amErica 25/05/2022
O cúmulo do absurdo ?
Senta que lá vem história.
Ah, vão ter que me desculpar, mas não dá pra entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que gostou dessa atribulação aqui, ou pior, que amou!! Pelo amor de Deus.
Se a partir do capítulo 6, tivesse pulado para os últimos 6 capítulos, seria uma joia rara. Contudo, esse livro por completo é tão previsível, imaturo, arrastado, irritante e sem graça que até uma criança de 11 anos desenvolve personagens mais interessantes. Ouso dizer que ler rótulo de embalagem de shampoo me prende mil vezes mais.
Estou dando uma estrela em consideração a escrita da autora, mas esse desenvolver dos acontecimentos... mana, não. Sem contar os capítulos enormes, que pesadelo. E olhe que não vou nem entrar na questão de que não me apetece esse negócio de pegar duas crianças de oito anos, que não tirou nem o fedor do mijo ainda, como se fossem o oxigênio um do outro, amor avassalador e sei lá o quê. É pra comer terra como qualquer criança normal!
Não quero ser chata e ficar comparando autores aqui pq sei que cada um tem sua individualidade, mas a pessoa consegue sentir claramente a diferença de uma pessoa que sabe desenvolver um excelente enredo com uma pegada emocional que te envolve (no caso, estou falando da Colleen Hoover), e de uma pessoa que me entregou uma dramatização excessiva, repetitiva e entediante. Olhe que eu gosto sim de casais fofos, que se amam, que querem a companhia um do outro, que fazem coisas melosas, mas quando chega ao nível radioativo de tratar a família mal, alegando que o mundo acabou sem aquela pessoa? Vai procurar um neuro amigo, um neurônio, isso não é saudável não. Sim, ela está doente, sim é triste, sim eles se amam, mas pega o livro Um amor pra recordar e vê como que um ser humano decente age quando a pessoa que ama tá passando por um momento difícil, ta? Ali sim.
A raiva que eu senti por esse Rune não está escrita no papel, odeio do fundo do coração pessoas que descontam seus problemas em quem não tem nada a ver. Juro que entendo a dor dele em perder alguém que ama, eu também ficaria devastada, mas a diferença é que eu não trataria como um merda qualquer outra pessoa ao redor. Não tem argumento que me faça passar pano pra forma agressiva desse moleque e pra forma que ele trata como lixo a família que só queria o melhor pra ele. Se de fato existir pessoas assim na vida real, só desejo meus pêsames e que fique bem longe de mim.
Sobre o epílogo...KKKKKK senhor. Nos agradecimentos a autora agradece a uma tal de Thessa por ter encorajado ela a ter mantido esse epílogo Jkkkkakkaka... Sinto muito lhe dizer, autora, mas essa mulher é sua inimiga. Fumasse quantos baseados antes de escrever isso aí?
Mas enfim, uma das poucas coisas que consegui gostar nesse livro é a forma como a autora descreve a paixão dos personagens pelos seus hobbies (música e fotografia), o que essas coisas despertam neles e tals. Mas de resto... é isso.
Parabéns pela coragem.