Sempre Vivemos No Castelo

Sempre Vivemos No Castelo Shirley Jackson




Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo


296 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


spoiler visualizar
comentários(0)comente



Ester.Vitoria 03/10/2023

Bom...
Com esse livro eu cheguei a conclusão que amo a escrita da autora e a forma como ela constrói o psicológico dos personagens. Eu não achei um livro sensacional mas foi uma experiência de leitura muito boa, que me envolveu bastante.
comentários(0)comente



Laura3262 06/09/2023

Uma decepção
Sinceramente, o livro é bem óbvio.
Logo nas primeiras páginas já é possível ter uma ideia do que aconteceu, não chega a ser um mistério nem por metade do livro.

Aliás, a estória não vai para lugar nenhum. Terminamos exatamente no mesmo ponto que começamos, não há desenvolvimento de personagens, não há nem mesmo um plot interessante.

Os únicos pontos positivos são: o livro é curto, a diagramação é ótima e a leitura é fluída, mesmo que entediante.
comentários(0)comente



EduardaSilveira 27/08/2023

E??
Eu estava gostando do livro, achando bem envolvente, principalmente como é maluca a dinâmica familiar. Porém achei que teria uma reviravolta surpreendente, mas não, as coisas foram acontecendo exatamente como parecia e a reviravolta surpreendente nunca veio. O desfecho deixou mais dúvidas do que respostas.
Mas a escrita da autora é bem envolvente, não é cansativa e achei fácil de se conectar com o enredo e os personagens. Dei 2.5 estrelas porque esperava mais e me decepcionei.
comentários(0)comente



Toninha 22/08/2023

Bizarro de um jeito bom
Os personagens desse livro são, no mínimo, peculiares. A ambientação é muito bem construída, foi interessante acompanhar a relação das irmãs e a excêntrica dinâmica familiar dos Blackwood. Não achei nada sensacional, foi bom, em alguns momentos repetitivo, mas por ser uma leitura curta não foi nada muito incômodo.
comentários(0)comente



juderezende 29/07/2023

?Como você é boba, Merricat!?
Como eu fui boba achando que esse livrinho se tratava de suspense. Porque é isso o que a sinopse nos mostra: ?o que será que aconteceu com a família e porque envenenaram todos??, ?o que será que acontecerá com elas agora que o primo Charles apareceu??, ?será que prenderão o verdadeiro culpado pelo envenenamento??, ?como Constance se salvou da condenação??. Não se engane! Não se apegue a essas perguntas.
Sempre Vivemos No Castelo não é sobre isso. É algo mais peculiar, imaginativo. Fala sobre viver e ser estranho perante a uma sociedade conservadora, sobre uma criança que de ?trancou na lua? e na própria casa (literalmente) para não ter que lidar com a sociedade - Merricat e Constance, como eu entendo vocês duas!!!
Esse não é um livro comum, que se propõe a responder qualquer pergunta que o leitor tenha. É um livro sobre a dinâmica entre duas personagens diferentes e como elas reagem ao mundo: o que elas criaram e o exterior, que as odeia. A escrita é muito boa e você se sente imerso naquele mundo, naquela casa. Principalmente, você se sente na pele da própria Merricat.
Só não dei mais estrelas porque o livro é bastante descritivo com relação ao ambiente e tem uma ou duas cenas meio bobas.
comentários(0)comente



GioMAS 24/07/2023

Os meandros do gótico doméstico de Shirley Jackson
O livro explora aspectos psicológicos profundos, proporcionando um clima claustrofóbico de constante de tensão e questionamentos.

A obra traduz uma das principais características do terror, muitas vezes despercebida pelo leitor do gênero: abordagem a questões sociais e suas implicações - o medo nunca está dissociado dos problemas latentes enfrentados em sociedade, o que se tem, por vezes, é a transfiguração dessas pautas em elementos do imaginário, como criaturas bizarras, feiticeiros, monstros, fantasmas ou outros seres oníricos. A popularização das estórias de zumbis, por exemplo, decorre dos tenores desencadeado pela guerra fria, a ameaça de armas biológicas capazes de alterar, corromper, as estruturas orgânicas. Diversos enredos sobre casas mal assombradas estão intimamente ligadas ao aspecto econômico - a família que abdica de todos os recursos para adquirir o tão sonhado imóvel e passa a vivenciar um pesadelo.

O livro em questão, no entanto, sequer se vale desse artifício, dispensando a temática sobrenatural para focar nos meandros da mente, em um enredo de crime, intolerância, opressão, obsessão, neurose, enclausuramento, condição econômica, gênero e relações humanas.

Pois bem, a estória é contada por Mary Katherine Blackwood que, apesar dos seus dezoito anos, tem fortes traços infantis que contaminam propositalmente a narrativa, confundindo o leitor sobre a veracidade dos fatos.

A introdução é desconcertante , antecipando o clima de apreensão e o caráter dúbio da protagonista narradora. Mary revela que vive em um casarão com sua irmã mais velha Constance e o tio Julian, "todo o resto da minha família morreu", diz
sem esboçar grandes sentimentos.

O âmago da obra é revelado por meio de um diálogo controverso e muito bem elaborado, em que o tio Julian, com apoio de suas sobrinhas Mary e Constance, constrange Helen Clarke, uma das últimas vizinhas que se esforça por manter uma boa relação com a família, e sua acompanhante, a Sra. Wright.

Julian trás à tona os detalhes sobre a morte dos Blackwood, envenenados com arsênico, misturado no açúcar servido durante o último jantar da família, ali mesmo naquela suntuosa residência.

Em tom provocativo, Julian amedronta as visitantes com ponderações sobre o ocorrido. Constance sempre fora responsável por preparar as refeições e, curiosamente, não tinha o hábito de adoçar os próprios alimentos, escapando ilesa do incidente. Ainda mais curiosa foi sua reação após o súbito mal dos familiares: não se apressou em chamar por ajuda medica, fazendo-o após constatar o óbito - não sem antes lavar o pote de açúcar.

O próprio Julian foi uma das vítimas não fatais do arsênico que, mesmo ingerido em pequena dose, provocou sua invalidez, permitindo-lhe transmitir às vizinhas as sensações físicas da intoxicação. Mary, como de hábito, não se juntou aos demais para o jantar por determinação do pai.

A cena em que o diálogo transcorre resume os principais pontos do enredo. Para além dos detalhes sobre assassinato dos Blackwood, o livro pode ser analisado a partir desta densa e complexa passagem.

O tom ameaçador e irônico utilizado por Julian, com implícita conivência de sua sobrinhas, revela a postura dos três sobreviventes frente ao crime, seu estranho conformismo. A fluência e perspicácia na fala, confirmam a lucidez de Julian - que posteriormente manifesta surtos convenientes de confusão mental.

A Sra. Wrigth traduz em si os sentimentos de medo, desconfiança e repulsa que a comunidade local expressa. Da mesma forma, a reação dos três Brackwoods demonstra sua inadequação social, deslocamento e intenção de isolamento.

A descrição do ambiente, os amplos e fúnebres cômodos da mansão Brackwood é riquíssima, remetendo, obviamente, aos tradicionais castelos da idade médias, construções que reforçam o poder aquisitivo, ao mesmo tempo, corroborando com as sensações de claustrofobia e enclausuramento.

Considerando que o livro se vale de alto grau psicológico, ocultarei os demais detalhes, mas asseguro que ao final todas as eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas a partir de um olhar mais cuidados para essa cena em especial.

Há que se dizer que todos os elementos destacados evidenciam a essência gótica do livro, não o gótico europeu clássico, evidentemente, mas o chamado "novo gótico Americano". Diga-se de passagem que a autora escrevia sob uma perspectiva doméstica, escancarando o terror imputado às mulheres, fator explícito no romance em que as relações de gênero são o ponto central do preconceito, isolamento, neurose e angústia.
comentários(0)comente



ana 09/07/2023

?????
Li por recomendação da Débora Aladim e amei!! Adorei só sentir a história e não criar tantas teorias malucas! Já suspeitava de quem que envenenou a família, mas queria saber os motivos!! Não esperava o final, e queria tanto saber o que aconteceu depois!
comentários(0)comente



Beta 01/07/2023

Aconchegante
O livro todo é feito para ser desconfortável, não tem grandes plots e nem muitos acontecimentos. A gente apenas segue parte da rotina das irmãs e do tio Julian como se fosse um dos fantasmas da família. Eu gosto muito da merricat e dos pensamentos dela, dá pra ver que ela tem alguma condição psicológica, mas não faz com que a gente sinta dó, apreensiva ou raiva. É como assistir um vídeo da rotina calma de alguém, onde todos são perturbados e traumatizados, mas isso é o normal deles. Ansiosa para ler os outros livros da autora.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
LetAcia1104 01/07/2023minha estante
mas agora parando pra pensar, elas meio que mataram a família toda, essa privacidade nem é tão merecida rsrssrrs


gabytes 01/07/2023minha estante
Oii não lembro 100% mas tenho ctz que o envenenamento foi proposital sim, a merrycat planejou a morte de toda a familia pra viver sozinha com a irmã, por isso envenenou o açúcar pois sabia que a Constance não comia... Como ela era a principal suspeita, chegou a passar por um julgamento mas não havia provas o suficiente então foi inocentada.
O resto depende da interpretação, pra mim a Constance continuou cuidando da irmã sociopata e do tio (que sobreviveu o envenenamento com sequelas) por simples amor, e por algum outro motivo que não sabemos a respeito da família (o pq da merrycat tê-los matado)


gabytes 01/07/2023minha estante
E quando o tio julian morreu de ataque cardíaco elas estavam escondidas nos arbustos esperando as pessoas irem embora, só não lembro se elas sabiam onde ele estava


Camila1856 22/10/2023minha estante
A Marrycat que causou o incêndio, usando o cachimbo do primo e meio que incriminando ele. Elas sabiam que o tio estava no quarto, mas acharam que ele não iria perceber nem ser atingido pelo incêndio acontecer no segundo andar e longe da cozinha (o quarto do tio ficava ao lado da cozinha) tanto que o medico diz que ele morre do coração (?)


LetAcia1104 23/10/2023minha estante
eu entendo mas tipo, a marrycat tava falando que era bom que o tio julian gostava de calor e ele ficou preso no incêndio..


Camila1856 24/10/2023minha estante
Ela é psicopata haha E matou a família inteira, cumprindo o objetivo dela que era ficar só ela e a irmã. Pra ela acho que ficou bem bom.




Valentin 18/06/2023

Um saco
Nossa, ainda bem que tem poucas páginas. O início foi brevemente interessante, mas logo ficou excessivamente chato e arrastado. Nada acontecia.

O livro basicamente se resume as duas irmãs comendo e bebendo, andando pra la e pra ca, e tudo muito insosso.

Mesmo que seja uma autora consagrada, não conseguiu me trazer nenhum tipo de sentimento, exceto sono.
comentários(0)comente



Vermelhinha0 08/06/2023

A história acabou indo parar em um lugar onde eu não esperava. Isso não é ruim, mas quebra um pouco as expectativas. Acho que o ponto forte desse livro são os personagens e a estética que está por volta deles. Uma leitura muito boa, porém as vezes muito incômoda.
comentários(0)comente



Simone de Cássia 29/05/2023

Fazendo o trocadilho, é o típico "livro estranho com gente esquisita"... Eu, hein! Não sei quem é mais maluco, os personagens, a autora ou eu por ter insistido nisso... Ai que raiva de "migo" rs rs Fui lendo, fui lendo,e tudo porque queria resposta pra um monte de questionamento. Pois bem, acabei o livro e as respostas não vieram. Fim "pelas metades", do tipo que a gente olha de novo pra ver se não ficou uma página sem ler. Depois eu abandono os livros no meio e "azamiga fala" que eu sou difícil... Olha o que dá ser boazinha....rs rs
Drica 29/05/2023minha estante
Kkkk, azamiga, nem acham que vc é difícil!!!!!! Pouco, não, né?


Simone de Cássia 29/05/2023minha estante
Que nada, sou um docim.... kkkkk


Riva 30/05/2023minha estante
?Azamiga? aqui já vai tirar o livro da estante!!!!!
É bom quando você insiste? insiste? insiste? assim você poupa ?azamigas? de perdem tempo lendo o livro ???!!!!!


Simone de Cássia 30/05/2023minha estante
Pronto, "azamiga" já se manifestaram, posso passar pra outro livro.... kkkkk




Nathalia.Franca 25/05/2023

Sempre vivemos no castelo (mesmo!)
?Sempre vivemos no castelo? é da escritora Shirley Jackson. Foi escrito em 1962. O livro que li é de 2017, 1ª edição, ainda de capa dura (lindo!), da editora Suma de Letras. A tradição é de Débora Landsberg. Esse livro tem 193 páginas.
O primeiro livro que li da Shirley Jackson foi ?A assombração da Casa da Colina?, que deu origem à série de mesmo nome na Netflix. Os livros dela são leitura obrigatória nos Estados Unidos e ela foi referência até para Stephen King. Como gostei desse livro, procurei outros dela.
?Sempre vivemos no castelo? é narrado em 1ª pessoa por Mary Katherine. Uma menina claramente antissocial. Ela mora com Constance, sua irmã mais velha, e com seu tio Julian. Todo resto da família morreu. Mesmo assim, os três são felizes isolados (e muito isolados) em sua antiga e elegante casa. Vivem isolados, pois Constance não sai de casa desde que foi acusada de um crime macabro, e Marricat faz com que, dentro de casa, tudo permaneça em equilíbrio, protegendo sua irmã da hostilidade dos vizinhos. Até que chega o primo Charles para quebrar esse equilíbrio...
A história me prendeu desde o início, pois, a cada momento, eu esperava que algo diferente aconteceria, até porque tudo já era completamente anormal. O título faz jus à história, pois os três vivem alheios à realidade, como num conto de fadas.
O final é surpreendente e reflexivo. Mostra que o conceito de felicidade é muito particular. Cada um é feliz do seu próprio jeito.
É uma leitura bem rápida. Um suspense psicológico. Eu particularmente gostei da história. Recomendo para leitores jovens e adultos.
comentários(0)comente



Souza160 04/05/2023

Confusão, chatices e veneno
Devo dizer que fui com muita sede ao pote, imaginando que a narrativa seria tão intrigante quanto a residência Hill. Spoiler: não é.
O ritmo lento e repetitivo tira a vontade de ler, não tendo qualquer tipo de ação até metade do livro, parece que as primeiras 100 páginas são só contexto e quando finalmente tem algo interessante, é corrido e confuso.
Os personagens não chegam a ser cativantes, identificáveis, talvez, mas não tem aquelas características que te fazem realmente se importar. Nenhum dos três principais é são e isso prejudica a narrativa, lançando informações contraditórias que são mal explicadas e deixando um ponto de interrogação no leitor, não de curiosidade mas apenas confusão sem sentido.
A grande revelação do final não é surpreendente, é algo que você espera desde a primeira página, é algo que, uma vez que você tem as informações básicas (mesmo que elas não sejam dadas ao leitor de bom grado), dá pra descobrir, o problema é que o livro é tão lento que até a revelação é...chata.
Acabaram meus sinônimos de chatice a essa altura.
Não recomendo.
comentários(0)comente



296 encontrados | exibindo 31 a 46
3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR