Angel 27/12/2017Amo muito!Falar sobre este livro é muito difícil.
O Garoto do Cachecol Vermelho (resenha AQUI) foi um livro muito especial na minha vida, quem leu sabe o quanto ele é lindo e emocionante, e é aquele tipo de livro que nos faz repensar muitas coisas na vida.
Mas quando todo mundo pensou que não tinha mais lágrimas para chorar com a história de Daniel e Melissa, foi a Ana lá e pá!, lançou A Garota das Sapatilhas Brancas.
E acreditem, apesar de ser menor, este livro nos leva às lágrimas mais rápido e com mais intensidade que o anterior.
Diferente do DaniDani, que quem narra é a Melissa, aqui temos a história contada sob o ponto de vista de vários personagens.
É um livro de lembranças, e iremos compreender porque a mãe da Mel agia daquela forma distante, e porque o Daniel escolheu a Mel e assim mudou a vida dela, e como ele descobriu quem leu este ou o outro livro sabe o que é, não vou dar spoiler pra quem ainda não conhece.
E como sou incapaz de falar sobre este livro sem soltar spoiler, então achei melhor focar no que ele nos faz sentir.
Eu chorei desde a primeira página, e mais ainda conforme avançava a leitura.
Como eu já conhecia a história, a leitura foi mais intensa, e apesar de já conhecer a história, acho que nada poderia ter me preparado para sentir tanto.
E não pensei que fosse possível amar o DaniDani mais do que eu já amava, mas outra personagem ganhou meu coração também, que foi a Helena, irmã dele e que eu preciso desesperadamente de um conto sobre ela!
O livro aborda temas muito importantes, incluindo violência contra mulher, e vale ressaltar que a forma que é trabalhado esse tema é impecável, que ao contrário de muitas histórias que já li por aí, ele não romantiza esse tipo de situação em momento algum.
E gente, além de ser uma leitura incrível, quando você compra o livro ainda ajuda a ARELA e o Instituto Paulo Gontijo!
E o livro ficou em 2º lugar na votação no Amazon para melhor livro de Literatura Jovem (foi o único nacional a ser indicado!).
"Daniel se comparava a um farol. Mesmo a distância, atraía nossa atenção como uma luz em meio à escuridão, nos guiando em sua direção como se aquele fosse o caminho mais seguro."
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http://a-libri.blogspot.com.br/2017/12/resenha-garota-das-sapatilhas-brancas.html