Assim na terra como embaixo da terra

Assim na terra como embaixo da terra Ana Paula Maia




Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra


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miriamz 19/02/2023

Primeiro livro que li da autora, e como ressalta Márcia Tiburi, realmente, conseguiu me tirar de um lugar confortável. Uma obra prima, bem ao estilo kafkiano...., enredo linear mas perturbador por sua rusticidade... Uma realidade poerenta, suada, fétida... perfeito!
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Nazrat 23/03/2023

Brutalidade e encarceramento
Eu já posso dizer que sou fã da escrita da Ana Paula Maia, perdi a conta de quantos livros dela eu li. Aqui, mais uma vez, entra esse universo de pessoas comuns, mas agora no contexto prisional. Mas não é uma prisão qualquer, é um colônia da qual a perspectiva é de não saírem vivos. A crítica às prisões e a suposta recuperação proposta aos encarcerados aparece em todo o livro. Bronco Gil, o qual participa de outro livro da autora (outra coisa comum nos escritos dela) é uma figura que impõe respeito, tem presença e move a narrativa. E Melquíades, com seu discurso hipócrita e sádico, bem... melhor ler para saber!
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Rani 06/05/2023

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Eu nem sei como falar desse livro de tão perfeito que ele é, um soco no estômago mas necessário sobre o sistema carcerário uma obra de arte não vejo a hora de ler mais livros dessa altura que tem uma escrita tão brutal tão real e ao mesmo tempo tão poética
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glen glen 15/07/2023

Um microcosmo de uma sociedade doente
Nessa obra a linha entre algoz e vítima desaparece e a violência e opressão são justificadas em nome do controle e da disciplina, nos fazendo questionar nossa humanidade e propensão à barbárie. A história aborda temas sombrios e provoca uma reflexão profunda sobre a natureza humana, a liberdade e o meio social.

Em meio ao terror da colônia penal, Ana Paula Maia nos lembra de que a sociedade está sempre à beira de sua própria destruição, mas também é capaz de encontrar redenção, resiliência e esperança nas situações mais desesperadoras.

É uma leitura profunda, impactante e indispensável para aqueles que apreciam obras corajosas e desafiadoras.

?No fim, somos todos livres, porque, no fim, estaremos mortos.?
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Ariadne 21/08/2023

Em uma colônia penal esquecida pelo mundo, e prestes a ser desativada, os poucos presos (homens condenados por estupro e assassinato) que restaram convivem sob o julgo do ensandecido e autoritário diretor, Melquíades.

Percebendo que ninguém no mundo da a mínima para o que acontece ali, ele começa a caçar os presos como se eles fossem meras presas, e um reinado de horror se instaura no local.

São vários os méritos dessa história mas fato da autora não ter situado em que ano tudo acontece deixa o contexto real demais, de maneira bem perturbadora. É triste olhar para o nosso sistema prisional e ver o mal ser banalizado de várias formas.

Indico para quem gosta de uma leitura visceral, crua e direta, beeem direta
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Galardo 10/09/2023

Provocativo
O que é justiça? Quem define o que é justiça? Pode haver justiça ao extrapolar a própria noção de justiça? Quem tem esse direito?

Ana Paula Maia cria aqui um cenário cruel que poderíamos até apontar seu caráter distopico se ele não fosse tão real. Um ambiente brutal que arrebenta com o físico e o psicológico de quem está nele inserido.

Assim na terra como embaixo da terra é um retrato imagético cru e atroz de uma realidade que permeia o Brasil. Aqui não existe o bom e o mau enquanto personagens fixos nesses papéis ilusórios que só existem na ficção descompromissada com a realidade.

Vidas submetidas as instituições, com ordens que não se sabe de onde vem, nem a quem servem, a privação do direito a dignidade num ambiente hostil que intensifica os demônios que cercam todos ali.

Com um texto envolvente o livro nos trás reflexões necessárias acerca do valor da dignidade humana, do encarceramento, dos limites do que se pode chamar de justiça.
Assim na terra como embaixo da terra é maravilhoso, mas acredito não ser para todos.

"No fim, somos todos livres, porque, no fim, estaremos mortos."
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Aline.Armond 14/09/2023

O enredo é bem intrigante, a escrita é bem fluida e gosto muito das reflexões e momentos que o livro é poético. Muitos trechos impactantes que dizem tanto? só fiquei um pouco confusa sobre detalhes logísticos (tipo achei que tinha mais gente no lugar e na verdade nao, achei que tava em determinado momento do dia, mas nao) e as vezes a escrita me remetia a um roteiro, mas não é sempre.
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ElisaBrubs 21/09/2023

O livro é curto, certeiro como a flecha do personagem Bronco Gil.
Li o livro em dois tempos, e você fica em suspense diante do horror até acabar.
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Isis 22/09/2023

Visceral
Um livro doloroso como uma ferida exposta, uma leitura curta que fica marcada na sua alma. A história me lembra muito Uma Colônia Penal do Kafka, a escrita visceral e envolvente trás o horror e desesperança da colônia e seus condenados.
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Lua 08/11/2023

Um baita suspense! Muito instigante do início ao fim, me prendeu demais. Maratonei o audiobook em 2 dias rs
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Jackson 17/11/2023

Nesse livro, conhecemos criminosos que tem de lidar com a pior situação de cárcere. O interessante é que nessa história não existe 'mocinho' e o papel de vilão troca conforme o enredo avança.
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SocorroBaptista 23/01/2024

Um texto cruel, em que razão e irracionalidade andam lado a lado, em que caça e caçador se confundem, em que seres humanos perdem a humanidade. Difícil de ler.
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Ana Paula Teodoro 06/02/2024

Uau...
Comecei a ler sem pretensão nenhuma e sem expectativa... mas a história me surpreendeu pela crítica social que traz, pela forma como trata a crueldade humana para com o outro quando este passa ser visto de forma objetificada. Realmente depois da leitura o título faz todo o sentido.
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lytarium 22/02/2024

Já quero ler tudo dessa mulher!
Esse livro tem TANTAS camadas.

O mix de sentimentos causados, a tensão, a empatia, tudo ao mesmo tempo.

A forma cruel como os presos são julgados, a justiça do homem, crimes menores com motivos quase que "altruistas" sendo tratados com a mesma brutalidade de crimes imperdoáveis.

A crítica sobre a população carcerária é muito certeira. A ressocialização negada e a tortura dessas pessoas que, em tese, estão na Colônia para se redimirem e se ressocializar, quando que, na prática, são levadas para serem abatidas como javalis.

Extremamente bem escrito, intrigante e envolvente. Minha revolta, é não tê-lo lido antes.
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