Nossas noites

Nossas noites Kent Haruf




Resenhas - Nossas noites


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Kamila 29/09/2017

Nossas Noites começa com Addie Moore, uma viúva que mora na pequena cidade norte-americana de Holt. Ela mora sozinha há muitos anos, desde a morte do marido e, quando toma coragem, resolve fazer um convite um tanto inusitado para seu vizinho, Louis Waters: que ele fosse dormir na casa dela. Não, não tem sexo. Apenas dividir a cama, para conversar e, assim, aplacar um pouco da solidão.

Louis Waters também é viúvo. Ele foi professor de Literatura da cidade, logo, é conhecido por todos, assim como Addie, que trabalhou como escriturária. Louis tem uma filha, Addie, um filho. E assim, dois idosos com vidas aparentemente comuns vão juntar suas solidões todas as noites, em conversas sobre si mesmos, sobre a vida e assim por diante.

E já dizia o ditado popular "cidade pequena, inferno grande"*. Desde que Louis passou a dormir na casa de Addie, o povo começou a falar. E continuarão falando até mesmo quando Jamie, neto de Addie, vai passar uns dias na casa dela, pois o casamento dos pais estão em crise. E o menino, claro, se dará super bem com seu amigo Louis.

Gente, como esse livro é fofo! Último trabalho de Kent Haruf, morto em 2014, Nossas Noites foge do convencional: nada de jovens lutando por amor ou coisa assim. Addie e Louis são idosos que fizeram tudo (ou pelo menos boa parte) do que se esperavam deles: estudaram, casaram, tiveram filhos, problemas e crises e envelheceram. É é justamente aí que está a beleza da obra. Na simplicidade, na escolha (de caso pensado) de Addie por Louis, dos arrependimentos que ambos têm, da sinceridade durante as conversas.

Mas se pensam que tudo só se resume a ficar na cama, esqueçam. Os amigos estão na terceira idade, é claro que vão querer sair e aproveitar o tempo que lhes resta. E daí que a cidade está comentando? E aí que alguns reprovam o fato de que um homem sai de sua casa para dormir na casa da vizinha? Haruf mostra as emoções humanas em sua essência. Nada de loucuras: é a vida como ela é.

Quero destacar uma pessoa que passei a considerar no livro: a senhora Ruth, vizinha de Addie. Uma fofura de pessoa, também idosa, mas muito cheia de alegria. Ela deu um gás a mais pra trama. Também quero dizer que odeio o Gene, filho de Addie. Cara chato, porém, o que ele fez provavelmente muitos de nós faríamos. Mas nem por isso vou aplaudi-lo.

Uma história bem "gente como a gente", lançamento deste ano da Cia. das Letras, com um trabalho impecável de edição, Nossas Noites tem só 159 páginas, que podem ser lidas em horas, dada a facilidade de Kent em contar sua história. Não à toa, exatamente hoje a Netflix está lançando a versão cinematográfica da obra, com Jane Fonda e Robert Redford nos papéis principais. O trailer abaixo está lindo e espero que esteja à altura.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/09/resenha-nossas-noites.html
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Irene Moreira 30/09/2017

Nossas Noites foi o último trabalho publicado pelo autor Kent Haruf. Ele narra a história de Addie e Louis , viúvos e septuagenários, que moram em Holt, um pequeno e tranquilo condado no Colorado. Eles são vizinhos e vivem uma solidão diária em suas casas imensas e vazias. Addie vai visitá-lo e o convida a lhe fazer companhia nos finais de tarde afim de conversarem "antes de dormir." Todas as noites Louis caminha até a casa de Addie e coloca seu pijama, escova os dentes e vai se juntar a ela na cama onde conversam até adormecerem.

Começam a se conhecer, a compartilharem suas vidas contando sobre suas perdas, conflitos, medos, seus fracassos, insatisfações descobrindo que ainda existe coisas boas para viverem. Addie mostra-se uma senhora meiga e corajosa que enfrentou uma grande perda que refletiu no seu casamento e no relacionamento com o filho. Louis mesmo tendo sido perdoado carrega um sentimento de culpa por ter sido infiel em seu casamento, mas ele mostra-se um homem gentil e atencioso.
"A verdade é que estou gostando. Gostando muito. Eu sentiria falta se não pudesse mais vir. E você?
Estou adorando, disse ela. Está sendo melhor do que eu esperava. É uma espécie de mistério. Eu gosto da amizade que estamos criando. Gosto do tempo que passamos juntos. De ficar aqui no escuro da noite. Das conversas. De ouvir você respirar ao meu lado quando eu acordo."
Addie vai estar com seu neto Jamie por um tempo em sua casa, pois seu filho Gene está enfrentando problemas no casamento. Ela percebe que o neto é uma criança que tem medos que são reflexos dos problemas dos pais. Vai ser muito bonito de se ver como Louis vai interagir com o garoto o que só vem a fortalecer mais ainda o sentimentos entre este casal de viúvos.
Resenha completa no blog Saleta de Leitura
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Saleitura 30/09/2017

Nossas Noites foi o último trabalho publicado pelo autor Kent Haruf. Ele narra a história de Addie e Louis , viúvos e septuagenários, que moram em Holt, um pequeno e tranquilo condado no Colorado. Eles são vizinhos e vivem uma solidão diária em suas casas imensas e vazias. Addie vai visitá-lo e o convida a lhe fazer companhia nos finais de tarde afim de conversarem "antes de dormir." Todas as noites Louis caminha até a casa de Addie e coloca seu pijama, escova os dentes e vai se juntar a ela na cama onde conversam até adormecerem.

Começam a se conhecer, a compartilharem suas vidas contando sobre suas perdas, conflitos, medos, seus fracassos, insatisfações descobrindo que ainda existe coisas boas para viverem. Addie mostra-se uma senhora meiga e corajosa que enfrentou uma grande perda que refletiu no seu casamento e no relacionamento com o filho. Louis mesmo tendo sido perdoado carrega um sentimento de culpa por ter sido infiel em seu casamento, mas ele mostra-se um homem gentil e atencioso.
"A verdade é que estou gostando. Gostando muito. Eu sentiria falta se não pudesse mais vir. E você?
Estou adorando, disse ela. Está sendo melhor do que eu esperava. É uma espécie de mistério. Eu gosto da amizade que estamos criando. Gosto do tempo que passamos juntos. De ficar aqui no escuro da noite. Das conversas. De ouvir você respirar ao meu lado quando eu acordo."
Addie vai estar com seu neto Jamie por um tempo em sua casa, pois seu filho Gene está enfrentando problemas no casamento. Ela percebe que o neto é uma criança que tem medos que são reflexos dos problemas dos pais. Vai ser muito bonito de se ver como Louis vai interagir com o garoto o que só vem a fortalecer mais ainda o sentimentos entre este casal de viúvos.

Apesar de toda essa harmonia os vizinhos começam a perceber toda essa "movimentação do casal" surgindo comentários maldosos e gerando fofocas pela cidade. Além disso Gene vai começar a implicar com a mãe sobre seu relacionamento com Louis e ela para evitar criar conflitos que venham a magoar e afastá-la do seu neto resolve terminar.
"Nós tivemos bons momentos, disse Louis. Você fez uma diferença enorme na minha vida. Sou muito grato por isso. Obrigado."

Este é um romance sobre o envelhecimento, o reencontro com "os pequenos prazeres da vida" e o poder ter uma nova chance quando pensamos que já é tarde demais.

Uma leitura curta, envolvente que mostra que não existe idade para se encontrar a felicidade e o amor. Sentir saudades do que se foi, poder contar histórias, recordar e falar de amor é um constante renovar. Uma capa simples e bonita que transmite na luz das janelas a essência de sua história.

"Um futuro não necessariamente indolor, mas que não precisa ser solitário."
Resenhado por Irene Moreira
https://www.skoob.com.br/atividades/post/user/59cf114b99d998c3328b52d0

site: https://saletadeleitura.blogspot.com.br/2017/09/resenha-nossas-noites-de-kent-haruf.html
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lucsoa 05/10/2017

?Eles ainda ficavam abraçados nas noites em que ele ia para lá, mas era mais por hábito, por desolação, por solidão antecipada e desânimo, como se estivessem tentando fazer um estoque daqueles momentos para enfrentar o que estava por vir.?
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Cláudia.Borges 07/08/2017

Nossas noites
Lindo livro ! Muito terno, delicado e real. A história de recomeço e amor mesmo em meio a terceira idade é bonita demais e semeia esperança de que existe vida sim , e de qualidade, na velhice, só precisamos ter coragem e ousar sonhar.
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Filyppe.Saraiva 29/10/2017

Que livro maravilhoso, que história delicada. Esse é o tipo de livro que traz aquele prazer em ler à tona.

Tinha assistido a adaptação para a Netflix e fiquei de coração apertado, precisando de mais e... que livro, viu.

Li num dia, em cinco horas, no máximo. De trilha sonora tinha essa playlist incrível: https://open.spotify.com/user/spotify/playlist/37i9dQZF1DX5OepaGriAIm

Recomendo demais!
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JocaBooks 17/11/2017

Delicado. Elegante. Emocionante. Um relato provocativo sobre a eterna possibilidade de. Um estilo de narrativa fluida. A construção de densos e reais personagens a partir de poucas palavras.
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cris.leal 25/11/2017

Nunca é tarde para amar...
O marido de Addie Moore morreu anos atrás, assim como a esposa de Louis Waters e, como vizinhos na pequena cidade de Holt, no Colorado, naturalmente, eles se conhecem. Com os filhos já adultos longe de casa, ambos vivem muito sozinhos. As noites são terrivelmente solitárias, sem ninguém para conversar. Então, numa noite, Addie bate à porta de Louis e pergunta: "Você se interessaria em ir à minha casa para dormir comigo?".

Depois de fazer a proposta surpreendente, Addie esclarece que não está procurando sexo. Ela apenas procura um companheiro com quem possa conversar, na cama, até adormecer. Louis aceita a oferta e, a partir daí, passamos a acompanhar a nova rotina dos dois: bem estranha no início, mas que vai evoluindo, noite após noite, para uma harmoniosa intimidade. Depois de anos de noites insones, a proximidade de outro ser humano na cama, é melhor do que pílula para dormir. Além disso, a cama de Addie se transforma numa espécie de divã para terapia. Na escuridão, Addie e Louis falam de suas vidas, alegrias, frustrações e aflições. Descobrem que têm preocupações comuns. Compartilham histórias pungentes. Encontram, um no outro, ouvintes pacientes e solidários. Tornam-se grandes amigos.

Mas não demora muito para a comunidade e os familiares reagirem negativamente ao arranjo nada convencional dos viúvos. Como será que os idosos vão lidar com as interferências externas? Agora, que já terminei de ler o livro, só consigo pensar em uma coisa: como o mundo seria imensamente mais feliz, se as pessoas cuidassem unicamente de suas próprias vidas, não é mesmo?

“Nossas Noites” é um drama romântico agridoce, lindamente escrito. Uma verdadeira lição de vida. Gostei muito!

site: http://www.newsdacris.com.br/2017/11/resenha-nossas-noites-de-kent-haruf.html
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Paula.Martuchelli 01/12/2017

Uma graça de livro!
Achei uma delícia acompanhar Addie e Louis, suas noites juntos e suas conversas.
Gostaria até que o livro fosse maior para que as angústias e anseios trazidos pela velhice pudessem ser explorados com mais profundidade. Apesar disso, foi uma belíssima leitura, foi lindo ver a relação dos dois evoluindo, a relação com Jamie, o neto de Addie, os passeios e as histórias confidenciadas.
O final também não foi o que ( ou como) eu esperava mas não tirou a beleza da leitura!
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Michelle Trevisani 12/07/2017

que amor de livro!
Oii gente! Tudo bem por aí? Hoje a resenha que trago é deste livro lançamento da editora Companhia das Letras que tocou meu coração: Nossas Noites, de Kent Haruf, seu último livro escrito, é tocante, singelo, muito bem escrito, curto, mas com uma mensagem imensa sobre a velhice e sobre como ainda há espaço para riscos, sonhos, romance mesmo depois dos setenta anos.

Nossos protagonistas: Addie e Louis são dois moradores de Holt, uma cidadezinha pacata e pequena do Colorado. Ambos são viúvos. Ambos vivem sozinhos. Quando Addie aparece na casa de Louis, a última coisa que ele esperava era que receberia um convite para dormir com a própria Addie, em sua casa. Mais precisamente em sua cama. Louis achou chocante esse convite de imediato, já que ambos nem eram muito próximos. Era a esposa de Louis que conversava mais com Addie. Que ideia mais absurda, Louis pensou. Mas então Addie se explicou: não queria nada romântico, não era sexo o que Addie estava procurando. Mas estava se sentindo muito sozinha depois da morte do marido. E as noites, bem... as noites se tornavam ainda mais complicadas de serem vividas. Ela simplesmente já não conseguia dormir direito. Parecia que um buraco imenso tomava conta do seu outro lado da cama. E Louis seria a pessoa que iria preenche-lo. Se assim ele quisesse.

Louis pensou a respeito e por fim se decidiu: por que não? Se tudo ficasse estranho demais, era só parar, voltar até a sua casa e fingir que nada havia acontecido. Munido de sua escova de dentes e um pijama, Louis passou a primeira noite na casa de Addie com sucesso. Percebeu que sentia falta de dividir a cama com alguém também. E conversar antes de dormir parece que o fez dormir melhor. Addie também aprovou o arranjo, e noite após noite passou esperar ansiosa pela companhia de Louis.

Mas em uma cidade pequena nenhum segredo é capaz de ser mantido escondido por muito tempo. Não era nem a intenção de Addie, manter aquele relacionamento (?) em segredo. Tanto que pediu para que Louis sempre entrasse pela porta da frente. Mas as más línguas sempre arrumam um jeito de espalhar seu veneno cuidadosamente. E um namoro entre dois velhinhos de mais de setenta anos não é bem visto pelos olhos de ninguém. Porém, as coisas ficam um pouco esquisitas a partir do momento que o filho de Addie fica sabendo dessa nova amizade da mãe e não é muito a favor do que vem acontecendo. Acha que Louis é um velho sem vergonha que só está atrás do dinheiro de Addie.

Leia o restante da resenha no meu blog : LIVRO DOCE LIVRO


site: http://meulivrodocelivro.blogspot.com.br/2017/06/resenha-nossas-noites-de-kent-haruf.html
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Betinha 10/01/2018

Encantadora
Essa delicada história se passa no Colorado, estado de origem de Kent, e narra os encontros de Addie Moore e Louis Waters, dois idosos que começam a passar as noites juntos para aplacarem a solidão que penetrou suas vidas desde o falecimento dos seus cônjuges.

"O que você acharia da ideia de ir à minha casa de vez em quando para dormir comigo?
O quê? Como assim?"

Bem, é que nós dois estamos sozinhos. Já há muito tempo. Há anos. Eu me sinto sozinha. E acho que é possível que você também se sinta.

Apesar de serem vizinhos há décadas, os dois não conhecem muito sobre a vida um do outro. Porém, todas as noites, Louis pega seus objetos pessoais e vai para a casa de Addie. Os dois tomam um drinque, se trocam e se deitam, conversando até dormirem.

Entretanto, como em toda cidade pequena, não demora muito para começarem a surgir boatos sobre esses encontros.

"Eu agradeço. Mas eles não vão conseguir me magoar. Vou aproveitar as nossas noites juntos. Até quando elas durarem."

Addie e Louis enfrentam a resistência da sociedade e de sua família, que acha vergonhoso o que acreditam que os dois septuagenários estão fazendo. Enquanto isso, sua amizade se fortalece e resgata a esperança dos velhinhos.

A cada noite eles vão descobrindo sobre os amores e desilusões e tornando-se amigos, afastando a lembrança de suas culpas e dores. Tornam-se íntimos como um casal que convive há muitos anos.

"Imagino que nós vamos ter que ficar assim, separados, a noite inteira.
Vou mandar bons pensamentos aí para o seu lado."

Tente não ter pensamentos muito picantes. Pode atrapalhar o meu descanso.
Nunca se sabe.

O que duas pessoas esperam da vida aos setenta anos? Tendo cumprido um ciclo de estudo, trabalho, casamento e criação dos filhos, o que resta? Será que os filhos entendem que os pais são adultos, com direito de viver e necessidades alheias aos seus desejos?

"Detesto quando você fala assim. Me deixe, pai. Sou eu que decido quando viver minha própria vida."

Isso vale para nós dois. Vamos fazer disso um trato? Um pacto de paz?

Essa é daquelas histórias que enchem nosso coração de ternura. Louis e Addie mostram que o amor pode surgir e estar onde menos se espera e que nunca é tarde demais para buscar a felicidade.

Muito bem escrito e com uma linda capa, esse é daqueles livros que lemos de uma vez, mas ficamos por dias retornando aos personagens. Fiquei com muita vontade de ler mais coisas do autor.

História encantadora!!

site: http://pacoteliterario.blogspot.com.br/2017/06/resenha-nossas-noites.html?m=1
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Cheiro de Livro 12/07/2017

Nossas Noites
O livro de Kent Haruf (tradução de Sonia Moreira) é desses que te deixam com um leve sorriso no rosto logo nas primeira páginas e, em um mundo literário repleto de jovens adultos e crianças como protagonistas, é sempre bom ter septuagenários contando suas historias. É uma lufada de ar fresco e é um prazer de ler.

A premissa é um tanto quanto inusitada: Addie bate na porta de seu vizinho Louis e o convida para passar a noite com ela, não é um convite sexual, ela apenas quer alguém na cama com ela para aliviar a solidão que sente. É a partir desse convite que esses dois viúvos começam um relacionamento que vamos vendo desenrolar.

O amor e os relacionamentos na terceira idade são um tema quase inexistente nos livros, filmes e seriados. Em um mundo que cada vez temos uma maior expectativa de vida com muita qualidade é quase um absurdo que isso aconteça. As conversas na cama de Addie com Louis cheias de confidencias, com experiência de vida e não duvidas sobre relacionamentos são maravilhosas. Ali eles avaliam suas vidas, relembram suas decisões com a calma de quem sabe que não há o que fazer com o passado e que querem apenas um presente mais calmo.

O relacionamento inusitado dos dois funciona maravilhosamente bem dentro da casa, os problemas deles começam no mundo externo, na percepção dos vizinhos, dos familiares, dos conhecidos de que o que eles estão fazendo é algo imoral, como se houvesse idade para se tentar ser feliz, buscar novos caminhos. É nesse momento que os meus problemas com o livro se instalam. Os preconceitos que são jogados em cima do casal são bem reais, a minha questão é com a reação dos dois a eles. Mesmo em um livro de pequeno e sem grandes reviravoltas me recuso a dar spoilers e atrapalhar a percepção do leitor, vou dizer apenas que acho incoerente o que acontece no final e que isso me deixou com um gosto agridoce ao terminar a leitura.

“Nossas Noites” me proporcionou uma maravilhosa leitura em uma tarde, o livro tem menos de 200 páginas, e mesmo com um final que não me agradou recomendo bastante o livro.

site: http://cheirodelivro.com/nossas-noites/
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Andrade 15/01/2018

Certa manhã, Addie resolveu fazer uma visita ao seu vizinho Louis e propor que ele fosse a casa dela para "dormirem juntos" a fim de conversarem e esquecerem um pouco a solidão que os cercava. Só que como em qualquer cidade do interior, sobretudo em Holt, não seria diferente: começou a surgir fofoca, dizendo que eles estavam tendo um caso.

Addie, uma mulher guerreira, resolveu viver a vida dela sem medo de ser feliz. Ela só queria ter alguém para desabafar, estar ao lado dela para o que der e vier. Já Louis, se preocupava muito com o que os vizinhos iriam comentar, o que iam pensar da Addiem mas mesmo assim ele resolveu dar uma chance de ser feliz: de ter sentido de viver.

Ao passar do tempo, algo mais surge nessa linda estória de companheirismo, amizade, carinho: o amor. E eles começam a perceber que para isto não precisa ser novo, que sempre há como viver um grande amor, não importa a idade.

Uma grande sacada do autor e que ele consegue cativar o leitor é que não importa o que os outros irão achar, apenas viva do jeito que você quiser. Não se prive de sua felicidade por causa dos outros, porque uma hora isso tudo irá passar e você vai permanecer sozinho e infeliz.

Citação: "Eu não me importo com isso. Elas vão acabar sabendo. Alguém vai ver. Venha pela calçada da frente e entre pela porta principal. Resolvi que não vou ficar me preocupando com o que as pessoas pensam. Já fiz isso tempo demais - a minha vida inteira. Não vou mais viver desse jeito."
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Raquel.Euphrasio 23/01/2018

Uma história sobre o cotidiano de duas pessoas que envelheceram. Sim é isso, mas é uma narrativa tão gostosa de ler, um livro singelo de uma reflexão grandiosa.
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