A Pérola Que Rompeu a Concha

A Pérola Que Rompeu a Concha Nadia Hashimi




Resenhas - Arqueiro


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Rossana 07/12/2023

Um livro comovente!
Sem dúvida, um dos melhores que li nesse ano.
A história é forte e impressiona, principalmente por retratar uma cultura que oprime e maltrata as mulheres.
Uma leitura fluida porém difícil, pelos vários momentos aterrorizantes de tortura sofridas pelas personagens.
Conhece-se um pouco a cultura machista e opressora do Afeganistão, onde as filhas são sempre desvalorizadas e os filhos, exaltados.
A história de Shekiba e Rahima, duas mulheres fortes e que sofrem horrores na mãos de seus algozes, entristece, aborrece e comove o leitor.
Duas gerações de mulheres que sofrem simplesmente por serem mulheres, que são submetidas à perversidades de todos os tipos.
Quero acreditar que essas práticas discriminatórias contra as mulheres afegãs, não sejam nem de longe parecidas com as descritas nesse livro.
Como disse antes, um livro forte, mas que vale a pena cada página.
Apaixonei-me pela duas personagens e, muitas vezes, quis cuidar delas e segurar suas mãos. Duas heroínas.
Muito bom! Queria mais.
?????????? com louvor.
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Leticia.Justo 28/11/2023

Uma história maravilhosa de resistência em uma cultura que não valoriza as mulheres
Filhas de um viciado em ópio, Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola em meio ao governo opressor do Talibã. Sua única esperança é o antigo costume afegão do bacha posh, que permite à jovem Rahima vestir-se e ser tratada como um garoto até chegar à puberdade, ao período de se casar.

Como menino, ela poderá frequentar a escola, ir ao mercado, correr pelas ruas e até sustentar a casa, experimentando um tipo de liberdade antes inimaginável e que vai transformá-la para sempre.

Contudo, Rahima não é a primeira mulher da família a adotar esse costume tão singular. Um século antes, sua trisavó Shekiba, que ficou órfã devido a uma epidemia de cólera, salvou-se e construiu uma nova vida de maneira semelhante. A mudança deu início a uma jornada que a levou de uma existência de privações em uma vila rural à opulência do palácio do rei, na efervescente metrópole de Cabul.

A pérola que rompeu a concha entrelaça as histórias dessas duas mulheres extraordinárias que, apesar de separadas pelo tempo e pela distância, compartilham a coragem e vão em busca dos mesmos sonhos. Uma comovente narrativa sobre impotência, destino e a busca pela liberdade de controlar os próprios caminhos.
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Van 23/11/2023

Que livro intenso e poderoso! Mas como uma mulher ocidental, nada fácil de ler, porque esperasse que a mulher exista apenas para facilitar a vida do homem, ela não existe para ser feliz, ter os seus sonhos e suas realizações. E o pior é saber que ainda hoje tudo isso existe fora do livro.
A autora tem uma forma de escrever que faz com que a gente não consiga largar o livro. Amei!!
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Ellie 20/11/2023

Sofrimento
Duas mulheres, épocas diferentes mas enfrentando os mesmos problemas. Se discute questões políticas, religiosas, casamento de crianças do sexo feminino muito novas e a liberdade de expressão. Difícil acreditar que ainda hoje está situação ainda é realidade em alguns lugares.
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Jeh 01/11/2023

Reflexivo
Um livro que nós faz refletir. Só rê os direitos das mulheres que as mulheres do Afeganistão não tinha e algumas ainda não tem que vivem a mercê dos homens onde são desvalorizadas por seus maridos, país autoritário onde filhos tem mais valor que filhas. Amei a leitura
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Rafa 16/10/2023

Bela história de resistência feminina!
Livro bonito. Uma narrativa interessante de diferentes gerações de mulheres com algo em comum: o desejo de protagonizarem novas possibilidades!
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Lanna 15/10/2023

Esse livro me tirou de uma ressaca literária. Ele é tão envolvente, desde as primeiras páginas você fica imerso na história querendo saber o que vai acontecer com Rahima e Shekiba.

É tão forte. Fiquei pensando em como existem culturas tão diferentes da nossa, na violência e subjugação que muitas mulheres enfrentam apenas por serem mulheres.

Logo nos primeiros capítulos me emocionei e continuei a me emocionar ao longo de toda a narrativa.

É um ótimo livro, bem escrito e que mostra os meios que duas mulheres fazem para sobreviver em um mundo tão difícil. Apenas gostaria de saber mais sobre o que aconteceu com as duas no final, acho que um epílogo cairia bem, principalmente para Rahima.
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Mariana113 26/09/2023

Um livro com uma narrativa pesada de ler, trata sobre a realidade feminina afegã em histórias paralelas de Rahima e Shekiba (a trisavó de Rahima).

A história de Shekiba inspira Rahima a buscar um futuro diferente para si e para seus filhos, desafiando as regras impostas pelo estado masculino e colocando sua vida em risco, assim como ocorre em diversos momentos com sua trisavó.

Um livro muito forte que mostra uma realidade tão distante, mas infelizmente ainda presente na sociedade afegã.
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Elaine 21/07/2023

As histórias das mulheres afegãs são sempre tristes, essa não poderia ser diferente.
Duas gerações em épocas diferentes vivendo os mesmos sofrimentos. Muito triste saber que as pessoas vivem dessa forma.
Apesar de todas a tristeza que as personagens passam, eu não posso deixar de elogiar a escrita da autora que misturou fatos que acontecem na realidade com a sua história fictícia.
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Ielda 17/06/2023

A perola que rompeu a concha
Uma história de luta, de sofrimento silencioso, de sonho e esperança de uma vida diferente, sem dores e humilhações. Uma história de 2 mulheres de gerações diferentes que lutam de maneiras diferentes por seus sonhos de liberdade. Amei o livro , embora tenha parado algumas vezes para me recuprar de alguns momentos para mim muito duros. Esta história tão impactante e realista está como um dos melhores livros que já li.
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Diane 31/05/2023

Sobre a luta diária em ser mulher
Rahima e suas irmãs raramente saem de casa ou vão à escola, já que vivem em meio ao governo opressor do Talibã. Filha de um viciado em ópio, a única esperança da jovem é o antigo costume afegão do bascha posh, que permite que ela se vista como um garoto até que chegue à puberdade, no período de se casar. Vestida como menino, Rahima pode experimentar uma liberdade antes inimaginável, podendo frequentar a escola, ir ao mercado e até mesmo sustentar a casa. Só que ela não é a primeira mulher da família a adotar esse costume, pois sua trisavó Shekiba, teve que encontrar um meio de sobreviver após ficar órfã devido a uma epidemia de cólera.

"Ás vezes, porém, é preciso desafiar as convenções, suponho. Ás vezes, é preciso se arriscar quando se deseja muito alguma coisa."

Rahima e Shekiba são duas mulheres separadas pelo tempo, mas que tem em comum a coragem de buscar viver seus sonhos e controlar seus destinos em um mundo extremamente machista. Uma leitura bem comovente sobre a saga de ambas, mas me apeguei bem mais a trama da Rahima, e senti com ela suas dores e dificuldades, simplesmente pelo fato de ser mulher. Como dói e revolta saber que em alguns países, em pleno século XXI, ainda somos taxadas como objetos de procriação, totalmente dependentes de casamentos infelizes e sem acesso a liberdade. É uma bela história sobre o desafio de ser mulher, de lutar diariamente pelos nossos direitos.
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Jess 07/05/2023

"? Acho que todos nós carregamos conosco a história de nossos antepassados."

Rahima é a terceira entre as 5 filhas de sua família. Os seus pais não foram "abençoados" com nenhum filho homem, o que é uma falha grave em sua cultura.

Ser mulher no Afeganistão não é tarefa fácil. Em uma cultura em que o papel da mulher é basicamente obedecer os homens, sem voz ativa e poucos direitos conquistados, a mãe de Rahima recorre a uma tradição antiga que pode mudar a vida da menina e de sua família: torná-la uma "bacha posh", ou seja, transformá-la em menino para que durante um tempo ela possa usufruir da liberdade da qual apenas os homens gozam em sua sociedade.

Porém, Rahima não é a única menina em sua família que já viveu como menino. Graças às histórias contadas por uma tia, Rahima descobre que sua trisavó, Shekiba, também sentiu na pele as dificuldades de ser mulher em uma cultura tão machista como a do Afeganistão no começo do século XX.



Em "A Pérola que Rompeu a Concha", a autora traça paralelos entre as trajetórias de Rahima e Shekiba. Acompanhamos as protagonistas da infância até a vida adulta e através das perspectivas delas podemos conhecer um pouco mais dessa cultura que às vezes parece ser tão distante da nossa. Ainda que seja uma obra ficcional, o livro traz importantes reflexões sobre a luta pelos direitos da mulher, o que conquistamos e tudo que ainda precisa ser conquistado.
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Debora.Pera 24/04/2023

A água do mar, implora a pérola que rompa sua concha
Comprei esse livro na Bienal do ano passado. Comprei pq gostei do título, já imaginava que muita raiva, muita revolta e muitas lágrimas sairia dessa leitura.
Primeiro, eu não sabia nada sobre a cultura Afegã a não ser pelos clichês da televisão, eu achei uma cultura tão rica quanto repressora .
É absurdamente revoltante e triste o que se passa a essas mulheres, em pleno século 21. Mais foi lindo demais de ver o amor entre as irmãs, a mulher forte e maravilhosa que foi Kala Shaima que usou sua deficiência e a rejeição do povo pra ter voz. Em suma eu amei cada página desse livro incrível
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Deja 29/03/2023

Triste Realidade
Amei, conhecer as duas histórias interligadas da trisavó Shekiba da Rahima embora tenha sido difícil alguns acontecimentos devido a cultura deles, ficava apreensiva com cada atitude que elas tomavam, cada uma no seu tempo, pra ter um pouco de "liberdade" com estratégias inteligentes para burlar um pouco o martírio de ter um dono. Não vou negar que me emocionei com a crueldade de ser mulher num país onde ter filhos homens é status social.
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InfinitaTBR- Jana 19/03/2023

Esta é uma obra belíssima
Pois bem. Eu não esperava uma leitura dessa grandeza. ?A pérola que rompeu a concha? é um livro belíssimo, onde vamos conhecer a história de Rahima e de sua trisavó, Shekiba. Duas mulheres fortes, que mudaram a própria vida e de suas famílias em um mundo dominado pelas tradições e pelos homens.
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