Em Águas Sombrias

Em Águas Sombrias Paula Hawkins




Resenhas - Em Águas Sombrias


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Lilian 14/11/2022minha estante
Quando passei da metade achei que a estória começou a fluir. O final me deixou revoltada.

Você se lembra que o Patrick foi casa onde eles se encontraram? E lá, ele retirou tudo que podia ligar que Sean estava com ela naquela noite.


Ellen ^.^ 14/11/2022minha estante
Não lembrava desse detalhe, fiquei muito confusa até mais ou menos a metade também, tanto que alguns detalhes passavam batido kkkk




Amanda 07/07/2022

Mente explodindo!!!!
Que final! Foi o meu primeiro contato com a autora e gostei bastante, mas confesso que demorei um pouco para história ficar boa pra mim. O único achei bem arrastado, mas do meio pro final foi simplesmente alucinante. Senti que a autora criou personagens taaaao chatos e intragáveis de propósito, deixando os defeitos tão nítidos que deixou a história ?arrastada?. Não esperava o final, mas especificamente a ÚLTIMA página. Gostei que ela abordou assuntos extremamente pesados no livro, mas com responsabilidade e não foi algo simplesmente jogado na história para fazer o ?baaaam?. Quero ler outros livros da Paula, sem duvidas!
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Fernando Lafaiete 04/07/2017

Em águas Sombrias: Um livro que eu detestei ter lido!

Devo admitir que ler este livro foi um processo torturante que me gerou uma dor de cabeça gigantesca e me deixou bastante irritado.

Paula Hawkins foi muito infeliz em escrever esta história. A autora mistura atividades paranormais, história policial e muitos conflitos familiares e paralelos. Em Águas Sombrias a autora decide narrar o livro através da perspectiva de 10 personagens. São eles: A Jules (irmã da mulher que é encontrada morta no poço no começo do livro), o Sean (o detetive-inspetor), a Erin (a detetive-sargento), a Lena (a filha da mulher encontrada no poço), o Patrick (pai do detetive-inspetor), a Nickie (uma médium que se comunica com as mulheres que já morreram no bendito poço), a Louise (mãe de Katie, jovem que supostamente se matou no mesmo poço meses antes do inicio do livro), o Josh (irmãozinho de Katie que tem entre 6 e 7 anos), a Helen (esposa do detetive-inspetor) e o Mark (professor da escola da cidade).

Devo dizer que o suspense construído pela autora é péssimo e toda a investigação é fraquíssima e consequentemente pouco envolvente. O foco do livro é a relação entre os personagens que se odeiam e passam o livro inteiro acusando um ao outro não só sobre coisas relacionadas aos crimes. Mas sim sobre coisas que aconteceram anos atrás. Os personagens guardam mágoas um dos outros, e toda vez que surge uma oportunidade ficam jogando indiretas ou se ofendendo a todo momento.

Aliás, sobre as agressões do livro, as personagens femininas são constantemente chamadas de vadias, putas e por aí vai. Inclusive a detetive-sargento é constantemente chamada de vadia filha da puta; mas não toma nenhuma atitude. Existem cenas de agressões físicas também.

O livro gira em torno de diálogos e situações que não chegam à lugar nenhum. Você lê diálogos que se repetem o tempo inteiro, onde os personagens falam, falam e não falam nada. Os detetives surgem do nada para questionarem os outros personagens e tudo que eles conseguem por pura incompetência é receberem respostas que não são respostas, além de serem ofendidos.

E pra quê tantos pontos de vistas? Qual a necessidade desta escolha infeliz? Pra quê colocar a perspectiva de um garotinho de 6/7 anos de idade que não acrescenta em nada e presta apenas para fazer uma revelação que poderia ter sido feito de maneira bem mais interessante por outro personagem? Pra quê colocar uma médium no livro que presta apenas para ficar aparecendo do nada, além de ser tratada como louca pelos demais? Esta personagem faz revelações insignificantes, que são descobertas por outros personagens sem a sua ajuda. Ou seja, esta personagem, assim como a parte sobrenatural do livro são descartáveis. Personagens como a Louise, o Mark e a Helen não precisavam de capítulos narrados por eles, e estão ali apenas para encherem o saco e para a autora ter a oportunidade de abordar temas os quais eu já estou cansado de encontrar em outros livros.

Os motivos que a autora escolheu para justificar o porquê dos personagens ficarem escondendo o que sabem, é ridículo e bem juvenil. As revelações são patéticas e anti-climáticas. E os suspenses (como os personagens ficarem cochichando dizendo que os detetives não podem descobrir que estão mentindo), não possuem peso narrativo e algumas destas situações são esquecidas pela autora que os coloca na história apenas como uma tentativa mais do que falha para aguçar a curiosidade do leitor.

A autora apresenta através da personagem Jules, uma visão bem negativa e real sobre sua irmã (que nem lembro mais o nome) que é encontrada morta. Esta personagem na juventude era uma escrota, que praticava bulliyng com a própria irmã. Depois Hawkins tenta humanizar esta personagem detestável. Qual o motivo desta humanização? Fazer com que eu sinta pena desta imbecil e lamente o fato dela ter morrido? Me poupe!!

Paula Hawkins arrasta a história o máximo que ela pode. A narrativa é repetitiva, cansativa e irritante. Pra quem leu este lixo e gostou, que bom pra você! Eu bem que queria ter gostado, mas o meu nível de exigência é bem grande e este livro passou longe de me proporcionar uma boa leitura.

Não posso esquecer de dizer o seguinte: Terminei de ler este livro e não consegui me decidir quem é mais inteligente, uma porta ou os detetives criados pela autora.

E você vai ler, ler e ler e só vai descobrir o que de fato aconteceu com a desprezível da irmã da Jules, no último parágrafo. Boa sorte pra quem for ler este livro!

"Pontos positivos":

É inegável que Paula Hawkins melhorou bastante sua escrita. Fica evidente que ela está mais madura, e diferente de "A garota no trem", eu não senti nenhuma superficialidade em sua narrativa. Os personagens são bem construídos (mas mal utilizados e inseridos) e o aspecto psicológico dos mesmos são bem interessantes. Os diálogos são bem escritos; só falta a autora aprender a não ficar se repetindo, apresentando conversas que mais parecem a cópia uma da outra. E o final é bacana e eu não consegui adivinhar a grande revelação. Pena que eu já estava tão de saco cheio do livro que não aproveitei tal final. Apenas dei graças a Deus do livro ter terminado.

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Ler este livro serviu pelo menos para eu me decidir de vez que não quero e não vou ler mais nada desta autora (apesar de ter achado A garota no trem um livro regular/bom). Ela entra na minha lista de autores que passo longe. Talvez eu mude de ideia? talvez. Mas por enquanto não tenho mais interesse na Paula Hawkins. Este livro me traumatizou!
Tami 04/07/2017minha estante
Que pena que não gostou. Eu achei maravilhoso, principalmente pelas críticas sociais escondidas nas entrelinhas como só Paula consegue fazer. Na verdade são catorze narradores! ; )


Fernando Lafaiete 04/07/2017minha estante
Então Tami... Eu fui anotando as críticas sociais porque ia citá-las na minha resenha. Mas eu achei a narrativa mais do que maçante, e mesmo com as críticas; o livro realmente não me agradou, só me cansou. E sobre os narradores, eu acabei não contando os capítulos das mortas. Valeu por citar tal informação! Se 10 eu já acho desnecessário, 14 eu achei que a autora extrapolou! :(


Rafa Ferrante 04/07/2017minha estante
Jà não estava com vontade de ler, agora piorou.


Mel 04/07/2017minha estante
Hahahaha só vi críticas negativas quanto a esse livro... que pena.


Andréia 04/07/2017minha estante
Kkkkkkkkkkk obrigada pela dica


Esdras 04/07/2017minha estante
Já tinha ouvido falar mal de A garota do Trem. E agora, com sua resenha negativa para este outro, fico inclinado a não querer conhecer a autora. Rs


Fernando Lafaiete 04/07/2017minha estante
Então gente, se vocês forem checar as outras resenhas deste livro, perceberão que a minha resenha é a única resenha negativa postada até agora. Muita gente amou. Talvez vocês também acabem gostando se decidirem lê-lo. Pra mim não funcionou e é um dos piores livros que li este ano com certeza. Já A garota no trem não é sensacional, mas é um bom livro, na medida do possível; e eu o indico ao contrário desta bomba chamada Em águas Sombrias!


Tami 04/07/2017minha estante
Entendi seu ponto de vista, Fernando. E isso é o que eu mais amo na literatura. .. a forma como uma mesma história toca pessoas diferentes, não é maravilhoso? :D Espero que dê mais uma chance para a autora no futuro, não desista dela! ;)


Fernando Lafaiete 04/07/2017minha estante
Penso o mesmo que você Tami. Quando amo muito um livro, corro procurar resenhas negativas. Gosto de saber o que as pessoas não gostaram de um livro que amei. Faço isso quando acontece o contrário também. Literatura é algo de fato maravilhoso!


Claudia Cordeiro 04/07/2017minha estante
Desanimei com esse livro. Ponto de vista de um garotinho de 6 ou 7 anos? que me interessa?? e outras coisas tb... foi pro fim da fila, rssssss


Fernando Lafaiete 04/07/2017minha estante
Rsrs... Espero que quando o ler goste pelo menos um pouco mais do que eu Cláudia! :/


Chris 16/08/2017minha estante
Eu comecei gostando do livro. A primeira parte realmente me prendeu. A segunda achei um saco e as outras não melhoraram mto.
O motivo que Jules não falava com a Irma era fraco. Não havia diálogo entre as irmãs? Sem contar que tb achei podre a humanização de Nel. Mulher arrogante além de vazia. Qual foi o final do Mark? Acho que cochilei nessa parte. Rs Achei o final previsível e
ridículo.
Ah! Acho q o menino já tinha uns 10 anos, 12 talvez.


Fernando Lafaiete 16/08/2017minha estante
Rsrs.. Pois é Chris... Eu achei este livro tão decepcionante. Queria tanto ter gostado. E eu devo ter dormido quando citaram que ele tinha entre 10 / 12 anos de idade (rsrs). Eu achei ele tão infantilizado, com comportamentos de 7 anos. Eu achei esses pontos de vista tão desnecessários!! Enfim... Livro Ruinzinho!!


Chris 16/08/2017minha estante
É... Eu gostei bem mais de a garota no trem.


Claudia Cordeiro 16/08/2017minha estante
Estava em oferta na Saraiva... deve ser por isso, não está fazendo sucesso suponho.


Fernando Lafaiete 16/08/2017minha estante
Ai Claudia... eu espero que você goste quando o ler. Eu assim como a Chris gostei BEM mais de A garota no trem. Este livro não rolou!! Outros amigos meus também leram e detestaram. A história é boa mas o ritmo do livro é péssimo e chega a dar sono. E algumas explicações são muito fracas além desses pontos de vista. Enfim... Boa sorte pra quem ainda vai lê-lo!


Claudia Cordeiro 16/08/2017minha estante
Bom, tem tantos outros livros para ler, hj mesmo chegaram 2 que estou louca p/ ler, e to lendo outros 2 que estão indo mto bem! Vou atrás desse não....!


Beatriz.Andrade 10/12/2017minha estante
como vc viu acabei de ler este livro e concordo plenamente com sua opinião ,lachei a personagem medium e o josh completamente desnecessários ,achei os diálogos maçantes e sem fim algum ,e principalmente achei o suspense bem desinteressante ,enfim também é o segundo livro da autora que não me desce bem


Fernando Lafaiete 17/12/2017minha estante
Pois é Beatriz... Bem vinda ao clube. Achei este livro tão ruim. Ele tem algumas questões interessantes, mas no geral não funcionou comigo. :/


Lis 19/07/2020minha estante
Estou lendo e ja nao aguento mais. Vou abandonar, concordo com tudo que disse na resenha e olha que li até o começo da parte 2. Chato demais.


Fernando Lafaiete 22/07/2020minha estante
kkkkk... Eu detesto esse livro até hoje Lis. Lê-lo foi uma tortura!!


Fabiana 25/07/2021minha estante
Fernando tive a mesma impressão ruim sobre esse livro!


Fernando Lafaiete 13/02/2022minha estante
Fabiana... esse livro é péssimo. Até hoje o coloco na lista de piores que já li.




Fran @paginasdafran 13/06/2020

Decepcionante
Quando a história começou, achei que ia seguir um caminho, talvez com algumas pistas falsas ao longo das páginas, mas não foi o que aconteceu. A história é contada por vários pontos de vista, abrange muitos conflitos familiares e acaba nos entregando um grande emaranhado de segredos e mentiras. Resumindo, temos uma cidade, um rio e muitas coisas que acontecem por trás das aparências de todos. Finalizei o livro em busca de algo mais, mas o final trouxe algo inesperado e que não causou surpresa nem emoção.
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camerighi 27/09/2020

Eletrizante
Terminando a leitura desse livro, eu descobri que o gênero suspense com mortes envolvidas é eletrizante. Eu fiquei muito intrigada e a história me envolveu muito. O livro tem vários capítulos e em cada um deles, é um personagem diferente que assume a narrativa. Acho que talvez eu leia o outro livro de Paula Hawkins, A Garota no Trem.
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Beatriz 16/09/2022

Muitos personagens....
"Beckford não é um local de suicídios. Beckford é um local para se livrar de mulheres encrenqueiras."
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Giovana 30/12/2022

Nao tive memória suficiente pra acompanhar esse livro
Eu nunca fui conhecida pela minha boa memória, e sempre tive dificuldade com nomes. Considerando isso, essa foi a pior escolha de leitura que eu poderia ter feito. O livro tem quinhentos personagens e cada capítulo é narrado por alguém diferente, eu passei metade da narrativa perdida.

Lembro de ter gostado de “A Garota no Trem”, mas vou ter que deixar por isso mesmo porque esse não me pegou. Metade do livro eu passei confusa, não me apeguei a nenhum dos personagens e, apesar de ter despertado meu interesse de vez em quando, achei o mistério bem fraco.

Não é uma leitura que eu recomendaria mas é um livro que está disponível no Kindle Unlimited então se curtiu a sinopse e quiser ler pode me chamar depois pra gente comentar sobre.

site: https://www.instagram.com/p/ClbvAHBrzYd/
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Lorraine 09/07/2020

Leitura cansativa.
Fiquei decepcionada com esse livro, já que estava com uma boa expectativa considerando o livro anterior da autora que havia lido (o excelente A Garota no Trem). Achei a leitura cansativa, com muitos personagens e alguns pouco acrescentaram no decorrer do livro e talvez não merecessem capítulos solo. O livro aborda temas bastante complexos e isso me agradou, é uma leitura pesada e tensa em várias partes, mas o desenrolar do mistério beirou o óbvio.
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Tamirez | @resenhandosonhos 07/08/2018

Em Águas Sombrias
Quando eu li A Garota no Trem ano passado foi uma experiência sensacional. Eu sempre digo que acho que foi ainda mais legal porque ouvi o audiobook com narração interpretativa e não o livro, o que deu ainda mais voz e tensão para aquilo que estava acontecendo. Então, quando um novo romance da autora foi anunciado, eu já fiquei na expectativa. Em Águas Sombrias teve o lançamento nacional ocorrendo junto com o mundial e o livro estava na nossa mão assim que possível. As opiniões foram divergentes e, mesmo que eu não tenha gostado tanto quanto o primeiro da autora, achei a história bem interessante.

A princípio achei que não iria funcionar muito bem pra mim, pois o livro possui uma imensa lista de narradores. A cada novo capítulo somos apresentados a alguém diferente e isso nunca deu muito certo comigo, porém aqui Paula Hawkins não usou esses capítulos para contar a história de vida de cada um, mas sim mostrar a sua participação dentro dessa trama específica.

O interessante de ver a trama por muitos olhos e não focar especificamente em alguém é que parece abrir ainda mais o leque de possibilidades quando estamos a procura de um culpado. Enquanto alguns personagens sabem coisas sobre outros e optam por esconder, alguns dão bem a entender que escondem também segredos e começamos a categorizá-los entre os suspeitos e possíveis peças chave na trama.

As duas personagens mais fortes na história são Jules e Lena, irmã e filha. É através delas que olharemos com mais atenção para dentro do seio dessa família e para o passado que se esconde ali. O que afastou Jules? Porque elas brigavam? Porque Nel ligava toda a semana para a irmã quando sabia que ela não atenderia? O que se passava na cabeça dessa mulher a ponto de ela tirar a própria vida? ou não? Todos os personagens escondem algo, seja segredo seu ou de alguém próximo.

Mas, talvez mais interessante do que essa atmosfera está o contexto “histórico” em que o livro se firma. O poço dos afogamentos era algo real ali, um lugar usado a centenas de anos como local para julgar se alguém era uma bruxa ou não. Se jogada ela afundasse ou boiasse, vinha o veredito. Porém, a esse ponto, por causa das pedras já não se adiantava mais nada. Na melhor das hipóteses as pernas já estariam quebradas, ou a pessoa voltaria morta. Depois disso era o ponto sem volta de todas aquelas que queriam tirar sua vida, todas as “encrenqueiras”.

Com a investigação de Nel, é exatamente isso que ela quer levantar. Será que alguns desses suicídios não foram assassinatos? Pelo lugar já ter essa fama, nenhuma mulher que pulasse dali teria uma verdadeira investigação. Era sempre suicídio e com o corpo encontrado em frangalhos na água, o que se teria a questionar? E sendo assim, será que ela não encontrou algo concreto que a fez ser também riscada do mapa? Sua investigação não agradou a ninguém. Nem aqueles que tiveram sua família marcada pela tragédia, nem aqueles que não gostaria de ver sua cidade retratada de tal forma nas páginas de um livro.

“Quando alguém morre dessa forma, a pergunta que todo mundo se faz é por que? Por que fariam uma coisa dessas? Por que tirariam a própria vida quanto tinham tantos motivo para viver?”

Eu demorei um bom tempo para entender Jules e os seus motivos por ter se afastado. Quando descobri, sofri um pouco com ela e a compreendi, mesmo às avessas o que se passava em sua mente. Outra trágica vítima de tudo é Lena que perdeu a mãe pouco tempo de ter perdido a melhor amiga e viu aquela que sempre rejeitou Nel vindo tomar conta de tudo. É claro que rola antes brigas, birras e mimimi, mas pelo menos há propósito aqui.

Há também uma vibe paranormal, com a personagem de Nickie Sage, e conheceremos algumas das vítimas/suicidas através de partes do livro que Nel estava escrevendo. Josh um garoto de 12 anos que viu algo e guardou pra si; Mark o professor que pode ter despertado atenções indesejadas; Louise que perdeu a filha e não quer ninguém remexendo nessa história; Erin a detetive recém transferida; ou Sean o policial que carrega um enorme peso nas costas graças ao nome do pai e a relação com a esposa. Todos com história pra contar, mas dando também espaço para apontar no que essa história se conecta com a trama principal.

Confesso que pode ser um pouco confuso entender onde cada um se encaixa logo no começo, mas depois tudo faz sentido. É claro que a mesma história poderia ter sido contada de forma menos expansiva, mas entendi o jogo de perspectivas aqui e o que ela quis causar. O fim do livro não é exatamente imprevisível, mas achei interessante o desenrolar das amarras e o ato posterior.

Em Águas Sombrias não veio roubar o lugar de A Garota no Trem, mas também não é ruim. Acho que há pressão em cima de qualquer autor que tenha lançado um livro com tamanho bus como Paula Hawkins, principalmente com o lançamento do filme. Para os fãs do gênero e da autora, acho que vale a pena dar uma chance e tentar descobrir por si onde essa história vai dar.

site: http://resenhandosonhos.com/em-aguas-sombrias-paula-hawkins/
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Aione 09/05/2017

Paula Hawkins conquistou lugar de destaque como autora de thrillers psicológicos após o sucesso de A Garota no Trem. Seu recém lançamento, Em Águas Sombrias, cuja estreia mundial aconteceu no último dia 2 e trazido ao Brasil pela editora Record, não só é capaz de confirmar sua posição de renome como pode, também, alavancá-la ainda mais.

A relação entre as Jules e Nel sempre foi frágil e complicada – motivo pelo qual Jules sempre evita a irmã. Até que Nel aparece morta no rio que corta a cidade, obrigando Jules a retornar para o lugar onde ela acreditava já ter deixado para trás. Acontece que, pouco tempo antes da morte de Nel, uma adolescente morreu no mesmo lugar. Agora, a morte de ambas não só abre perguntas para a verdade por trás de seus trágicos fins como também passa a desenterrar segredos do passado.

É principalmente a escrita de Paula Hawkins que garante a força de Em Águas Sombrias. Alternando primeira e terceira pessoa de acordo com as narrativas das mais diversas personagens, nos vemos rodeados por múltiplas impressões, montando um quadro tão instável e turvo como se estar sob as águas de um rio revolto. Encaramos os medos e questionamentos das personagens e somos levados por eles, sem saber se eles nos dão uma base sólida para montar uma imagem preciso dos fatos ou uma tão variável quanto as impressões demonstradas.

Dessa maneira, ao mesmo tempo em que segui a leitura muitas vezes confusa, já que é grande a gama de personagens e demoramos um pouco para nos situar sobre os acontecimentos, fiquei também presa a ela do início ao fim, sem conseguir suspeitar do que poderia estar sendo contado ou ocultado. Já que, a todo momento, há impressões e perspectivas variando, não há brechas para que o leitor construa um norte – ele é simplesmente levado pelas direções que o livro aponta, e que mudam conforme novas visões e ponderações são apresentados. O caminho do Em Águas Sombrias é tão instável quanto a certeza de alguém sobre a vida pode ser, e sua capa certamente retrata muito bem a atmosfera trazida em seu conteúdo.

Ainda, da mesma maneira que em A Garota no Trem, Paula Hawkins aborda diversas questões de gênero em Em Águas Sombrias, sobretudo machistas e misóginas, demonstrando o quanto as mulheres, principalmente, são negativamente afetadas por essa cultura que nos cerca. Esse, assim como o primeiro da autora, é um livro sobre violência contra a mulher e sobre as diferentes maneiras que ela tanto pode se apresentar quanto se mascarar.

Vale dizer, por fim, que mais do que a solução em si do caso, temos a busca das personagens em se reconciliarem com seus passados e memórias, lidando com seus próprios traumas e receios. Em Águas Sombrias, é, também, uma história de reconciliação e redenção, e uma exposição sobre a complexidade do caráter humano, no qual, muitas vezes, bem e mal estão intricados que se tornam indissociáveis.

De maneira geral, Em Águas Sombrias me proporcionou uma leitura menos frenética do que A Garota no Trem no sentido de a narrativa em si ser mais entrecortada e, justamente por isso, acabei ficando presa ao mistério do livro, sendo capaz de seguir sem decifrá-lo. Paula Hawkins aprimorou suas habilidades em construir uma história repleta de suspense, elevando o caráter psicológico da trama ao máximo, e certamente me deixou ainda mais curiosa para entrar em contato com suas obras futuras.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2017/05/09/resenha-promocao-em-aguas-sombrias-paula-hawkins/
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Thati 06/06/2020

O livro me prendeu a todo momento, apesar de muitos personagens e em alguns momentos ficar confuso, consegui me encontrar. Confesso que esperava um pouco mais do final, não que tenha sido ruim, mas acabou se tornando previsível. De qualquer forma, amo a escrita da Paula Hawkins, a garota no trem ainda é o meu preferido e vamos aguardar mais livros dessa autora.
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OS-LIVROS-NA-VIDA 01/10/2022

Foi um livro muito ruim , gente pelo amor de Deus oq essa autor(a) fez, ela colocou um cara de 29 anos ter um relacionamento com uma garota de 15 anos e colocou a culpa dos problemas disso na menina (tô com ódio) livro podre .
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Luisa 13/06/2022

blé
não foi de longe o melhor livro de suspense q eu li, me interessei mais do meio para o final. de todos os 16 personagens, só 5 eu gostei e ainda tinha parte q eu queria arrancar os meus cabelos de tão insuportável. matei o livro no meio, só aconteceu uma coisa q eu fiquei surpresa. no começo parece q a autora só joga os personagens e vc q se vire para entender, me incomodou tantoooo. mas é bacana, não foi 100% ruim e até q vale a pena!
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Regis.Pereira 29/07/2017

Pior que Garota no trem
É muito ruim quando algum autor (a) faz sucesso com determinado livro e as expectativas sobem. Contudo, são poucos os que conseguem corresponder. Definitivamente não é o caso de Águas Sombrias. Parece que o livro foi encomendado pelos editores e a autora teve que inventar uma estória. Muitos personagens e enredo insosso. Não gostei.
Rafa Ferrante 29/07/2017minha estante
Kkkkk gostei da resenha sincera.


Richard.Bouck 06/08/2017minha estante
É meio confuso




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