A Pérola Que Rompeu a Concha

A Pérola Que Rompeu a Concha Nadia Hashimi




Resenhas - Arqueiro


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LE 26/02/2023

Um romance impactante que retrata uma parte de como é a vida das mulheres afegãs...a mulher tratada com desrespeito, com agressividade e sem nenhum poder de fala...com passagens doloridas e tristes, a história nos faz refletir demais sobre essa realidade...recomendo
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Keila 23/02/2023

A dor e o desafio de ser mulher
Um livro de ficção permeado por realidades vividas por mulheres afegãs.
Mulheres oprimidas e aterrorizadas por uma cultura que é dominada por homens e que fora surrupiada, uma cultura que não as qualifica e nega oportunidades, principalmente nas aldeias distantes da capital.
Mulheres que foram privadas de seus direitos e que precisam lutar para serem valorizadas pela sociedade.
A história aqui contada é sobre a diferença entre ser menino e menina no Afeganistão, e como o gênero neste país é de suma importância.
Retrata casamentos infantis, senhores da guerra, drogas, corrupção. Quem dá vida a essa narrativa são Shekiba e Rahima, a primeira, trisavó da segunda, mulheres de gerações distintas, mas que tem suas vidas entrelaçadas e que possuem em comum o desejo da sobrevivência!
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Ray (@padawanliterario) 20/02/2023

Então,
Esse aqui é o melhor do ano até agora. ***GATILHO DE UM BOCADO DE COISA
É um livro ficcional, no entanto, engloba verdades dolorosas.
Rahima e Shekiba são mulheres afegãs que viveram em eras diferentes da história do Afeganistão, mas enfrentam problemas semelhantes ligados a clara preferência das famílias por meninos, e os desafios de cada tempo histórico como a epidemia de cólera sofrida pela família de Shekiba, e o vício no ópio que assola o Afeganistão ainda hoje.
A autora conseguiu criar personagens secundários marcantes, inspiradores e outros capazes de nos fazer odiá-los. Tudo isso em uma escrita envolvente, comovente e informativa.

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Mikaela9 17/02/2023

"A vida como menina é muito diferente da vida como menino"
O título da minha resenha, basicamente, resume o livro. São duas personagens, duas mulheres e histórias que em ambas as visões nos mostram como sim: é muito bom ser menino, mas a vida é um inferno se você é uma menina.

E o livro vai além, claro, porque temos contextos diferentes (O Afegã do início do século XX, recém independente da Inglaterra, e início do século XXI, na pós queda do Talibã), a riqueza de detalhes da cultura que para além do interesse é instigante e tão bonita quanto qualquer outra, com foco na língua e culinária, sem falar na construção de cada personagem, cada relação e cada momento.

Por tudo isso eu digo que esse é um livro fácil e, ao mesmo tempo, muito, mas muito difícil de ler. Fácil porque a história flui, você devora as duas histórias em uma e nem percebe, porém difícil porque como uma mulher brasileira que nasceu e cresceu com toda a liberdade possível, é difícil ler mulheres sendo menos que isso, mulheres tratando outras mulheres piores do que qualquer outra coisa, fora todo o machimos que permeia tudo do começo ao fim.

Leitura incrível e altamente necessária.
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Ana Claudia 22/01/2023

A história de duas mulheres, vividas em épocas diferentes e com situações semelhantes

Sekiba é trisavó de Rahima e viveu no Afeganistão bem no início do século XX. Quando criança, sofreu um acidente doméstico que deixou o lado direito do seu rosto completamente queimado. Com essa deformidade, teve uma vida difícil. Perdeu seus irmãos para a doença, sua mãe e, por fim, seu pai. Sem ter ninguém foi dada para seus tios que não gostavam dela por acharem que ela era amaldiçoada. Shekiba queria continuar a morar nas terras que eram de seu pai e, ao lutar por elas, seus tios a deram a um palácio para ser guarda do rei. Ali teve sua vida mudada.

Rahima é uma jovem que também vive no Afeganistão após a queda do Talibã. Ela tem mais 4 irmãs e nenhum irmão. Quando a situação começou a apertar dentro de casa, uma vez que o pai estava sempre viajando e pouco ficava em casa, Madar-Jan resolveu transformar Rahima em uma bacha posh, para que, agora um menino, pudesse estudar, fazer compras que enquanto menina não poderia. Isso ajudaria a trazer comida para dentro de casa. Após alguns anos vivendo como um menino, uma família tradicional se interessou por ela para casa-la com um de seus filhos. Como ela era a terceira filha, não poderia se casar antes das duas mais velhas. Seu pai resolveu casar 3 de suas filhas juntas para a mesmo família. Rahima tinha 13 anos quando se casou. Sua vida mudou, sua família sofreu, Rahima suportou muitas coisas, sofreu de saudade e de dores físicas e psicológicas.
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Ely 30/12/2022

Chorei de alívio quando o livro acabou... É sem dúvidas um livro bem linear, parece que você está vivendo a vida cotidiana com elas, mas que consegue com maestria ser, inspirador e angustiante ao mesmo tempo.
Definitivamente esse livro estará para sempre no meu coração. Amei conhecer um pouco sobre a cultura afegã, amei conhecer Bibi Shekiba, khala Shaima e Rahima, meu coração torceu por cada uma delas.
Daria tudo que tenho para ter mais um capítulo mostrando a cara do Abdul Khaliq, quando soube o que a Rahima teve coragem de fazer!
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Simone361 18/12/2022

Rahima e Shekiba duas mulheres separadas pelo tempo, mas unidas pela luta de sobreviver em meio a uma cultura tão opressora. Não tem como não se emocionar com as histórias das duas!
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Pasklan 06/12/2022

Uma linda história de uma luta pelos direitos das mulheres
O livro mostra as dificuldades vivenciadas pelas mulheres em um país em que elas não podem ter voz. Retrata os dramas, os traumas e as dificuldades delas, e como em meio a isso tudo, há lugar para a esperança. Eu amei esse livro e indico a todos!
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Lisi 20/11/2022

O livro mostra duas histórias entrelaçadas por destinos parecidos, uma realidade muito distante da nossa no ocidente mas muito comum em alguns países muçulmanos para as mulheres.
Não é uma leitura difícil, o texto é bem fluido, mas muitas partes são pesadas, dão um aperto no coração.

Vale a pena demais a leitura.
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Carem 07/10/2022

O melhor livro do ano
A história de 2 gerações de mulheres no Afeganistão. O livro retrata a realidade difícil e opressiva que elas vivem. E pensar que muitas mulheres passam por essa situação. Livro comovente.
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Vanessa 21/09/2022

"Assim é a vida para as meninas. Uma filha não pertence de fato a seus pais. Uma filha pertence aos outros."

Um choque cultural do início ao fim. Duas histórias femininas que se passam em épocas diferentes, mas com realidades muito semelhantes... A autora expõe como ser mulher é difícil em países onde o nascimento de uma filha é comparado a uma maldição e o casamento é a forma como famílias "se livram" de tal fardo. O casamento promete uma vida digna, mas como pode ser digna se abuso físico e restrição a educação são práticas toleradas (e até incentivadas)?

Impossível não se emocionar e se inspirar com a força dessas mulheres.
Uma verdadeira jóia, como uma pérola que rompeu a concha.
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Martita 16/09/2022

Que cultura é essa?
Não tem como compreender uma cultura tão machista e misógina. Impossível.

Conforme fui me aprofundando mais e mais na história, eu via o quanto as mulheres de lá sofreram e muitas ainda sofrem nas mãos do patriarcado. Não se tem o direito nem de nascer mulher. Nem nascer...

Bom de tudo é saber que existem mulheres fortes e determinadas. Passam por cima de seus familiares e sua religião, porque não aceitam viver diante dessa diferença de gênero.

Infelizmente muitas mulheres ainda ajudam a fortalecer o patriarcado por meio de comentários e julgamentos machistas.
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Raquel.Furlaneto 04/08/2022

É sempre uma grande tristeza ler sobre as mulheres muçulmanas ?
Esse livro mostra um pouco como é a vida sofrida dessas mulheres afegãs. Valeu muito a pena a leitura! Quem quiser chorar e se emocionar é uma boa dica!
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