Nossas noites

Nossas noites Kent Haruf




Resenhas - Nossas noites


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Cláudia.Borges 07/08/2017

Nossas noites
Lindo livro ! Muito terno, delicado e real. A história de recomeço e amor mesmo em meio a terceira idade é bonita demais e semeia esperança de que existe vida sim , e de qualidade, na velhice, só precisamos ter coragem e ousar sonhar.
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Desireé (@UpLiterario) 15/07/2017

Quando o fim é apenas o começo... (@UpLiterario)
Nossas Noites é uma leitura especial. Ela te proporciona viajar para Holt, uma pequena cidade no Colorado, e experimentar um pouquinho da tranquilidade, da leveza e da amargura da solidão que encontramos ao chegar no fim de uma longa vida.
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Addie e Loius são vizinhos, ambos septuagenários e viúvos, cujos filhos se mudaram de casa há anos. Vivem uma rotina amena e serena, mantendo a solidão como suas únicas companhias. Isso, até o dia em que Addie lhe faz uma proposta bastante peculiar e nada mal intencionada. Ela o convida a dormir todas as noites em sua casa, como forma de aplacar a solidão de uma casa silenciosa e uma cama vazia.
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A escrita de Kent Haruf é suave, aconchegante e singela, e corre como um texto livre (sem travessões, pontuações excessivas, etc), assemelhando-se à narrativa de Saramago, porém mais leve. Apreciei bastante a forma como o relacionamento dos protagonistas se desenvolveu ao longo da história, mostrando os conflitos internos de ambos e, principalmente, dos demais moradores de Holt que não veem com bons olhos esse encontro no fim de suas jornadas.
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Recebi este livro em parceria com a Cia das Letras e junto dele veio uma carta do Editorial, na qual a Camila contou um pouquinho sobre suas percepções durante a leitura. E eu adorei o livro, assim como ela, e gostei ainda mais de saber que alguém teve a mesma sensação que eu tive ao lê-lo. Foi um contato super bacana com os parceiros que eu agradeço muito!
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No fim, a sensação principal que tive com este livro foi: tranquilidade. Mesmo diante de uma implacável solidão, durante o desenrolar de um relacionamento, e ainda em face dos desafios que Addie e Louis terão que enfrentar, a lição que eu tirei foi que, ao fim da vida, vemos tudo com muito mais calma e tranquilidade. Sem amarras, sem desgastes, sem lutas. Eu quero muito poder chegar a estes dias de paz e serenidade, mesmo que a solidão seja minha única amiga pelo caminho.

site: www.instagram.com/upliterario
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Betinha 10/01/2018

Encantadora
Essa delicada história se passa no Colorado, estado de origem de Kent, e narra os encontros de Addie Moore e Louis Waters, dois idosos que começam a passar as noites juntos para aplacarem a solidão que penetrou suas vidas desde o falecimento dos seus cônjuges.

"O que você acharia da ideia de ir à minha casa de vez em quando para dormir comigo?
O quê? Como assim?"

Bem, é que nós dois estamos sozinhos. Já há muito tempo. Há anos. Eu me sinto sozinha. E acho que é possível que você também se sinta.

Apesar de serem vizinhos há décadas, os dois não conhecem muito sobre a vida um do outro. Porém, todas as noites, Louis pega seus objetos pessoais e vai para a casa de Addie. Os dois tomam um drinque, se trocam e se deitam, conversando até dormirem.

Entretanto, como em toda cidade pequena, não demora muito para começarem a surgir boatos sobre esses encontros.

"Eu agradeço. Mas eles não vão conseguir me magoar. Vou aproveitar as nossas noites juntos. Até quando elas durarem."

Addie e Louis enfrentam a resistência da sociedade e de sua família, que acha vergonhoso o que acreditam que os dois septuagenários estão fazendo. Enquanto isso, sua amizade se fortalece e resgata a esperança dos velhinhos.

A cada noite eles vão descobrindo sobre os amores e desilusões e tornando-se amigos, afastando a lembrança de suas culpas e dores. Tornam-se íntimos como um casal que convive há muitos anos.

"Imagino que nós vamos ter que ficar assim, separados, a noite inteira.
Vou mandar bons pensamentos aí para o seu lado."

Tente não ter pensamentos muito picantes. Pode atrapalhar o meu descanso.
Nunca se sabe.

O que duas pessoas esperam da vida aos setenta anos? Tendo cumprido um ciclo de estudo, trabalho, casamento e criação dos filhos, o que resta? Será que os filhos entendem que os pais são adultos, com direito de viver e necessidades alheias aos seus desejos?

"Detesto quando você fala assim. Me deixe, pai. Sou eu que decido quando viver minha própria vida."

Isso vale para nós dois. Vamos fazer disso um trato? Um pacto de paz?

Essa é daquelas histórias que enchem nosso coração de ternura. Louis e Addie mostram que o amor pode surgir e estar onde menos se espera e que nunca é tarde demais para buscar a felicidade.

Muito bem escrito e com uma linda capa, esse é daqueles livros que lemos de uma vez, mas ficamos por dias retornando aos personagens. Fiquei com muita vontade de ler mais coisas do autor.

História encantadora!!

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2017/06/resenha-nossas-noites.html?m=1
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LOHS 14/01/2018

Nós recebemos Nossas Noites como uma cortesia da Cia das Letras. Além do livro, veio também uma cartinha da editora Camila Berto dizendo como esse havia sido uma das melhores leituras do ano para ela.

Logo de cara fiquei bem curiosa para conferir que livro incrível seria esse - ainda mais se compararmos quão poucas páginas ele contém. Mas confesso que não fazia ideia do que se tratava a história. Pesquisando online, descobri que o sucesso do livro foi tão bom que já rendeu um filme - que está disponível no Netflix, fica a dica! ;)

O pequeno livro irá nos contar um pouco da história de Addie Moore e Louis Waters. Ambos são viúvos, vizinhos, aposentados, septuagenários e solitários. Viveram próximos a vida toda, mas quase nunca se falaram de verdade.

Então, uma noite, Addie bate na porta de Louis e faz uma proposta inusitada: para que eles durmam juntos. Sem sexo envolvido. Apenas duas pessoas solitárias fazendo companhia uma para outra no período mais solitário do dia: as noites.

Louis primeiramente estranha a proposta, mas decide dar uma chance para ver o que vai acontecer.

"O que você está fazendo aqui nos fundos? Addie perguntou.
Achei que vindo por aqui seria menos provável que as pessoas me vissem.
Eu não me importo com isso. Elas vão acabar sabendo. Alguém vai ver. Venha pela calçada da frente e entre pela porta principal. Resolvi que não vou ficar me preocupando com o que as pessoas pensam. Já fiz isso tempo demais - minha vida inteira. Não vou mais viver desse jeito. A viela dá a impressão de que nós estamos fazendo alguma coisa errada ou indecorosa, algo digno de vergonha.
Fui professor numa cidade pequena por tempo demais, disse ele. Esse é que é o problema. Mas tudo bem. Na próxima vez eu venho pela porta da frente. Se houver próxima vez.
Você não acha que vai haver?, disse ela. Isso vai ser um caso de uma noite só?
Sei lá. Talvez. Tirando a parte sexual disso, claro. Eu não sei como vai ser.
Você não tem nem um pouquinho de fé?, ela perguntou.
Em você eu tenho. Já estou sentindo que posso ter fé em você. Mas não sei se vou conseguir me igualar a você.
Do que você está falando? Como assim?
Em coragem, disse ele. Em disposição para arriscar.
Sim, mas você está aqui.
É verdade. Estou."
Addie e Louis, p. 12

Enquanto os dois passam a se conhecer e criam uma rotina de conversas antes dormir, incluindo uma boa taça de vinho para Addie e uma cerveja para Louis, alguns vizinhos não enxergam com bons olhos esse novo relacionamento entre dois. Rumores maldosos chegam até os filhos de ambos que pedem explicações aos pais, mas apenas a filha de Louis aceita a situação. O filho de Addie não suporta a ideia e não lida bem com a situação.

Quando o neto de Addie chega para passar algumas semanas de férias de verão com a avó, o relacionamento entre Addie e Louis parece evoluir ainda mais conforme os dois se unem para ajudar o garotinho.

"Nem notícia velha nós somos mais. Nós não somos mais notícia de espécie alguma, nem nova nem velha, disse Louis.
Você quer ser notícia?
Não, claro que não. Só quero levar uma vida simples e prestar atenção no que acontece a cada dia. E vir dormir aqui com você à noite.
Bom, isso é o que estamos fazendo. Quem imaginaria que, a essa altura da vida, nós ainda poderíamos ter algo desse tipo? Que afinal ainda existe, sim, espaço para mudanças e entusiasmos na nossa vida. E que nós ainda não estamos acabados nem física nem espiritualmente.
E nem estamos fazendo o que as pessoas acham que nós estamos fazendo.
Você quer fazer?, Addie perguntou.
Isso é com você."
Louis e Addie, p. 128-129

Addie e Louis redescobrem pequenos prazeres da vida juntos, ao conhecer uma nova pessoa e realizar coisas juntos, como viajar ou assistir a um musical. Só que os dois vão perceber que não será nada fácil manter uma relação tão peculiar.

O romance de Kent Haruf é simples e delicado. Ele mostra duas pessoas envelhecidas e solitárias que percebem que podem ter uma segunda chance ainda, redescobrindo a si mesmos também. A vida de Addie e Louis ganha um novo sentido, mesmo quando parecia que o tempo deles já tinha acabado.

O que eu não gostei na narrativa, e isso é uma questão muito pessoal, foi a falta de pontuação e separação de falas do texto narrado. Além do final aberto. São detalhes que eu não gosto, mas é claro que isso depende de leitor para leitor. E por mais que eu compreenda a razão do escritor ter feito de tal maneira, continuo não apreciando muito.

De uma forma geral, achei Nossas Noites um lindo relato sobre a vida, sobre as pessoas e como nunca é tarde demais.

Ainda não vi o filme, mas já adicionei na minha lista do Netflix e em breve conto para vocês o que achei! ;)

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2018/01/nossas-noites.html
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Andrade 15/01/2018

Certa manhã, Addie resolveu fazer uma visita ao seu vizinho Louis e propor que ele fosse a casa dela para "dormirem juntos" a fim de conversarem e esquecerem um pouco a solidão que os cercava. Só que como em qualquer cidade do interior, sobretudo em Holt, não seria diferente: começou a surgir fofoca, dizendo que eles estavam tendo um caso.

Addie, uma mulher guerreira, resolveu viver a vida dela sem medo de ser feliz. Ela só queria ter alguém para desabafar, estar ao lado dela para o que der e vier. Já Louis, se preocupava muito com o que os vizinhos iriam comentar, o que iam pensar da Addiem mas mesmo assim ele resolveu dar uma chance de ser feliz: de ter sentido de viver.

Ao passar do tempo, algo mais surge nessa linda estória de companheirismo, amizade, carinho: o amor. E eles começam a perceber que para isto não precisa ser novo, que sempre há como viver um grande amor, não importa a idade.

Uma grande sacada do autor e que ele consegue cativar o leitor é que não importa o que os outros irão achar, apenas viva do jeito que você quiser. Não se prive de sua felicidade por causa dos outros, porque uma hora isso tudo irá passar e você vai permanecer sozinho e infeliz.

Citação: "Eu não me importo com isso. Elas vão acabar sabendo. Alguém vai ver. Venha pela calçada da frente e entre pela porta principal. Resolvi que não vou ficar me preocupando com o que as pessoas pensam. Já fiz isso tempo demais - a minha vida inteira. Não vou mais viver desse jeito."
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Raquel.Euphrasio 23/01/2018

Uma história sobre o cotidiano de duas pessoas que envelheceram. Sim é isso, mas é uma narrativa tão gostosa de ler, um livro singelo de uma reflexão grandiosa.
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Lucianoh 01/02/2018

Uma boa oportunidade desperdiçada
A premissa é interessante, original, e tinha tudo para ser um belo romance ou no mínimo uma história tocante. Mas não. Achei chato, com um estilo de escrita bem estranho, diálogos e narração tudo misturado sem qualquer especificação, os acontecimentos corridos, apesar de a história em si ser arrastada (paradoxo, eu sei). Ainda bem que é um livro curto, pois se tivesse mais 50 páginas, eu desistiria.
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RAmulo43 27/02/2018

Simples
A história não é muito detalhista, porém é envolvente e prende até o final.
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Malu 16/03/2018

Nossas noites
Leitura tranquila, pede o filme!
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/03/2018

Um romance delicado sobre amar, envelhecer, e aproveitar as segundas chances que a vida nos oferece - mesmo quando parece ser tarde demais.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535928662
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Tamy.Queiroz 21/03/2018

O último livro de Kent Haruf tem uma premissa singela: uma senhorinha viúva propõe a um vizinho, também viúvo, que ele vá até a casa dela à noite para conversar antes de dormir. Ele, a princípio surpreso, aceita a proposta e eles começam a se encontrar. Addie e Louis passam a se encontrar assim que o sol se põe. Ele vai até a casa dela, ele toma uma garrafa de cerveja, ela toma uma taça de vinho e eles sobem para o quarto. Depois de se vestirem para dormir, os dois conversam até caírem no sono.
O comportamento dos velhinhos não passa despercebido por muito tempo. Alguns dos vizinhos começam a comentar, admirando sua coragem de “terem um caso” (apesar de os dois afirmarem que são só amigos), e outros fazem fofocas maldosas sobre a intimidade dos dois. Até o filho de Addie e a filha de Louis se posicionam contra o relacionamento, alegando que “não é certo” ou que é imoral pessoas da idade deles fazerem esse tipo de coisa.



Com o passar das noites, os dois se afeiçoam cada vez mais um ao outro. Eles nunca tinham sido muito próximos antes de se encontrarem à noite. Addie é uma senhora solitária e assombrada pela morte da filha, e não teve uma vida conjugal prazerosa. Louis foi marcado por sua infidelidade e pelo distanciamento da esposa. Ambos são pessoas que só querem ter um pouco de companhia no fim da vida.
O livro é bem honesto em retratar a solidão da velhice e como os julgamentos alheios interferem nas escolhas que fazemos. A recusa de Addie em ficar sozinha e aproveitar o máximo de tempo possível com a família é algo com que a maioria das pessoas pode se identificar. Mesmo para pessoas jovens, não é difícil imaginar os efeitos do cansaço e de uma vida sem afeto.




Os personagens são carismáticos e fofos e suas motivações são compreensíveis. A escrita é fluida e agradável, apesar de levar um tempo para se acostumar com a diagramação, já que não existe sinalização de falas. O livro é tão curtinho que se eu contar muita coisa é capaz de dar spoiler e a história é tão envolvente que eu não ligaria se tivesse mais trezentas páginas de Addie e Louis conversando sobre a vida.
Apesar de não me agradar, o final é sincero e até fofinho. A história está sendo adaptada para o cinema e o filme é está em pós-produção, com Jane Fonda e Robert Redford nos papéis que eu imaginei para Vanessa Redgrave e Morgan Freeman.


site: disponível em detudoumpouquinho.com
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Ani 24/03/2018

Nossas Noites é o último trabalho publicado do renomado Kent Haruf e foi publicado pela Companhia das Letras. O enredo traz a história de dois vizinhos septuagenários Addie Moore e Louis Waters que decidem passar as noites juntos para ter alguém para conversar.




A ideia partiu de Addie que um certo dia resolveu visitar Louis e propor que ele passe a noite na casa dela para que eles tenham alguém para conversar e se esquentar. Ela não queria nada relacionado a sexo ou romance, só queria que as noites dela não fossem tão solitárias como estavam sendo.
Os dois são viúvos há muito tempo e levam a vida de maneira monótona, essa proposta de Addie era uma forma de fazer com eles conversassem mais e saíssem da rotina. De início Louis fica um pouco receoso de aceitar o convite e tentar passar só uma noite com a certeza que não dará certo. Só que dá! E dá muito certo, os dois passam a terem noites muito mais prazerosas e os dias cheios de expectativas para que possam ficar juntos.




A nossa protagonista é uma mulher muito a frente, não liga para a opinião dos outros e não se importa de se tornar o assunto principal da rua. Isso dá coragem para que Louis também aja da mesma forma.
Em uma semana, o filho de Addie diz que está passando por problemas financeiros e conjugais e pede para que ela fique cuidando de Jamie, filho dele. O menino só tem 5 anos e fica muito assustado nos primeiros dias com a avó, por isso, ela conta com a ajuda de Louis para fazer com que o pequeno Jamie se sinta mais à vontade com a nova realidade temporária.
A obra vai seguindo os dias do não-casal e mostrando a convivência deles se fortalecendo até que a amizade não é o suficiente para descrever os dois e isso é muito bonito! Porque o autor criou um enredo tão palpável e real que é impossível não torcer ou amar Addie e Louis.




Mas como nem tudo são flores nessa vida, Gene – filho de Addie – volta e resolve que se ele é infeliz todos devem ser. Eu juro para vocês, todas as cenas que ele aparecia eu tinha vontade de gritar com ele e falar pra ele seguir a vida dele sozinho e deixar os outros em paz. Sério, o que ele fez não tem perdão, foi cruel e desumano, mas vocês só vão saber quando ler a obra.
Nossas Noites é um livro tranquilo e rápido, possui apenas 157 páginas e é uma leitura rápida, a única coisa que me incomodou é que a obra não tem indicação de diálogo, como foi meu primeiro contato com a escrita do autor, não sei se é comum, mas com o tempo você se acostuma. Os capítulos são curtinhos e a capa tem tudo a ver com a história.
O livro ganhou uma adaptação pela Netflix e está disponível a partir de hoje, 29, no streaming. Jane Fonda fará o papel de Addie e Robert Redford fará o papel de Louis, já estou ansiosa para conferir o longa. Em suma, por favor, leia Nossas Noites e se encante como eu.

“Bem, você está aqui agora.
É aqui que eu quero estar agora.”

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2017/09/nossas-noites-kent-haruf.html
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Carla Rúbia 15/04/2018

Uma surpresa
Fácil de ler e com uma narrativa fluida, mostra que o amor não tem idade, mas enfrenta preconceitos
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SahRosa 18/04/2018

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Se você procura uma leitura encantadora, daquelas que levam os sentimentos a flor da pele, tenha em mente que Nossas Noites do autor Ken Haruf precisa ser sua escolha! Com pouco mais de 150 páginas, Nossas Noites é uma obra tocante, até que simples se compararmos com outros livros de renome, só que nem por isso deixa de ser incrível, bela e emocionante.

Addie e Louis são vizinhos, viúvos e solitários, mas isto muda depois da proposta de Addie para o idoso. Todas as noites Louis visita a amiga, eles conversam sobre o tempo em eram mais jovens, seus sonhos e sentimentos, tudo para que passam viver essa última etapa da vida na companhia de alguém. O fato de ambos nutrirem uma amizade tão forte, uma ligação tão intensa e bonita é o que mais comove o leitor nesta leitura.

Infelizmente as visitas de Louis não passam despercebidas e é neste ponto em que vemos o quanto as pessoas preferem se preocupar com os outros do que cuidar da própria vida, os vizinhos possam a falar e comentar sobre os dois, mesmo que o casal não se importe com isto, começamos a perceber que infelizmente o final da história pode não ser tão feliz. Confesso que eu gostaria sim de um desfecho diferente, mas compreendo que nem sempre as coisas são como queremos e Nossas Noites mostra isto de uma maneira singela e ao mesmo tempo muito triste.

A riqueza em transparecer tantos sentimentos faz deste livro um dos mais lindos que tive a oportunidade de ler. A narrativa é envolvente, os capítulos são pequenos e mesmo com uma escrita mais simples o autor consegue fazer com que o leitor fique muito cativado com este casal tão fofo e simpático! Por ser um livro curtinho pode ser lido em algumas horas a quais pode ter certeza vai lhe arrebatar o coração! A respeito da edição, acredito que combine perfeitamente com Nossas Noites, singela, porém na medida, a capa de início me remeteu uma história diferente mas ainda sim gostei de ser surpreendida pelo autor e de ter lido um enredo deste quilate que ficará em minha mente e coração!

site: https://www.daimaginacaoaescrita.com/2017/10/resenha-nossas-noites-kent-haruf.html
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