vamos recebendo nossas respostas. Do passado através da voz de Kelsea, das muitas histórias, e do futuro pelas especulações que ela faz, e das respostas que recebe quando alguém finalmente baixa a guarda.

“Rainha Tear, você estará morta em uma semana ou será a monarca mais temível que este reino já conheceu. Não vejo meio-termo.”

Porém, antes de tentar descobrir tudo o que pode, ela também precisa sobreviver. Como ela sabe muito pouco sobre a mãe, não entende porque ela o enviou pra longe ou como morreu. Há também um enorme mistério envolvendo seu pai, pois ninguém sabe quem ele é. Há inúmeras apostas ao redor do reino feitas pelas pessoas, aguardando o dia em que isso se torne público. E, se ninguém sabe, Kelsea é que não tem a resposta. O que ela sabe é que está sendo caçada pelo tio e por outros inimigos. O que a Guarda de sua mãe conta é que os Caden foram recrutados na missão pelo tio. Eles são o grupo de assassinos mais perigoso do reino e isso baixa consideravelmente as chances de Kelsea chegar viva à Fortaleza.

O legal sobre essa protagonista é que ela é diferente. Kelsea cresceu longe de tudo, mas foi educada e sabia desde muito cedo que tinha uma obrigação, algo para viver por. E mesmo privada das informações não se fez de difícil ou negligenciou seu papel. Quando a Guarda bate a sua porta ela, com muita tristeza por abandonar os dois que conhece por família, parte para abraçar seu destino.

Ela também não se encaixa nos padrões estéticos das princesas e rainhas. Segundo ela e os outros, não herdou a beleza e a graça da mãe e da família Raleigh. Tem um porte físico mais cheio e não se considera bonita. O interessante aqui é que ela se aceita assim e essa construção de personagem me agrada muito. O problema aqui foi que a autora quis trazer a temática de 50 em 50 páginas, levando a menina a se sentir insegura com seu corpo em vários momentos. Coisas bobas como: “se eu fosse mais magra manejaria a espada melhor” ou ” se eu fosse mais bonita ele me olharia de outra forma”. Isso pra mim enfraquece o que ela tentou passar em um primeiro momento, além de se tornar chato e repetitivo.

E, não se engane pela última exclamação. Não há romance nesse primeiro livro. Kelsea até pensa sobre isso com um personagem específico, mas esse não é seu foco e nada chega a acontecer. A jovem é bem focada no seu destino, em resolver os problemas do seu reino, reconstruir o que sua mãe deixou pra trás e o resto é apenas relevante se estiver interferindo com o tópico central.

“Minha responsabilidade, pensou, e a ideia não lhe causou temor algum naquele momento, apenas uma extraordinária sensação de gratidão. Meu reino.”

Política e estratégia são os protagonistas dessa história. Há uma grande confusão e o reino está jogado desde que algo aconteceu e marcou para sempre a história de Tearling. Desde então o povo tem sofrido e o reino deixou de ser algo a se orgulhar. Logo de cara, Kelsea vai ter que enfrentar esse desafio. Outro aspecto importante é o papel da religião. Aparentemente o catolicismo, assim como algumas outras dissidências sobreviveram, mas não exatamente com a mesma “moral e princípios”, o que interferirá também na história.

Várias referências ao nosso mundo serão feitas. Temos menção aos americanos e europeus, a capital do Tearling se chama Nova Londres e, o mais legal, está ligado a literatura. A princesa/rainha tem um amor enorme por livros, pois Carlin tinha uma enorme biblioteca. Mas, foram poucos os livros que sobreviveram a Travessia. Alguns deles, no entanto, são nossos velhos conhecidos, como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e a obra de J. K. Rolling. Só que como havia muita coisa a se dar atenção quando eles finalmente chegaram a esse lugar, a literatura e os livros ficaram esquecidos, sem formas de se renovar ou nascer, assim se tornando itens raros e que a maioria das pessoas vê pouca utilidade.

“As histórias de fantasia eram as que mais mexiam com Kelsea, histórias de coisas que nunca haviam acontecido, histórias que a levavam para longe do dia a dia imutável do chalé.”

Meus personagens favoritos são Lazarus, o clava e Fetch, o ladrão. Ambos tem personalidade ótimas e super dão o tom na história. O primeiro é taciturno, mortal, com personalidade ranzinza e marcante, mas extremamente leal. É ele quem se tornará o maior defensor de Kelsea, e o líder da sua Guarda. Já o segundo ainda é um mistério. É difícil saber o que ele realmente quer ou quem ele realmente é, já que num primeiro olhar ele era apenas mais um atrás da cabeça da jovem rainha, mesmo tendo muitas camadas abaixo disso.

Há também magia nesse mundo. As pessoas tem premonições e conseguem ver vislumbres de seus futuros, algumas inclusive prevendo a própria morte. A Rainha Vermelha, poderosa soberana, é tida como feiticeira, pois segundo dizem, governa há mais de um século e ainda assim parece tão jovem quanto da primeira vez que foi vista. E Kelsea carrega um item que parece ter algo maior atrelado. Talvez a joia do herdeiro não seja apenas algo valioso e marcante que passa de geração em geração, mas algo muito maior e inexplicável.

Esse é um mundo encantador e fiquei impressionada com a construção em cima dele em todos os detalhes. Acredito que mais a frente teremos ainda mais respostas sobre que continente é esse ou o que aconteceu no passado, além dos esclarecimentos também sobre os mistérios do presente. A apresentação de todo esse mundo não vem de forma simples, o que acaba por arrastar um pouco da história às vezes, deixando a leitura lenta. Porém, acredito que super valha a pena encarar isso e seguir em frente.

Kelsea é uma ótima personagem e certamente entrou para o meu hall de favoritas. Ela é determinada e fiel aos seus princípios. Não há tempo ruim ou mimimi. Se é preciso cavalgar, cavalga. Se é preciso lutar, luta. Se é preciso tomar uma decisão, toma. E isso é algo que por si só já soma pontos pra ela. Além de não ser uma tonta como muitas princesas que temos em fantasias por ai, tem iniciativa e sabe o papel que tem a cumprir.

Se você gosta de tramas complexas, personagens bem construídos, foco em política e construção de mundo, A Rainha de Tearling certamente será um prato cheio. A história é uma trilogia e está sendo cotada para ser adaptada ao cinema com Emma Watson no projeto. Não sei bem como isso se encaixaria, já que a atriz não tem muito a ver com a descrição da personagem, mas se a adaptação sair, certamente vou querer conferir!

site: http://resenhandosonhos.com/rainha-de-tearling-erika-johansen/
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